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MAMEDE, Gladston.

Titulos de Crédito: de acordo com o novo Código


Civil, Lei nº10-1-2002. São Paulo .Atlas , 2003.

MARTINS, Fran. Titulos de crédito. Rio de Janeiro. Forense. 2013.

ALMEIDA, Amador Paes. Teoria e prática dos títulos de crédito. 30ª ed.
São Paulo. Saraiva. 2014.

RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. 4ª ed.


Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2014.

Sendo a negociabilidade e a circulabilidade as principais características dos


títulos de crédito[...] a classificação deles quanto à forma de transferência
merece destaque.

Segundo esse critério, os títulos podem ser: a) ao portador; b) nominal à


ordem; c) nominal não à ordem; e d) nominativos.(RAMOS,2014.p.411)

Título ao portador é aquele que circula pela mera tradição (art. 904 do Código
Civil), uma vez que neles a identificação do credor não é feita de forma
expressa. Sendo assim, qualquer pessoa que esteja com a simples posse do
título é considerada titular do crédito nele mencionado. A simples transferência
do documento (cártula), portanto, opera a transferência da titularidade do
crédito. .(RAMOS,2014.p.411)

Título nominal, por sua vez, é aquele que identifica expressamente o seu titular,
ou seja, o credor. A transferência da titularidade do crédito, pois, não depende
apenas da mera entrega do documento (cártula) a outra pessoa: é preciso,
além disso, praticar um ato formal que opere atransferência da titularidade do
crédito. Nos títulos nominais com cláusula “à ordem”, esse ato formal é o
endosso, típico do regime jurídico cambial (art. 910 do Código Civil). Já nos
títulos nominais com cláusula “não à ordem” esse ato formal é a cessão civil de
crédito, a qual, como o próprio nome já indica, submete-se ao regime jurídico
civil. .(RAMOS,2014.p.412)

Por fim, os títulos nominativos, segundo o art. 921 do Código Civil, são aqueles
emitidos em favor de pessoa determinada, cujo nome consta de registro
específico mantido pelo emitente do título. Nesse caso, portanto, a
transferência só se opera validamente por meio de termo no referido registro, o
qual deve ser assinado pelo emitente e pelo adquirente do título (art. 922 do
Código Civil). (RAMOS,2014.p.412)

Em regra, os títulos de crédito típicos, nominados ou próprios – letra de


câmbio, nota promissória, cheque e duplicata – são títulos nominais à ordem,
ou seja, devem ser emitidos com indicação expressa do beneficiário do crédito
e podem circular via endosso. O único caso de título ao portador, quanto a
estes títulos próprios, é o do cheque até o limite de R$ 100,00 (cem reais),
conforme veremos adiante.). (RAMOS,2014.p.412) USAR EM CITAÇÃO
INDIRETA

Segundo esse critério classificatório, os títulos de crédito podem ser uma


ordem de pagamento ou uma promessa de pagamento. (RAMOS,2014.p.412)

Os títulos que se estruturam como ordem de pagamento – letra de câmbio,


cheque e duplicata – se caracterizam por estabelecerem três situações
jurídicas distintas a partir da sua emissão: em primeiro lugar, tem-se a figura do
sacador, que emite o título, ou seja, ordena o pagamento; em segundo lugar,
tem-se a situação do sacado, contra quem o título é emitido, ou seja, trata-se
da pessoa que recebe a ordem de pagamento; por fim, tem-se a figura do
tomador (ou beneficiário), em favor de quem o título é emitido, isto é, pessoa a
quem o sacado deve pagar, em obediência à ordem que lhe foi endereçada
pelo sacador. No cheque, por exemplo, que se estrutura como uma ordem de
pagamento, como dito acima, podem-se ser facilmente identificadas as figuras
do sacador (correntista que emite o cheque), do sacado (instituição financeira
que cumprirá a ordem de pagamento que lhe foi dada) e o tomador (terceiro
que recebe o cheque como forma de pagamento e que irá descontá-lo).
(RAMOS,2014.p.412)

Por outro lado, nos títulos que se estruturam como promessa de pagamento –
nota promissória – existem apenas duas situações jurídicas distintas: de um
lado tem-se a figura do sacador ou promitente, que promete pagar determinada
quantia; de outro, tem-se a situação do tomador, beneficiário da promessa que
receberá o valor prometido.(RAMOS,2014.p.412)

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, volume 1: Direito da


Empresa. 16 ed. São Paulo: Saraiva 2012.
Na ordem, o sacador do título de crédito manda que o sacado pague
determinada importância; na promessa, o sacador assume o compromisso de
pagar o valor do título. (COELHO,2012,p.497)

Quanto à circulação, os títulos são ao portador ou nominativos, subdividindo-se


estes em “à ordem” e “não à ordem”.(COELHO,2012,p.499)

Os títulos ao portador não ostentam o nome do credor e, por isso, circulam por
mera tradição; isto é, basta a entrega do documento, para que a titularidade do
crédito se transfira do antigo detentor da cártula para o novo. Os nominativos à
ordem identificam o titular do crédito e se transferem por endosso, que é o ato
típico da circulação cambiária. Os nominativos não à ordem, que também
identificam o credor, circulam por cessão civil de crédito. ”.
(COELHO,2012,p.498)

Registro que a classificação aqui apresentada, relativa à circulação, não


coincide com a que se encontra na doutrina em geral. De fato, usualmente se
distinguem os títulos à ordem dos nominativos, embora com a ressalva de que
os dois ostentam o nome do credor. Para a doutrina tradicional, repetindo
lições de Vivante, os nominativos circulariam por meio de documento de
transferência ou registro em livro do emitente. Seria o caso das ações das
sociedades anônimas (cf. Martins, 1972:20/21; Requião, 1971, 2:308/309;
Borges, 1971:32/33). A solução de Vivante é aplicável ao direito italiano, tendo
em vista que o Codice Civile a adota de forma expressa. Para o direito
brasileiro, entretanto, não faz sentido. Rejeito esse modo de organizar a
matéria, portanto, até mesmo porque a classificação, para ser precisa, além de
se limitar aos títulos de crédito próprios (isto é, cuja disciplina se exaure no
direito cambiário), deve incluir também a alternativa dos títulos com a cláusula
“não à ordem”. (COELHO,2012,p.499)

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: Direito da Empresa.


23 ed. São Paulo Saraiva 2011.

O Código Civil contém normas sobre títulos de crédito (arts. 887 a 926) que se
aplicam na hipótese de lacuna na lei específica (art. 903).
(COELHO,2011,p.272)

Não têm aplicação as disposições do Código Civil, portanto, quando se trata de


título de crédito disciplinado exaustivamente por lei própria. A letra de câmbio e
a nota promissória não se submetem a essas disposições porque a Lei
Uniforme de Genebra as disciplina por completo. Assim também o cheque,
disciplinado inteiramente pela lei respectiva. A duplicata igualmente não se
submete às prescrições do Código Civil porque a lei correspondente a submete
ao regime legal aplicável à Letra de Câmbio, que, como visto, 273 é exaustivo
(Lei n. 5.474/68, art. 25).(COELHO,2011,p.272)

É importante ressaltar essa distinção porque, principalmente em relação à


circulação, o Código Civil contempla disposições diversas das que
tradicionalmente se encontra no direito cambiário. O endosso, por exemplo,
quando aplicável o Código Civil, não importa, em princípio, responsabilidade do
endossante (art. 914). A regra contida na lei aplicável à letra de câmbio e
demais títulos acima referidos, no entanto, é exatamente a oposta, que vincula,
em regra, o endossante ao pagamento do título (LU, art. 15; LC, art. 21).
(COELHO,2011,p.273)

Por enquanto, o Código Civil tem aplicação apenas a três títulos de crédito
típicos, que não foram disciplinados completamente pelas respectivas leis de
regência: o Warrant Agropecuário, o Conhecimento de Depósito Agropecuário
(Lei n. 11.076/04) e a Letra de Arrendamento Mercantil (Lei n. 11.882/08).
(COELHO,2011,p.273)

Alguns autores consideram o Código Civil aplicável também em mais uma


hipótese, a dos títulos criados pelos próprios interessados, independentemente
de previsão legal (atípicos ou inominados). Não compartilho do entendimento
de que o Código Civil disciplina os títulos inominados, porque não apresenta
critério seguro para distingui-los dos contratos inominados.).
(COELHO,2011,p.273)

[...]em relação ao negócio jurídico que opera a transferência da titularidade do


crédito representado pela cártula, ou seja, quanto à circulação, os títulos de
crédito podem ser ao portador ou nominativos.(COELHO,2011,p.271)

Os títulos ao portador são aqueles que, por não identificarem o seu credor, são
transmissíveis por mera tradição, enquanto os títulos nominativos são os que
identificam o seu credor e, portanto, a sua transferência pressupõe, além da
tradição, a prática de um outro negócio jurídico..(COELHO,2011,p.272)
Os títulos de crédito nominativos ou são “à ordem” ou “não à ordem”. Os
nominativos com a cláusula “à ordem” circulam mediante tradição
acompanhada de endosso, e os com a cláusula “não à ordem” circulam com a
tradição acompanhada de cessão civil de crédito.(COELHO,2011,p.272)

Quanto às hipóteses de emissão, os títulos de crédito ou são causais ou não


causais (também chamados de abstratos), segundo a lei circunscreva, ou não,
as causas que autorizam a sua criação. Um título causal somente pode ser
emitido se ocorrer o fato que a lei elegeu como causa possível para sua
emissão, ao passo que um título não causal, ou abstrato, pode ser criado por
qualquer causa, para representar obrigação de qualquer natureza no momento
do saque. A duplicata mercantil, exemplo de título causal, somente pode ser
criada para representar obrigação decorrente de compra e venda mercantil. Já
o cheque e a nota promissória podem ser emitidos para representar obrigações
das mais diversas naturezas..(COELHO,2011,p.271)

No tocante ao critério pertinente à estrutura, os títulos de crédito serão ordem


de pagamento ou promessa de pagamento. No primeiro caso, o saque cambial
dá nascimento a três situações jurídicas distintas: a de quem dá a ordem, a do
destinatário da ordem e a do beneficiário da ordem de pagamento. No caso da
promessa, apenas duas situações jurídicas distintas emergem do saque
cambial: a de quem promete pagar e a do beneficiário da promessa. A letra de
câmbio, o cheque e a duplicata mercantil são ordens de pagamento, ao passo
que a nota promissória é uma promessa de pagamento.(COELHO,2011,p.271)

Negrão, Ricardo Direito empresarial : estudo unificado. 5ª. ed. São Paulo :
Saraiva, 2014.

O Título VIII do Código Civil de 2002 (arts. 887-926) é alvo de críticas da


doutrina porque não rege os títulos de crédito submetidos a lei especial, isto é,
todos os existentes quando da entrada em vigor do Código Civil. (NEGRÂO,
2014, p.147)
Nesse sentido, o Enunciado 464 das Jornadas de Direito Civil: “As
disposições relativas aos títulos de crédito do Código Civil aplicam-se
àqueles regulados por leis especiais no caso de omissão ou lacuna”.
(NEGRÂO, 2014, p.147)

FÜHRER, Maximilianus Claudio Américo. Como Aplicar as Leis Uniformes


de Genebra. Revista Justitia: MPSP A revista do Ministério Público de
Estado de São Paulo, São Paulo, v. 41, p.123-125, abr. 1979.

GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Títulos de crédito e contratos


mercantis.7ª. ed. – São Paulo : Saraiva, 2011.

Títulos nominais — são aqueles em que o nome do beneficiário consta no título


no momento da emissão.Os títulos nominais podem ser: (GONÇALVES,2011,
p.21)

Nominativos — são emitidos em nome de um beneficiário determinado, cuja


transferência se dá mediante registro no livro próprio do devedor (CC, art. 922).
Assim, o emitente do título somente estará obrigado a reconhecer como
legítimo credor da dívida aquele que constar em seu registro nessa condição.
Logo, perdido o título, não estará obrigado a pagá-lo a um estranho que o
tenha encontrado. Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro
do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente (CC, art. 923), bem
como por endosso em preto. Nesta última hipótese, a transferência só tem
eficácia perante o emitente, uma vez feita a competente averbação em seu
registro, podendo ele exigir do endossatário que comprove a autenticidade da
assinatura do endossante (CC, art. 923, caput, e § 1º). Esclarece ainda a lei
que o endossatário, legitimado por série regular e ininterrupta de endossos,
tem o direito de obter a averbação no registro do emitente, comprovada a
autenticidade das assinaturas de todos os endossantes. Um exemplo são os
certificados de ações que se transferem por escrituração, diferentemente das
cambiais, para cuja transferência basta o endosso. A circulação de um título
nominativo se dá, portanto, por endosso em preto ou por contrato de cessão
civil de crédito. Estabelece,porém, o art. 924 do Código Civil que, “ressalvada
proibição legal, pode o título nominativo ser transformado em à ordem ou ao
portador, a pedido do proprietário e à sua custa”. Saliente-se que essa hipótese
é excepcional e só será possível se não houver vedação na lei específica que
tratar dessa modalidade de título. (GONÇALVES,2011, p.22)
À ordem — são aqueles emitidos em favor de pessoa determinada, mas
transferíveis por endosso, que é a assinatura do portador atual àquele a quem
será transferido o título. Diferenciam-se dos nominativos, na medida em que
dispensam qualquer outra formalidade, que não o endosso, para a
transferência do título. Nos nominativos, como ressaltado, exige-se a
escrituração nos livros do devedor. Se ao título nominativo, excepcionalmente,
for aposta a cláusula “à ordem”, ele se torna transferível por
endosso[...].conforme já estudado (art. 924). (GONÇALVES,2011, p.22)

Não à ordem — são aqueles emitidos em benefício de pessoa determinada,


mas, em razão da existência de cláusula “não à ordem”, fica vedado o
endosso. Nos títulos de crédito, a cláusula “à ordem”, que possibilita o
endosso, é presumida, de modo que, se houver intenção de impedi-lo, deve ser
colocada a cláusula “não à ordem”, pois, nesse caso, eles só podem ser
transferidos mediante cessão civil de crédito. Ex.: a letra de câmbio, por
expressa disposição legal, é transferível por endosso, ainda que não contenha
a cláusula à ordem (art. 11 da Lei Uniforme). Admite, todavia, que seja
colocada a cláusula “não à ordem”, hipótese em que só poderá ser objeto de
cessão civil. Cumpre salientar que a circulação não é elemento essencial para
a caracterização de um título de crédito. Tanto é assim que muitos títulos nem
chegam a circular, como é o caso daqueles que contêm a cláusula “não à
ordem”. (GONÇALVES,2011, p.22)

Observação: O art. 890 do Código Civil diz que se considera como não escrita
no título eventual cláusula proibitiva de endosso. Essa regra, porém, não se
aplica às letras de câmbio, notas promissórias, duplicatas e ao cheque, na
medida em que esses títulos estão disciplinados em lei especial e o art. 903 do
Código Civil preservou as normas ditadas em leis especiais quando forem
contrárias ao texto do novo Codex. (GONÇALVES,2011, p.22)

Títulos ao portador — são aqueles emitidos sem o nome do beneficiário ou


tomador, ou com a cláusula “ao portador”, transferindo- se, assim, por mera
entrega ou tradição (CC, art. 904). Será legítimo proprietário aquele que estiver
na posse do título, tendo direito, portanto, à prestação nele indicada, bastando,
para tanto, a sua apresentação (CC, art. 905, caput). Não sendo transferidos
por endosso, o beneficiário não se obriga cambiariamente ao entregálos a
terceiro.(GONÇALVES,2011, p.22)

Essa modalidade de título é suscetível a maiores riscos, levando-se em conta


que pode ser subtraído ou extraviado. Por isso, o CódigoCivil, em seu art. 909,
dispõe que “o proprietário, que perder ou extraviar título, ou for injustamente
desapossado dele, poderá obter novo título em juízo, bem como impedir sejam
pagos a outrem capital e rendimentos”. .(GONÇALVES,2011, p.22)

A Lei Uniforme veda a emissão de nota promissória, letra de câmbio e


duplicata ao portador. Assim, a regra do art. 2º, II, da Lei n. 8.021/90, que veda
a emissão de títulos ao portador, não tem grande relevância, já que nos três
títulos já mencionados as leis respectivas já vedavam a emissão ao portador, e,
em relação aos cheques, a Lei n. 9.069/95, em seu art. 69, só admite a
emissão ao portador se o valor for inferior a R$ 100,00.(GONÇALVES,2011,
p.23)

O art. 907 do Código Civil é claro ao dispor que “é nulo o título ao portador
emitido sem autorização de lei especial”.(GONÇALVES,2011, p.23)

Em suma: conforme se verá mais detalhadamene adiante, a letra de câmbio, a


nota promissória, a duplicata e os cheques são títulos nominais “à ordem”. São,
assim, transmissíveis por endosso. (GONÇALVES,2011, p.23)

Por serem títulos tratados em lei especial, admitem que o beneficiário inclua a
cláusula “não à ordem”, vedando o endosso. A regra do art. 890 do Código
Civil, que veda essa cláusula, não se aplica aos títulos em análise.
(GONÇALVES,2011, p.23)

Ordem de pagamento — o saque cambial, isto é, a criação do título, dá origem


a três situações jurídicas distintas:

a1) emitente, subscritor ou sacador, que é quem dá a ordem para que certa
pessoa pague o título a outra;

a2) sacado, que é quem recebe a ordem e deve cumpri-la;

a3) beneficiário, que é a pessoa que receberá o valor descrito no título.


(GONÇALVES,2011, p.23) USAR CITAÇÃO INDIRETA

Exemplos: letras de câmbio, cheques, duplicatas mercantis. A hipótese do


cheque é a mais fácil de ser visualizada, pois o emitente (correntista) preenche
o cheque e o entrega ao beneficiário, que o descontará perante o banco
(sacado), já que, no cheque, consta uma ordem para que o banco pague ao
portador do título. (GONÇALVES,2011, p.23)

Promessa de pagamento — o saque cambial gera apenas duas situações


jurídicas:

b1) promitente, que é o devedor;

b2) beneficiário, que é o credor.

Exemplo: nota promissória, em que o promitente declara que, na


data do vencimento, pagará determinada quantia ao beneficiário.

(GONÇALVES,2011, p.23)

BURGARELLI, Aclibes. Títulos de Crédito: de acordo com o novo Código


Civil. São Paulo: Editora Jurídica Brasileira, 2002.

Tomando- se por base o critério da circulação dos títulos de crédito, uma vez
eu essa qualidade é fundamental para a existência desses documentos
formais, os títulos classificam-se em: títulos nominativos, títulos á ordem e
títulos ao portador. (BURGARELLI, 2002 p.08)

Coloque-se, para raciocínio, a emissão de determinado cheque, ao portador,


uma vez que o valor inscrito permite a emissão sob a forma exemplificada,
porem constando a cláusula à ordem, o portador do cheque, por causa da
aludida cláusula, está autorizado a transferir o direito de crédito, representado
na literalidade do título, a qualquer pessoa, mediante a simples entrega de
papel a outrem. A essa modalidade de circulação (entrega do título a outrem,
de forma pura e simples) dá-se o nome de tradição. Os títulos ao portador, por
conseguinte, circulam, de pessoa para pessoa, pela simples tradição. A
circulação é feita pela tradição, porque o nome do beneficiário não consta no
contexto do título. (BURGARELLI, 2002 p.11)

A cláusula significa que determinada importância, constante do titulo ao


proprietário ou portador do título ou a outra pessoa, conforme a ordem dada
pelo mesmo proprietário ou portador. (BURGARELLI, 2002 p.10)

Nos cheques, por exemplo, consta um espaço para o preenchimento


do nome do favorecido e, em seguida, impressa está a cláusula à
ordem. À clausula a ordem, permite que o beneficiário indique, por endosso a
quem devera ser pago o título. (BURGARELLI, 2002 p.10)

MICHAELIS: Dicionário prático dicionário da língua portuguesa. São


Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.

(MICHAELIS, 1998, p.621)


TEM MUITA COISA NO LIVRO DO GONÇALVES QUANTO A ESTRUTURA
( QUE ELE DENOMINA QUANTO A NATUREZA )

ROTEIRO PARA CITAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CIRCULAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA

TITULOS DE CRÉDITO NO CÓDIGO CIVIL

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A HIPOTESE DE EMISSÃO

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