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A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Micilândia Pereira de Sousa*


*Graduada em Direito, pela Universidade Estadual do Piauí.
Licenciada em Filosofia, pela Universidade Federal do Piauí e
pós-graduada em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e o
Mundo do Trabalho, pela UFPI.

A relação entre educação e sociedade é um tema complexo e de grande importância para


entendermos a função social da escola. Desde sua origem, a escola tem sido vista como
uma instituição que tem o papel de formar indivíduos para o convívio em sociedade e
prepará-los para o exercício da cidadania. Nesse sentido, a escola é uma instituição que
reflete e reproduz valores, normas e costumes da sociedade em que está inserida, além
de ter o papel de transformar e construir novos saberes.

Para entender melhor essa relação, é fundamental compreender a função social da


escola. Segundo Arroyo (2000), a escola não é um espaço neutro e isolado da sociedade,
mas sim uma instituição que reflete e reproduz as relações sociais, políticas e econômicas
presentes na sociedade em que está inserida. Nesse sentido, a escola tem o papel de
formar cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade, capazes de
transformá-la e construir um mundo mais justo e igualitário.

Outro autor que contribui para a compreensão dessa relação é Freire (1987), para quem a
educação é um ato político, que deve ser construído em diálogo com a sociedade e com
as demandas e necessidades de cada momento histórico. Ele defende que a escola deve
ser um espaço de construção coletiva do conhecimento, em que os alunos e professores
dialogam e constroem juntos saberes e práticas que contribuem para a transformação da
sociedade.

Assim, podemos afirmar que a escola é uma instituição que tem o papel de formar
cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade, capazes de transformá-la e
construir um mundo mais justo e igualitário. Para isso, é fundamental que a escola esteja
conectada com as demandas e necessidades da sociedade em que está inserida,
dialogando com os alunos e professores e construindo coletivamente o conhecimento.
Somente assim, será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária, em que
todos possam exercer sua cidadania plenamente.
REFERÊNCIAS:

ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes,


2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

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