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Dulce Luísa Cassimuca

Elisa Filipe Sabão

Eugenia Vicente Napasso

Vilma Piúza Francisco

Zélia Dos Muchangas

O Extraordinário.

Psicologia Educacional

Universidade Licungo

Beira
Dulce Luísa Cassimuca

Elisa Filipe Sabão

Eugenia Vicente Napasso

Vilma Piúza Francisco

Zélia Dos Muchangas

O Extraordinário.

Relatório de Estagio a ser entregue ao


departamento psicologia, curso de
psicologia educacional, da Universidade
Licungo - extensão da Beira, para fins de
avaliação na cadeira de estagio em
psicologia educacional, 4° Ano.

O docente: Msc. Odília Mussei e Gracinda


Siyawadya

Universidade Licungo

Beira

2020
Índice
Agradecimentos................................................................................................................................I

Resumo............................................................................................................................................II

1. Introdução.................................................................................................................................1

2. Enquadramento Teórico- conceptual........................................................................................2

2.1. Contextualização do filme Extraordinário........................................................................2

2.2. Descrição da situação – Problema....................................................................................2

2.3. Diagnóstico.......................................................................................................................2

2.4. Teorias de base..................................................................................................................3

2.4.1. Freud desenvolvimento psicossexual........................................................................3

2.4.2. Erickson Teoria Psicossocial em desenvolvimento...................................................4

3. Considerações Finais................................................................................................................8

4. Referências bibliográficas........................................................................................................9
Agradecimentos

Em primeiro lugar queremos agradecer a Deus pela vida e pela oportunidade de estar presentes
para poder esbanjar dos nossos conhecimentos cá aprendidos, e de todos que participaram na
elaboração do relatório directa ou indirectamente. Agradecer a Msc. OdiliaMussei e Msc.
Gracinda Siyawadya que contribuíram bastante para a elaboração do relatório, e por fim aos
caros ilustres colegas e os demais docentes por todo apoio que tem prestado.

I
Resumo

O presente relatório de estágio em Psicologia educacional do curso de Psicologia educacional,


com habilitação em intervenção em desenvolvimento humano e aprendizagem, foi sintetizado
com o intuito de apresentar e analisar os dados colhidos do filme Extraordinário a qual
fundamenta aspectos que carecem de uma analise minuciosa, e desta feita propõe directamente
uma confrotação entre a teoria e a pratica colhida durante o período académico, e em resposta
aos dados relevantes constatados no filme, para melhor sintetização desses mesmos dados foi
preciso uso de teorias para uma analise minuciosa.

Palavras Chaves: O extraordinário, Auggie, interacção do Auggie com o meio social.

II
1. Introdução

O presente relatório de estágio em Psicologia educacional acompanhado pelo departamento de


Psicologia da universidade Licungo Extensão da Beira, foi sistematizado para o psicodiagnóstico
realizado no âmbito de aprimoramento dos conhecimentos na cadeira de estágio em Psicologia
educacional.

A concretização desse psicodiagnóstico teve inicio quando pensou-se que o problema foi de
síndrome de TreacherCollins, mais na verdade o problema ou o que aconteceu foi a falta de
interação que houve no Auggie, por parte dos Pais e a escola onde ele frequenta. E para nos
ajudar a entender recorremos as teorias de Freud, Erikson e Vygotsky, as quais trazem uma
abordagem mais sintetizada inerente do problema em questão.

Alem das teorias as quais fundamentam o problema em questão ‘’A participação dos pais no
que diz respeito a interacção do Auggie com o meio social’’, o presente trabalho foi baseado
numa pesquisa bibliográfica e por meio de uma observação direita, e a participação do grupo
para solucionar a questão recorrente, e por fim as referências bibliográficas.

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2. Enquadramento Teórico- conceptual

2.1. Contextualização do filme Extraordinário

No Princípio do filme o extraordinário vimos que o Auggie era um garoto de 10 anos que nasceu
com a síndrome de TreacherCollins que causa uma deformidade facial por conta disso Auggie
passou por 27 cirurgias. Aos 10 anos a Mãe Isabel decidiu que o Auggie deveria frequentar o 5º
ano na escola regular como qualquer criança, uma vez que as aulas eram dadas em casa com a
Mãe.

Mais no decorrer do filme percebemos que o real problema / questão eram os Pais do Auggie e a
escola que não possibilitaram a interação social no Auggie.

2.2. Descrição da situação – Problema

Os pais do Auggie deixaram a criança em casa até os 9 anos, esperando a idade certa para
estudar ou seja a frequentar o ensino fundamental como outras crianças, a mãe neste caso, dava
lhe aulas em casa até a 4º série, até quando o Auggie completou 10 anos passando assim a estar
na 5º série, os Pais resolveram colocar ele na escola. Mais antes houve Falta de interação social e
Falta de actividades na escola que deviam fazer com que houvesse a interação social.

Os Pais do Auggie eram um tipo de Pais que estimulavam a aprendizagem do filho, sendo mais
prestativos, dando aulas ao filho, ou seja, a Mãe do Auggie desde que o filho completou a idade
que ela achava disso a Mãe parou com a sua tese para cuidar do seu filho, dedicando o seu tempo
a ele.

Mais no período em que ela ensinava o Auggie, não deixava com que o Auggie tivesse uma
interacção social com outras pessoas que não fossem da sua família, além da Miranda. Na escola
podemos notar que, a escola no princípio das aulas não favoreceu em termos de actividades que
promovessem a interacção social, especialmente para com o Auggie.

2.3. Diagnóstico

Os Pais do Auggie eram muito protectores, principalmente a Mãe (Isabel Pullman) por conta
disso houve a falta de interacção social no Auggie com outras pessoas que não fossem da sua
família, e isto notou-se muito na escola.
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A escola não implementou nenhuma actividade que podia ajudar na interacção social do Auggie,
isto no princípio das aulas.

Os Pais do Auggie eram muito protectores, isto principalmente a Mãe do Auggie; está protecção
causou para o Auggie tanto nos seus primeiros anos de vida, quanto quando ele começou a
frequentar a escola com 10 anos no 5º ano, a falta de interacção social. Começou a frequentar
com está idade e a 5º série porque antes estudava em casa com a Mãe, sendo assim a sua
professora, por conta disso Auggie quando entrou na escola não conseguia interagir com nenhum
dos colegas e nem mesmo com o professor, podemos notar no primeiro dia de aula quando o
professor cumprimentou o Auggie, ele não respondeu. Então está protecção que vinha dos Pais
causaram está falta de interacção no Auggie, que ele não ia falar com ninguém sem antes alguém
vinha falar com ele.

A escola não implementou nenhuma actividade que podia ajudar na interacção social do Auggie,
isto nos princípios das aulas. Nos podemos notar no filme que não houve nenhum actividade que
os alunos pudessem interagir, só houveram aulas. Não houve nenhuma brincadeira nem jogos
que pudessem ajudar na interacção social. O que se notou foram no término das aulas e nas
férias, o que devia acontecer antes.

2.4. Teorias de base

2.4.1. Freud desenvolvimento psicossexual


Estágio de latência ( dos 6 aos 10anos)

A fase de latência corresponde a um aumento gradual no tempo de espera pela situação dos
desejos da criança. Esta aprende, a partir das frustrações, que nem sempre será imediatamente
satisfeita e que isso é importante para que se possa relacionar com as outras pessoas.

Ao contrário do que acontece nas demais fases de desenvolvimento (oral, anal, fálica e genital,
na fase de latência não se identifica uma zona especifica de erotização. Isso significa dizer que a
energia libidinal está invertida em um objecto outro, que não o próprio corpo. Podemos dizer que
o libido sexual está adormecida, em prol de outros investimentos. Ou seja

Para compreendermos melhor, não se pode deixar de ressaltar que a fase de latência é concomitante
com o período de escolarização da criança, onde sua energia está invertida nas actividades escolares e
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nas relações sociais. Ou sejaApós o Estágio Fálico temos o Período da Latência que segundo
Nunes e

Silva (2000) acontecem geralmente dos seis aos nove anos da criança, e esse estágio também
marca consideravelmente o que diz respeito ao desenvolvimento sexual da criança, mas podemos
ver que nesse período existem interrupções, que de acordo com Freud, “Nada de certo se pode
dizer sobre a regularidade e periodicidade das oscilações deste desenvolvimento, mas parece que
a vida sexual da criança, por volta do terceiro ou quarto ano, já se manifesta de uma forma que a
torna acessível à observação.” (1970, p.90 apud NUNES; SILVA 2000, p.48).

Portanto, o Período da Latência pode se dar por completo ou parcialmente.

Nesse período o psicológico ganha mais força, podendo fazer com que mais adiante no processo
de desenvolvimento sexual da criança aconteçam obstáculos a serem vencidos, pois é ai que
aparecem as inibições sexuais, que fazem com que nessa fase aconteça o desgosto, a moralidade,
o pudor e o desejo estético. É considerado que a infância acontece do nascimento da criança até o
Período da Latência, que pode ser tida como o intermédio da infância com a puberdade.
(NUNES; SILVA 2000, p.48- 49).

2.4.2. Erickson Teoria Psicossocial em desenvolvimento


Estágio:

Construtividade X inferioridade (dos 06 aos 11 anos)

Erik Erikson deu um destaque a esta fase que, contraditoriamente, foi a menos explorada por
Freud (no esquema freudiano, corresponde à fase de Latência, por julgá-la um período de
adormecimento sexual). Podemos dizer que este período é marcado, para Erikson, pelo controle,
mas um controle diferente do que já discutimos. Aqui, trata-se do controle da atividade, tanto
física como intelectual, no sentido de equilibrá-la às regras do método de aprendizado formal, já
que o principal contato social se dá na escola ou em outro meio de convívio mais amplo do que o
familiar.

Com a educação formal, além do desempenho das funções intelectuais, a criança aprende o que
é valorizado no mundo adulto, e tenta se adaptar a ele. Da idéia de propósito, ela passa à idéia de

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perseverança, ou seja, a criança aprende a valorizar e, até mesmo, reconhece que podem existir
recompensas a longo prazo de suas atitudes atuais, fazendo surgir, portanto, um interesse pelo
futuro.

Nesta fase, começam os interesses por instrumentos de trabalho, pois trabalho

remete à questão da competência. A criança nesta idade sente que adquiriu competência ao
dedicar-se e concluir uma tarefa, e sente que adquiriu habilidade se tal tarefa foi realizada
satisfatoriamente. Este prazer de realização é o que dá forças para o ego não regredir nem se
sentir inferior. Se falhas seguidas ocorrerem, seja por falta de ajuda ou por excesso de exigência,
o ego pode se sentir levemente inferior e regredir, retornando às fantasias da fase anterior ou
simplesmente entrando em inércia.

Além disso, a criança agora precisa de uma forma ideal, ou seja, regulada e metódica, para
canalizar sua energia psíquica. Ela encontra esta forma no trabalho/estudo, que lhe dá a sensação
de conquista e de ordem, preparando-o para o futuro, que, aos poucos, passa a ser uma das
preocupações da criança. É nesta fase que ela começa a dizer, com segurança aparente, o que
“quer ser quando crescer”, como uma iniciação no campo das responsabilidades e dos
planejamentos.

A ordem e as formas técnicas passam a ser importantes para as crianças desta fase.

Mas Erikson alerta para o formalismo, ou seja, a repetição obsessiva de formalidades sem
Sentido algum para determinadas ocasiões, o que empobrece a personalidade e prejudica as
relações sociais da criança.

Auggie sentia- se inferior, quando ele queria tirar a foto se afastou e professor o colocou de
volta, exemplo: quando ele se sentiu feio nos comentários de Julian com a sua aparência, com
tudo isso era difícil interagir com os outros.

Mais para poder superar o que sofria na escola, a Mãe dizia que quando ele não gostar de estar
onde está, imagine onde gostaria de estar, exemlo: quando ele se achou feio a Mãe para poder
fazer com que a auto-estima do filho estivesse bem disse a ele mostrando suas rugas, a marca do
seu nascimento que estava no rosto, e disse este é o mapa que mostra a nossa história, você não é

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feio. Quando ele não se sentiu bem Jack Will comeu da forma que achou que o deixava a
vontade para comer, de modo a não deixar ele a se sentir inferior.

Vygotsky- a interacção social e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores

Para Vygotsky o desenvolvimento do pensamento parte do social para o individual.

Compreendendo o meio escolar como um ambiente social, o palco da aprendizagem, o professor


actua como mediador e não protagonista (detentor do conhecimento imponderável).

Nesta mediação, deve-se tomar cuidado para não incorrer em actividades mecânicas, muito
repetitivas, que acabem não trazendo quaisquer obstáculos/desafios para os alunos. Uma
alternativa para contornar isso é o que Vygotsky chamou de lei da consciência, “segundo a qual
um obstáculo ou uma perturbação em uma actividade automática despertam, naquele que a
pratica, a consciência dessa actividade” (VIGOTSKI, 2008, p. 20), e para que essa
conscientização ocorra a fala tem um papel fundamental. Percebe-se assim quão importante é a
fala colectiva (diálogo) para o aprendizado (ou, em outras palavras, o desenvolvimento
cognitivo), mas devemos estimular o diálogo buscando o significado e a compreensão da palavra
(conceito) daquilo que está sendo estudado, pois segundo Vygotsky (2008, p. 6-7) “uma palavra
sem significado é um som vazio um estudo mais profundo do desenvolvimento da compreensão
e da comunicação na infância levou à conclusão de que a verdadeira comunicação requer
significado – isto é, generalização”.

Esse conceito vazio (som vazio) não está relacionado ao pensamento, não tem um significado
conceitual, ela é em si apenas uma palavra decorada. O sujeito, ao ser questionado sobre o
sentido de tal palavra, pode responder com um turbilhão de explicações confusas ou um silêncio
sem qualquer esclarecimento. O “desenvolvimento do pensamento é determinado pela
linguagem, isto é, pelos instrumentos linguísticos do pensamento e pelas experiências
socioculturais da criança o desenvolvimento da fala interior depende de factores externos”
(Ibidem, p. 62).

Para a construção de significados, a criação de obstáculos e o papel do professor como mediador


são de extrema importância, pois “a formação de conceitos é um processo criativo, e não um
processo mecânico e passivo, que um conceito surge e se configura no curso de uma operação
complexa...” (Ibidem, p. 67). O ambiente que proporciona esse desenvolvimento seria aquele no
qual se proporciona a interacção e a busca pelo significado dos conceitos.

A teoria de Vygotsky evidencia a importância da interacção social para o desenvolvimento do


que somos, seres humanos advindos da cultura construída ao longo da história, nos fazendo
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diferenciar dos animais (não tendo apenas as funções psicológicas inferiores), mas sim termos
acções voluntárias, onde o indivíduo imerso nessa sociedade tem uma interacçãodialéctica pois
“ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades
básicas, transforma-se a si mesmo” (REGO, 2014, p. 41).

No princípio do filme podemos ver que na escola Auggie não interagiam com os seus colegas na
sala de aula, ou seja, ele não falava com ninguém e nenhum colega falava com ele, exemplo: isso
via-se no recreio na hora do lanche os colegas não interagiam com ele e nem ele com os colegas
na hora do lanche.

Mais podemos ver no filme que esta falta de interacção social foi superada quando ele estava na
de aula de ciência realizando o teste, começou a interagir com o Jack Will ajudando- o na prova
daí tornaram-se amigos novamente, embora por um curto tempo ficaram separados pelo
comentário de Jack Will no natal, eles se aproximaram quando a Summer foi na mesa de Lanche
do Auggie e o Auggie contou para Summer o porque de não conversar com o Jack Will, a
interacção entre os dois ficou mais forte porque de seguida fizeram juntos o trabalho de ciência e
assim Summer e Jack Will passaram a ser amigos de Auggie, não se esquecendo que no
acampamento houveram várias actividades que fortificaram a interacção social.

Proposta de intervenção Psicológica

O que achamos que devia acontecer de princípio: sabendo que Auggie tinha aula particular com
a Mãe Isabel e entrou na escola com 10 anos frequentando o 5º ano, os pais deviam colocar na
creche/ escola nos seus primeiros anos de vida de modo que a interacção social fosse criada.

Além disso a escola devia estabelecer actividades de interacção social no princípio das aulas
como futebol, aulas de natação, música, Xadrez de modo que a interacção social houvesse. Mais
essa actividade aconteceu depois que bom foi na aula de ciência sobre projecto de ciência e no
acampamento sendo assim tardio.

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3. Considerações Finais

O extraordinário é um filme de drama Norte-Americano de 2017 dirigido por Stephen Chbosky e


escrito por Steve Conrad, baseado no romance hoonimo de R. J. Palcio. É protagonizado por
Julia Roberts, Owen Wilson, Jacob Tremblay,Noah Jupe, Izabela Vidovic, Mandy Patikinkin, e
Daveed Diggs,e estreou nos estados Unidos em 17 de Novembro de 2017 pela Liosgate . O
Filme retrata um garoto com deformidade facial conhecida como síndrome de Treacher Collins.

De acordo com o problema em questão a qual fundamentou ‘a participação dos pais do Auggie’’,
concluímos que os pais não deveriam dar aulas particulares aos Auggie, o que condicionou a
entrada do Auggie com 10 anos de idade em uma escola, o que influenciou na baixa interacção
com os outros meninos gerando um espírito de ansiedade tanto traço ou estado.

A fraca participação nos princípios ou primeiros dias de aula, inerente as actividades escolares,
por tratarem o Auggie como um aluno especial, contribuiu também que os colegas tivessem uma
colisão com o Auggie. Neste sentido a inclusão ou tratamento como um aluno normal, a qual
pudesse participar em aulas de natação, xadrez, e pratica de desportos constatasse como um dos
principais vínculos na interrcao efectiva do Auggie, a razão disso e que foi possível constatar
melhorias na interacção do Auggie na feira de ciências.

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4. Referências bibliográficas

-Cla. Purdue. Edu ( Ed.). Introduction to Sigmund Freud, Module onPsychosexualDevelopment

- Erickson, E. H. ( 1976): infância e sociedade ( 2ª Ed.). (G. Amado, Trad.). Rio de Janeiro:
Zahar

-NUNES, César. A educação sexual da criança: subsídios teóricos e propostas

práticas para uma abordagem da sexualidade para além da transversalidade.

Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2000.

VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. Traducao Jefferson Luiz Camargo; revisão técnica


Jose Cipolia Nelo - 4ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2008.

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