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SENTENÇA
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0255500-27.2020.8.06.0001 e código 7646A6B.
Processo nº: 0255500-27.2020.8.06.0001
Apensos:
Classe: Divórcio Consensual
Assunto: Dissolução
Requerente Luana Marques dos Santos da Silva e outro
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO EVERARDO MATOS BIERMANN, liberado nos autos em 06/10/2020 às 00:11 .
Vistos etc.
Tratam os autos de ação de divórcio consensual promovida por Rosemberg da
Silva e Luana Marques dos Santos da Silva, pelos fatos e motivos expostos às fls. 1/4 e
documentos de fls. 5/12.
Afirmam que contraíram matrimônio em 27/04/2011, sob o regime da
comunhão parcial de bens, fl. 11.
Da união, adveio o nascimento de um filho menor, Ruan Davi Marques dos
Santos Silva, conforme certidão de fl. 12, oportunidade em que as partes acordaram acerca da
guarda, regulamentação de visitas e alimentos em favor do infante.
O casal não adquiriu bem partilhável.
A mulher deseja retornar a utilizar o nome de solteira.
Parecer do Ministério Público às fls. 17/18.
Relatados. Fundamento e decido.
O novo sistema do divórcio, à luz da Emenda Constitucional nº 66, de
13/07/2010, que deu nova redação ao §6º, do art. 226, da Constituição Federal de 1988,
tornou possível a dissolução do casamento pelo divórcio, sem a necessidade de comprovação
do lapso temporal de separação de fato anteriormente exigido, bastando a vontade de um ou
de ambos os cônjuges de não permanecerem casados.
Ante o exposto, considerando o mais que dos autos consta, JULGO POR
SENTENÇA o divórcio do casal, pondo termo final ao casamento civil dos divorciandos, ao
tempo em que HOMOLOGO o acordo celebrado pelas partes, o qual passa a fazer parte
desta decisão, o que faço com fundamento no art. 226, §6º, da CF/88, com a alteração da
Emenda Constitucional nº 66/2010 c/c o art. 1.571, inciso IV, do CC.
A mulher voltará a utilizar o nome de solteira.
Certificado o trânsito em julgado, proceda-se à baixa na distribuição e arquive-
se.
Sem custas.
P.R.I.
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REGISTRO CIVIL COMPETENTE.
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As partes são beneficiárias da gratuidade da Justiça, inclusive no que se refere aos
emolumentos cobrados em Cartório, em face do parecer favorável da Corregedoria
Geral de Justiça, datada de 08/03/2004, no sentido de estender o benefício da Assistência
Judiciária aos Necessitados, disciplinada pela Lei nº 1.060/50, aos atos praticados por
serventias extrajudiciais.