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Pensamento Critico

Trabalho Final

Aluno: Daniel Nave Ribeiro, 120094;

Curso: Matemática Aplicada à Transformação Digital;

Ano: 2022/2023.
I.Introdução

O autor do artigo, Manuel Loff, nascido no ano de 1965, é um historiador da


Universidade do Porto cujo é responsável pelo departamento de História e Estudos Políticos e
Internacionais, para além disso é investigador no Instituto de História Contemporânea da
Universidade Nova de Lisboa.

O artigo, Refugiados e “valores europeus”, publicado no jornal Publico a 5 de


setembro de 2015, conclui que o atual grande fluxo migratório dos refugiados não é problema
deles mesmo, mas sim da hipocrisia dos representantes dos governos europeus.

1.1.Analise o texto apresentado em função das características de um argumento.


Identifique qual a conclusão do autor, respetivas conclusões intermédias e premissas e
apresente uma síntese dos argumentos e da linha de raciocínio utilizados para defender o
seu ponto de vista.

A ideia pelo qual o artigo tem ínicio é que “os dramas humanitários suscitam nos atores
políticos doses substanciais de hipocrisia e de retórica humanitária”, isto é, estes dramas
humanitários não são causados pelos refugiados mas sim pelas politicas “hipócritas” relativas
ao acolhamento de refugiados.

Inicialmente, Manuel Loff, refere-se a Paulo Portas e a Antonio Costa como homens
que partilham a “opinião de que os imigrantes (ainda que hoje falem só de refugiados) só
deverão ser acolhidos se economicamente úteis a quem os acolhe”, ou seja, o objetivo de
receber refugiados seriam apenas para lucro do país, em caso contrário não valeria apena
recebe-los. A sua opinião continua-se a fundamentar em dados de países europeus, referindo
então as politicas de encerramento de fronteiras dos paises nordicos “acompanhada de
discursos xenófobos e práticas racistas”.

O ex-primeiro ministro britanico, David Cameron, caracterizou este vaga de migrações


como uma “praga” intensa de refugiados a chegar à europa tal como o primeiro ministro da
Hungria.
A frase “esta ideia de termos pessoas de diferentes origens culturais, vivendo felizes
lado a lado, não funciona. (…) O multiculturalismo falhou, e falhou completamente (Merkel,
Guardian, 17.10.2010) que o autor cita de Merkel, represente maxima da Alemanha, tem como
objetivo mostrar como a lider de um dos países mais ricos da europa “reforçou o racismo latente
dos alemães”.

O país “minusculo Líbano”, segundo o autor 40% da sua população é refugidada e Loff
elogia o seu trabalho comparando o esforço que faz ao contrário dos grandes países europeus
onde volta a referir a base do seu artigo, a hipocrisia dos governos que tanto dizem que querem
fazer e não o fazem porque não há qualquer vantagem para eles em o fazerem, deixando assim
o lado etíco de lado.

Paulo Portas, voltando a referir, também reagiu de maneira idêntica ao sucedido (a ideia
utópica, facilitadora, de uma certa esquerda em matéria de imigração. Um país tem limites
óbvios. Eu quero muito maior rigor nas entradas. Portugal não tem, sobretudo num momento
em que o desemprego aumenta, condições para acolher muito mais imigrantes o que , geraria
um ciclo perigoso, (…) de conflitualidade social) (Portas, PÚBLICO, 3.3.2003) resumindo,
segundo Paulo Portas num período dificil em que Portugal atravessa, não é vantajoso.

A conclusão do artigo baseia-se na questão que o problema não são os refugiados mas
sim a hiprocrisia dos governos europeus como ilustrado na ultima frase do artigo,
“Definitivamente o nosso problema não são os refugiados, é a hipocrisia.”.

1.2 – Faça uma breve avaliação da qualidade da argumentação, salientando


pelo menos dois aspetos relevantes da argumentação.

O autor do artigo começa por mostrar logo o seu ponto de vista e ao longo do decorrer
do texto explica esse ponto de vista, as permissas que usa são adequadas e usadas de forma
correta, para além disso são bem fundamentas. A linguagem usada por Manuel Loff é objetiva
e adequada tornando o seu discurso convicente.
2. Construa um breve texto argumentativo em torno do seu ponto de vista
sobre um dos seguintes temas:

A) “Concorda que a tecnologia digital permite uma generalizada melhoria


das condições de vida?”

As tecnologias digitais são um assunto atualmente muito presente na vidas pessoas e


por isso a sua importância na vida das pessoas. Nos dias que decorrem, um número reduzido
de pessoas não tem acesso às tecnologias, no entanto isso verifica-se ainda em Portugal, assim
como outros países da Europa, que tem vindo a registar nas últimas décadas profundas
transformações demográficas caracterizadas, entre outros aspetos, pelo aumento da
longevidade, da população idosa, pela redução da natalidade e da população jovem. Em 2016,
as pessoas com 65 ou mais anos representavam 21% de toda a população residente em Portugal.

Segundo dados estatisticos, a esperança de vida atingiu os 77,4 anos para homens e
83,2 anos para as mulheres (Pordata, 2017). Em 2016 o índice de envelhecimento em Portugal
atingiu um valor de 149 (Pordata, 2017), o que naturalmente exerce um forte impacto na
sociedade como um todo e exige adaptações e respostas em diversos níveis, nomeadamente por
parte dos seus sistemas de suporte, como é o caso dos sistemas de saúde, segurança social,
educação, justiça e transportes.

As tecnologias entram nesta vertente das adaptações e no interior do país ve-se


notoriamente a falta desse meio, assim a população tem mais dificuldade em saber no meio
onde vive, pois o acesso à informação é mais reduzido o que se acontecesse levaria a melhores
condições por parte desta percentagem da população.

Apesar de tudo, a população mais jovem desses locais não tem qualquer problema nessa
adaptação, portanto será um problema que virá tendencialmente a desaparecer com o avançar
dos anos, mas focando no presente é algo que devia ser estudado com mais promenor e assim
apresentar propostas para contornar esse fator, tais como, apoios, workshops ou monotorização
gratuita a essas pessoas.

As desigualdades provocadas pelas tecnologias também são importantes discutir, isto


porque, atualmente, jovens, neste caso, que não tenham acesso à tecnologia estão em grande
desvantagem tanto nivel social como de formação, portanto é algo que volta a influenciar a
qualidade de vida que um jovem cidadão tem e pode vir a ter.

Apesar de o exemplo dado ter se focado no interior do país podemos generalizar a todas
as regiões do mundo. As tecnologias, de forma controlada, torna as pessoas mais felizes, isto
porque podem interagir de forma mais simples e rapida entre si e quando querem, tem o poder
de diminuir distancias entre pessoas de forma virtual, resumindo aproxima as pessoas e isso
provoca um aumento exponencial na qualidade de vida.

Conclusão

Como conclusão, as tecnologias tem o poder de melhorar a qualidade de vida das


pessoas, pois torna as pessoas mais felizes e reduz distancias virtualmente permitindo às
pessoas ter uma maior proximidade entre elas, há ainda assim, alguns problemas a corrigir e a
estudar pois esse acesso não é valido para todos.
Referências Bibliográficas

Almeida, Maria Eunice Lopes de (2019). “O TELETRABALHO E O DIREITO A


TELETRABALHAR”, UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA, 16-30,
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/28668/1/MariaAlmeida_Dissertacao.pdf

Guerra, Ana Sofia Zêzere da Conceição (2013). “As Implicações nas Relações Laborais”. O
Regime Especial do teletrabalho, 18-19,
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/13903/3/O_Regime_Especial_do_Teletrabalho_
Implicacoes_nas_Relacoes_Laborais.pdf

Shellenbarger, Sue (2016), “This Beach Cabana Has Lousy Wi-Fi. Telecommuters Push Ocean
Clubs to Upgrade Tech”, in The Wall Street Journal, , https://www.wsj.com/articles/this-
beach-cabana-has-lousy-wi-fi-1469747414

Loff, Manuel, Biografia. Jornal Publico.

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