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Neste capitulo, destacasse duas grandes componentes a qual o grande pensador pedagógico
Gadotti, reúne três grandes items que se emergem na questão da construção de um sistema de
ensino sem contradições desde o privado ao publico, o ensino básico e o superior.
A transmissão do conhecimento não vai em função ao padrão social, não se pode afirmar que
a transmissão do conhecimento em uma camada popular e padronizada de forma media. Mas
e certo que os nossos currículos apresentam aos nossos alunos um pacote de conhecimento
que eles devem aprender, tenham ou não significado para eles. As avaliações são feitas
obedecendo duas ordens a aprovação e reprovação ‘’assimilação ou não desse pacote de
conhecimento’’, os alunos não são avaliados em função do desenvolvimento de sua
capacidade de pensar com autonomia.
Afirmar uma identidade etinico-cultural e afirmar uma certa originalidade, uma diferença, e,
ao mesmo tempo, uma semelhança. Idêntico é aquele que é perfeitamente igual, na identidade
existe uma relação de igualdade que cimenta um grupo.
De uma forma holística o mundo vivencia uma escassez de identidade própria tangente a
cultura. A preservação da cultura não pode ser compreendida como um fenómeno inócuo,
onde deve ser baseada na fixação de padrões, a cultura é um fenómeno naturalmente
dinâmico e sujeito a transformações, os princípios, os valores e as etnias, nunca são
permanentemente fixados pelo facto de cada geração ou um grupo social, ter sua capacidade
individual da aceitação da mesma.
A cultura elaborada não representa necessariamente algo superior para as necessidades vitais
de todos os indivíduos. Depende do contexto histórico em que eles vivem. A dinâmica da
própria cultura pode parecer um auto destruição da primeira cultura. Para o caso de
Moçambique pouco se destaca esse fenómeno de alienação pura a qual pode se carecer de
uma distinção em perceber se um cidadão é de Quelimane ou Beirense. O que mais se
sintetiza é o drama da centralização cultural e não identidade, por exemplo a diversidade
entre as escolas muçulmanas e as cristãs possuem etnias e princípios distintos. De uma forma
geral o objecto e fortalecer um certo grupo de organização social, a cultura os costumes, as
línguas as crenças e as tradições desses grupos sociais.
Inerentes a esse tema destacam-se algumas questões que carecem de uma análise minuciosa.
A qual o autor faz menção:
A segunda questão é a autonomia a qual deve ser percebida como uma autodeterminação de
cada individuo, no direito de ter acesso a edução, mas igualmente, insiste-se na necessidade
de chamar atenção para a sua responsabilidade de busca-la permanentemente, Neste sentido
esses dois princípios destacam o factor da descentralização escolar que por exemplo pode se
sentir no sistema de ensino moçambicano, a qual sintetiza-se muita incapacidade de
promover uma equidade educacional. De facto afirmar autonomia escolar é afirmar que não
existem duas escolas iguais, cada escola é o fruto de suas próprias contradições, mas é
necessário se perceber que, se sequer uma equidade educacional não se deve padronizar as
contradições escolares, e necessárias se perceber que cada escola possui problemas
distintos.