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Raio Atômico

O raio atômico é uma das propriedades periódicas dos elementos


químicos, e representa a distância entre o centro do núcleo de um
átomo e a camada mais externa da eletrosfera (camada de valência).
É calculado a partir de uma molécula diatômica de um mesmo
elemento como a metade da distância entre os respectivos núcleos.
Pois, como o átomo não é uma esfera, o cálculo do raio quando
isolado é demasiadamente impreciso.

Geralmente, o raio atômico cresce conforme aumenta o número de


camadas e diminui com o aumento do número atômico. Assim, numa
mesma família, o raio aumenta de cima para baixo. E, no mesmo
período, da direita para a esquerda.

O raio atômico está, também, intrinsecamente ligado à propriedade


periódica da eletronegatividade. Pois, quanto maior essa propriedade,
com maior força o núcleo atrai a eletrosfera e menor é o raio. De
forma análoga, quanto maior o raio atômico, menor o potencial de
ionização – já que a eletrosfera não é tão fortemente atraída pelo
núcleo e o elétron de valência pode ser removido com mais
facilidade; e menor a afinidade eletrônica – pois, com menos força de
atração sobre a eletrosfera, uma menor quantidade de energia é
liberada ao recebimento de um elétron.
Trabalho de
Química

Raio Atômico

Representante: Lucas
Integrantes: Wellington, Samuel, Rennan.
Medir o tamanho de um átomo é algo muito difícil porque a sua eletrosfera
(região onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo) não possui um limite
específico. Por isso, a forma mais comum é por meio do raio atômico, em que se
considera o átomo como se ele fosse uma esfera (modelo atômico de Dalton).
Lembre-se de que, na Matemática, ao estudar sobre esferas, você aprendeu o que
era raio e diâmetro. O raio é a distância compreendida entre o centro e a
extremidade da circunferência e é a metade do diâmetro da circunferência, como
mostrado a seguir:

Diâmetro e raio de uma circunferência

Algo similar aplica-se ao conceito de raio atômico. Consideram-se dois átomos


de um mesmo elemento químico como esferas que devem estar o mais próximo
possível um do outro, sem estarem ligados quimicamente. O raio atômico (r) é a
metade da distância (d) entre os dois núcleos desses átomos vizinhos.

O raio atômico (r) é a metade da distância (d) entre dois núcleos de átomos vizinhos

Para conseguir essa medida, usa-se a técnica de difração por raios X. Nela, esses
raios atravessam uma amostra de um material sólido de um único elemento
químico (como um pedaço de ferro, pois ele é sólido e é formado somente por
átomos de ferro), e os átomos ou íons que constituem esse material provocam um
desvio na trajetória dos raios X. Depois os raios X incidem sobre uma chapa
fotográfica e registram a posição dos núcleos dos átomos no material e a
distância entre eles. Assim, basta dividir esse valor por dois para obter o raio
atômico, que, em geral, é medido em nanômetros (1 nanômetro é igual à
bilionésima parte de um metro (10-9 m)).
O raio atômico é uma propriedade periódica porque ele varia periodicamente
em função dos números atômicos. Podemos dizer que, na tabela periódica, o
raio atômico dos elementos cresce de cima para baixo e da direita para a
esquerda:

Sentido do crescimento do raio atômico na tabela periódica

Para entender porque o aumento do raio atômico segue essa ordem periódica,
considere separadamente os elementos de uma mesma família e de um mesmo
período:

* Elementos de uma mesma família: De cima para baixo vai aumentando o


número de camadas eletrônicas. Por exemplo, na família 1, o hidrogênio possui
uma camada, o lítio possui duas camadas, o sódio possui três camadas e assim
sucessivamente. Nesse sentido, aumenta também o número atômico e, por isso, o
raio do átomo também aumenta.
Crescimento do raio atômico em uma mesma família: de cima para baixo

* Elementos de um mesmo período: Da esquerda para a direita a quantidade de


elétrons na camada de valência (camada mais externa ao núcleo) vai aumentando
e todos possuem a mesma quantidade de camadas. Por exemplo, o potássio (K)
possui quatro camadas eletrônicas e dezenove elétrons, o cálcio (Ca) possui
também quatro camadas eletrônicas, mas apresenta vinte elétrons, o escândio
(Sc) também possui quatro camadas eletrônicas, mas possui 21 elétrons, e assim
por diante. Quando a quantidade de elétrons aumenta, a sua atração pelo núcleo,
que é positivo, também aumenta. Assim, nesse sentido, em razão da atração entre
o núcleo e a camada de valência, há uma contração do átomo, o que causa a
diminuição do raio atômico. É por isso que o átomo cresce no sentido contrário:
da direita para a esquerda.

Crescimento do raio atômico em um mesmo período: da direita para a esquerda


Conclusão
É difícil medir o raio de um átomo, pois a “núvem de
elétrons” que o circunda não tem limites bem definidos. 
De um modo mais completo diz-se que o Raio Atômico de
um elemento é a metade da distancia internuclear mínima
que dois átomos desse elemento pode apresentar, sem
estarem ligados quimicamente. 
O raio atômico do elemento é uma Propriedade Periódica,
pois seus valores variam periodicamente _ aumentam e
diminuem seguidamente; com o aumento do número
atômico.

Fonte: Wikipédia, Infoescola

Bibliografia: https://www.infoescola.com/quimica/raio-atomico/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_atómico

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