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INTRODUÇÃO


SUMÁRIO
MÓDULO I – A INTERNET E OS NEGÓCIOS ...................................................................................... 7

RUMO AO DIGITAL ............................................................................................................................. 7


LÓGICA, ALGORITMOS E LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO ....................................................... 9
INTERATIVIDADE E CONVERGÊNCIA ..............................................................................................11
SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA INTERNET ...................................................................13
IMPACTO DA INTERNET NOS NEGÓCIOS E NA COMPETITIVIDADE...........................................17

MÓDULO II – MODELOS DE NEGÓCIO E RECEITA NA INTERNET .................................................. 19

VISÃO GERAL DO E-COMMERCE NO BRASIL ..................................................................................19


MODELO DE NEGÓCIOS ..................................................................................................................22
CAUDA LONGA .................................................................................................................................44
B2C (BUSINESS TO CUSTOMER) ........................................................................................................46
B2B (BUSINESS TO BUSINESS) ...........................................................................................................47
C2C (CONSUMER TO CONSUMER) E MARKETPLACE .........................................................................48

MÓDULO III – E-COMMERCE: TECNOLOGIA, SEGURANÇA E OPERACIONALIZAÇÃO .................... 51

COMO FUNCIONA A WEB?...............................................................................................................51


PLATAFORMAS DE E-COMMERCE ....................................................................................................54
CHATBOTS, CONVERSATIONAL COMMERCE E LIVE COMMERCE.......................................................59
SEGURANÇA E PRIVACIDADE ..........................................................................................................63
SISTEMAS DE PAGAMENTO.............................................................................................................67
Adquirentes ..............................................................................................................................67
Subadquirentes ........................................................................................................................67
Gateway de pagamento ...........................................................................................................68

MÓDULO IV – MARKETING NA INTERNET, NOVAS PLATAFORMAS E FERRAMENTAS DE APOIO A


DECISÃO ......................................................................................................................................... 71

MARKETING DE BUSCA – SEM (SEARCH ENGINE MARKETING) ......................................................71


MOBILE COMMERCE & MOBILE PAYMENT ........................................................................................74
Mobile first ou mobile only?......................................................................................................74
NFC.............................................................................................................................................76
QR Code......................................................................................................................................78
INTERNET DAS COISAS (IOT – INTERNET OF THINGS) ....................................................................80
ANÁLISE PREDITIVA ..........................................................................................................................83

CONCLUSÃO................................................................................................................................... 87
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 88

BIBLIOGRAFIA TAMBÉM RECOMENDADA: ....................................................................................91

PROFESSOR-AUTOR ....................................................................................................................... 93
MÓDULO I – A INTERNET E OS NEGÓCIOS

Rumo ao digital





ɡ ʊ

1
JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
2
FLATSCHART, Fábio. Livro digital etc. Rio de Janeiro: Brasport, 2014.

8



Lógica, algoritmos e linguagens de programação

9
Fonte: shutterstock.



10


Interatividade e convergência

3
CUSIN, Cesar; BACHINI, Clécio; FLATSCHART, Fábio. Open web platform. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.

11
Fonte: shutterstock.

4
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. Tradução de Décio Pignatari. São Paulo:
Cultrix, 1969.

12
Fonte: shutterstock.

Surgimento e desenvolvimento da internet

13
5
CUSIN, Cesar; BACHINI, Clécio; FLATSCHART, Fábio. Open web platform. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.
6
FLATSCHART, Fábio. HTML 5 – embarque imediato. Rio de Janeiro: Brasport, 2011.

14
Fonte: shutterstock.

7
CUSIN, C.; BACHINI, C.; FLATSCHART, F. Open web platform. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.

15










16
Figura 1 – Interface do UOL (23/12/1996)

Fonte: https://web.archive.org/web/19961223175947/http://uol.com.br/








Impacto da internet nos negócios e na competitividade

8
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/brasileiros-ja-compram-mais-pela-internet-do-que-em-lojas-fisicas-
18781081. Acesso em: dez. 2017.

17






9
LEVINE et al. The cluetrain manifesto. [S. l.: s. n.]: 1999.

18
MÓDULO II – MODELOS DE NEGÓCIO E
RECEITA NA INTERNET

Visão geral do e-commerce no Brasil

10
eBit – Reputação de lojas virtuais e dados para o mercado online. Disponível em: https://www.ebit.com.br/. Acesso em:
dez. 2017.
Fonte: WEBSHOPPERS 44. Disponível em: https://www.ebit.com.br/webshoppers. Acesso em: set. 2021.
Figura 2 – Evolução da quantidade de consumidores do e-commerce

Fonte: eBit.

Figura 3 – Importância para faturamento e contribuição para crescimento por segmento de loja

Fonte: eBit.

20
Figura 4 – Como você chegou nessa loja?

Fonte: eBit.

Figura 5 – Sudeste é a região mais importante para o faturamento do Brasil

Fonte: eBit.

12
AS SINGULARIDADES do e-commerce no Brasil. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/as-
singularidades-do-e-commerce-no-brasil/. Acesso em: dez. 2017.

21

Modelo de negócios

22
Figura 6 – Quadro de Modelo de Negócios

Fonte: OSTERWALDER; PIGNEUR (2013, p. 44)

23
Figura 7

Tabela: 55 modelos para revolucionar seu negócio

Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

1 Add-on O quê? Ryanair (1985), A oferta básica tem um preço


Por quê? SAP (1992), Sega competitivo, mas há inúmeros
(1998) extras que aumentam o preço
final. Com isso, o cliente pode
pagar mais do que inicialmente
previsto. Os clientes se
beneficiam de uma oferta
variável que eles podem adaptar
a suas necessidades específicas.

2 Afiliação Como? Cybererotica O foco é dar suporte a outras


Por quê? (1994), Amazon pessoas para que elas vendam
Store (1995), seus produtos com sucesso,
Pinterest (2010) tirando assim vantagem direta
das transações bem-sucedidas.
Os afiliados geralmente têm
algum tipo de sistema pague por
venda ou pague por exibicação.
A própria empresa ganha acesso
a uma base mais diversificada de
potenciais clientes sem nenhum
esforço adicional ativo de vendas
ou marketing.

3 Aikido O quê? Six Flags (1961), Aikido é uma arte marcial


Por quê? The Body Shop japonesa em que a força de um
(1976), Swatch atacante é usada contra ele
(1983), Cirque du mesmo. Como um modelo de
Soleil (1984), negócio, o aikido permite que
Nintendo (2006) uma empresa ofereça algo
diametralmente oposto à
imagem e mentalidade da
concorrência. A novidade da
proposta de valor atrai o tipo de
cliente que prefere ideias ou
conceitos que divergem
daqueles dominantes.

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

4 Leilão O quê? eBay (1995), Leilões envolvem vender um


Por quê? WineBid (1996), produto ou serviço de acordo
Priceline (1997), com o maior lance. O preço
Google (1998), final é alcançado em um
Zopa (2005), momento predeterminado ou
MyHammer quando nenhum lance mais
(2005), Elance alto foi recebido. Isso permite
(2006). que uma empresa venda no
preço mais alto aceitável para
os clientes. O cliente se
beneficia da oportunidade de
exercer uma influência sobre o
preço do produto

5 Permuta O quê? Procter & Permuta é um meio de trocar


Por quê? Gamble (1970), mercadoria, sem transferência
PepsiCo (1972), de dinheiro. No contexto dos
Lufthansa negócios, o cliente fornece algo
(1993), Magnolia de valor para a organização
Hotels (2007), patrocinadora. Os bens
Pay with a Tweet trocados não precisam ter uma
(2010) conexão direta e é provável
que cada parte atribua um
valor diferente.

6 Caixa eletrônico Como? American De acordo com o conceito


Por quê? Express (1891), Caixa Eletrônico, o cliente paga
Dell (1984), antecipadamente pelos
Amazon Store produtos vendidos antes que a
(1994), PayPal empresa tenha de cobrir as
(1998), despesas associadas. Isso
Blacksocks resulta em maior liquidez, que
(1999), Myfab pode ser usada para amortizar
(2008), Groupon dívidas ou investimentos de
(2008) fundos em outras áreas

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

7 Cross-Selling O quê? Shell (1930), Nesse modelo, os produtos ou


Como? IKEA (1956), serviços de uma empresa de
Por quê? Tchibo (1973), fora são adicionados às ofertas,
Aldi (1986), alavancando assim as
SANIFAIR (2003) habilidades e os recursos-chave
existentes. Especialmente no
varejo, as empresas podem
facilmente fornecer produtos e
ofertas adicionais que não
estão conectados a seu foco
principal. Dessa forma, mais
necessidades dos potenciais
clientes podem ser atendidas e
receitas adicionais são geradas
com relativamente poucas
mudanças na infraestrutura e
nos recursos existentes.

8 Crowdfunding Como? Marillion (1997), Um produto, projeto ou toda


Por quê? Cassava Films uma startup são financiados
(1998), Diaspora por um grupo de investidores
(2010), que desejam apoiar a ideia
Brainpool subjacente, normalmente via
(2011), Pebble internet. Se a massa crítica é
Tecnologia alcançada, a ideia será
(2012) percebida e os investidores
recebem benefícios especiais,
geralmente proporcionais ao
valor monetário que
forneceram.

9 Crowdsourcing Como? Threadless A solução para uma tarefa ou


Por quê? (2000), Procter & problema é adotada por uma
Gamble (2001), multidão anônima,
InnoCentive normalmente por meio da
(2001), Cisco internet. Contribuintes
(2007), Myfab recebem uma pequena
(2008) recompensa ou têm a chance
de ganhar um prêmio se a

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

solução deles for escolhida


para produção ou venda.
Inclusão e interação com os
clientes podem estimular uma
relação positiva com eles e,
posteriormente, aumentar as
vendas e receitas para a
empresa.

10 Fidelização de O quê? Sperry & Os clientes são retidos e a


clientes Por quê? Hutchinson fidelidade é assegurada
(1897), American fornecendo valor acima e além
Airlindes (1981), do próprio produto ou serviço,
Safeway Club por exemplo, por meio de
Card (1995), programas baseados em
Payback (2000) incentivos. O objetivo é
aumentar a fidelidade criando
um elo emocional ou
simplesmente recompensando-a
com ofertas especiais. Os
clientes vinculam-se à empresa
de maneira voluntária e isso
protege receitas futuras.

11 Digitalização O quê? WXYC (1994), Esse padrão se baseia na


Como? Hotmail (1996), capacidade de transformar
Jones produtos ou serviços existentes
International em versões digitais deles
University (1996), mesmos, o que portanto oferece
CEWE (1997), vantagens em relação a
SurveyMoney produtos tangíveis, como
(1998), Napster distribuição mais fácil e mais
(1999), Wikipedia rápida. O ideal é que a
(2001), Facebook digitalização de um produto ou
(2004), Dropbox serviço não reduza o valor
(2007), Netflix percebido pelo cliente.
(2008), Next Issue
Media (2011)

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

12 Vendas Diretas O quê? Vorwerk (1930), Venda direta refere-se a um


Como? Tupperware cenário em que os produtos da
Por quê? (1946), Amway empresa não são vendidos por
(1959), The Body meio de um intermediário, mas
Shop (1976), Dell estão disponíveis diretamente
(1984), Nestlé do fabricante ou prestador de
Nespresso serviços. Dessa forma, a
(1966), First empresa evita a imagem de
Direct (1989), varejo ou quaisquer custos
Nestlé Especial. adicionais associados com o
T (2010), Dollar intermediário. Essas economias
Shave Club podem ser passadas para o
(2012), Nestlé cliente. O padrão ajuda a
BabyNes (2012) estebelecer um modelo de
distribuição uniforma e o
contato direto melhora o
relacionamento com os
clientes.

13 E-commerce O quê? Dell (1984), Produtos ou serviços


Como? Zappos (1999), tradicionais são fornecidos
Por quê? Amazon Store apenas por meio de canais
(1995), online, eliminando assim os
Flyeralarm custos associados à
(2012), administração de uma
Blacksocks infraestrutura física de filiais.
(1999), Dollar Os clientes se beneficiam de
Shave Club uma melhor disponibilidade e
(2012), WineBid conveniência, enquanto a
(1996), Asos empresa é capaz de integrar
(2000), Zopa suas vendas e distribuição com
(2005) outros processos internos.

14 Vendendo O quê? Harley-Davidson Uma experiência adicional


Experiências Como? (1903), IKEA oferecida com um produto ou
Por quê? (1956), Trader serviço aumenta o valor dele
Joe's (1958), para o cliente. Isso abre a porta
Starbucks para uma demanda mais alta
(1971), Swatch dos clientes e um aumento

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

(1983), Nestlé proporcional nos preços


Nespresso cobrados. A experiência do
(1986), Red Bull cliente precisa ser adaptada de
(1987), Barnes maneira correspondente, por
and Noble exemplo, por meio de
(1993), Nestlé promoção adequada ou
Special. T (2010) equipamentos adicionais nas
lojas.

15 Preço Único O quê? SBB (1898), Nesse modelo, uma única taxa
Por quê? Buckaroo Buffet fixa é cobrada por um produto
(1946), Sandals ou serviço, independentemente
Resorts (1981), da utilização real. O usuário se
Netflix (1999), beneficia de uma estrutura de
Next Issue custos simples, enquanto a
Media (2011) empresa se beneficia de um
fluxo de receitas constante.

16 Propriedade O quê? Hapimag (1963), Propriedade fracionada


Fracionada Como? NetJets (1964), descreve o compartilhamento
Por quê? Mobility de uma determinada classe de
Quem? Carsharing ativos entre um grupo de
(1997), écurie25 proprietários. Normalmente, o
(2005), ativo é de capital intensivo, mas
HomeBuy (2009) só é necessário de maneira
ocasional. Embora o cliente se
beneficie dos direitos de
propriedade, o capital todo não
precisa ser fornecido somente
por ele.

17 Franquia O quê? Singer Sewing O franqueador é o dono da


Como? Machine (1860), marca, produtos e identidade
Por quê? McDonald's corporativa e os licencia para
(1948), Marriott franqueados independentes
International que arcam com o risco das
(1967), operações locais. A receita é
Starbucks gerada como parte das receitas
(1971), Subway e dos pedidos dos

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

(1974), franqueados. O benefício para


Fressnapf o franqueado vem da
(1992), Natur comercialização de marcas
House (1992), famosas e da disponibilidade
McFin (1997), de know-how e suporte.
BackWerk (2001)

18 Freemium O quê? Hotmail (1996), A versão básica de um item é


Por quê? SurveyMonkey oferecida gratuitamente
(1998), Linkedln esperando que futuramente os
(2003), Skype clientes sejam convencidos a
(2003), Spotify comprar uma versão premium.
(2006), Dropbox A oferta gratuita atrai o maior
(2007) volume possível de clientes
para a empresa, enquanto a
receita é gerada pelo volume
(geralmente menor) de clientes
premium.

19 Do push para o O quê? Toyota (1975), Esse padrão descreve a


pull Como? Zara (1975), Dell estratégia de uma empresa de
(1984), Geberit descentralizar e, assim,
(2000) adicionar flexibilidade a seus
processos de modo a focar
mais no cliente. Para responder
de maneira rápida e flexível às
novas necessidades dos
clientes, qualquer parte da
cadeia de valor – incluindo
produção ou mesmo pesquisa
e desenvolvimento – pode ser
alterada.

20 Disponibilidade O quê? NetJets (1964), Esse padrão torna centraias as


Garantida Como? PHH necessidades do cliente para
Por quê? Corporation decisões dentro da empresa e
(1986), IBM para dar forma à proposta de
(1995), Hilti valor. Ele pode ser aplicado a
(2000), todos os aspectos do negócio.

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

MachineryLink
(2000), ABB
Turbo Systems
(2010)

21 Receita Oculta O quê? JCDecaux (1964), A lógica de que a renda do


Como? Sat. 1 (1984), negócio depende dos usuários
Por quê? Metro é abandonada. Em vez disso, a
Quem? Newspaper principal fonte de receitas vem
(1995), Google de um terceiro, que
(1998), Facebook multifinancia qualquer que seja
(2014), Spotify a oferta gratuita ou de baixo
(2006), Zattoo preço que atrai os usuários.
(2007) Uma aplicação muito comum
desse modelo é o
financiamento por meio de
anúncios: os clientes atraídos
têm valor para os anunciantes,
que então financiam a oferta.
Esse conceito facilita a ideia de
separação entre receitas e
cliente.

22 Marca O quê? DuPont Teflon Trata-se da inclusão de um


Ingrediente Como? (1964), W.L. ingrediente de marca que se
Gore & origina de um fornecedor
Associates diferente e é incorporado a um
(1976), Intel produto. O principal produto é
(1991), Carl Zeiss então anunciado contendo o
(1995), Shimano produto ingrediente e
(1995), Botsch enfatizando o valor agregado
(2000) que ele incorpora para o
cliente. A associação positiva
com a marca ingrediente é
projetada no produto e
aumenta sua atratividade.

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

23 Integrador Por quê? Carnegie Steel A empresa que funciona no


Como? (1870), Ford modelo integrador tem o
(1908), Zara comando da maioria das
(1975), BYD Auto etapas do processo de
(1995), Exxon agregação de valor, incluindo
Mobi (1999) todos os recursos e
capacidades em termos da
criação de valor. Ganhos de
eficiência, economias de
escopo e menor dependência
de fornecedores resultam em
uma diminuição nos custos e
podem aumentar a
estabilidade da criação de
valor.

24 Layer Player O quê? Dennenmeyer No padrão Layer Player, uma


Como? (1962), Wipro empresa especializada se limita
Technologies a fornecer uma etapa de
(1980), TRUSTe agregação de valor para
(1997), PayPal diferentes cadeias de valor.
(1998), Amazon Essa etapa é normalmente
Web Services oferecida em uma variedade de
(2002) mercados e setores
independentes. A empresa se
beneficia de economias de
escala e isso muitas vezes leva
a uma produção mais eficiente.
Além disso, a perícia especial
estabelecida pode resultar em
um processo de melhor
qualidade

25 Alavancagem de Como? Amazon Store Um novo valor é agregado


Dados do Cliente Por quê? (1995), Google coletando dados sobre o cliente
(1998), Payback e preparando-os de maneira
(2000), Facebook benéfica para uso interno ou
(2004), transmissão a terceiros
PatientsLikeMe interessados. As receitas são

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Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

(2004), 23andMe geradas vendendo os dados


(2006), Twitter diretamente para outros ou
(2006), Verizon alavancando-os para
Communications propósitos próprios da
(2011) empresa. Por exemplo, para
melhorar a eficácia da
publicidade.

30 Customização O quê? Dell (1984), A customização de produtos


em massa Como? Levi's (1990), por meio da produção em
Por quê? Miadidas (2000), massa antes era vista como um
PersonalNOVEL esforço impossível, mas isso
(2003), agora mudou com o
Factory121 desenvolvimento de produtos
(2006), mymuesli modulares e sistemas de
(2007), My produção que permitem a
Unique Bag individualização eficiente dos
(2010) produtos. Como resultado, as
necessidades individuais dos
clientes podem ser atendidas
sob condições de produção em
massa e a preços competitivos.

31 Sem Luxo Ford (1908), Aldi A agregação de valor do


(1913), modelo Sem Luxo focaliza o
McDonald's mínimo necessário para
(1948), fornecer a proposta essencial
Southwest de valor de um produto ou
Airlines (1971), serviço, que assim, tipicamente,
Aravind Eye Care será muito básica. As
System (1976), economias de um custo são
Accorhotels compartilhadas com o cliente,
(1985), McFIT normalmente resultando em
(1997), Dow uma base de clientes com
O quê?
Corning (2002) menor poder de compra ou
Como?
propensão para comprar.
Por quê?
Quem?

33
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

32 Negócio Aberto Como? Valve No modelo Negócio Aberto, a


Por quê? Corporation colaboração com os parceiros
(1998), ABRIL do ecossistema torna-se uma
Moda (2008) fonte central de agregação de
valor. As empresas que buscam
um modelo Negócio Aberto
procuram ativamente novas
formas de trabalhar em
conjunto com fornecedores,
clientes ou complementadores
para abrir e ampliar seus
negócios.

33 Código Aberto IBM (1955), Na engenharia de softwares de


Mozilla (1992), Código Aberto, o código-fonte
Red Hat (1993), de um produto de software não
mondoBIOTECH é retristo, mas é disponibilizado
(2000), como de livre acesso para
Wikipedia qualquer um. Geralmente, isso
(2001), Local pode ser aplicado a todos os
Motors (2008) detalhes tecnológicos de
qualquer produto. Outros
podem contribuir para o
produto, mas também utilizá-lo
livremente como um usuário
solitário. O dinheiro é
tipicamente ganho com
O quê? serviços que são
Como? complementares ao produto,
Por quê? como consultoria e suporte.

34 Orquestrador Como? Procter & Nesse modelo, o foco da


Por quê? Gamble (1970), empresa está nas
Li & Fung (1971), competências essenciais dentro
Nike (1978), da cadeia de valor. Os outros
Airtel (1995) segmentos da cadeia de valor
são terceirizados e
coordenados ativamente. Isso
permite que a empresa reduza

34
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

custos e se beneficie das


economias de escala dos
fornecedores. O foco nas
competências essenciais pode
melhorar o desempenho.

35 Pay Per Use O quê? Hot Choice Nesse modelo, o uso real de
Por quê? (1988), Google um produto ou serviço é
(1998), Ally medido, ou seja, o cliente paga
Financial (2004), com base no que é
Car2Go (2008) efetivamente consumido.
Dessa forma, a empresa atrai
os clientes que desejam se
beneficiar da flexibilidade
adicional, que pode ser mais
cara.

36 Pague o que O quê? One World O comprador paga qualquer


quiser Por quê? Everybody Eats quantia desejada por uma
(2003), determinada mercadoria, às
NoiseTrade vezes até mesmo nada. Em
(2006), alguns casos, um preço mínimo
Radiohead pode ser definido, e/ou um
(2007), Humble preço sugerido pode ser
Bundle (2010), indicado como orientação para
Panera Bread o comprador. A atração para o
Bakery (2010) cliente é a capacidade de
influenciar o preço, enquanto o
vendedor se beneficia de um
maior número de clientes.

37 Peer to Peer O quê? eBay (1995), Esse modelo (muitas vezes


Como? Craiglist (1996), abreviado como P2P) baseia-se
Por quê? Napster (1999), em uma cooperação entre os
Couchsurfing indíviduos que pertencem a um
(2003), Linkedln grupo homogêneo. A empresa
(2003), Skype organizadora oferece um ponto
(2003), Zopa de encontro, normalmente um
(2005), banco de dados online e serviços

35
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

SlideShare de comunicação, que conecta


(2006), Twitter esses indivíduos. Exemplos de
(2006), Dropbox transações são a oferta de itens
(2007), Airbnb pessoais para locação,
(2008), fornecimento de determinados
TaskRabbit produtos ou serviços, ou
(2008), compartilhamento de
RealayRides informações e experiências.
(2010), Gidsy
(2011)

38 Contratação O quê? Rolls-Royce O preço de um produto aqui não


Baseada em Por quê? (1980), Smartville se baseia no valor físico, mas no
Desempenho Como? (1997), BASF desempenho ou resultado
(1998), Xerox valioso que ele fornece na forma
(2002) de um serviço. Empresas
contratantes baseadas em
desempenho costumam ser
fortemente integradas ao
processo de agregação de valor
de seus clientes. Expertise
especial e economias de escala
resultam em custos mais baixos
de produção e manutenção, que
podem ser repassados para o
cliente.

39 Lâmina de Standard Oil O produto básico é barato ou


Barbear Company (1870), dado de graça, enquanto os
Gilette (1904), consumíveis são caros e
Hewlett-Packard vendidos com margens altas. O
(1984), Nestlé preço do produto inicial reduz as
Nespresso barreiras de compra dos clientes,
(1986), Apple enquanto as vendas recorrentes
iPod/iTunes subsequentes o financiam.
(2003), Amazon Normalmente, esses produtos
Kindle (2007), são tecnologicamente ligados
O quê? Nestlé Special.T um ao outro para ancorar esse
Como? (2010), Nestlé efeito mais firmemente.
Por quê? BabyNes (2012)

36
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

40 Alugue em Vez de O quê? Saunders System Aqui, em vez de comprar um


Comprar Por quê? (1916), Xerox produto, o cliente o aluga. Isso
(1959), reduz o capital tipicamente
Blockbuster necessário para ter acesso ao
(1985), Rent a produto. A própria empresa se
Bike (1987), beneficia de maiores lucros
Mobility sobre cada produto, uma vez
Carsharing que ele é pago pela duração do
(1997), período de locação. Ambas as
MachineryLink partes se beneficiam de melhor
(2000), CWS-boco eficiência na utilização do
(2001), produto, dado que o tempo de
Luxusbabe não uso, que restringe
(2006), FlexPetz desnecessariamente o capital, é
(2007), Car2Go reduzido.
(2008)

41 Divisão da Receita O quê? CDnow (1994), A Divisão da Receita refere-se à


Por quê? HubPages (2006), prática de partilhar receitas com
Apple as próprias partes interessadas,
iPhone/App Store como complementadores ou
(2008), Groupon mesmo rivais. Uma das partes
(2008) obtém uma parcela das receitas
de outra, a qual se beneficia do
valor maior de sua base de
clientes.

42 Engenharia O quê? Bayer (1897), Esse modelo baseia-se em obter


Reversa Como? Pelikan (1994), um produto do concorrente,
Por quê? Brilliance China desmontá-lo e usar as
Auto (2003), informações obtidas para
Denner (2010) produzir um produto similar ou
compatível. Como não é
necessário grande investimento
em pesquisa ou
desenvolvimento, esses
produtos podem ser oferecidos
a um preço mais baixo que o
produto original.

37
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

43 Inovação Reversa O quê? Logitech (1981), Produtos baratos simples que


Como? Haier (1999), foram desenvolvidos nos e
Nokia (2003), para os mercados emergentes
Renault (2004), também são vendidos em
General Electric países industrializados. O
(2007) adjetivo "reversa" aqui se
refere à diferença do processo
normal pelo qual novos
produtos são desenvolvidos
nos países industrializados e
adaptados para atender as
necessidades dos mercados
emergentes.

44 Robin Hood O quê? Aravind Eye Care O mesmo produto ou serviço é


Por quê? System (1976), disponibilizado para "os ricos" a
Quem? One Laptop per um preço muito mais alto do
Child (2005), que para os pobres, de tal
TOMS Shoes modo que a maior parte dos
(2006), Warby lucros é gerada a partir da base
Parker (2008) dos clientes riscos. Embora
atender "os pobres" não seja
rentável por si só, isso gera
economias de escala que
outros fornecedores não
podem alcançar. Além disso, há
um efeito positivo sobre a
imagem da empresa.

45 Autoatendimento O quê? McDonald's Parte da agregação de valor do


Como? (1948), IKEA produto ou serviço é
Por quê? (1956), transferida para o cliente em
Accorhotels troca de um preço mais baixo.
(1885), Mobility Isso é particularmente
Carsharing adequado para as etapas do
(1997), processo que agregam
BackWerk relativamente pouco valor
percebido para o cliente, mas
na verdade incorrem em custos

38
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

(2001), Car2Go elevados. Os clientes se


(2008) beneficiam da eficiência e
economia de tempo. A
eficiência pode ainda ser
melhorada, uma vez em que
em alguns casos o cliente é
capaz de executar uma etapa
de agregação de valor mais
rapidamente e de uma maneira
mais direcionada para seu
objetivo do que a empresa.

46 Loja na Loja O quê? Tim Hortons Em vez de abrir novas filiais, a


Como? (1964), Tchibo empresa encontra um sócio
Por quê? (1967), Deutsche cujas filiais podem lucrar com a
Post (1995), integração de suas ofertas,
Bosch (2000), resultado na verdade em uma
MinuteClinic pequena loja dentro de outra
(2000) loja (uma situação mutuamente
vantajosa). A loja anfitriã pode
se beneficiar de um maior
número de clientes e receitas
constantes na forma de
locação, enquanto a empresa
hóspede ganha acesso a
recursos mais baratos como
espaço, local ou força de
trabalho.

47 Provedor de O quê? Lantal Textiles Um Provedor de Soluções


Soluções Como? (1954), oferece uma cobertura
Por quê? Heiderberger abrangente de produtos e
Druckmaschinen serviços em um domínio
(1980), Tetra Pak particular, consolidados em um
(1983), Geek único ponto de contato.
Squad (1994), Conhecimento especial é
CWS-boco fornecido para o cliente a fim
(2001), Apple de melhorar a eficiência e o
iPod/iTunes desempenho. Como um

39
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

(2003), 3M Provedor de Soluções, uma


Services (2010) empresa pode evitar a perda
de receitas estendendo o
serviço que ela presta e, assim,
agregar valor ao produto. Além
disso, o contato próximo com o
cliente permite conhecer
melhor seus hábitos e
necessidades, o que pode ser
usado para aprimorar os
produtos e serviços.

48 Assinatura O quê? Blacksocks O cliente para uma taxa


Por quê? (1999), Netflix regular, geralmente mensal ou
(1999), anual, para ter acesso a um
Salesforce produto ou serviço. Enquanto
(1999), Jamba os clientes se beneficiam
(2004), Spotify principalmente de custos mais
(2006), Next baixos de uso e disponibilidade
Issue Media geral de serviços, a empresa
(2011), Dollar gera um fluxo de renda mais
Shave Club estável.
(2012)

49 Supermercado O quê? King Kullen A empresa vende uma grande


Como? Grocery variedade de produtos e
Por quê? Company (1930), acessórios prontamente
Merrill Lynch disponíveis sob o mesmo teto.
(1930), Toy R Us Geralmente, a variedade de
(1948), The produtos é grande, mas os
Home Depot preços são mantidos abaixo.
(1978), Best Buy Mais clientes são atraídos à
(1983), ampla variedade dos produtos
Fressnapf em oferta, enquanto
(1985), Staples economias de escopo geram
(1986) vantagens para a empresa.

40
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

50 Vise os Pobres O quê? Grameen Bank Aqui, o produço ou serviço


Como? (1983), Arvind oferecido é direcionado para o
Por quê? (1995), Airtel cliente posicionado na base da
Quem? (1995), pirâmide, em vez de para o
Hindustan cliente premium. Os clientes
Unilever (2000), com menor poder de compra
Tata Nano se beneficiam de produtos a
(2009), Wal-Mart preços acessíveis. Embora a
(2012) empresa gere lucros menores
com cada produto vendido, ela
se beneficia dos números mais
altos de vendas normalmente
associados com a escala da
base de clientes.

51 Trash to Cash Dual System Os produtos utilizados são


Germany (1991), coletados e vendidos em outras
Freitag lab.ag partes do mundo ou
(1993), transformados em novos
Greenwire produtos. O regime de lucro
(2001), Emeco baseia-se essencialmente em
(2010), H&M preços de compra baixos ou
(2012) nenhum. Os custos dos
recursos para a empresa são
praticamente eliminados,
enquanto o descarte de
resíduos do fornecedor é
oferecido gratuitamente ou
com custos associados
reduzidos. Esse padrão
O quê? também aborda os potenciais
Como? ideais de percepção ambiental
Por quê? dos clientes.

52 Mercado O quê? Diners Club Um Mercado Bilateral facilita as


Bilateral Como? (1950), JCDecaux interações entre múltiplos
Por quê? (1964), Sat. 1 grupos interdependentes de
(1984), Amazon clientes. O valor da plataforma
Store (1995), aumenta à medida que mais

41
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

eBay (1995), grupos ou membros individuais


Metro de cada grupo a utilizam. Os
Newspapers dois lados frequentemente vêm
(1995), Priceline de grupos diferentes, por
(1997), Google exemplo, empresas de um lado
(1998), Facebook e grupos de interesses privados
(2004), de outro.
MyHammer
(2005), Elance
(2006), Zattoo
(2007), Groupon
(2008)

53 Luxo Supremo O quê? Lamborghini Esse padrão descreve a


Como? (1962), Jumeirah estratégia de uma empresa que
Por quê? Group (1994), se concentra no topo da
Quem? My Corporation pirâmide social, fazendo com
(2000), The que ela possa distinguir seus
World (2002), produtos ou serviços
Abbot Downing fortemente de outras
(2011) empresas. Padrões altos de
qualidade ou privilégios
exclusivos são o foco principal
para atrair esse tipo de cliente.
Os investimentos necessários
para alcançar diferenciações
são atendidos pelos preços
relativamente altos que podem
ser cobrados e que geralmente
permitem margens muito altas.

54 Design pelo O quê? Spreadshirt Nesse padrão, o cliente é tanto


Usuário Como? (2001), Lulu o fabricante como o
Por quê? (2002), Lego consumidor. Uma plataforma
Factory (2006), online fornece o suporte
Amazon Kindle necessário para o cliente a fim
(2007), Ponoko de projetar e comercializar o
(2007), Apple produto. Por exemplo, software
iPhone/App de design de produtos, serviços

42
Componentes
Nº do Nome do Empresas
do MN Descrição do padrão
modelo padrão exemplares
afetados

Store (2008), de manufatura ou uma loja


Createmy Tattoo online para vender o produto.
(2009), Quirky Assim, a função da empresa
(2009) limita-se a dar suporte aos
empreendedimentos dos
clientes e se beneficia da
criatividade deles. O cliente tira
proveito da oportunidade de
realizar ideias empreendedoras
sem ter de estabelecer a
infraestrutura necessária. As
receitas são então geradas
pelas vendas reais.

55 White Label O quê? Foxconn (1974), Um produtor White Label


Como? Richeleu Foods permite que outras empresas
(1994), Printing distribuam seus produtos sob
In A Box (2005) sua marca, os quais, portanto,
parecem ser produzidos por
elas. O mesmo produto ou
serviço é frequentemente
vendido por vários
comerciantes sob diferentes
marcas. Dessa forma, vários
segmentos de clientes podem
ser atendidos com o mesmo
produto.

Fonte: GASSMANN; FRANKENBERG; CSIK (2016, p. 344-359)

43
Cauda longa

13
ANDERSON, C. A cauda longa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

44
Fonte: shutterstock.

45

B2C (Business to Customer)

14
Disponível em: https://ecommerce-brasil.rankings.netquest.digital/#/global-ranking. Acesso em: set. 2021.

46
Figura 8 – Interface da loja Dafiti

Fonte: < https://www.dafiti.com.br >.

B2B (Business to Business)

47
Figura 9 – Portal B2B da FCA (Fiat Chrysler Automobiles)

Fonte: http://www.portalfiat.com.br.



C2C (Consumer to Consumer) e marketplace

48
Figura 10 – Interface do Mercado Livre

Fonte: https://www.mercadolivre.com.br.

Quadro 1 – Modelo marketplace e e-commerce tradicional

característica e-commerce tradicional marketplace

formato de receita compra e venda intermediação de negócio

preço do produto definido pelo e-commerce definido pelo fornecedor

estoque centralizado descentralizado

logística fornecedor > varejista > cliente fornecedor > cliente

49

Figura 11 – Interface da Elo7

Fonte: https://www.elo7.com.br/.

Figura 12 – Marketplace Submarino

Marketplace Submarino exibindo produto de terceiros. Lixeira vendida e entregue pela Inovar metais.
Fonte: imagem do autor.

50
MÓDULO III – E-COMMERCE: TECNOLOGIA,
SEGURANÇA E OPERACIONALIZAÇÃO

Como funciona a web?








Quadro 2 – Front end

camadas de desenvolvimento do lado do usuário no seu navegador,


também chamado de front end

característica linguagem função

marcação HTML permite a correta


visualização e compreensão
do conteúdo e interfere
diretamente na ação dos
mecanismos de busca

apresentação CSS responsável pela


formatação da apresentação
do conteúdo (layout, cores,
fontes)

comportamento JavaScript adiciona interatividade e


controle aos elementos do
HTML

52
Quadro 3 – Back end

linguagens que funcionam na camada do servidor – também chamado de back end –,


em que estão os bancos de dados

SGBD (Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados) linguagens

MySQL Perl

SQLServer (Microsoft) Ruby on Rails

Oracle ASP

PostgreSQL C♯

VB

Java

PHP

Python

outras


53
Figura 13 – Serviço de integração de conteúdo via web services

Decolar oferece vários serviços de integração de conteúdo via web services –


https://www.decolar.com/comunidadeafiliados/home/integration.

Plataformas de e-commerce

54
Quadro 4 – Modelos de uso de plataforma e-commerce

custo código fonte exemplo

gratuitas geralmente, open-source, mas podem ser proprietárias Magento

pagas geralmente, proprietário, mas podem ser open source Vtex

alugadas open source ou proprietárias loja virtual Uol








55





Figura 14 – Plataforma Magento

Fonte: https://magento.com.

56
Figura 15 – Loja Riachuelo

Fonte: https://www.riachuelo.com.br/.

Figura 16 – Pataforma VTEX

Fonte: https://vtex.com/br-pt/.

57
Figura 17 – C&A

Fonte: http://www.electrolux.com.br/.

Figura 18 – WooCommerce

Fonte: https://br.wordpress.org/plugins/woocommerce.

58
Chatbots, conversational commerce e live commerce

Figura 19 – Vertical com maior demanda por bots em 2021

59
Figura 20 – Finalidade com maior demanda por bots em 2021

Figura 21– Para quais canais sua empresa já desenvolveu bots?

Fonte: https://www.mobiletime.com.br/pesquisas/mapa-do-ecossistema-brasileiro-de-bots-2021/.

60
Figura 22 – Volume de atendimento por período do dia (p. 26)

Fonte: Omnichat. Benchmark Conversational Commmerce Brasil. Disponível em:


https://issuu.com/omnichat/docs/bench-c-commerce. Acesso em: set. 2021.

61
Figura 23 – Quantidade de pedidos feitos por faixa etária (p.29)

Fonte: Omnichat. Benchmark Conversational Commmerce Brasil. Disponível em:


https://issuu.com/omnichat/docs/bench-c-commerce. Acesso em: set. 2021.

Figura 24 – Ticket médio por segmento de mercado (p.36)

Fonte: Omnichat. Benchmark Conversational Commmerce Brasil. Disponível em:


https://issuu.com/omnichat/docs/bench-c-commerce. Acesso em: set. 2021.

62
Figura 25 – Taxa de conversão por segmento de mercado (p.42)

Fonte: Omnichat. Benchmark Conversational Commmerce Brasil. Disponível em:


https://issuu.com/omnichat/docs/bench-c-commerce. Acesso em: set. 2021.

Segurança e privacidade


63



15
Centro de estudos, resposta e tratamento de incidentes de segurança no Brasil, CERT.br. Cartilha de segurança para
internet. ISBN: 978-85-60062-54-6. 2. ed. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2012.

64
16
FLATSCHART, Fábio. Web das coisas. São Paulo: Senac São Paulo, 2016. (Série Universitária). e-ISBN 978-85-396-1193-5.
17
Centro de estudos, resposta e tratamento de incidentes de segurança no Brasil, CERT.br. Cartilha de segurança para
internet. ISBN: 978-85-60062-54-6. 2. ed. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2012.

65
Figura 26 – Site google.com.br

Fonte: Site google.com.br exibindo as informações de segurança.






18
COMO proteger seu e-commerce contra ameaças virtuais? Disponível em:
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/e-commerce-ameacas-virtuais. Acesso em: jan. 2018.

66
Sistemas de pagamento

Adquirentes

Subadquirentes



Quadro 5 – Vantagens e desvantagens do sistema de pagamento com subadquirentes

vantagens desvantagens

normalmente, sem custo de implantação altas taxas de processamento (até 8%), que
variam conforme com a forma de
pagamento

a segurança das informações e análise de a concretização da compra ocorre no site do


fraude são de responsabilidade do intermediário (fora do site da loja)
intermediário

permite várias formas de pagamento (boleto rigor na aprovação de pedidos que pode
bancário, cartão de crédito, débito em conta) inviabilizar compras legítimas

67
Gateway de pagamento

Quadro 6 – Vantagens e desvantagens do uso de gateway de pagamento

vantagens desvantagens

melhor controle sobre as operações necessidade de fazer o cadastro nos bancos


e nas operadoras de cartão – um processo
que pode ser demorado

não é necessário o cadastro no site do análise de risco como responsabilidade da


subadquirente (intermediário), uma vez que empresa, que precisará contratar uma
todo processo acontece na página de proteção antifraude
checkout

possibilidade de negociação do presença de tarifas para os agentes


adiantamento dos recebíveis o que pode financeiros e para o fornecedor do gateway
ajudar no fluxo de caixa

taxas atraentes de processamento que pagamento de taxas fixas anuais ou mensais


podem ser negociadas caso a caso (poder de
barganha)

68
69
MÓDULO IV – MARKETING NA INTERNET,
NOVAS PLATAFORMAS E FERRAMENTAS
DE APOIO A DECISÃO

Marketing de busca – SEM (Search Engine Marketing)

19
CUSIN, C.; BACHINI, C.; FLATSCHART, F. Open web platform. Rio de Janeiro: Brasport.










72
Figura 27 – Resultados pagos (patrocinados) e orgânicos (gratuitos) do Google

Google exibindo resultados pagos (patrocinados) e orgânicos (gratuitos) para a busca por “liquidificador”.

Fonte: imagem do autor.










73
Mobile commerce & mobile payment

Fonte: Shutterstock.



Mobile first ou mobile only?

74
Fonte: Shutterstock.

75
NFC

Fonte: Shutterstock.




76
Quadro 7 – NFC e outras tecnologias

tecnologia alcance comunicação possíveis aplicações

NFC 10 cm ativa e passiva smartphones, objetos inteligentes,


cartões de acesso e pagamento

bluetooth entre 10 e 60 ativa smartphones, tablets, áudio,


metros periféricos, wearables, PANs
(Personal Area Networks)

RFID até 100 metros ativa e passiva identificação, rastreamento,


logística, varejo

wi-fi até 300 metros ativa smartphones, tablets, roteadores,


IoT, wearables

LANs (Local Area Networks)

4G vários ativa smartphones, tablets, IoT,


quilômetros wearables, MANs (Metropolitan
Area Networks)









77
QR Code

Figura 28 – QR code

Fonte: Shutterstock.




78



Fonte: Shutterstock.

20
SAIBA o que esperar do mobile payment no Brasil. Disponível em: http://blog.cards-expo.com.br/mobile-payment-
no-brasil-o-que-esperar. Acesso em: dez. 2017.

79
Internet das Coisas (IoT – Internet of Things)

21
WEISER, Mark. Ubiquitous computing. Disponível em: http://www.ubiq.com/hypertext/weiser/UbiHome.html>. Acesso
em: dez. 2017.
22
ASHTON, Kevin. That ‘Internet of Things’ thing: in the real world, things matter more than ideas. RFID Journal, 22 jun.
2009. Disponível em: http://www.rfidjournal.com/articles/view?4986. Acesso em: dez. 2017.

80
objetos + sensores + internet = internet das coisas



81
Fonte: Shutterstock.








23
GUINARD, Dominique D.; TRIFA, Vlad M. Building the Web of Things. New York: Manning Publications, 2016.

82
Fonte: Shutterstock.

Análise preditiva

83


84
muitos dados armazenados + tempo de resposta rápido = big data

Fonte: Shutterstock.

24
CUSIN, C.; BACHINI, C.; FLATSCHART, F. Open web platform. Rio de Janeiro: Brasport, 2013

85



86
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA

88
89
90
Bibliografia também recomendada:

91
92
PROFESSOR-AUTOR
FÁBIO FLATSCHART
FORMAÇÃO ACADÊMICA

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

PUBLICAÇÕES

93

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