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EUTANASIA CUTURAL E RESISTENCIA PEDAGOGICA

Neste capitulo, destacasse duas grandes componentes a qual o grande pensador pedagógico
Gadotti, reúne três grandes items que se emergem na questão da construção de um sistema de
ensino sem contradições desde o privado ao publico, o ensino básico e o superior.

A questão da educação multicultural e da equidade, realmente existe um conflito no que


tange a universalidade e entidade cultural, o autor ressalta que a escola deve ser local como
ponto de partida e intercultural como ponto de chegada. Do meu ponto de vista a educação
deve ser compreendida como um sistema unânime, ou seja, a ideia da valorização dos
padrões culturais não deve ser centralizada na perspectiva que um sistema de ensino esteja de
acordo com os princípios e etnias locais, o conhecimento deve ser universalizado e
compreendido como um senso de libertação.

EDUCACAO MULTICULTURAL E EQUIDADE

No contexto Brasileiro o principio da repetição e evasão, estão sintetizados na condição


económica do aluno, onde a escola esta preocupada em corrigir a demanda escolar sem
questionar a si mesma, permitindo a reprovação em algumas classes, ou criação de
mecanismos que façam com que o estudante permaneça na escola. Do ponto de vista do
sistema de educação Moçambicano constatasse uma divisão, ou seja, essa teoria e somente
abrangente no sector de ensino privado, supondo que a ideia e centralizar o problema no
aluno e não na escola.

O sistema de ensino público moçambicano enfrenta inúmeras dificuldades tangentes a


questão da resposta da demanda dos alunos e as escolas. Constatasse que existem mais alunos
que escolas, e a cada ano a mais alunos a emigrarem ao sistema de ensino público, em
Moçambique os mais desfavorecidos emigram no sistema de ensino público. Neste sentido a
fixação da teoria que a retenção do conhecimento depende não sou do esforço e do interesse
mas também da repetição, não pode ser sintetizada na ideia que a reprovação de um aluno,
trará mais qualidade de ensino no sector de ensino púbico, pouco se sintetiza essa acção, é
um facto claro e a promoção da passagem automática.

A transmissão do conhecimento não vai em função ao padrão social, não se pode afirmar que
a transmissão do conhecimento em uma camada popular e padronizada de forma media. Mas
e certo que os nossos currículos apresentam aos nossos alunos um pacote de conhecimento
que eles devem aprender, tenham ou não significado para eles. As avaliações são feitas
obedecendo duas ordens a aprovação e reprovação ‘’assimilação ou não desse pacote de
conhecimento’’, os alunos não são avaliados em função do desenvolvimento de sua
capacidade de pensar com autonomia.

IDENTIDADE CULTURAL E ITINERARIO EDUATIVO

Afirmar uma identidade etinico-cultural e afirmar uma certa originalidade, uma diferença, e,
ao mesmo tempo, uma semelhança. Idêntico é aquele que é perfeitamente igual, na identidade
existe uma relação de igualdade que cimenta um grupo.

De uma forma holística o mundo vivencia uma escassez de identidade própria tangente a
cultura. A preservação da cultura não pode ser compreendida como um fenómeno inócuo,
onde deve ser baseada na fixação de padrões, a cultura é um fenómeno naturalmente
dinâmico e sujeito a transformações, os princípios, os valores e as etnias, nunca são
permanentemente fixados pelo facto de cada geração ou um grupo social, ter sua capacidade
individual da aceitação da mesma.

Para se perceber a questão da articulação da diversidade cultural com a itinerários educativos


para que sinta uma equidade. E necessário perceber se que a diversidade cultural e a riqueza
da humanidade.

A cultura elaborada não representa necessariamente algo superior para as necessidades vitais
de todos os indivíduos. Depende do contexto histórico em que eles vivem. A dinâmica da
própria cultura pode parecer um auto destruição da primeira cultura. Para o caso de
Moçambique pouco se destaca esse fenómeno de alienação pura a qual pode se carecer de
uma distinção em perceber se um cidadão é de Quelimane ou Beirense. O que mais se
sintetiza é o drama da centralização cultural e não identidade, por exemplo a diversidade
entre as escolas muçulmanas e as cristãs possuem etnias e princípios distintos. De uma forma
geral o objecto e fortalecer um certo grupo de organização social, a cultura os costumes, as
línguas as crenças e as tradições desses grupos sociais.

POLITICA POPULAR E MUDANCA SOCIAL NO BRASIL


SIGNIFICADO E DESAFIO DE EDUCACAO BASICA

Inerentes a esse tema destacam-se algumas questões que carecem de uma análise minuciosa.
A qual o autor faz menção:

Existem realmente analfabetos? Não é verdade que o desenvolvimento da inteligência e a


aprendizagem começam a construir-se desde o nascimento? Não é verdade que as
experiencias mais significativas são as que ocorrem na primeira infância? Ninguém sabe tudo
ninguém ignora tudo, segundo o educador brasileiro Paulo Freire, segundo essa tese não se
pode afirmar que existem analfabetos, existem pessoas que, na idade própria, não tiveram
acesso a educação básica.

Na Filosofia subjacente o conceito da Equidade educacional é compreendida como um


fenómeno a qual esta mais sintetizada ao facto do acesso a educação ‘’ os recursos, os
benefícios, etc.’’, Mas o factor equidade educacional deve ser compreendida como a
qualidade do próprio sistema de ensino, é preciso que não se tenha divergência no
aprendizado entre um aluno rural e urbano, um aluno do ensino público e privado.

A segunda questão é a autonomia a qual deve ser percebida como uma autodeterminação de
cada individuo, no direito de ter acesso a edução, mas igualmente, insiste-se na necessidade
de chamar atenção para a sua responsabilidade de busca-la permanentemente, Neste sentido
esses dois princípios destacam o factor da descentralização escolar que por exemplo pode se
sentir no sistema de ensino moçambicano, a qual sintetiza-se muita incapacidade de
promover uma equidade educacional. De facto afirmar autonomia escolar é afirmar que não
existem duas escolas iguais, cada escola é o fruto de suas próprias contradições, mas é
necessário se perceber que, se sequer uma equidade educacional não se deve padronizar as
contradições escolares, e necessárias se perceber que cada escola possui problemas
distintos.

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