Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNIDADE CURVELO
1. INTRODUÇÃO
Os blocos e tijolos são de suma importância para a construção civil, eles são classificados de
duas formas, os de vedação que são os tijolos com função de aguentar apenas o seu próprio peso,
geralmente tem seus furos na horizontal, já os tijolos estruturais suportam além do seu próprio
peso, seus furos ficam na vertical. Para averiguar a qualidade desse material, a fim de manter
uma eficiência, a NBR 15270-1:2017 e a NBR 15270-2:2017 traz requisitos e métodos de
ensaios para que os blocos e tijolos cerâmicos mantenham um padrão de qualidade.
Para as características visuais, a norma apresenta pontos que o tijolo deve ou não conter, como
identificação no produto, dimensões, tipo, não apresentar defeitos, superfícies irregulares,
trincas, sendo possível uma devolução do lote caso não obedeça tais considerações. Outros
parâmetros que as NBRs trazem são ensaios como obtenção das características geométricas,
medidas máximas e mínimas, características físicas, mecânicas.
Para esse relatório, foram feitas no ensaio 1, a determinação das características geométricas das
amostras, no ensaio 2 obtemos a determinação da área bruta e área líquida com as equações 01
e 02.
𝑨𝒃 = 𝑳 × 𝑪 (01)
Onde: L= largura;
C = comprimento.
(𝒎𝒖 𝒎𝒂 )
𝑨𝒍𝒊𝒒 = (02)
𝜸×𝑯
𝒎𝒖 𝒎𝒔 )
𝑨𝑨(%) = × 𝟏𝟎𝟎 (03)
𝒎𝒔
2
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE CURVELO
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
04 Paquímetro
3
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE CURVELO
05 Esquadro
06 Balança
07 Balança hidrostática
4. PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
ENSAIO 1
Com o auxílio de um paquímetro foi medido, como ilustra as figuras 1 e 2, as larguras,
alturas e comprimento de todas as 04 amostras, sendo dois tijolos maciços (C16 e C33),
um convencional (G)e um não convencional (C11). Vale ressaltar que, todas as medidas
foram feitas para as duas faces dos tijolos.
E, por fim, para a medição da planeza foram feitos duas leituras em cada face mundando
com o esquadro as diagonais. Como mostra a figura 6 e 7.
ENSAIO 2
Para o ensaio 2, foram utilizadas duas amostras maciças, C33 e C16 e o tijolo
5
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE CURVELO
Por fim, assim que retiradas, as amostras foram pesadas em uma balança normal, como
na figura 9, para adquirimos as massas saturadas.
ENSAIO 3
No ensaio 3, para a determinação do índice de absorção d’água obtivemos a massa seca
através da pesagem das amostras no início dos ensaio e a massa saturada obtida no ensaio
anterior.
5. RESULTADOS
ENSAIO 1
Para a medida das faces, foram feitas a média das duas leituras obtidas pelas faces dos tijolos.
Os resultados estão apresentados na tabela 2, a seguir:
6
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE CURVELO
Segue, na tabela 3, as medidas das espessuras das paredes externas e septos para duas faces,
onde foi feito uma média das quatro leituras que foram feitas para cada uma das faces.
Parede externa
CPs Faces (cm) Septo (cm)
1 0,750 0,805
C11
2 0,693 0,752
1 0,958 0,774
G
2 0,993 0,861
Tabela 3 – Resultados das medidas das paredes
Fonte: Próprios autores
E, por fim, as medidas da planeza das flechas estão apesentadas da tabela 5, onde foi feito a
média das duas leituras adquiridas para cada face.
Flecha- face 1 Flecha -face 2
CPs
(cm) (cm)
C11 0,127 0,100
C16 0,058 0,207
C33 0,141 0,065
G 0,049 0,093
Tabela 4 – Resultados das medidas dos desvios.
Fonte: Próprios autores
7
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE CURVELO
ENSAIO 2
Para o cálculo da área bruta, foi utilizada a equação (01). Os tijolos utilizados como amostras
foram o C33, C16 e o G.
𝑨𝒃 = 𝑳 × 𝑪 (1)
E, para cálculo da área líquida, foi utilizado a equação (02), onde a massa saturada foi obtida
com a pesagem do tijolo úmido e a massa aparente foi obtida através da balança hidrostática,
para o peso específico da água utilizou-se 1,00g/cm³. Os tijolos utilizados como amostras
também foram o C33, C16 e o G.
(𝒎𝒖 𝒎𝒂 )
𝑨𝒍𝒊𝒒 = (2)
𝜸×𝑯
ENSAIO 3
Para o cálculo da absorção d’água foi utilizado a equação (03), onde a massa seca é a massa
do tijolo obtida com ele seco. Os tijolos utilizados como amostras foram o C33, C16 e o G.
8
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE CURVELO
𝒎𝒖 𝒎𝒔 )
𝑨𝑨(%) = × 𝟏𝟎𝟎 (3)
𝒎𝒔
ENSAIO 1
Considerando as amostras C16, C33 e G como tijolos de vedação. Temos que, de acordo
com a norma, a tolerância individual é de ±5mm. Logo as amostras C16 eC33 não foram
aprovadas pela sua altura e a amostra G não foi aprovada pelo seu comprimento. Para a
amostra C11 ela também não é aprovada pelo seu comprimento, pois foi considerada
como um modelo estrutural a sua tolerância é de ±3mm.
Nos resultados de paredes externas e septos, temos a tolerância de -0,5mm para VED15
e -0,3mm para o EST. Considerando que a amostra G é um VED15, logo ele não é
aprovado pois tem a parede externa de 9mm, sendo 7mm o mínimo para esse modelo.
Para a amostra C11, considerando um modelo EST40, a amostra não é aprovada pois
suas paredes externas são de 7,5 e 6,9mm e o ideal para esse tipo é de no mínimo 8mm.
Para o desvio em relação ao esquadro a norma determina que o máximo deve ser 3mm,
então, apenas o C11 é reprovado e as outras três amostras são aprovadas. A norma
também determina um máximo de 3mm para a planeza e com os resultados obtidos todas
as quatro amostras analisadas estão aprovadas.
ENSAIO 3
Considerando o C16 e C33 modelos VED40 eles estão aprovados pela norma, pois suas
porcentagens de absorção d’água é de 12% e 13% respectivamente e na norma é
estabelecido que a porcentagem fique entre 8% e 25%. Já para a amostra G,
considerando um modelo VED15, também é aprovado por estar entre 8% e 25%.
9
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE CURVELO
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
10