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Até tal período, houveram avanços nas áreas de taxonomia e fisiologia. Taxonomia,
enquanto área que tenta categorizar/classificar tudo que é vivo, é iniciada por
Aristóteles e se até Buffon. Além da taxonomia, outro avanço foi a área da fisiologia,
no qual eram-se estudadas as estruturas internas dos seres e suas respectivas
funções. Entretanto, uma lacuna a ser preenchida era a da conexão entre a estrutura
externa do organismo vivo e sua estrutura interna. Até o século XVIII não houve uma
construção de conhecimentos robustos a respeito desta “ligação” entre o externo e o
interno. As funções externas não eram relacionadas com as funções internas pois
ainda haviam desconhecimentos a respeito das funções internas e de que maneira
elas alteravam e eram alteradas pelo organismo.
E um ponto importante desta lacuna era: a geração de vida. Tal conceito era
relacionado à uma “criação individual para cada ser que esteja vivendo, tenha vivido
ou que deva viver”. Tal conceito era aceito pela comunidade de pensadores da época.
Ou seja, para todo ser existir ele deve pré-existir através de uma ação divina. No
entanto, durante o século houveram desenvolvimentos significativos nas leis da
natureza dentro da Física, o que proporcionaram a maneira de lidar com o
conhecimento que propõe a “observação e a experiência”. Há uma transição entre a
lógica dos sistemas, que buscavam analisar a natureza e tentar decifra-la, para a
lógica dos fatos, no qual a evidência passa a ter grande importância para a construção
do conhecimento.