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RECICLAGEM

DE CONDUTORES
INFRATORES
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

n
RECICLAGEM
DE CONDUTORES
INFRATORES
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

Revisão
Florianópolis, 2022
© 2016. IBREP.

Informamos que é de ISBN Coleção: 978-85-65330-04-6


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meio ou forma sem prévia Vieira, Maria Fernanda Dias Brinhosa. Reciclagem
autorização do IBREP. de Condutores Infratores: Legislação de Trânsito
1. Ed. - Curitiba: IBREP - Instituto Brasileiro de Educação
A violação dos direitos Profissional Ltda. 2016.
autorais é crime
estabelecido na Palavras
Lei nº 9.610/98 e punido
pelo Art. 184 do 1. Reciclagem de Condutores Infratores
Código Penal. 2. Legislação de Trânsito 3. Trânsito.
Sumário
INTRODUÇÃO 8

UE1 CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 10

UE2 DIREITOS E DEVERES


DO CIDADÃO NO TRÂNSITO 12

UE3
3.1
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO - SNT
CONCEITO E OBJETIVOS
14

14
3.2 ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE COMPÕEM
O SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (art. 7º, do CTB) 15

UE4
4.1
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VEÍCULOS
E CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS VEÍCULOS (art. 96, do CTB)
16

16
4.2 CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO 19

UE5
5.1
FORMAÇÃO DO CONDUTOR
REQUISITOS
20

20
5.2 EXAMES E CURSOS 22

5.3 RENOVAÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL


DE HABILITAÇÃO (CNH) 24
UE6
6.1
DOCUMENTOS DO CONDUTOR E DO VEÍCULO:
VALIDADE E APRESENTAÇÃO
DOCUMENTOS DO CONDUTOR
26

27
6.2 DOCUMENTOS DO VEÍCULO 27

UE7
7.1
VIAS TERRESTRES
DEFINIÇÃO
30

30
7.2 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS TERRESTRES
NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 31
7.2.1 Vias Urbanas 31
7.2.2 Vias Rurais 32
7.3 VELOCIDADE NAS VIAS 33

UE8
8.1
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
CONDIÇÕES BÁSICAS
34

34
8.2 TRAFEGANDO 35
8.3 PRIORIDADE DE PASSAGEM 37
8.4 CRUZAMENTOS 38
8.5 MUDANÇAS DE DIREÇÃO E MANOBRAS 38
8.5.1 Como Executar as Manobras 39

8.6 PASSAGEM E ULTRAPASSAGEM 40

8.7 PARADA E ESTACIONAMENTO 42

8.8 USO DE LUZES E BUZINA 46


8.8.1 Uso de Luzes 46
8.8.2 Uso de Buzina 47
8.9 PEDESTRES 47
8.10 BICICLETAS 50

8.11 MOTOCICLETAS, MOTONETAS E CICLOMOTORES 51


8.12 VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL
E ANIMAIS ISOLADOS OU EM GRUPOS 52

UE99.1
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
CONCEITO
56

56
9.2 PRINCÍPIOS 56
9.3 PADRONIZAÇÃO 57
9.4 COLOCAÇÃO E VISIBILIDADE 57

9.5 OBRIGAÇÃO DE SINALIZAR 58


9.6 APLICAÇÃO DAS PENALIDADES
E RESPONSABILIDADE PELA SINALIZAÇÃO 58

9.7 CLASSIFICAÇÃO 58
9.7.1 Sinalização Vertical 59
9.7.1.1 Sinalização de Regulamentação 59
9.7.1.2 Sinalização de Advertência 61
9.7.1.3 Sinalização de Indicação 65
9.7.2 Sinalização Horizontal 69
9.7.2.1 Definição e Função 69
9.7.2.2 Características 69
9.7.2.3 Classificação 71
9.7.2.3.1 Marcas Longitudinais 71
9.7.2.3.2 Marcas Transversais 73
9.7.2.3.3 Marcas de Canalização 76
9.7.2.3.4 Marcas de Delimitação e Controle
de Estacionamento e/ou Parada 77
9.7.2.3.5 Inscrições no Pavimento 78
9.7.3 Dispositivos de Sinalização Auxiliar 80
9.7.3.1 Dispositivos Delimitadores 81
9.7.3.2 Dispositivos de Canalização 82
9.7.3.3 Dispositivos de Sinalização de Alerta 82
9.7.3.4 Alterações nas Características do Pavimento 83
9.7.3.5 Dispositivos de Proteção Contínua 83
9.7.3.5.1 Tipos de Dispositivos para Fluxo
de Pedestres e Ciclistas 84
9.7.3.5.2 Tipos de Dispositivos para
Fluxo Veicular 84
9.7.3.6 Dispositivos Luminosos 84
9.7.3.7 Dispositivos de Uso Temporário 85
9.7.4 Sinalização Semafórica 87
9.7.4.1 Definição e Função 87
9.7.4.2 Formas 87
9.7.4.3 Sinalização Semafórica de Regulamentação 87
9.7.4.4 Sinalização Semafórica de Advertência 91
9.7.4.5 Preferência de Passagem 91
9.7.5 Sinalização de Obras 92
9.7.6 Sinais por Gestos 93
9.7.6.1 Sinais por Gestos de Agentes
da Autoridade de Trânsito 93
9.7.6.2 Sinais por Gestos de Condutores 94
9.7.7 Sinais Sonoros 95
9.7.8 Ordem de Prevalência de Sinalização 95
UE10
10.1
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO, PENALIDADES
E MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
INFRAÇÕES - CONCEITO E PONTUAÇÃO
96
96
10.2 PENALIDADES 97
10.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 103

UE11
11.1
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO PREVISTAS
NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
CONDUTOR
108
108
11.2 VELOCIDADES 110
11.3 HABILITAÇÃO 111
11.4 NÃO REDUZIR 112
11.5 ACIDENTES DE TRÂNSITO 113
11.6 BUZINA E SOM 114
11.7 EFETUAR ULTRAPASSAGENS 114
11.8 CIRCULAÇÃO 115
11.9 EFETUAR RETORNOS E CONVERSÕES 118
11.10 NÃO DAR PASSAGEM OU PREFERÊNCIA 118
11.11 MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR 120
11.12 VEÍCULOS 121
11.13 ESTACIONAR 125
11.14 LUZES E SINAIS 127
11.15 TRANSPORTE E CARGAS 129
11.16 PARAR 132
11.17 NÃO PARAR 134
11.18 TRANSITAR COM VEÍCULO AUTOMOTOR 135
11.19 PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS 136
11.20 VEÍCULO - IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 138
8 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES
Introdução
Três são os princípios fundamentais para garantir que
todas as pessoas, indistintamente, exerçam com
segurança o seu direito legítimo de ir e vir: o
conhecimento das leis, a sua compreensão e o
respeito por elas.

A legislação de trânsito
no Brasil é composta pela
Lei 9.503/97 (Código de Trânsito
Brasileiro) e por um conjunto
de Resoluções, Portarias,
!
Decretos e Normatizações
complementares.

O condutor é responsável por seus atos no trânsito,


possuindo a obrigação de conhecer e cumprir a
legislação de trânsito, sob pena de multa e demais
penalidades previstas, sempre que as transgredir.
O desconhecimento da legislação não poderá ser
alegado em sua defesa.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 9
1 UNIDADE DE ESTUDO 1
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

10 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi instituído pela Lei 9.503, de 23 de setembro de
1997 (publicada no dia 24 do mesmo mês), entrando em vigor em 22 de janeiro de 1998.

Atualmente é composto de 22 capítulos:

I Disposições Preliminares; X Dos Veículos em Circulação


Internacional;
II Do Sistema Nacional de
Trânsito; XI Do Registro de Veículos;
III Das Normas Gerais de XII Do Licenciamento;
Circulação e Conduta;
XIII Da Condução de Escolares;
III-A Da Condução de Veículos por
Motoristas Profissionais; XIII-A Da Condução de Moto-Frete;

IV Dos Pedestres e Condutores XIV Da Habilitação;


de Veículos não Motorizados; XV Das Infrações;
V Do Cidadão; XVI Das Penalidades;
VI Da Educação para o Trânsito; XVII Das Medidas Administrativas;
VII Da Sinalização para o Trânsito; XVIII Do Processo Administrativo;
VIII Da Engenharia de Tráfego, XIX Dos Crimes de Trânsito;
da Operação, da Fiscalização
e do Policiamento Ostensivo; XX Das Disposições Finais
e Transitórias.
IX Dos Veículos;

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 11
2 UNIDADE DE ESTUDO 2
DIREITOS E DEVERES
DO CIDADÃO NO TRÂNSITO

12 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Trânsito é a utilização das vias resposta (art. 72 e 73, do CTB).
por pessoas, veículos e animais,
A educação para o trânsito é direito de
isolados ou em grupos,
todos e constitui dever prioritário para
conduzidos ou não, para fins de os componentes do Sistema Nacional de
circulação, parada, Trânsito (art. 74, do CTB).
estacionamento e operação de
carga ou descarga. Os órgãos e entidades de trânsito
(art. 1º, §1º, do CTB). pertencentes ao Sistema Nacional de
Trânsito darão prioridade em suas ações
O trânsito, em condições seguras, é um
à defesa da vida, nela incluída a
direito de todos e dever dos órgãos e
preservação da saúde e do meio-
entidades componentes do Sistema
ambiente (art. 1º, §5º, do CTB).
Nacional de Trânsito, a estes cabendo,
no âmbito das respectivas competências, É dever do cidadão se abster de
adotar as medidas destinadas a todo ato que possa constituir
assegurar esse direito (art. 1º, §2º, do
perigo ou obstáculo para o
CTB), respondendo objetivamente por
trânsito de veículos, de pessoas
danos causados aos cidadãos em virtude
ou de animais, ou causar danos a
de ação, omissão ou erro na execução e
propriedades públicas ou
manutenção de programas, projetos e
serviços que garantam o exercício do
privadas, assim como é seu
direito do trânsito seguro (art. 1º, § 3º, dever abster-se de obstruir o
do CTB). trânsito ou torná-lo perigoso,
atirando, depositando ou
É direito do cidadão sugerir alterações a abandonando na via objetos ou
qualquer artigo ou norma do Código de substâncias, ou nela criando
Trânsito Brasileiro e receber resposta, qualquer outro obstáculo.
bem como solicitar alterações em (art. 26, do CTB).
sinalização, fiscalização e equipamentos
de segurança e ser atendido ou receber

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 13
3 UNIDADE DE ESTUDO 3
SISTEMA NACIONAL
DE TRÂNSITO - SNT

3.1
CONCEITO E OBJETIVOS
O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto
de órgãos e entidades da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios que tem
por finalidade o exercício das atividades de
planejamento, administração, normatização,
pesquisa, registro e licenciamento de
veículos, formação, habilitação e reciclagem
de condutores, educação, engenharia,
operação do sistema viário, policiamento,
fiscalização, julgamento de infrações e de
recursos e aplicação de penalidades (art. 5º,
do CTB).

De acordo com o art. 6º, do Código de


Trânsito Brasileiro, são objetivos básicos do
Sistema Nacional de Trânsito:

I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de


Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao
conforto, à defesa ambiental e à educação para
o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;

II - fixar, mediante normas e procedimentos, a


padronização de critérios técnicos, financeiros e
administrativos para a execução das atividades
de trânsito;

III - estabelecer a sistemática de fluxos


permanentes de informações entre os seus
diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o
processo decisório e a integração do Sistema.

14 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


3.2
ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE
COMPÕEM O SISTEMA
NACIONAL DE TRÂNSITO
(art. 7º, do CTB)

1 Conselho Nacional de Trânsito -


CONTRAN (art. 12, do CTB) sobre as rodovias e estradas federais.

Coordenador do Sistema e órgão máximo Departamento de Estradas de Rodagem –


normativo e consultivo. DER (em alguns Estados: Departamento
Estadual de Infraestrutura – DEINFRA ou
Departamento Autônomo de Estradas de
2 Conselho Estadual de Trânsito -
CETRAN e Conselho de Trânsito do
Rodagem – DAER): Órgão executivo
rodoviário dos Estados e do Distrito Federal,
Distrito Federal – CONTRANDIFE
com jurisdição sobre as rodovias e estradas
(art. 14, do CTB)
estaduais de sua sede.
Órgãos normativos, consultivos e Órgãos e Entidades executivas rodoviárias
coordenadores. municipais (dependem de criação, em cada
Prefeitura, conforme preveem os artigos 8º
e 24, § 2º, do CTB e Resoluções n° 296/08 e
3 Órgãos e entidades executivos de
trânsito da União, dos Estados, 560/15, do CONTRAN).
do Distrito Federal e dos Municípios

Departamento Nacional de Trânsito – 5 Polícia Rodoviária Federal – PRF


(art. 20, do CTB)
DENATRAN (art. 19, do CTB): Órgão máximo
executivo de trânsito da União.
Departamento Estadual de Trânsito – Órgão com âmbito das rodovias e estradas
DETRAN (art. 22, do CTB): Órgão executivo federais.
dos Estados e do Distrito Federal.

Órgãos e Entidades executivas de trânsito 6 Polícia Militar Estadual e do Distrito


Federal – PM (art. 23, do CTB)
municipais (art. 24, do CTB): São órgãos
municipais, destinados a fazer cumprir a
legislação, no âmbito da sua circunscrição. Órgão com âmbito das estradas e rodovias
estaduais e do Distrito Federal.

4 Órgãos e entidades executivos


rodoviários da União, dos Estados, 7 Junta Administrativa de Recurso
do Distrito Federal e dos Municípios de Infrações – JARI (art. 17, do CTB)

Departamento Nacional de Infraestrutura Órgão recursal presente em todos os


de Transporte Terrestre – DNIT: Órgão órgãos de trânsito que emitem multas.
executivo rodoviário da União, com jurisdição

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 15
4 UNIDADE DE ESTUDO 4
CLASSIFICAÇÃO GERAL
DOS VEÍCULOS E CATEGORIAS
DE HABILITAÇÃO

4.1
CLASSIFICAÇÃO GERAL
DOS VEÍCULOS
(art. 96, do CTB)
Os veículos classificam-se conforme a
tração, a espécie e a categoria. Vejamos:

Quanto à tração
(modo de impulsão do veículo):

a) automotor (todo veículo a motor de


propulsão que circule por seus próprios
meios, e que serve normalmente para o
transporte viário de pessoas e coisas, ou
para a tração viária de veículos utilizados
para o transporte de pessoas e coisas.
O termo compreende os veículos
conectados a uma linha elétrica e que não
circulam sobre trilhos - ônibus elétrico);

b) elétrico (propulsão elétrica);

c) de propulsão humana (movido pelo


homem);

d) de tração animal (movido por um


animal);

e) reboque (veículo destinado a ser


engatado atrás de um veículo automotor)

16 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


ou semirreboque (veículo de um ou mais eixos que se apoia na sua unidade tratora
ou é a ela ligado por meio de articulação).

Quanto à Espécie

a) de passageiros (veículo destinado Ÿ automóvel (veículo automotor destinado


ao transporte de pessoas e suas ao transporte de passageiros, com
capacidade para até oito pessoas,
bagagens):
exclusive o condutor);
Ÿ bicicleta (veículo de propulsão humana,
Ÿ micro-ônibus (veículo automotor de
dotado de duas rodas, não sendo, para
transporte coletivo com capacidade para
efeito do Código de Trânsito Brasileiro,
até vinte passageiros);
similar à motocicleta, motoneta e
ciclomotor); Ÿ ônibus (veículo automotor de transporte
coletivo com capacidade para mais de
Ÿ ciclomotor (veículo de duas ou três rodas,
vinte passageiros, ainda que, em virtude
provido de um motor de combustão
de adaptações com vista à maior
interna, cuja cilindrada não exceda a
comodidade destes, transporte número
cinquenta centímetros cúbicos e cuja
menor);
velocidade máxima de fabricação não
exceda a cinquenta quilômetros por hora); Ÿ bonde (veículo de propulsão elétrica que
se move sobre trilhos);
Ÿ motoneta (veículo automotor de duas
rodas, dirigido por condutor em posição Ÿ reboque (veículo destinado a ser engatado
sentada); atrás de um veículo automotor) ou
semirreboque (veículo de um ou mais eixos
Ÿ motocicleta (veículo automotor de duas
que se apoia na sua unidade tratora ou é a
rodas, com ou sem sidecar, dirigido por
ela ligado por meio de articulação);
condutor em posição montada);
Ÿ charrete (veículo de tração animal
Ÿ triciclo;
destinado ao transporte de pessoas).
Ÿ quadriciclo;

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 17
b) de carga (veículo destinado ao Ÿ outros.
transporte de carga, podendo
d) de competição (destinado à
transportar dois passageiros,
corridas, competições, disputas);
exclusive o condutor):
Ÿ motoneta (veículo automotor de duas e) de tração (destinado a puxar ou
rodas, dirigido por condutor em posição arrastar outro veículo e/ou
sentada); equipamentos):

Ÿ motocicleta (veículo automotor de duas Ÿ caminhão-trator (veículo automotor


rodas, com ou sem sidecar, dirigido por destinado a tracionar ou arrastar outro);
condutor em posição montada);
Ÿ trator de rodas;
Ÿ triciclo;
Ÿ trator de esteiras;
Ÿ quadriciclo;
Ÿ trator misto.
Ÿ caminhonete (veículo destinado ao
transporte de carga com peso bruto total f) especial (utilizado em caráter
de até três mil e quinhentos quilogramas); especial, com características
próprias);
Ÿ caminhão;

Ÿ reboque (veículo destinado a ser engatado


g) de coleção (aquele que, mesmo
atrás de um veículo automotor) ou tendo sido fabricado há mais de
semirreboque (veículo de um ou mais eixos trinta anos, conserva suas
que se apoia na sua unidade tratora ou é a características originais de
ela ligado por meio de articulação); fabricação e possui valor histórico
Ÿ carroça (veículo de tração animal próprio).
destinado ao transporte de carga);

Ÿ carro-de-mão (veículo de propulsão


humana utilizado no transporte de
pequenas cargas).

c) misto (veículo automotor


destinado ao transporte simultâneo
de carga e passageiro):
Ÿ camioneta (veículo misto destinado ao
transporte de passageiros e carga no
mesmo compartimento);

Ÿ utilitário (veículo misto caracterizado pela


versatilidade do seu uso, inclusive fora de
estrada);

18 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Quanto à Categoria

a) oficial (pertencem a órgãos da c) particular (transporta pessoas, bens ou


Administração Pública Municipal, animais, sem remuneração);
Estadual ou Federal);
d) de aluguel (realiza transporte
b) de representação diplomática, de mediante remuneração);
repartições consulares de carreira ou
organismos internacionais acreditados e) de aprendizagem (destina-se à
junto ao Governo brasileiro; aprendizagem de direção veicular).

4.2
CATEGORIAS DE HABILITAÇÃO
O artigo 143 do Código de Trânsito CATEGORIA D
Brasileiro dispõe sobre as categorias de Condutor de veículo motorizado
habilitação, quais sejam: utilizado no transporte de passageiros,
cuja lotação exceda a oito lugares,
excluído o do motorista;
CATEGORIA A
Condutor de veículo motorizado de duas ou
três rodas, com ou sem carro lateral;
CATEGORIA E
CATEGORIA B Condutor de combinação de veículos
Condutor de veículo motorizado, não em que a unidade tratora se enquadre
abrangido pela categoria A, cujo peso bruto nas categorias B, C ou D e cuja unidade
total não exceda a três mil e quinhentos acoplada, reboque, semirreboque, trailer
quilogramas e cuja lotação não exceda a oito ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil
lugares, excluído o do motorista. Permite quilogramas) ou mais de peso bruto
conduzir veículo automotor da espécie motor-
total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito)
casa, cujo peso não exceda a 6.000 kg (seis mil
quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 lugares.
(oito) lugares, excluído o do motorista;

CATEGORIA C AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR


Condutor de veículo CICLOMOTOR (ACC)
motorizado utilizado em
Não se trata de uma categoria de habilitação,
transporte de carga,
mas sim uma autorização. Autoriza o condutor
cujo peso bruto total
a conduzir veículo de duas ou três rodas,
exceda a três mil e
provido de um motor de combustão interna,
quinhentos
cuja cilindrada não exceda a cinquenta
quilogramas; centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e
cuja velocidade máxima de fabricação não
exceda a cinquenta quilômetros por hora.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 19
5 UNIDADE DE ESTUDO 5
FORMAÇÃO DO CONDUTOR

5.1
REQUISITOS
Os candidatos à primeira habilitação para
conduzir veículos automotores e elétricos,
assim como para conduzir ciclomotores,
deverão preencher alguns requisitos,
conforme o artigo 140 do Código de
Trânsito Brasileiro – CTB.

Poderão somente se candidatar às


categorias A e B ou à Autorização para
Conduzir Ciclomotor (ACC).

Art. 140. A habilitação para conduzir veículo


automotor e elétrico será apurada por meio
de exames que deverão ser realizados junto
ao órgão ou entidade executivos do Estado
ou do Distrito Federal, do domicílio ou
residência do candidato, ou na sede estadual
ou distrital do próprio órgão, devendo o
condutor preencher os seguintes requisitos:

I - ser penalmente imputável;

II - saber ler e escrever;

III - possuir documento de Identidade ou


equivalente.

Parágrafo único. As informações do


candidato à habilitação serão cadastradas no
RENACH.

20 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


O candidato deverá, ainda, ser inscrito Art. 145. Para
no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) habilitar-se nas
categorias D e E ou
para que possa solicitar a abertura de
para conduzir
um prontuário chamado RENACH veículo de
(Registro Nacional de Condutores transporte coletivo
Habilitados), no qual ficará consignada de passageiros, de
toda a sua vida como aprendiz e escolares, de emergência ou de produto
condutor. O condutor poderá dar início perigoso, o candidato deverá preencher
os seguintes requisitos:
aos exames somente após a abertura
deste prontuário, o qual ficará ativo por I - ser maior de vinte e um anos;
12 (doze) meses, prazo para que o II - estar habilitado;
candidato os conclua.
a) no mínimo há dois anos na categoria B,
Em caso de condutores já habilitados, ou no mínimo há um ano na categoria C,
estes poderão se candidatar às quando pretender habilitar-se na
categoria D; e
categorias C, D e E, devendo preencher
os requisitos constantes dos artigos 143, b) no mínimo há um ano na categoria C,
§1° e 145 do Código de Trânsito quando pretender habilitar-se na
Brasileiro: categoria E;

III - não ter cometido nenhuma infração


grave ou gravíssima ou ser reincidente
Art. 143. (...) em infrações médias durante os últimos
doze meses;
§1º. Para habilitar-se na categoria C, o
condutor deverá estar habilitado no IV- ser aprovado em curso especializado
mínimo há um ano na categoria B e não e em curso de treinamento de prática
ter cometido nenhuma infração grave ou veicular em situação de risco, nos termos
gravíssima, ou ser reincidente em da normatização do CONTRAN.
infrações médias, durante os últimos
doze meses.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 21
5.2
EXAMES E CURSOS
O candidato à habilitação deverá submeter-
se a exames e cursos, na seguinte ordem:

Avaliação Psicológica

Exame preliminar e complementar, deverá ser realizado pelos


candidatos à 1ª Habilitação e condutores que exercem atividade
remunerada ao veículo (art. 147, §3º, do CTB). Avalia se o candidato é
portador de distúrbios que o impeçam de dirigir.

Exame Médico

Exame preliminar e renovável a cada 5 (cinco) anos, ou a cada três anos


para condutores com mais de 65 (sessenta e cinco) anos de idade (art.
147, §2º, do CTB). Avalia o estado de saúde e capacidade de visão do
candidato.

Curso Teórico-Técnico

Curso teórico ministrado por Centro de Formação de Condutores, com


carga horária de 45 (quarenta e cinco) horas/aula nos casos de 1ª
Habilitação e 20 (vinte) horas/aula nos casos de Autorização para
Conduzir Ciclomotor.

Exame Teórico-Técnico

Os candidatos à obtenção da ACC ou da CNH, após a conclusão do


Curso Teórico-Técnico, serão submetidos a Exame Teórico-Técnico,
constituído de prova convencional ou eletrônica de no mínimo 30 (trinta)
questões para os candidatos à CNH e 15 (quinze) questões para os
candidatos à ACC, incluindo todo o conteúdo programático, proporcional
à carga horária de cada disciplina, organizado de forma individual, única
e sigilosa. Deverão obter aproveitamento de, no mínimo, 70% (setenta por

22 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


cento) de acertos para aprovação os candidatos à CNH e 60% (sessenta
por cento) de acertos para aprovação os candidatos à ACC.

Curso Prático de Direção Veicular

Para a realização do Curso Prático de Direção Veicular, o candidato


deverá estar de posse da sua Licença de Aprendizagem de Direção
Veicular (LADV) e documento de identificação com foto.

O candidato deverá cumprir a seguinte carga horária:

25 horas/aula
(sendo 5 destas aulas
1ª Habilitação na categoria “B”
realizadas em simulador
de direção veicular)

20 horas/aula
(sendo 5 destas aulas
Adição de Categoria “B”
realizadas em simulador
de direção veicular)

1ª Habilitação na categoria “A” e Mudança


20 horas/aula
de Categoria (categorias “C”, “D” e “E”)

Adição de Categoria “A” 15 horas/aula

Autorização para Conduzir Ciclomotor 10 Horas/Aula

A hora/aula de direção veicular terá a duração de 50 (cinquenta) minutos.

Exame Prático de Direção Veicular

Após cumprir a carga horária exigida e certificada a Conclusão do Curso


Prático de Direção Veicular, o candidato será submetido ao Exame
Prático de Direção Veicular, que avaliará a sua conduta.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 23
Reprovação em Exames

O candidato reprovado no Exame Teórico-Técnico ou no Exame Prático


de Direção Veicular poderá refazê-los após 15 (quinze) dias do resultado.
No caso de Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), o prazo para o
Exame Teórico-Técnico será de 5 (cinco) dias.

Permissão para Dirigir e Autorização para Conduzir Ciclomotor

O candidato à Carteira Nacional de Habilitação, após a aprovação no


Exame Prático de Direção Veicular, receberá a Permissão para Dirigir
(PPD), válida por 1 (um) ano. Se não tiver cometido nenhuma infração
gravíssima ou grave, nem reincidir em infração média durante este
período, terá direito à sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O mesmo aplica-se à Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC).

5.3
RENOVAÇÃO DA CARTEIRA
NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH)
A validade máxima da CNH é de Quando da renovação da CNH,
5 (cinco) anos para condutores o condutor deverá submeter-se ao
com até 65 (sessenta e cinco) Exame Médico.
anos de idade e de 3 (três) anos Os condutores que exercem atividade
para condutores com idade remunerada ao veículo deverão se
acima de 65 (sessenta e cinco) submeter, também, à Avaliação
anos, ou conforme avaliação do Psicológica.
médico.
Após o vencimento da habilitação
(indicado no documento), o condutor
terá um prazo de 30 (trinta) dias no qual
poderá dirigir com a habilitação vencida.

24 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 25
6 UNIDADE DE ESTUDO 6
DOCUMENTOS DO CONDUTOR
E DO VEÍCULO: VALIDADE
E APRESENTAÇÃO

26 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


6.1 6.2
DOCUMENTOS DOCUMENTOS
DO CONDUTOR DO VEÍCULO
Ÿ O condutor deverá portar, Registrado o veículo, expedir-se-á o
obrigatoriamente, o documento Certificado de Registro de Veículo - CRV,
original de habilitação, o qual deverá contendo as características e condições
ser compatível com a categoria do de invulnerabilidade à falsificação e à
veículo que estiver conduzindo e adulteração (art. 121, do CTB).
dentro do prazo de validade (art. 159,
do CTB). São eles: O CRV é emitido pelos órgãos executivos
de trânsito estaduais quando do registro
Ÿ Permissão para Dirigir (PPD)
do veículo (1º Emplacamento). Este
Ÿ Carteira Nacional de Habilitação registro deverá ocorrer no local de
(CNH); residência ou domicílio do proprietário.
Ÿ Autorização para Conduzir Ciclomotor Neste documento constam todos os
(ACC). dados do veículo, de seu proprietário e
restrições de venda, de ordem
administrativa ou judicial.
A Permissão para Dirigir terá a
validade de 1 (um) ano (art. 34, O primeiro registro é feito com a
§2º, da Resolução nº 168, do apresentação da Nota Fiscal fornecida
CONTRAN). pelo fabricante ou revendedor, ou
documento equivalente expedido por
A validade da Carteira Nacional de autoridade competente, ou ainda com a
Habilitação está condicionada ao prazo apresentação de documento fornecido
de vigência do exame de aptidão física e pelo Ministério das Relações Exteriores,
mental (art. 159, §10, do CTB). quando se tratar de veículo importado
por membro de missões diplomáticas,
de repartições consulares de

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 27
carreira, de representações de organismos internacionais e de seus integrantes (art. 122,
do CTB).

As demais transferências somente serão efetuadas através do CRV, em cujo verso


constam os dados para a venda, com informações do adquirente, local para assinatura
do(s) vendedor(es) e local adequado para o reconhecimento de firma do(s) vendedor(es).

O CRV não é de porte obrigatório e deve ser guardado em local seguro, pois serve para
transferir a propriedade do veículo, alterar o endereço do proprietário ou alterar as
características do veículo.

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV

Todo veículo automotor, elétrico, chamado, somente será expedido se o


articulado, reboque ou veículo não possuir débitos relativos a
semirreboque, para transitar na tributos, encargos, multas de trânsito
e/ou ambientais relacionadas ao veículo,
via, deverá ser licenciado
independentemente da responsabilidade
anualmente pelo órgão
pelas infrações cometidas (art. 131, §2º,
executivo de trânsito do Estado
do CTB). Este documento será renovado
ou do Distrito Federal onde anualmente, conforme o calendário de
estiver registrado o veículo (art. licenciamento de cada Estado.
130, do CTB).
É de porte obrigatório, devendo o
O Certificado de Registro e condutor, sempre que trafegar com o
Licenciamento de Veículo (CRLV) possui veículo, estar de posse dele (art. 133, do
forma similar ao CRV, trazendo em seu CTB).
conteúdo os dados de seu proprietário,
do veículo, do registro e ainda a
informação sobre a quitação dos débitos
do Imposto sobre a Propriedade de
A partir de 1º de novembro de
Veículos Automotores (IPVA), Seguro
2016, o porte obrigatório do
Obrigatório de Danos Pessoais causados CRLV será dispensado quando,
por Veículos Automotores de Via no momento da fiscalização, for
Terrestre (DPVAT) e Taxa de possível ter acesso ao devido
Licenciamento Anual. sistema informatizado para
verificar se o veículo está
O CRLV ou CLA (Certificado de
licenciado.
Licenciamento Anual), como também é

28 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 29
7 UNIDADE DE ESTUDO 7
VIAS TERRESTRES

7.1
DEFINIÇÃO
De acordo com o anexo I do Código de
Trânsito Brasileiro, via é a “superfície por
onde transitam veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central”. O
Código de Trânsito Brasileiro somente será
aplicado às vias abertas à circulação,
conforme determinam seus artigos 1º e 2º.

Art. 1º. O trânsito de qualquer natureza nas


vias terrestres do território nacional, abertas à
circulação, rege-se por este Código.

§ 1º. Considera-se trânsito a utilização das


vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins
de circulação, parada, estacionamento e
operação de carga ou descarga.

(...)

Art. 2º. São vias terrestres urbanas e rurais as


ruas, as avenidas, os logradouros, os
caminhos, as passagens, as estradas e as
rodovias, que terão seu uso regulamentado
pelo órgão ou entidade com circunscrição
sobre elas, de acordo com as peculiaridades
locais e as circunstâncias especiais.

30 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Parágrafo único. Para os efeitos deste Segundo o Código de Trânsito Brasileiro
Código, são consideradas vias terrestres em seu artigo 60, as vias abertas à
as praias abertas à circulação pública, as
circulação, de acordo com a sua
vias internas pertencentes aos
condomínios constituídos por unidades utilização, classificam-se em:
autônomas e as vias e áreas de
estacionamento de estabelecimentos
I - vias urbanas:
privados de uso coletivo. a) vias de trânsito rápido;
b) vias arteriais;
c) vias coletoras;
7.2 d) vias locais.
CLASSIFICAÇÃO DAS
VIAS TERRESTRES NO II - vias rurais:
CÓDIGO DE TRÂNSITO a) rodovias;
BRASILEIRO b) estradas.
Para uma melhor compreensão,
podemos dividir as vias terrestres 7.2.1
abertas à circulação em vias públicas de Vias Urbanas
propriedade do Poder Público (vias
São consideradas vias urbanas as ruas,
urbanas, vias rurais e praias abertas à
avenidas, vielas ou caminhos e similares
circulação) e vias públicas de
abertos à circulação pública, situados na
propriedade particular (vias internas
área urbana, caracterizados
pertencentes aos condomínios
principalmente por possuírem imóveis
constituídos por unidades autônomas e
edificados ao longo de sua extensão.
vias e áreas de estacionamentos
privados de uso coletivo).

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 31
As vias urbanas subdividem-se em:
Vias Arteriais
Vias de
trânsito rápido As vias arteriais são aquelas caracterizadas
por interseções em nível, geralmente
As vias de trânsito rápido são aquelas controladas por semáforos, com
caracterizadas por acessos especiais com acessibilidade aos lotes lindeiros e as vias
trânsito livre, sem interseções (interrupções) coletoras e locais, possibilitando o trânsito
em nível, sem acessibilidade direta aos lotes entre as regiões da cidade.
lindeiros e sem a travessia de pedestres em
nível. São vias sem cruzamentos e sem
semáforo.
60 km/h
Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.
80 km/h
Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.
Vias Locais

Vias Coletoras As vias locais são aquelas caracterizadas por


interseções em nível não semaforizadas,
As vias coletoras são aquelas destinadas a destinadas apenas ao acesso local ou a áreas
coletar e distribuir o trânsito que tenha restritas.
necessidade de entrar ou sair das vias de
trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o 30 km/h
trânsito dentro das regiões da cidade. Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.
40 km/h
Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.

7.2.2
Vias Rurais
São consideradas vias rurais as que não possuem imóveis
edificados ao longo de sua extensão.

As vias rurais subdividem-se em:

Estradas

As estradas são vias rurais não pavimentadas.

60 km/h
Velocidade máxima permitida
onde não houver sinalização.

32 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


II - NAS VIAS RURAIS
Rodovias
a) Nas rodovias
As rodovias são vias rurais pavimentadas. A 110 km/h
velocidade máxima permitida onde não houver automóveis, camionetas e motocicletas
sinalização irá variar conforme o veículo:
90 km/h
ônibus e micro-ônibus
80 km/h
110 km/h demais veículos
automóveis, camionetas e motocicletas
b) Nas estradas
90 km/h
ônibus e micro-ônibus 60 km/h
80 km/h
demais veículos
§ 2º. O órgão ou entidade de trânsito ou
rodoviário com circunscrição sobre a via
7.3
poderá regulamentar, por meio de sinalização,
VELOCIDADE velocidades superiores ou inferiores àquelas
NAS VIAS estabelecidas no parágrafo anterior.

A velocidade máxima em cada via é A partir de 1º de novembro de 2016,


definida pela legislação e pela a velocidade máxima nas rodovias,
sinalização. Em vias não sinalizadas, os onde não existir sinalização
limites de velocidade serão os definidos regulamentadora, será de:
no artigo 61 do Código de Trânsito
NAS RODOVIAS DE PISTA DUPLA
Brasileiro:
110 km/h
automóveis, camionetas e motocicletas
Art. 61. A velocidade máxima permitida
para a via será indicada por meio de 90 km/h
demais veículos
sinalização, obedecidas suas
características técnicas e as condições NAS RODOVIAS DE PISTA SIMPLES
de trânsito.
100 km/h
§ 1º. Onde não existir sinalização automóveis, camionetas e motocicletas
regulamentadora, a velocidade 90 km/h
demais veículos
máxima será de:

I - NAS VIAS URBANAS Em relação à velocidade mínima, o


80 km/h Código de Trânsito Brasileiro dispõe:
nas vias de trânsito rápido
60 km/h Art. 62. A velocidade mínima não
nas vias arteriais
poderá ser inferior à metade da
30 km/h velocidade máxima estabelecida,
nas vias locais
respeitadas as condições
operacionais de trânsito e da via.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 33
8 UNIDADE DE ESTUDO 8
NORMAS DE CIRCULAÇÃO
E CONDUTA

8.1
CONDIÇÕES BÁSICAS
As Normas Gerais de Circulação e Conduta,
previstas no Capítulo III do Código de
Trânsito Brasileiro, definem os
comportamentos adequados aos usuários
das vias terrestres, incluindo pedestres,
ciclistas, motoristas e motociclistas.

Muitas das normas que estudaremos a


seguir são semelhantes às técnicas de
Direção Defensiva, uma vez que ambas
visam ao mesmo objetivo: a segurança no
trânsito. No entanto, ao desrespeitar uma
Norma de Circulação e Conduta, o condutor
estará cometendo uma infração ou crime,
sujeitando-se às multas, medidas
administrativas e outras penalidades,
conforme o artigo 161 do Código de
Trânsito Brasileiro.

Art. 161. Constitui infração de trânsito a


inobservância de qualquer preceito deste
Código, da legislação complementar ou das
resoluções do CONTRAN, sendo o infrator
sujeito às penalidades e medidas
administrativas indicadas em cada artigo,
além das punições previstas no Capítulo XIX.

34 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Compete aos usuários das vias:

I - abster-se de todo ato que possa constituir obrigatório, bem como assegurar-se da
perigo ou obstáculo para o trânsito de existência de combustível suficiente para
veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda chegar ao local de destino (art. 27, do CTB);
causar danos a propriedades públicas ou
privadas (art. 26, I, do CTB); IV - ter, a todo momento, domínio de seu
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo indispensáveis à segurança do trânsito (art. 28,
perigoso, atirando, depositando ou do CTB).
abandonando na via objetos ou substâncias,
ou nela criando qualquer outro obstáculo (art. Respeitadas as normas de circulação e conduta
26, II, do CTB); estabelecidas na legislação, em ordem
decrescente, os veículos de maior porte serão
III - antes de colocar o veículo em circulação sempre responsáveis pela segurança dos
nas vias públicas, o condutor deverá verificar a menores, os motorizados pelos não
existência e as boas condições de motorizados e, juntos, pela incolumidade dos
funcionamento dos equipamentos de uso pedestres (art. 29, §2°, do CTB).

8.2 É obrigatório o uso do cinto


TRAFEGANDO de segurança para condutor
A utilização das vias para locomoção deve e passageiros em todas as
ser feita de forma racional, segura, vias do território nacional,
eficiente e confiável. As regras de salvo em situações
circulação têm como objetivo a regulamentadas pelo CONTRAN (art.
orientação do condutor quanto à 65, do CTB).
circulação pelas vias públicas, conforme a
As crianças com idade inferior a dez anos
legislação em vigor. O condutor deve
devem ser transportadas nos bancos
adotar um comportamento adequado,
traseiros, salvo exceções regulamentadas
respeitando a legislação de trânsito, assim
pelo CONTRAN (art. 64, do CTB).
como os demais usuários da via.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 35
O condutor deverá guardar
distância de segurança lateral e
frontal entre o seu e os demais
veículos, bem como em relação ao
bordo da pista, considerando-se,
no momento, a velocidade e as
condições do local, da circulação,
do veículo e as condições
climáticas (art. 29, II, do CTB).

A circulação será feita pelo lado direito Brasileiro dispõe que ao regular a
da via, admitindo-se as exceções velocidade, o condutor deverá observar
devidamente sinalizadas (art. 29, I, do constantemente as condições físicas da
CTB). via, do veículo e da carga, as condições
meteorológicas e a intensidade do
Quando uma pista de rolamento trânsito, obedecendo aos limites
comportar várias faixas de circulação no máximos de velocidade estabelecidos
mesmo sentido, são as da direita para a via, além de:
destinadas ao deslocamento dos
veículos mais lentos e de maior porte,
quando não houver faixa especial a eles I - não obstruir a marcha normal dos
destinada, e as da esquerda destinadas à demais veículos em circulação sem
causa justificada, transitando a uma
ultrapassagem e ao deslocamento dos
velocidade anormalmente reduzida;
veículos de maior velocidade (art. 29, IV,
do CTB). II - sempre que quiser diminuir a
velocidade de seu veículo deverá
O trânsito de veículos sobre passeios,
antes certificar-se de que pode
calçadas e nos acostamentos só poderá
fazê-lo sem risco nem
ocorrer para que se adentre ou se saia
inconvenientes para os outros
dos imóveis ou áreas especiais de
condutores, a não ser que haja
estacionamento (art. 29, V, do CTB). perigo iminente;
Nenhum condutor deverá frear III - indicar, de forma clara, com a
bruscamente seu veículo, salvo por antecedência necessária e a
razões de segurança (art. 42, do CTB). sinalização devida, a manobra de
redução de velocidade.
O artigo 43 do Código de Trânsito

36 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Em paradas temporárias, por
motivo de emergência, o
condutor deverá providenciar
sinalização de advertência
(art. 46, do CTB).

Mesmo que a indicação


luminosa do semáforo lhe seja
favorável, nenhum condutor
pode entrar em uma interseção
8.3
se houver possibilidade de ser
PRIORIDADE obrigado a imobilizar o veículo
DE PASSAGEM na área do cruzamento,
Os veículos precedidos de batedores obstruindo ou impedindo a
terão prioridade de passagem, passagem do trânsito transversal
respeitadas as demais normas de (art. 45, do CTB).
circulação (art. 29, VI, do CTB).

Em relação aos veículos destinados a


a) quando os dispositivos regulamentares de alarme
socorro de incêndio e salvamento, os de
sonoro e iluminação intermitente estiverem
polícia, os de fiscalização e operação de acionados, indicando a proximidade dos veículos,
trânsito e as ambulâncias, dispõe o todos os condutores deverão deixar livre a
Código de Trânsito Brasileiro: passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita
da via e parando, se necessário;

b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou


Art. 29. (...)
avistarem a luz intermitente, deverão aguardar no
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e passeio e somente atravessar a via quando o veículo
salvamento, os de polícia, os de fiscalização e já tiver passado pelo local;
operação de trânsito e as ambulâncias, além de
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de
prioridade no trânsito, gozam de livre circulação,
iluminação vermelha intermitente só poderá
estacionamento e parada, quando em serviço de
ocorrer quando da efetiva prestação de serviço
urgência, de policiamento ostensivo ou de
de urgência;
preservação da ordem pública, observadas as
seguintes disposições: d) a prioridade de passagem na via e no
cruzamento deverá se dar com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de
segurança, obedecidas as demais normas
deste Código.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 37
Os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os
demais, respeitadas as normas de circulação (art. 29, XII, do CTB). A legislação obriga o
condutor a parar antes de cruzamento com via férrea (art. 212, do CTB)

8.4
CRUZAMENTOS
Ao aproximar-se de qualquer tipo de O condutor que for ingressar numa via,
cruzamento, o condutor do veículo deve procedente de um lote lindeiro a essa
demonstrar prudência especial, via, deverá dar preferência aos veículos e
transitando em velocidade moderada, de pedestres que por ela estejam
forma que possa deter seu veículo com transitando (art. 36, do CTB).
segurança para dar passagem a pedestre
e a veículos que tenham o direito de De acordo com o artigo 29, III, do
preferência (art. 44, do CTB). Código de Trânsito Brasileiro, quando
veículos, transitando por fluxos que se
Em cruzamentos sinalizados, a cruzem, aproximarem-se de local não
sinalização é que determina de quem é a sinalizado, terá preferência de
preferência de passagem. passagem:

a) no caso de apenas um b) no caso de rotatória, c) nos demais casos, terá


fluxo ser proveniente de aquele que estiver preferência o veículo que
rodovia, aquele que circulando por ela; vier pela direita do
estiver circulando por ela; condutor.

8.5
MUDANÇAS DE DIREÇÃO E MANOBRAS
Manobra é o movimento executado pelo O condutor que queira executar uma
condutor para alterar a posição em que manobra deverá certificar-se de que
o veículo está no momento em relação à pode executá-la sem perigo para os
via (anexo I, do CTB). demais usuários da via que o seguem,
precedem ou vão cruzar com ele,

38 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


considerando sua posição, sua direção e indicadora de direção de seu veículo, ou
sua velocidade (art. 34, do CTB). fazendo gesto convencional de braço
(art. 35, do CTB).
Antes de iniciar qualquer manobra que
implique um deslocamento lateral, o Deslocamento lateral é a transposição
condutor deverá indicar seu propósito de faixas, movimentos de conversão à
de forma clara e com a devida direita, à esquerda e retornos.
antecedência, por meio da luz

8.5.1
Como Executar
as Manobras
Durante a manobra de mudança de
direção, o condutor deverá ceder
passagem aos pedestres e ciclistas, aos
veículos que transitem em sentido
contrário pela pista da via da qual vai
sair, respeitadas as normas de
preferência de passagem (art. 38, §
único, do CTB).
Conversão à esquerda, em pista
de mão dupla, em vias SEM acostamento
Conversão à direita Sinalizar, diminuir a velocidade e
Sinalizar, diminuir a velocidade e aproximar-se o máximo possível de seu
aproximar-se o máximo possível do eixo ou da linha divisória da pista, ceder
bordo direito da pista, entrando na mão passagem aos pedestres, ciclistas e
de direção correta e executando a veículos que transitem em sentido
manobra no menor espaço possível contrário, antes de efetuar a conversão
(art. 38, I, do CTB). (art. 38, II e § único).

Conversão à esquerda
em pista de mão única Conversão à esquerda, em pista de
Sinalizar, diminuir a velocidade e mão dupla, em vias COM acostamento
aproximar-se o máximo possível do Sinalizar, diminuir a velocidade, parar no
bordo esquerdo da pista, entrando na acostamento da direita e aguardar
mão de direção correta (art. 38, II, do condição favorável para concluir a
CTB). manobra (art. 37, do CTB).

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 39
Operação de Retorno
Nas vias urbanas, a operação
de retorno deverá ser feita
nos locais para isto
determinados, quer por meio
de sinalização, quer pela
existência de locais
apropriados, ou, ainda, em
outros locais que ofereçam
condições de segurança e
fluidez, observadas as
características da via, do
veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas (art. 39,
do CTB).

Nas vias que não dispuserem de locais apropriados para retorno, mas forem providas de
acostamento, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista
com segurança (art. 37, do CTB).

Marcha à Ré
Antes de usar a marcha à ré, é necessário verificar com cuidado se o trajeto está livre. Não
é permitido trafegar longas distâncias em marcha à ré.

8.6
PASSAGEM E ULTRAPASSAGEM
Passagem por outro veículo é o movimento de
passagem à frente de outro veículo que se desloca no
mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas
distintas da via (anexo I, do CTB).

Ultrapassagem é o movimento de passar à frente de


outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em
menor velocidade e na mesma faixa de tráfego,
necessitando sair e retornar à faixa de origem (anexo I,
do CTB).

40 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


A ultrapassagem de outro veículo em Nas interseções e suas proximidades, o
movimento deverá ser feita pela condutor não poderá efetuar
esquerda, obedecida a sinalização ultrapassagem (art. 33, do CTB).
regulamentar e as demais normas
estabelecidas no Código de Trânsito
Brasileiro, exceto quando o veículo a ser
ultrapassado estiver sinalizando o
propósito de entrar à esquerda (art. 29,
IX, do CTB).

O condutor que tenha o propósito de


ultrapassar um veículo de transporte
coletivo que esteja parado, efetuando
embarque ou desembarque de A passagem ou ultrapassagem
passageiros, deverá reduzir a velocidade, de ciclista deverá ser realizada
dirigindo com atenção redobrada ou a uma distância mínima de
parar o veículo com vistas à segurança 1,5m (um metro e meio) e com
dos pedestres (art. 31, do CTB). velocidade reduzida (arts. 201 e
O condutor não poderá ultrapassar 220, do CTB).
veículos em vias com duplo sentido de
direção e pista única, nos trechos em
curvas e em aclives sem visibilidade As normas de ultrapassagem aplicam-se
suficiente, nas passagens de nível, nas à transposição de faixas, que pode ser
pontes e viadutos e nas travessias de realizada tanto pela faixa da esquerda
pedestres, exceto quando houver como pela da direita (art. 29, §1°, do
sinalização permitindo a ultrapassagem CTB).
(art. 32, do CTB).

Antes de efetuar uma ultrapassagem (art. 29, X, do CTB)


Todo condutor deverá, antes de efetuar propósito de ultrapassar um
uma ultrapassagem, certificar-se de que: terceiro;

a) nenhum condutor que venha c) a faixa de trânsito que vai tomar


atrás haja começado uma esteja livre numa extensão
manobra para ultrapassá-lo; suficiente para que sua manobra
não ponha em perigo ou obstrua o
b) quem o precede na mesma faixa trânsito que venha em sentido
de trânsito não haja indicado o contrário.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 41
Ao efetuar uma ultrapassagem
(art. 29, XI, do CTB)
Todo condutor, ao efetuar a
ultrapassagem, deverá:

a) indicar com antecedência a


manobra pretendida, acionando a
luz indicadora de direção do
veículo ou por meio de gesto Ao ser ultrapassado (art. 30, do CTB)
convencional de braço;
Todo condutor, ao perceber que outro
b) afastar-se do usuário ou que o segue tem o propósito de
usuários aos quais ultrapassa, de ultrapassá-lo, deverá:
tal forma que deixe livre uma
I - se estiver circulando pela faixa da
distância lateral de segurança;
esquerda, deslocar-se para a faixa
c) retomar, após a efetivação da da direita, sem acelerar a marcha;
manobra, a faixa de trânsito de
II - se estiver circulando pelas
origem, acionando a luz
demais faixas, manter-se naquela
indicadora de direção do veículo na qual está circulando, sem
ou fazendo gesto convencional de acelerar a marcha.
braço, adotando os cuidados
necessários para não pôr em Os veículos mais lentos, quando em fila,
perigo ou obstruir o trânsito dos deverão manter distância suficiente entre
veículos que ultrapassou. si para permitir que veículos que os
ultrapassem possam se intercalar na fila
com segurança.

8.7
PARADA E ESTACIONAMENTO
Parada é a imobilização do veículo com a
finalidade e pelo tempo estritamente necessário
para efetuar embarque ou desembarque de
passageiros (anexo I, do CTB).

Estacionamento é a imobilização de veículos


por tempo superior ao necessário para
embarque ou desembarque de passageiros
(anexo I, do CTB).

42 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Operação de carga e descarga é a Quando proibido o
imobilização do veículo, pelo tempo estacionamento na
estritamente necessário ao carregamento via, a parada deverá
ou descarregamento de animais ou restringir-se ao
carga, na forma disciplinada pelo órgão tempo indispensável
ou entidade executivo de trânsito para embarque ou
competente com circunscrição sobre a desembarque de
via (anexo I, do CTB). A operação de passageiros, desde
carga ou descarga será regulamentada que não interrompa
pelo órgão ou entidade com ou perturbe o fluxo
circunscrição sobre a via e é considerada de veículos ou a
estacionamento (art. 47, § único, do locomoção de
CTB). pedestres (art. 47,
do CTB).
O artigo 48 do Código de Trânsito
Brasileiro dispõe sobre o posicionamento O embarque e o desembarque devem
dos veículos nas paradas, operações de ocorrer sempre do lado da calçada,
carga e descarga e nos estacionamentos: exceto para o condutor. O condutor e os
passageiros não deverão abrir a porta do
Art. 48. Nas paradas, operações de carga veículo, deixá-la aberta ou descer do
ou descarga e nos estacionamentos, o veículo sem antes se certificarem de que
veículo deverá ser posicionado no sentido
do fluxo, paralelo ao bordo da pista de
isso não constitui perigo para eles e para
rolamento e junto à guia da calçada outros usuários da via (art. 49, do CTB).
(meio-fio), admitidas as exceções
devidamente sinalizadas. Havendo a necessidade, em
situação de emergência, de
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os
imobilização de um veículo na via,
veículos parados, estacionados ou em
operação de carga ou descarga deverão deverá ser providenciada a
estar situados fora da pista de rolamento. sinalização de advertência
(pisca-alerta), conforme o
§ 2º O estacionamento dos veículos
motorizados de duas rodas será feito em artigo 40 do Código de
posição perpendicular à guia da calçada Trânsito Brasileiro,
(meio-fio) e junto a ela, salvo quando assim como
houver sinalização que determine outra posicionar o triângulo
condição.
de segurança no
§ 3º O estacionamento dos veículos sem mínimo 30 metros
abandono do condutor poderá ser feito antes do veículo
somente nos locais previstos neste (Resolução 36/98, do
Código ou naqueles regulamentados por
CONTRAN).
sinalização específica.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 43
É proibido PARAR o veículo (art. 182, do CTB)

I - nas esquinas e a menos de cinco V - no passeio ou sobre faixa


metros do bordo do alinhamento da destinada a pedestres, nas ilhas,
via transversal; refúgios, canteiros centrais e
divisores de pista
II - afastado da guia de rolamento e
da calçada (meio- marcas de
fio) a mais de canalização;
cinquenta
centímetros; VI - na área de
cruzamento de
III - em desacordo vias, prejudicando
com as posições a circulação de
estabelecidas no veículos e
Código de Trânsito pedestres;
Brasileiro;
VII - nos viadutos, pontes e túneis ou
IV - na pista de rolamento das na contramão de direção;
estradas, das rodovias, das vias de
trânsito rápido e das demais vias VIII - em local e horário proibidos
dotadas de acostamento; especificamente pela sinalização
(placa - Proibido Parar).

É proibido ESTACIONAR o veículo (art. 181, do CTB)

I - nas esquinas e a menos de cinco IV - na pista de rolamento das


metros do bordo do alinhamento da estradas, das rodovias, das vias de
via transversal; trânsito rápido e das vias dotadas de
acostamento;
II - afastado da guia da calçada
(meio-fio) a mais de cinquenta V - junto ou sobre hidrantes de
centímetros; incêndio, registro de água ou tampas
de poços de visita de galerias
III - em desacordo com as posições subterrâneas, desde que
estabelecidas no Código de Trânsito devidamente identificados, conforme
Brasileiro; especificação do CONTRAN;

44 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


VI - nos acostamentos, salvo motivo de veículo com peso bruto total
de força maior; superior a três mil e quinhentos
quilogramas;
VII - no passeio ou sobre faixa
destinada a pedestre, sobre ciclovia XV - em desacordo com as
ou ciclo faixa, bem como nas ilhas, condições regulamentadas
refúgios, ao lado ou sobre canteiros especificamente pela sinalização
centrais, divisores de pista de (placa - Estacionamento
rolamento, marcas de canalização, Regulamentado);
gramados ou jardim público;

VIII - onde houver guia de calçada


(meio-fio) rebaixada destinada à
entrada ou saída de veículos;

IX - impedindo a movimentação de
outro veículo;

X - ao lado de outro veículo em fila


dupla;

XI - na área de cruzamento de vias, XVI - em locais e horários proibidos


prejudicando a circulação de especificamente pela sinalização
veículos e pedestres; (placa - Proibido Estacionar);
XII - onde houver sinalização XVII - em locais e horários de
horizontal delimitadora de ponto de estacionamento e parada proibidos
embarque ou desembarque de pela sinalização (placa - Proibido
passageiros de transporte coletivo Parar e Estacionar).
ou, na inexistência desta sinalização,
no intervalo compreendido entre dez Os veículos prestadores de serviços
metros antes e depois do marco do de utilidade pública, quando em
ponto; atendimento na via, gozam de livre
parada e estacionamento no local da
XIII - nos viadutos, pontes e túneis ou prestação de serviço, desde que
na contramão de direção; devidamente sinalizados, devendo
XIV - em aclive ou declive, não estar identificados na forma
estando devidamente freado e sem estabelecida pelo CONTRAN (art. 29,
calço de segurança, quando se tratar VIII, do CTB).

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 45
8.8
USO DE LUZES E BUZINA
8.8.1
Uso de Luzes
O uso de luzes em veículos obedecerá às os veículos que circulam no sentido
seguintes regras (art. 40, do CTB): contrário;

I - o condutor manterá acesos os IV - (revogado)


faróis do veículo, por meio da
utilização da luz baixa: V - o condutor utilizará o pisca-
a) à noite; alerta em imobilizações ou
b) mesmo durante o dia, em túneis situações de emergência ou
e sob chuva, neblina ou cerração; quando a regulamentação da via
assim o determinar;
II - nas vias não iluminadas o
condutor deve usar luz alta, exceto VI - durante a noite, em circulação,
ao cruzar com outro veículo ou ao o condutor manterá acesa a luz de
segui-lo; placa;

III - a troca de luz baixa e alta, de VII - o condutor manterá acesas, à


forma intermitente e por curto noite, as luzes de posição quando o
período de tempo, com o objetivo veículo estiver parado para fins de
de advertir outros motoristas, só embarque ou desembarque de
poderá ser utilizada para indicar a passageiros e carga ou descarga de
intenção de ultrapassar o veículo mercadorias.
que segue à frente ou para indicar a § 1º Os veículos de transporte
existência de risco à segurança para coletivo de passageiros, quando
circularem em faixas ou pistas a
eles destinadas, e as motocicletas,
motonetas e ciclomotores
deverão utilizar-se de farol de luz
baixa durante o dia e à noite
§ 2º Os veículos que não
dispuserem de luzes de rodagem
diurna deverão manter acesos os
faróis nas rodovias de pista
simples situadas fora dos
perímetros urbanos, mesmo
46 durante o dia.
RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES
É proibido o uso de Buzina
8.8.2 (art. 227, do CTB)
Uso de Buzina
I - em situação que não a de simples
O condutor de veículo só poderá fazer toque breve como advertência ao
uso de buzina, desde que em toque pedestre ou a condutores de outros
breve, nas seguintes situações (art. 41, veículos;
do CTB):
II - prolongada e sucessivamente a
I - para fazer as advertências qualquer pretexto;
necessárias a fim de evitar acidentes;
III - entre as vinte e duas e as seis
II - fora das áreas urbanas, quando horas;
for conveniente advertir a um
condutor que se tem o propósito de IV - em locais e horários proibidos
ultrapassá-lo. pela sinalização;

V - em desacordo com os padrões e


frequências estabelecidas pelo
CONTRAN.

8.9
PEDESTRES
O Capítulo IV, do Código de
Trânsito Brasileiro, trata Dos
Pedestres e Condutores de Veículos
não Motorizados.

É assegurada ao pedestre a
utilização dos passeios ou
passagens apropriadas das vias
urbanas e dos acostamentos das
vias rurais para circulação, podendo
a autoridade competente permitir a
utilização de parte da calçada para
outros fins, desde que não seja
prejudicial ao fluxo de pedestres
(art. 68, caput, do CTB).

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 47
O ciclista desmontado, empurrando a Onde houver obstrução da calçada ou
bicicleta, equipara-se ao pedestre em da passagem para pedestres, o órgão ou
direitos e deveres (art. 68, §1°, do CTB). entidade com circunscrição sobre a via
deverá assegurar a devida sinalização e
Nas áreas urbanas, os pedestres devem proteção para circulação de pedestres
utilizar calçadas e passeios. Quando não (art. 68, §6°, do CTB).
houver passeios ou quando não for
possível a utilização destes, a circulação Para cruzar a pista de rolamento,
de pedestres na pista de rolamento será o pedestre tomará precauções de
feita com prioridade sobre os veículos, segurança, levando em conta,
pelos bordos da pista, em fila única, principalmente, a visibilidade, a distância
exceto em locais proibidos pela e a velocidade dos veículos, utilizando
sinalização e nas situações em que a sempre as faixas ou passagens a ele
segurança ficar comprometida (art. 68, destinadas sempre que estas existirem
§2°, do CTB). numa distância de até cinquenta metros
dele (art. 69, caput, do CTB).
Nas vias rurais, os pedestres deverão
utilizar o acostamento. Quando não Onde não houver faixa ou passagem, o
houver acostamento ou quando não for cruzamento da via deverá ser feito em
possível a utilização dele, a circulação de sentido perpendicular ao de seu eixo
pedestres, na pista de rolamento, será (art. 69, I, do CTB).
feita com prioridade sobre os veículos,
pelos bordos da pista, em fila única, em
sentido contrário ao deslocamento de Para atravessar uma passagem
veículos, exceto em locais proibidos pela sinalizada para pedestres ou
sinalização e nas situações em que a delimitada por marcas sobre a
segurança ficar comprometida (art. 68, pista (art. 69, II, do CTB):
§3°, do CTB).
a) onde houver foco de
Nos trechos urbanos de vias rurais e nas pedestres, obedecer às
obras de arte (passagens subterrâneas, indicações das luzes;
passarelas) a serem construídas, deverá
ser previsto passeio destinado à b) onde não houver foco de
circulação dos pedestres, que não pedestres, aguardar que o
deverão, nessas condições, usar o semáforo ou o agente de trânsito
acostamento (art. 68, §5°, do CTB). interrompa o fluxo de veículos.

48 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Foco de Pedestres: indicação luminosa
de permissão ou impedimento de
locomoção na faixa apropriada.

Quando não houver faixa, nem


sinalização, os pedestres devem
atravessar a via na continuação da
calçada, não adentrando na pista sem
antes se certificarem de que podem
fazê-lo sem obstruir o trânsito de
veículos. Uma vez iniciada a travessia de
uma pista, os pedestres não deverão
aumentar o seu percurso, demorar-se ou
parar sobre ela sem necessidade
(art. 69, III, do CTB).

Os pedestres que estiverem


atravessando a via sobre as Nos locais em que houver sinalização
semafórica de controle de passagem,
faixas delimitadas para esse fim,
será dada preferência aos pedestres que
terão prioridade de passagem,
não tenham concluído a travessia,
exceto nos locais com
mesmo em caso de mudança do
sinalização semafórica, onde
semáforo, liberando a passagem dos
deverão ser respeitadas as veículos (art. 70, § único, do CTB).
disposições do Código de
Trânsito Brasileiro (art. 70, do Os pedestres, ao ouvirem o alarme
CTB). sonoro ou avistarem a luz intermitente,
deverão aguardar no passeio e somente
atravessar a via quando o veículo já tiver
passado pelo local;

(art. 29, VII, b, do CTB.)

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 49
O artigo 254, do Código de Trânsito Brasileiro, trata das proibições aos pedestres:

Art. 254. É proibido ao pedestre: IV - utilizar-se da via em


agrupamentos capazes de
I - permanecer ou andar nas perturbar o trânsito, ou para a
pistas de rolamento, exceto para prática de qualquer folguedo,
cruzá-las onde for permitido; esporte, desfiles e similares,
II - cruzar pistas de rolamento salvo em casos especiais e com
nos viadutos, pontes, ou túneis, a devida licença da autoridade
salvo onde exista permissão; competente;

III - atravessar a via dentro das V - andar fora da faixa própria,


áreas de cruzamento, salvo passarela, passagem aérea ou
quando houver sinalização para subterrânea;
esse fim; VI - desobedecer à sinalização
de trânsito específica; (...)

8.10
BICICLETAS
Bicicleta é um veículo de A autoridade de trânsito com
propulsão humana, dotado de circunscrição sobre a via
duas rodas, não sendo, para poderá autorizar a circulação
efeito do Código de Trânsito de bicicletas no sentido
Brasileiro, similar à contrário ao fluxo dos veículos
motocicleta, motoneta e automotores, desde que dotado
ciclomotor (anexo I, do CTB). o trecho com ciclofaixa (art. 58, §
único, do CTB).
Nas vias urbanas e nas rurais de pista
dupla, a circulação de bicicletas deverá Desde que autorizado e devidamente
ocorrer, quando não houver ciclovia, sinalizado pelo órgão ou entidade com
ciclofaixa, ou acostamento, ou quando circunscrição sobre a via, será permitida
não for possível a utilização destes, nos a circulação de bicicletas nos passeios
bordos da pista de rolamento, no (art. 59, do CTB).
mesmo sentido de circulação
regulamentado para a via, com O ciclista desmontado, empurrando a
preferência sobre os veículos bicicleta, equipara-se ao pedestre em
automotores (art. 58, caput, do CTB). direitos e deveres (art. 68, §1°, do CTB).

50 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


O artigo 244, §1°, do Código de Trânsito 8.11
Brasileiro, dispõe que é proibido para MOTOCICLETAS,
ciclos, transportar crianças que não MOTONETAS
tenham, nas circunstâncias, condições de
cuidar de sua própria segurança.
E CICLOMOTORES
O Anexo I do Código de Trânsito
Ciclo é definido como veículo de pelo Brasileiro assim define a motocicleta,
menos duas rodas a propulsão humana motoneta e o ciclomotor:
(anexo I, do CTB).

Motocicleta
Veículo automotor de duas rodas,
com ou sem sidecar, dirigido por
condutor em posição montada.

Motoneta
Veículo automotor de duas rodas,
dirigido por condutor em posição
sentada.

Ciclomotor
Veículo de duas ou três rodas,
provido de um motor de
combustão interna, cuja
cilindrada não exceda a
cinquenta centímetros cúbicos
(3,05 polegadas cúbicas) e cuja
velocidade máxima de
fabricação não exceda a
cinquenta quilômetros por hora.

Os condutores de motocicletas,
motonetas e ciclomotores só poderão
circular nas vias segurando o guidom
com as duas mãos, utilizando capacete
de segurança, com viseira ou óculos
protetores e usando vestuário de
proteção, de acordo com as
especificações do CONTRAN (art. 54, do
CTB).

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 51
Os passageiros de motocicletas, 8.12
motonetas e ciclomotores só poderão VEÍCULOS DE
ser transportados utilizando capacete de
segurança, em carro lateral acoplado aos
TRAÇÃO ANIMAL
veículos ou em assento suplementar E ANIMAIS ISOLADOS
atrás do condutor e usando vestuário de OU EM GRUPOS
proteção, de acordo com as
Os veículos de tração animal serão
especificações do CONTRAN (art. 55, do
conduzidos pela direita da pista, junto à
CTB).
guia da calçada (meio-fio) ou
É proibido o transporte de criança acostamento, sempre que não houver
menor de 7 (sete) anos ou que não faixa especial a eles destinada, devendo
tenha, nas circunstâncias, condições de seus condutores obedecer, no
cuidar de sua própria segurança, que couber, às normas de
sendo considerado infração circulação previstas no
gravíssima (art. 244, V, do CTB). Código de Trânsito
Brasileiro e às que vierem a
Os ciclomotores devem ser ser fixadas pelo órgão ou
conduzidos pela direita da pista entidade com circunscrição
de rolamento, preferencialmente sobre a via (art. 52, do CTB).
no centro da faixa mais à direita ou
no bordo direito da pista sempre que
não houver acostamento ou faixa própria Os animais isolados ou em grupos
a eles destinada, proibida a sua só podem circular nas vias quando
circulação nas vias de trânsito rápido e conduzidos por um guia, observado
sobre as calçadas das vias urbanas (art. o seguinte (art. 53, do CTB):
57, caput, do CTB).
I - para facilitar os
Quando uma via comportar duas ou
deslocamentos, os rebanhos
mais faixas de trânsito e a da direita for
deverão ser divididos em grupos
destinada ao uso exclusivo de outro tipo
de tamanho moderado e
de veículo, os ciclomotores deverão
separados uns dos outros por
circular pela faixa adjacente à da direita
(art. 57, § único, do CTB). espaços suficientes para não
obstruir o trânsito;
Os ciclos motorizados deverão utilizar-se
de farol de luz baixa durante o dia e a II - os animais que circularem
noite (art. 40, § único, do CTB). pela pista de rolamento deverão
ser mantidos junto ao bordo da
pista.

52 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


REGRAS DE CIRCULAÇÃO
A circulação deverá ser feita
1 pelo lado direito da via,
admitindo-se exceções
sinalizadas.

Todo condutor deverá


manter a distância lateral e
frontal dos demais veículos e
2
da margem da pista.

O condutor deverá dar


preferência aos veículos e
pedestres que estejam
transitando na via na qual
3
Terá preferência aquele que
deseje entrar, vindo de um estiver circulando pela
lote que com ela faça limite. rodovia, no caso de apenas
um fluxo ser proveniente
desta.

Nos cruzamentos, terá a


preferência aquele que vier
pela direita do condutor.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 53
Terá a preferência aquele
que estiver circulando pela
rotatória. 6

Os veículos que se deslocam


sobre trilhos têm preferência
7 de passagem sobre os
demais, respeitadas as
normas de circulação.

Os veículos precedidos de
batedores terão prioridade
de passagem, respeitadas as
demais normas de 8
circulação.

9
Para realizar a conversão à
esquerda ou retornar, onde
não houver locais
apropriados, o condutor
deverá aguardar no Nas interseções e suas
acostamento, à direita, para proximidades, o condutor
cruzar a pista com 10 não poderá realizar
segurança. ultrapassagem.

54 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Ao ultrapassar, retornar à faixa de
origem, após a efetivação da
manobra, acionando a luz
indicadora de direção do veículo
11 ou fazendo gesto convencional de
braço, adotando os cuidados
necessários para não colocar em
perigo ou obstruir o trânsito dos
veículos ultrapassados.

12
Ao perceber que outro que o segue
tem o propósito de ultrapassá-lo,
deslocar-se para a faixa da direita,
sem acelerar a marcha, caso esteja
circulando pela faixa da esquerda.

Os veículos mais lentos,


quando em fila, deverão
manter distância suficiente
13 entre si para permitir que
O condutor que tenha o 14 veículos que os ultrapassem
possam se intercalar na fila
propósito de ultrapassar um
com segurança.
veículo de transporte
coletivo que esteja parado,
efetuando embarque ou
desembarque de
passageiros, deverá reduzir a
velocidade, dirigindo com
atenção redobrada ou parar
o veículo com vistas à
segurança dos pedestres.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 55
9 UNIDADE DE ESTUDO 9
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

9.1
CONCEITO
É o conjunto de sinais de trânsito e
dispositivos de segurança colocados na via
pública com o objetivo de garantir sua
utilização adequada, possibilitando melhor
fluidez no trânsito e maior segurança dos
veículos e pedestres que nela circulam
(anexo I, do CTB).

9.2
PRINCÍPIOS
Na concepção e na implantação da
sinalização de trânsito, deve-se ter como
princípio básico as condições de percepção
dos usuários da via, garantindo a real eficácia
dos sinais.

Para isso, é preciso assegurar à sinalização


os princípios a seguir descritos:

Legalidade: Código de Trânsito Brasileiro -


CTB e legislação complementar;

Suficiência: permitir fácil percepção do


que realmente é importante, com
quantidade de sinalização compatível
à necessidade;

56 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Padronização: seguir um padrão O CONTRAN poderá autorizar, em
legalmente estabelecido, e situações caráter experimental e por período
iguais devem ser sinalizadas com os prefixado, a utilização de sinalização não
mesmos critérios; prevista no Código de Trânsito Brasileiro
(art. 80, §2°, do CTB).
Clareza: transmitir mensagens
objetivas de fácil compreensão;
9.4
Precisão e Confiabilidade: ser precisa
e confiável, corresponder à situação COLOCAÇÃO
existente e ter credibilidade; E VISIBILIDADE
Visibilidade e legibilidade: ser vista à A sinalização será colocada em posição e
distância necessária e ser lida em condições que a tornem perfeitamente
tempo hábil para a tomada de decisão; visível e legível durante o dia e a noite,
em distância compatível com a
Manutenção e Conservação: estar segurança do trânsito, conforme normas
permanentemente limpa, conservada, e especificações do CONTRAN (art. 80,
fixada e visível. §1°, do CTB).

É proibido colocar nas vias públicas e


9.3
nos imóveis, publicidade, inscrições,
PADRONIZAÇÃO vegetação e mobiliário que possam
Sempre que necessário, será colocada ao gerar confusão, interferir na visibilidade
longo da via, sinalização prevista no da sinalização e comprometer a
Código de Trânsito Brasileiro e em segurança do trânsito (art. 81, do CTB).
legislação complementar, destinada a
É proibido afixar sobre a sinalização de
condutores e pedestres, vedada a
trânsito e respectivos suportes, ou junto
utilização de qualquer outra (art. 80,
a ambos, qualquer tipo de
caput, do CTB).
publicidade, inscrições, legendas

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 57
e símbolos que não se relacionem à 9.7
mensagem da sinalização (art. 82, CLASSIFICAÇÃO
do CTB).
A sinalização de trânsito é composta por
placas, marcas, dispositivos, semáforos,
9.5 som e gestos.
OBRIGAÇÃO DE
SINALIZAR A classificação dos sinais de trânsito e a
ordem de prevalência da sinalização são
Sobre a obrigação de sinalizar, disciplina assim dispostas pelo Código de Trânsito
o Código de Trânsito Brasileiro: Brasileiro:
Art. 88. Nenhuma via pavimentada
poderá ser entregue após sua
construção, ou reaberta ao trânsito após
a realização de obras ou de
manutenção, enquanto não estiver Art. 87. Os sinais de trânsito
devidamente sinalizada, vertical e classificam-se em:
horizontalmente, de forma a garantir as I - verticais;
condições adequadas de segurança na II - horizontais;
circulação. III - dispositivos de sinalização
Parágrafo único. Nas vias ou trechos de auxiliar;
vias em obras deverá ser afixada IV - luminosos;
sinalização específica e adequada. V - sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e
9.6 do condutor.
APLICAÇÃO DAS Art. 89. A sinalização terá a
PENALIDADES E seguinte ordem de prevalência:
RESPONSABILIDADE I - as ordens do agente de trânsito
PELA SINALIZAÇÃO sobre as normas de circulação e
outros sinais;
As penalidades das infrações por II - as indicações do semáforo
inobservância da sinalização não serão sobre os demais sinais;
aplicadas quando esta for insuficiente ou III - as indicações dos sinais sobre
incorreta (art. 90, caput, do CTB). as demais normas de trânsito.
Responderá o órgão ou entidade de
trânsito com circunscrição sobre a via
pela falta, insuficiência ou incorreta
colocação da sinalização (art. 90, §1°,
do CTB).

58 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


9.7.1.1
Sinalização
de Regulamentação
9.7.1 A sinalização vertical de regulamentação
Sinalização Vertical tem por finalidade transmitir aos usuários
as condições, proibições, obrigações ou
A sinalização vertical tem a finalidade de restrições no uso das vias urbanas e
fornecer informações que permitam aos rurais. Assim, o desrespeito aos sinais de
usuários das vias adotar regulamentação constitui infrações,
comportamentos adequados, de modo a previstas no capítulo XV do Código de
aumentar a segurança, ordenar os fluxos Trânsito Brasileiro - CTB.
de tráfego e orientar os usuários da via.
Pelos riscos à segurança
A sinalização vertical é classificada
dos usuários das vias e pela
segundo sua função, que pode ser de:
imposição de penalidades
I - regulamentar as obrigações, que são associadas às
infrações relativas a essa
limitações, proibições ou
restrições que governam o uso
da via;
sinalização, os princípios da
sinalização de trânsito
!
devem sempre ser
II - advertir os condutores sobre observados e atendidos
condições com potencial risco com rigor.
existentes na via ou nas suas
proximidades, tais como escolas As proibições, obrigações e restrições
e passagens de pedestres; devem ser estabelecidas para dias,
períodos, horários, locais, tipos de
III - indicar direções, localizações, veículos ou trechos em que se
pontos de interesse turístico ou justifiquem, de modo que se legitimem
de serviços e transmitir perante os usuários.
mensagens educativas, dentre
A forma padrão das placas de
outras, de maneira a ajudar o regulamentação é circular, possuindo
condutor em seu deslocamento. fundo em cor branca e orla externa em
As placas de sinalização podem ser de cor vermelha, símbolos e legendas em
regulamentação, advertência e de cor preta, ao indicarem uma
indicação, possuindo formas obrigatoriedade. Podem apresentar
padronizadas, associadas ao tipo de ainda uma tarja em cor vermelha (uma
mensagem que pretendem transmitir. ou duas) conforme a placa, indicando
proibição.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 59
Existem duas exceções, que são as seguintes placas:

a) a de Parada Obrigatória (R-1): b) a de Dê a Preferência (R-2):


que é octogonal com o fundo e que é um triângulo isósceles,
orla externa em cor vermelha, com um dos vértices apontando
letras e orla interna em cor para baixo, com orla externa em
branca. cor vermelha e orla interna em
cor branca.

As placas de regulamentação, conforme o Anexo II,


do Código de Trânsito Brasileiro, são:

R-1 R-2 R-3 R-4 R-4b R-5a R-5b R-6a


Parada Dê a Sentido Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido
obrigatória preferência proibido virar à esquerda virar retornar retornar restacionar
à direita à esquerda à direita

R-6b R-6c R-7 R-8a R-8b R-9 R-10 R-11


Estacionamento Proibido Proibido Proibido mudar Proibido mudar Proibido trânsito Proibido trânsito Proibido trânsito
regulamentado parar e estacionar ultrapassar de faixa ou de faixa ou de caminhões de veículos de veículos de
pista de trânsito pista de trânsito automotores tração animal
da esquerda da direita
para direita para esquerda

R-12 R-14 R-15 R-16 R-17 R-18 R-19


Proibido trânsito R-13 Peso bruto Altura máxima Largura máxima Peso máximo Comprimento Velocidade
de bicicletas Proibido total máximo permitida permitida permitido por máximo permitido máxima
trânsito permitido eixo permitida
de tratores e
máquinas de obras

R-20 R-21 R-22 R-23 R-24a R-24b R-25a R-25b


Proibido acionar Alfândega Uso obrigatório Conserve-se Sentido de Passagem Vire Vire
buzina ou sinal de correntes à direita circulação obrigatória à esquerda à direita
sonoro da via/pista

R-25c R-25d R-26 R-27 R-28 R-29 R-30 R-31


Siga em frente Siga em frente Siga em Ônibus, caminhões Duplo Proibido Pedestre, Pedestre,
ou à esquerda ou à direita frente e veículos de grande sentido de trânsito ande pela ande pela
porte mantenham-se circulação de pedestres esquerda direita
à direita

60 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


R-32 R-33 R-34 R-35a R-35b R-36a R-36b R-37
Circulação Sentido de Circulação Ciclista, Ciclista, Ciclistas Pedestres Proibido trânsito
exclusiva circulação na exclusiva transite transite à esquerda, à esquerda, de motocicletas,
de ônibus rotatória de bicicleta à esquerda à direita pedestres ciclistas motonetas
à direita à direita e ciclomotores

Informações Complementares R-38 R-39 R-40


à Sinalização de Regulamentação Proibido Circulação Trânsito proibido
trânsito exclusiva a carros de mão
de ônibus de caminhão
Sendo necessário acrescentar
informações para complementar os
sinais de regulamentação, como período Exemplos:
de validade, características e uso do
veículo, condições de estacionamento,
além de outras, deve ser utilizada uma
placa adicional ou incorporada à placa
principal, formando um só conjunto, na
forma retangular, com as mesmas cores
do sinal de regulamentação.

Não se admite acrescentar informação


complementar nos sinais de Parada
Obrigatória (R-1) e de Dê a Preferência
(R-2).

9.7.1.2
Sinalização de Advertência
A sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar aos usuários as condições
potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes na via ou adjacentes a ela,
indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.

Deve ser utilizada sempre que o perigo não se evidencie por si só.

Essa sinalização exige geralmente uma redução de velocidade com o objetivo de


propiciar maior segurança de trânsito.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 61
A aplicação da sinalização de A sinalização de advertência compõe-
advertência deve ser feita após estudos se de:
de engenharia, levando-se em conta os
aspectos físicos, geométricos, I - Sinais de advertência;
operacionais, ambientais, dados
II - Sinalização especial de
estatísticos de acidentes, uso e
advertência;
ocupação do solo lindeiro. A decisão de
colocação desses sinais depende de III - Informações
exame apurado das condições do local e complementares aos sinais de
do conhecimento do comportamento advertência.
dos usuários da via.
Essas placas têm forma quadrada, com
Seu uso se justifica tanto nas vias rurais uma das diagonais na vertical, com
quanto urbanas, quando detectada a sua fundo em cor amarela e símbolos e letras
real necessidade, devendo-se evitar o em cor preta; orla interna em cor preta e
seu uso indiscriminado ou excessivo, orla externa em cor amarela.
pois compromete a confiabilidade e a
eficácia da sinalização.

Placas de sinalização de advertência São exceções as seguintes placas:


devem ser imediatamente retiradas,
quando as situações que exigiram sua a) a que indica o sinal de
implantação deixarem de existir. Sentido Único (A-26a) e a de
Sentido Duplo (A-26b), que
são retangulares, com fundo
e orla externa em amarelo,
orla interna e símbolos em
preto.

b) a que indica o sinal Cruz


de Santo André (A-41), que é
em formato de cruz com
fundo em cor amarela e
orlas em cor preta.

c) a que indica Obras (A-24)


que possui fundo e orla
externa laranja ao invés de
amarelo.

62 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


As placas de advertência, conforme o Anexo II,
do Código de Trânsito Brasileiro, são:

A-1a A-1b A-2a A-2b A-3a A-3b A-4a A-4b


Curva acentuada Curva acentuada Curva Curva Pista sinuosa Pista sinuosa Curva acentuada Curva acentuada
à esquerda à direita à esquerda à direita à esquerda à direita em ‘‘S’’ à esquerda em ‘‘S’’ à direita

A-5a A-5b A-6 A-7a A-7b A-8 A-9 A-10a


Curva em ‘‘S’’ Curva em ‘‘S’’ Cruzamento Via lateral Via lateral Interseção Bifurcação Entroncamento
à esquerda à direita de vias à esquerda à direita em ‘‘T’’ em ‘‘Y’’ oblíquo à esquerda

A-10b A-11a A-11b A-12 A-13a A-13b A-14 A-15


Entroncamento Junções Junções Interseção Confluência Confluência Semáforo Parada obrigatória
oblíquo à direita sucessivas sucessivas em círculo à esquerda à direita à frente à frente
contrárias contrárias
primeira à primeira
esquerda à direita

A-16 A-17 A-18 A-19 A-20a A-20a A-21a A-21b


Bonde Pista irregular Saliência Depressão Declive Aclive Estreitamento Estreitamento
ou lombada acentuado acentuado de pista de pista
ao centro à esquerda

A-21c A-21d A-21e A-22 A-23 A-24 A-25 A-26a


Estreitamento Alargamento de Alargamento Ponte estreita Ponte móvel Obras Mão dupla Sentido único
de pista à direita pista à esquerda de pista à direita adiante

A-26b A-27 A-28 A-29 A-30a A-30b A-30c A-31


Sentido Área com Pista Projeção Trânsito Trânsito Trânsito
duplo desmoronamento escorregadia de cascalho de ciclistas compartilhado de tratores
por ciclistas ou maquinaria
e pedestres agrícola

A-32a A-32b A-33a A-33b A-34 A-35 A-36 A-37


Trânsito de Passagem Área Passagens Crianças Animais Animais Altura limitada
pedestres sinalizada escolar sinalizada selvagens
de pedestres de escolares

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 63
A-38 A-39 A-40 A-41 A-42a A-42b A-42c A-43
Largura Passagem de Passagem Cruz de Início de Fim de pista Pista Aeroporto
limitada nível sem de nível com Santo André pista dupla dupla dividida
barreira barreira

A-44 A-45 A-46 A-47 A-48


Vento Lateral Rua sem Peso bruto Peso limitado Comprimento
saída total limitado por eixo limitado

Sinalização Especial de Advertência

Esses sinais são empregados nas situações em que não é possível a utilização dos sinais
apresentados anteriormente. Esses sinais especiais podem ser desenvolvidos conforme
cada situação específica, indicando a natureza da condição apresentada na via.

O formato adotado é retangular, de tamanho variável em função das informações nelas


contidas, e suas cores são amarela e preta. Na sinalização de obras, o fundo e a orla
externa devem ser na cor laranja.

a) Sinalização Especial para Faixas c) Sinalização Especial de Advertência somente


ou Pistas Exclusivas de Ônibus para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido

b) Sinalização Especial para Pedestres Informações Complementares


Havendo necessidade de fornecer
informações complementares aos sinais
de advertência, estas devem ser inscritas
em placa adicional ou incorporada à placa
principal formando um só conjunto, na

64 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


forma retangular. É admitida a exceção
para a placa adicional contendo o número
de linhas férreas que cruzam a pista.
As cores da placa adicional devem ser as
mesmas dos sinais de advertência.

9.7.1.3
Sinalização de Indicação
A sinalização vertical de indicação é a A sinalização de indicação está
comunicação efetuada por meio de um dividida nos seguintes grupos:
conjunto de placas, com a finalidade de
I - Placas de identificação;
identificar as vias e os locais de
interesse, bem como orientar condutores II - Placas de orientação de destino;
de veículos e pedestres quanto aos III - Placas educativas;
percursos, destinos, acessos, distâncias,
IV - Placas de serviços auxiliares;
serviços auxiliares e atrativos turísticos,
podendo também ter como função a V - Placas de atrativos turísticos;
educação do usuário. Suas mensagens VI - Placas de postos de fiscalização.
possuem caráter informativo ou
educativo.

Placas de Identificação
Posicionam o condutor ao longo do seu b) Placas de identificação de municípios
deslocamento, ou com relação a distâncias
ou ainda aos locais de destino. CURITIBA

a) Placas de identificação de rodovias c) Placas de identificação de regiões


e estradas de interesse de tráfego e logradouros

Panamericana Federal Estadual


Getúlio Vargas

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 65
d) Placas de identificação nominal f) Placas de identificação de limite
de pontes, viadutos, túneis, passarelas, de municípios, divisa de Estados,
cursos d'água, áreas de manancial fronteira e perímetro urbano
e áreas de proteção ambiental
FRONTEIRA
Viaduto Uruguai
9 de Julho Brasi

Área de PERÍMETRO URBANO


Manancial Complexo Viário
Ayrton Senna Liberdade
INÍCIO

Ponte sobre o
Rio Iguaçú g) Placas de pedágio
Extensão 480 m

e) Placas de identificação quilométrica

PISTA
INTERNA TARIFA DE PEDÁGIO

km MOTOCICLETA

AUTOMÓVEL
R$ ___,___

R$ ___,___
22 UTILITÁRIO
COMERCIAL R$ ___,___
POR EIXO

km
320

Placas de Orientação de Destino


Indicam ao Condutor a direção que ele deve seguir para atingir determinados lugares,
orientando seu percurso e/ou distâncias.

a) Placas Indicativas de Sentido:


Orientam o condutor nas diferentes
São Bento do Sul
etapas do seu deslocamento, fornecendo Rio Negrinho
informações necessárias à definição das
direções e sentidos a serem seguidos Jundiaí Faixas 2 e 3
para alcançar o destino pretendido.
A 30 km

66 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Placas de serviços auxiliares
b) Placas Indicativas de Distância
Indicam ao usuário da via os locais onde
encontrar os serviços indicados,
orientando sua direção ou identificando
estes serviços.

São compostas por pictograma próprio


de cada serviço existente, associado a
c) Placas Diagramadas
distâncias ou setas direcionais.

a) Placas para condutores

RETORNO

+ Hosp. Municipal

b) Placas para pedestres

Embarque
Placas Educativas de
Têm a função de educar os usuários da Taxi
via quanto ao seu comportamento
adequado e seguro no trânsito. Podem Travessia
conter mensagens que reforcem normas de
Pedestres
gerais de circulação e conduta.

Travessia
de
Pedestres

Faixa
de
EM CASO DE ACIDENTE
LIGUE 0800 XXX XXXX
Travessia

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 67
Placas de atrativos turísticos
Indicam aos usuários da via os pontos
turísticos existentes, orientando sobre sua
direção ou identificando os locais de
interesse. São compostas por pictograma e
legenda próprios de cada atrativo existente,
associado ou não a distâncias ou setas
direcionais.

Essas placas constituem um conjunto de


sinalização de orientação turística, composto
por três tipos: identificação de atrativo
turístico, indicativas de sentido e indicativas
de distância.

Zoológico

Placas de postos de fiscalização


Indicam ao condutor a existência, adiante,
de polícia rodoviária, posto de pesagem ou
fiscalização fazendária e identificam as suas
instalações ou o acesso a elas.

POLÍCIA
RODOVIÁRIA
BALANÇA
POSTO DE
FISCALIZAÇÃO
A 3 km

68 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


9.7.2
Sinalização Horizontal
A sinalização horizontal é classificada
9.7.2.1 segundo sua função:
Definição e Função
I - Ordenar e canalizar o fluxo de
A sinalização horizontal é um subsistema
veículos;
da sinalização viária que se utiliza de
linhas, marcações, símbolos e legendas, II - Orientar o fluxo de pedestres;
pintados ou apostos sobre o pavimento
III - Orientar os deslocamentos de
das vias, seja ela urbana ou rural.
veículos em função das condições
Tem como função organizar o fluxo de físicas da via, tais como, geometria,
veículos e pedestres; controlar e orientar topografia e obstáculos;
os deslocamentos em situações com
IV - Complementar os sinais
problemas de geometria, topografia ou
verticais de regulamentação,
frente a obstáculos; complementar os
advertência ou indicação, visando
sinais verticais de regulamentação,
enfatizar a mensagem que o sinal
advertência ou indicação. Em casos transmite;
específicos, tem poder de
regulamentação. V - Regulamentar os casos
previstos no Código de Trânsito
Brasileiro (CTB).

9.7.2.2
Características
A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e a forma de coloração na
via definem os diversos tipos de sinais.

Padrão de Traçado
Seu padrão de traçado pode ser:

a) Contínuo São linhas sem interrupção pelo trecho da via que estão demarcando;
podem estar longitudinal ou transversalmente apostas à via.

b) Tracejado ou Seccionado São linhas interrompidas, com espaçamentos


respectivamente de extensão igual ou maior que o traço.

c) Símbolos e legendas São informações escritas ou desenhadas no pavimento,


indicando uma situação ou complementando sinalização vertical existente.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 69
Cores
A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:

a) Amarela: utilizada na regulação de fluxo de sentidos opostos, na delimitação de


espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos;

b) Vermelha: utilizada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a


marca viária e o pavimento das ciclofaixas e/ou ciclovias, na parte interna destas,
associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido
e nos símbolos de hospitais e farmácias (cruz);

c) Branca: utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido, na delimitação de


trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em
condições especiais, na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos e
legendas;

d) Azul: utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas portadoras de deficiência


física, em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e
desembarque.

e) Preta: utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura.

Convenções quanto ao padrão de traçado e cor

a) linha segmentada na cor amarela:


divide a via em duas mãos direcionais de sentidos opostos
e permite a ultrapassagem;

b) linha contínua na cor amarela:


divide a via em duas mãos direcionais de sentidos opostos
e não permite a ultrapassagem;

c) linha contínua dupla na cor amarela:


divide a via em duas mãos direcionais de sentidos opostos
e não permite a ultrapassagem em ambos os sentidos;

d) linha contínua e segmentada na cor amarela:


divide a via em duas mãos direcionais de sentidos opostos
e permite a ultrapassagem no lado interrompido e não permite
a ultrapassagem no lado contínuo;

70 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


e) linha segmentada na cor branca:
via de mão única, permite mudança de faixa;

b) linha contínua na cor branca:


via de mão única, não permite mudança de faixa.

9.7.2.3
Classificação
A sinalização horizontal é classificada movimentos veiculares de fluxos opostos
em: e regulamentam a proibição de
ultrapassagem e os deslocamentos
I - marcas longitudinais; laterais, exceto para acesso à imóvel
II - marcas transversais; lindeiro.

III - marcas de canalização; As marcas longitudinais amarelas,


simples ou duplas seccionadas ou
IV - marcas de delimitação e tracejadas, não têm poder de
controle de estacionamento e/ou regulamentação, apenas ordenam os
parada; movimentos veiculares de sentidos
V - inscrições no pavimento. opostos.

As marcas longitudinais brancas


contínuas são utilizadas para delimitar a
9.7.2.3.1
pista (linha de bordo) e para separar
Marcas Longitudinais faixas de trânsito de fluxos de mesmo
Separam e ordenam as correntes de sentido. Neste caso, têm poder de
tráfego, definindo a parte da pista regulamentação de proibição de
destinada normalmente à circulação de ultrapassagem e transposição.
veículos, a sua divisão em faixas, à
As marcas longitudinais brancas,
separação de fluxos opostos, faixas de
seccionadas ou tracejadas, não têm
uso exclusivo de um tipo de veículo,
poder de regulamentação, apenas
reversíveis, além de estabelecer as
ordenam os movimentos veiculares de
regras de ultrapassagem e transposição.
mesmo sentido.
As marcas longitudinais amarelas,
De acordo com a sua função, as marcas
contínuas simples ou duplas, têm poder
longitudinais são subdivididas nos
de regulamentação, separam os
seguintes tipos:

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 71
I - linhas de divisão de fluxos d) Dupla Contínua/Seccionada:
opostos (cor amarela); ultrapassagem permitida no lado
interrompido e não permitida no
II - linhas de divisão de fluxos de lado contínuo;
mesmo sentido (cor branca);

III - linhas de bordo (cor branca,


exceto em vias com canteiro
central muito estreito, quando e) Dupla Seccionada: utilizada para
marcação de faixa reversível no
então são amarelas, separando contra-fluxo e permissão de
fluxos opostos); transposição.
IV - linha de continuidade (cor
branca quando da continuidade às
linhas brancas; cor amarela quando
da continuidade às linhas
amarelas). Linhas de divisão de fluxos
de mesmo sentido
Linhas de divisão de fluxos opostos Separam os movimentos veiculares de
Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e regulamentam a
sentidos opostos e regulamentam a ultrapassagem e a transposição.
ultrapassagem e os deslocamentos
laterais, exceto para acesso à imóvel a) Simples contínua: ordena fluxos de
lindeiro. mesmo sentido de circulação delimitando
o espaço disponível para cada faixa de
trânsito e regulamentando as situações
a) Simples contínua: ultrapassagem em que são proibidas a ultrapassagem
proibida em ambos os sentidos; e a transposição de faixa de trânsito,
por comprometer a segurança viária;

b) Simples Seccionada: ultrapassagem


permitida em ambos os sentidos; b) Simples Seccionada: ordena fluxos
de mesmo sentido de circulação,
delimitando o espaço disponível para
cada faixa de trânsito e indicando
os trechos em que a ultrapassagem
e a transposição são permitidas.
c) Dupla Contínua: ultrapassagem proibida
em ambos os sentidos

72 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Linhas de bordo Linhas de continuidade
Delimita, através de linha contínua, a Proporcionam continuidade a outras
parte da pista destinada ao deslocamento marcações longitudinais, quando há
dos veículos, estabelecendo seus limites quebra no seu alinhamento visual. Largura
laterais. da linha igual à qual dá continuidade.

9.7.2.3.2
Marcas Transversais
Ordenam os deslocamentos frontais dos IV - faixas de travessia de
veículos e os harmonizam com os pedestres (cor branca);
deslocamentos de outros veículos e dos
pedestres, informando os condutores V - marcação de cruzamentos
sobre a necessidade de reduzir a rodocicloviários (cor branca);
velocidade e indicam travessia de
pedestres e posição de parada. Em VI - marcação de área de conflito
casos específicos, têm poder de (cor amarela);
regulamentação.
V - marcação de área de
De acordo com a sua função, as marcas cruzamento com faixa exclusiva
longitudinais são subdivididas nos (cor amarela para faixas
seguintes tipos: exclusivas no contra-fluxo ou
branca para faixas exclusivas no
I - linha de retenção (cor branca); fluxo).
II - linhas de estímulo à redução
de velocidade (transversais à via,
cor branca);

III - linha de “Dê a Preferência”


(cor branca);

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 73
Linha de Retenção Linhas de Estímulo à Redução
de Velocidade
Indica ao condutor o local limite em que
deve parar o veículo. Conjunto de linhas paralelas que, pelo
efeito visual, induz o condutor a reduzir a
velocidade do veículo, de maneira que
esta seja ajustada ao limite desejado em
um ponto adiante na via.
Exemplo de Aplicação

Exemplo de aplicação antecedendo


um obstáculo transversal

Linha de “Dê a Preferência” Faixas de Travessia de Pedestres


Indica ao condutor o local limite em que Delimitam a área destinada à travessia
deve parar o veículo, quando necessário, de pedestres e regulamentam a
em local sinalizado com o sinal R-2 “Dê a prioridade de passagem dos mesmos
Preferência”. em relação aos veículos, nos casos
previstos pelo Código de Trânsito
Brasileiro.

a) Tipo Zebrada

Exemplo de Aplicação

74 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


b) Tipo Paralela Marcação de Área de Conflito
Indica aos condutores a área da pista em
que não devem parar os veículos,
prejudicando a circulação.

Exemplos de Aplicação

Zebrada Paralela

Marcação de Cruzamentos
Rodocicloviários
Marcação de Área
Indica ao condutor de veículo a
de Cruzamento com Faixa Exclusiva
existência de um cruzamento em nível,
Indica ao condutor a existência de
entre a pista de rolamento e uma ciclovia
faixa(s) exclusiva(s) na via que ele vai
ou ciclofaixa.
adentrar ou cruzar.

Branco: Fluxo
Amarelo: Contra-fluxo

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 75
9.7.2.3.3
Marcas de Canalização
São utilizadas para orientar e mudanças de alinhamento, acessos,
regulamentar os fluxos de veículos em pistas de transferências e entroncamentos
uma via, direcionando-os de modo a e interseções em rotatórias.
propiciar maior segurança e melhor
desempenho em situações que exijam As Marcas de Canalização são
uma reorganização de seu caminhamento constituídas pela Linha de Canalização e
natural. pelo Zebrado de preenchimento da área
de pavimento não utilizável, sendo este
Possuem a característica de transmitir ao aplicado sempre em conjunto com a
condutor uma mensagem de fácil linha.
entendimento quanto ao percurso a ser
seguido, tais como quando houver Devem ser na cor branca quando
obstáculos à circulação, interseções de direcionam fluxos de mesmo sentido e na
vias quando varia a largura das pistas, cor amarela quando direcionam fluxos de
sentidos opostos.

Separação de fluxo de tráfego de sentidos opostos

Separação de fluxo de tráfego do mesmo sentido

Exemplo de Ilhas de Canalização e refúgio


para pedestres

76 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


9.7.2.3.4
Marcas de Delimitação e Controle
de Estacionamento e/ou Parada
Delimitam e propiciam melhor controle I - linha de indicação de proibição
das áreas onde é proibido ou de estacionamento e/ou parada
regulamentado o estacionamento e a (cor amarela);
parada de veículos, quando associadas à
II - marca delimitadora de parada
sinalização vertical de regulamentação.
de veículos específicos (cor
Em casos específicos, têm poder de
amarela);
regulamentação. De acordo com sua
função, as marcas de delimitação e III - marca delimitadora de
controle de estacionamento e parada são estacionamento regulamentado (cor
subdivididas nos seguintes tipos: branca).

Linha de Indicação de Proibição Marca Delimitadora de Parada


de Estacionamento e/ou Parada de Veículos Específicos
Indica a extensão ao longo da pista de Delimita a extensão da pista destinada à
rolamento em que é proibido o operação exclusiva de parada. Deve
estacionamento e/ou parada de estar associada ao sinal de
veículos, estabelecidos pela sinalização regulamentação correspondente, exceto
vertical de regulamentação nos pontos de parada de transporte
correspondente. coletivo.

Exemplo de Aplicação
Exemplo de Aplicação - Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa de estacionamento

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 77
Marca Delimitadora de Estacionamento Regulamentado
Delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento estabelecido pelas
normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-6b – “Estacionamento
Regulamentado”.
Exemplos de Aplicação
Estacionamento paralelo ao meio fio Marca com delimitação da vaga

9.7.2.3.5
Inscrições no Pavimento Setas Direcionais
Orientam os fluxos de tráfego na via,
Melhoram a percepção do condutor
indicando o correto posicionamento dos
quanto às condições de operação da via,
veículos nas faixas de trânsito de acordo
permitindo-lhe tomar a decisão
com os movimentos possíveis e
adequada, no tempo apropriado, para as
recomendáveis para aquela faixa.
situações que se lhe apresentarem.
Possuem função complementar ao Existem três tipos de setas, de
restante da sinalização, orientando e, em características e funções distintas, as
alguns casos, advertindo certos tipos de quais são detalhadas a seguir:
operação ao longo da via.
a) setas indicativas de posicionamento
Podem ser de três tipos:
a pista para a execução de
movimentos: indicam em que faixa de
I - setas direcionais (cor branca);
trânsito o veículo deve se posicionar
II - símbolos (cor branca); para efetuar o movimento desejado, de
forma adequada e sem conflitos com o
III - legenda (cor branca). movimento dos demais veículos;

78 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


b) seta indicativa de c) seta indicativa de
mudança obrigatória de movimento em curva:
faixa: indica a indica aproximação de
necessidade de mudança curva acentuada ou
de faixa em virtude de movimentos circulares.
estreitamento ou
obstrução da pista;

Símbolos
Indicam e alertam o condutor sobre situações especificas na via.
São utilizados os seguintes símbolos:

a) “Dê a preferência”:
indicativo de interseção
com via que tem
preferência;
d) “Serviços de saúde”:
indicativo de área ou
local de serviços de
saúde;

b) “Cruz de Santo
André”: indicativo de
cruzamento
rodoferroviário;
e) “Deficiente físico”:
indicativo de local de
estacionamento de
veículos que transportam
ou que sejam conduzidos
c) “Bicicleta”: indicativo por pessoas portadoras
de via, pista ou faixa de de deficiências físicas.
trânsito de uso de
ciclistas;

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 79
Legenda dotados ou não de refletividade, com as
Advertem acerca de condições funções de:
particulares de operação da via. I - incrementar a percepção da
Complementam a sinalização vertical, sinalização, do alinhamento da via
comunicando aos condutores ou de obstáculos à circulação;
informações necessárias para o bom
desempenho do fluxo viário, sem desviar II - reduzir a velocidade praticada;
a sua atenção da pista de rolamento.
III - oferecer proteção aos usuários;

IV - alertar os condutores quanto a


situações de perigo potencial ou
que requeiram maior atenção.
^
Os Dispositivos Auxiliares são
agrupados de acordo com suas funções,
em:
I - Dispositivos Delimitadores;

II - Dispositivos de Canalização;

III - Dispositivos de Sinalização de


Alerta;

IV - Alterações nas Características do


Pavimento;

V - Dispositivos de Proteção
Contínua;

VI - Dispositivos Luminosos;
9.7.3
DISPOSITIVOS DE VII - Dispositivos de Proteção a
SINALIZAÇÃO Áreas de Pedestres e/ou Ciclistas;

AUXILIAR VIII - Dispositivos de Uso


Dispositivos Auxiliares são elementos Temporário.
aplicados ao pavimento da via, junto a
Nas vias públicas, esses dispositivos são
ela, ou nos obstáculos próximos, de
empregados em conjunto com o
forma a tornar mais eficiente e segura a
restante da sinalização, procurando dar
operação da via. São constituídos de
ênfase às mensagens a que se propõem.
materiais, formas e cores diversos,

80 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


9.7.3.1 São dispositivos delimitadores os
Dispositivos Delimitadores balizadores, as tachas, tachões e os
cilindros delimitadores.
São elementos utilizados para melhorar a tachas tachões
percepção do condutor quanto aos
limites do espaço destinado ao
rolamento e a sua separação em faixas
de circulação. São apostos em série no
pavimento ou em suportes, reforçando
marcas viárias, ou ao longo das áreas
adjacentes a elas.

Podem ser mono ou bidirecionais, em CILINDRO DELIMITADOR

função de possuírem uma ou duas


unidades refletivas. O tipo e a(s) cor(es) elemento
das faces refletivas são definidos em refletivo

função dos sentidos de circulação na via,


considerando como referencial um dos
sentidos de circulação, ou seja, a face
voltada para este sentido.
Cor do elemento refletivo
A função básica desses dispositivos é
a) Branca: para ordenar fluxos de
permitir melhores condições de
mesmo sentido;
visibilidade à noite, quando são
refletidos pela luz do farol dos veículos. b) Amarela: para ordenar fluxos de
sentidos opostos;

c) Vermelha: em pista simples de duplo


elemento refletivo
sentido de circulação, podem ser
utilizadas unidades refletivas na cor
vermelha.

amarelo refletivo

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 81
9.7.3.2 perigo potencial à sua circulação, que
Dispositivos de Canalização estejam na via ou adjacentes a ela,
ou quanto a mudanças bruscas no
Os dispositivos de canalização são alinhamento horizontal da via.
apostos em série sobre a superfície
pavimentada. Possuem as cores amarela e preta
quando sinalizam situações permanentes
São os prismas e segregadores. e adquirem cores laranja e branca
quando sinalizam situações temporárias,
Prismas
como obras.
Têm a função de substituir a guia da
calçada (meio-fio) quando não for São dispositivos de alerta marcadores
possível sua construção imediata. de obstáculos, marcadores de perigo e
marcadores de alinhamento.
Sua cor será branca ou amarela, de
acordo com a marca viária que Marcadores de obstáculos
complementa. Unidades refletivas apostas no próprio
obstáculo, têm por finalidade alertar o
planta vista condutor quanto à existência de
obstáculo disposto na via ou adjacente a
ela, destacando e aumentando a sua
visibilidade.

Segregadores Devem ser aplicados sobre objetos de


Têm a função de segregar pistas para dimensões significativas como pilares de
uso exclusivo de determinado tipo de viadutos, na via ou adjacente a ela.
veículo ou pedestres. Sua cor será
amarela.
planta Obstáculos com Utilizado na
vista passagem por parte superior
ambos os lados do obstáculo

9.7.3.3
Dispositivos de Sinalização
de Alerta
São dispositivos que auxiliam a Obstáculos Obstáculos
com passagem com passagem
sinalização com o propósito de melhorar Só pela direita Só pela Esquerda
a percepção do condutor quanto aos
obstáculos e situações geradoras de

82 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Marcadores de perigo dispositivos físicos colocados sobre
Unidades refletivas fixadas em suporte, ela, quer pela mudança nítida de
destinadas a alertar o condutor quanto à características do próprio pavimento.
situação potencial de perigo. São utilizados para:

I - estimular a redução da
Marcador de
perigo indicando velocidade;
Marcador de que a passagem Marcador de
perigo indicando
que a passagem
poderá ser feita perigo indicando
que a passagem
II - aumentar a aderência ou
tanto pela direita
deverá ser feita como pela deverá ser feita atrito do pavimento;
pela direita esquerda pela esquerda

III - alterar a percepção do


usuário quanto a alterações de
ambiente e uso da via,
induzindo-o a adotar
comportamento cauteloso;

IV - incrementar a segurança
e/ou criar facilidades para a
circulação de pedestres e/ou
ciclistas.

9.7.3.5
Marcadores de alinhamento Dispositivos de proteção
Unidades refletivas fixadas contínua
em suporte, destinadas a
São elementos colocados de forma
alertar o condutor do
contínua e permanente ao longo da via,
veículo quando houver
confeccionados em material flexível,
alteração do alinhamento
maleável ou rígido, que têm como
horizontal da via.
objetivo:

I - evitar que veículos e/ou


9.7.3.4
pedestres transponham
Alterações nas determinado local;
características do
pavimento II - evitar ou dificultar a
interferência de um fluxo de
São recursos que alteram as condições veículos sobre o fluxo oposto.
normais da pista de rolamento, quer pela
sua elevação com a utilização de

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 83
9.7.3.5.1 9.7.3.5.2
9.7.3.5.1
Tipos de dispositivos para Tipos de dispositivos para
fluxo de pedestres e ciclistas fluxo veicular
Gradis de Canalização e Retenção
Defensas Metálicas
Devem ter altura máxima de 1,20m e
permitir intervisibilidade entre veículos e
pedestres.

tipo simples tipo dupla

gradil maleável

Barreiras de Concreto

gradil rígido

simples dupla

Dispositivos de Contenção e Bloqueio Dispositivos Antiofuscamento

grade de contenção

9.7.3.6
Dispositivos luminosos
São dispositivos que se utilizam de
recursos luminosos para proporcionar
melhores condições de visualização da

84 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


sinalização ou de mensagens, como por Painéis com setas luminosas
exemplo:

I - advertência de situação
inesperada à frente;

II - mensagens educativas visando o


comportamento adequado dos 9.7.3.7
usuários da via; Dispositivos de uso
temporário
III - orientação em praças de
pedágio e pátios públicos de São elementos fixos ou móveis diversos,
estacionamento; utilizados em situações especiais e
IV - informação sobre condições temporárias, como operações de
operacionais das vias; trânsito, obras e situações de
emergência ou perigo, com o objetivo
V - orientação do trânsito para a de alertar os condutores para essas
utilização de vias alternativas; situações, bloquear e/ou canalizar o
trânsito, proteger pedestres,
VI - regulamentação de uso da via.
trabalhadores, equipamentos, etc.
São tipos de dispositivos luminosos:
Temos como tipos de dispositivos de uso
temporário cones, cilindro, balizador
Painéis eletrônicos
móvel, tambores, fita zebrada, cavaletes,
barreiras, tapumes, gradis e bandeiras e
faixas.
Cilindro

branca
refletiva

Cones

branca
refletiva

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 85
Balizador
Móvel Tambores Bandeiras

Tapumes

Fita Zebrada

sentido de circulação

Gradis
Caveletes

fixo dobrável

sentido de circulação

Barreiras
modulado tela plástica

sentido de circulação Faixas

cancela (barreira móvel)

barreira plástica

86 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


9.7.4
Sinalização Semafórica
9.7.4.1 9.7.4.2
Definição e Função Formas
A sinalização semafórica é um subsistema Os focos dos semáforos têm a forma da
da sinalização viária que se compõe de lente estabelecida com base na sua
indicações luminosas acionadas alternada destinação: movimento veicular (circular)
ou intermitentemente através de sistema e movimento de pedestres e ciclistas
elétrico/eletrônico. (quadrada).

Tem a finalidade de transmitir diferentes SEMÁFOROS FORMA DE FOCO


mensagens aos usuários da via pública,
Veículos automotores Circular
regulamentando o direito de passagem
ou advertindo sobre situações especiais Bicicleta Circular
nas vias. Faixa reversíveis Quadrada

É classificada, segundo sua função: Advertência Circular

Pedestres Quadrada

Sinalização Semafórica de
Regulamentação: tem a função 9.7.4.3
de efetuar o controle do trânsito Sinalização Semafórica
numa interseção ou seção de via, de Regulamentação
através de indicações luminosas,
A sinalização semafórica de
alternando o direito de passagem
regulamentação possui a função de
dos vários fluxos de veículos e/ou
efetuar o controle do trânsito num
pedestres; cruzamento ou seção de via, através de
indicações luminosas, alternando o
Sinalização Semafórica de
direito de passagem dos vários fluxos de
Advertência: tem a função de
veículos e/ou pedestres.
advertir sobre a existência de
obstáculo ou situação perigosa, Compõe-se de indicações luminosas de
devendo o condutor reduzir a cores preestabelecidas, agrupadas num
velocidade e adotar as medidas único conjunto, dispostas verticalmente
de precaução compatíveis com a ao lado da via ou suspensas sobre ela,
podendo neste caso ser fixadas
segurança para seguir adiante.
horizontalmente.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 87
Cores das Indicações Luminosas

As cores utilizadas são:

a) Para controle de fluxo de pedestres: b) Para controle de fluxo de veículos:

Vermelha: indica que os pedestres Vermelha: indica obrigatoriedade de


não podem atravessar; parar;

Vermelha Intermitente: assinala Amarela: indica “atenção”, devendo


que a fase durante a qual os o condutor parar o veículo, salvo se
pedestres podem atravessar está a isto resultar em situação de perigo;
ponto de terminar. Isto indica que os
pedestres não podem começar a Verde: indica permissão de
cruzar a via e os que tenham prosseguir na marcha, podendo o
iniciado a travessia na fase verde se condutor efetuar as operações
desloquem o mais breve possível indicadas pelo sinal luminoso,
para o local seguro mais próximo; respeitadas as normas gerais de
circulação e conduta.
Verde: assinala que os pedestres
podem atravessar.

Combinações de formas, cores e sinais

As diferentes combinações de forma, cor


e sinal integrantes da sinalização
semafórica possuem significados distintos
e transmitem informações específicas ao
condutor e pedestre.

Nas tabelas a seguir, são apresentadas as


combinações envolvendo focos de forma
circular e retangular. A utilização de focos
com formas e/ou sinais diferentes dos
previstos nestas tabelas, em caráter
experimental, só será admitida mediante
autorização expressa do CONTRAN.

O uso de sinais não previstos, em caráter


definitivo, somente poderá ocorrer após
a devida regulamentação pelo
CONTRAN.

88 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Cores e sinais da sinalização semafórica em focos de forma CIRCULAR

COR SINAL SIGNIFICADO AÇÃO DO USUÁRIO


DA VIA

Indica a proibição do direito Obrigatoriedade do condutor


Vermelha
de passagem. em parar o veículo.

Indica o término do direito O condutor deve parar o veículo


Amarela salvo se não for possível
de passagem.
imobilizá-lo em condições
de segurança.

O condutor tem a permissão


Verde
de iniciar ou prosseguir em
Indica a permissão do marcha, podendo efetuar os
direito de passagem. movimentos de acordo com
a indicação luminosa e
observar as normas de
circulação e conduta.

O condutor deve reduzir


Amarela Adverte da existência
a velocidade e observar
(intermitente) de situação perigosa
as normas de circulação
ou obstáculo.
e conduta.

O condutor deve parar o veículo


Amarela Indica término do direito salvo se não for possível
com seta de passagem em semáforo imobilizá-lo em condições
(opcional) direcional. de segurança.

Indica a proibição do direito


de passagem de acordo Obrigatoriedade do condutor
Vermelha com a direção e sentido em parar o veículo de
com seta da seta apresentada na acordo com a indicação
indicação luminosa. luminosa.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 89
COR SINAL SIGNIFICADO AÇÃO DO USUÁRIO
DA VIA

O condutor tem a permissão


Indica a permissão do direito de iniciar ou prosseguir em
de passagem, de acordo com marcha, podendo efetuar
Verde os movimentos de acordo
a direção e sentido da seta
com seta com a indicação luminosa
apresentada na indicação
luminosa. e observar as normas
de circulação e conduta.

Indica para o ciclista a proibição Obrigatoriedade do ciclista


Vermelha do direito de passagem. em parar o veículo.

Indica para o ciclista a permissão O ciclista tem a permissão de


Verde do direito de passagem. iniciar ou prosseguir em marcha.

Cores e sinais da sinalização semafórica em focos de forma QUADRADA

COR SINAL SIGNIFICADO AÇÃO DO USUÁRIO


DA VIA

Vermelha Indica para o pedestre O pedestre não deve


a proibição da travessia. iniciar a travessia.

Vermelha O pedestre não deve iniciar


(intermitente) Indica para o pedestre o término a travessia. O pedestre que já
do direito de iniciar a travessia. iniciou a travessia no tempo
Sua duração deve permitir de verde deve concluí-la,
a conclusão das travessias atentando para o fato de que
iniciadas no tempo de verde. os veículos estão prestes
a receber indicação luminosa
verde.

90 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


COR SINAL SIGNIFICADO AÇÃO DO USUÁRIO
DA VIA

Indica para o pedestre a O pedestre não deve iniciar


Verde permissão do direito de travessia. a travessia.

Indica, por meio do símbolo O condutor não deve circular


Vermelha “X”, a proibição de circular pela faixa sinalizada.
na faixa sinalizada.

Permite a circulação O condutor tem a permissão


Verde na faixa indicada pela seta. de circular pela faixa
sinalizada.

9.7.4.4
Sinalização Semafórica de Advertência
A sinalização semafórica de advertência tem a função de advertir da existência de
obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade e adotar as
medidas de precaução compatíveis com a segurança para seguir adiante.

Compõe-se de uma ou duas luzes de cor amarela, cujo funcionamento é intermitente ou


piscante alternado, no caso de duas indicações luminosas.

amarelo amarelo

amarelo amarelo

amarelo

9.7.4.5
Preferência de Passagem
De acordo com o Código de Trânsito I - que se encontre na faixa a ele
Brasileiro, em seu artigo 214, devemos destinada;
dar preferência de passagem a pedestre
II - que não haja concluído a
e a veículo não motorizado:
travessia mesmo que ocorra sinal
verde para o veículo;

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 91
III - portadores de deficiência física, A sinalização vertical de advertência e as
crianças, idosos e gestantes; placas de orientação de destino
adquirem características próprias de cor,
IV - quando houver iniciado a
sendo adotadas as combinações das
travessia mesmo que não haja
cores laranja e preta. Entretanto,
sinalização a ele destinada;
mantém as características de forma,
V - que esteja atravessando a via dimensões, símbolos e padrões
transversal para onde se dirige o alfanuméricos:
veículo.
Sinalização vertical Cor utilizada para
de Advertência ou Sinalização
9.7.5 de Indicação de Obras
Sinalização de Obras
Fundo Laranja
A Sinalização de Obras tem como
Símbolo Preta
característica a utilização dos sinais e
elementos de Sinalização Vertical, Orla Preta

Horizontal, Semafórica e de Dispositivos Tarjas Preta


e Sinalização Auxiliares combinados de Setas Preta
forma que:
Letras Preta
I - os usuários da via sejam
advertidos sobre a intervenção
realizada e possam identificar seu Os dispositivos auxiliares obedecem as
caráter temporário; cores estudadas anteriormente,
mantendo as características de forma,
II - sejam preservadas as condições
dimensões, símbolos e padrões
de segurança e fluidez do trânsito e
alfanuméricos. São exemplos de
de acessibilidade;
sinalização de obras:
III - os usuário sejam orientados
sobre caminhos alternativos;
IV - sejam isoladas as áreas de
trabalho, de forma a evitar a
deposição e/ou lançamento de
materiais sobre a via.

Na sinalização de obras, os elementos


que compõem a sinalização vertical de
regulamentação, a sinalização horizontal
e a sinalização semafórica têm suas
características preservadas.

92 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


9.7.6
Sinais por Gestos
9.7.6.1
Sinais por Gestos de Agentes
da Autoridade de Trânsito
As ordens emanadas por gestos de Agentes da Autoridade de
Trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas
definidas por outros sinais de trânsito. Os gestos podem ser:

SIGNIFICADO SINAL

Ordem de parada obrigatória para todos os Braço levantado


veículos. Quando executada em intersecções, verticalmente,
os veículos que já se encontrem nela não são com a palma da
obrigados a parar. mão para frente.

Ordem de parada obrigatória para todos os Braços estendidos


veículos que venham de direções que horizontalmente,
corem ortogonalmente* a direção indicada com a palma da mão
pelos braços estendidos, qualquer que seja para a frente.
o sentido do seu deslocamento.

Ordem de parada obrigatória para todos Braço estendido


os veículos que venham de direções horizontalmente com a
que cortem ortogonalmente* a direção palma da mão para a
indicada pelo braço estendido, frente, do lado do
qualquer que seja o sentido de seu trânsito a que se
deslocamento. destina.

Braço estendido
horizontalmente com a
Ordem de diminuição da
palma da mão para baixo,
velocidade.
fazendo movimentos
verticais.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 93
Braço estendido
Ordem de parada para os horizontalmente,
veículos aos quais a luz é agitando uma luz
dirigida. vermelha para um
determinado veículo.

Braço levantado, com


movimento de antebraço da
Ordem de seguir. frente para a retaguarda e a
palma da mão voltada para
trás.

9.7.6.2
Sinais por Gestos de Condutores
Os condutores de veículos ou de
bicicletas devem utilizar os seguintes
sinais de braço, em conformidade com
o Anexo II, do Código de Trânsito
Brasileiro:

a) braço esquerdo sem Dobrar à esquerda


movimento, apontando em linha
reta para a esquerda, significa que
o condutor fará uma conversão à
esquerda;

b) braço esquerdo sem


movimento, com a mão e
antebraços levantados em linha
reta para cima, significa que o Dobrar à direita
condutor fará uma conversão à
direita;

c) braço esquerdo movimentado


para cima e para baixo várias
vezes, significa que o condutor
diminuirá a marcha ou parará o
veículo. Diminuir a marcha ou parar

94 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


9.7.7
Sinais Sonoros
São sinais utilizados pelos Agentes da Autoridade de Trânsito (com
auxílio de apito) e normalmente utilizados para controlar o fluxo de
veículos.

Devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes.

Sinais de apito Significado Emprego

Liberar o trânsito em
Um silvo breve SIGA direção/sentido indicado
pelo agente.

Dois silvos breves PARE Indicar parada obrigatória.

Quando for necessário


Um silvo longo DIMINUIR A MARCHA fazer diminuir a marcha
dos veículos.

9.7.8
Ordem de Prevalência
de Sinalização
O artigo 89 do Código de Trânsito
Brasileiro prevê a seguinte ordem de
prevalência:

I - as ordens do agente de trânsito


sobre as normas de circulação e
outros sinais;

II - as indicações do semáforo sobre


os demais sinais;

III - as indicações dos sinais sobre as


demais normas de trânsito.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 95
10 UNIDADE DE ESTUDO 10
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO,
PENALIDADES E MEDIDAS
ADMINISTRATIVAS

10.1
INFRAÇÕES- CONCEITO
E PONTUAÇÃO
Infração de Trânsito é a inobservância de
qualquer preceito do Código de Trânsito
Brasileiro, da legislação complementar ou
das resoluções do CONTRAN, sendo o
infrator sujeito às penalidades e medidas
administrativas previstas (art. 161, do CTB).

De acordo com o artigo 259, do Código de


Trânsito Brasileiro, a cada infração cometida
são computados os seguintes números de
pontos:

I Gravíssima SETE PONTOS

II Grave CINCO PONTOS

III Média QUATRO PONTOS

IV Leve TRÊS PONTOS

Quando o infrator cometer duas ou mais


infrações, simultaneamente, as respectivas
penalidades lhe serão aplicadas,
cumulativamente (art. 266, do CTB).

96 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


10.2
PENALIDADES
Penalidades são sanções impostas aos Aos proprietários e condutores de
infratores, previstas no artigo 256 do veículos serão impostas concomitante-
Código de Trânsito Brasileiro, sendo mente as penalidades tratadas no
aplicáveis apenas pela autoridade de Código de Trânsito Brasileiro toda vez
trânsito. As penalidades previstas são: que houver responsabilidade solidária
em infração dos preceitos que lhes
I - advertência por escrito; couber observar, respondendo cada um
II - multa; por si pela falta em comum que lhes for
atribuída (art. 257, §1º do CTB).
III - suspensão do direito de dirigir;
IV - apreensão do veículo; Ao proprietário caberá sempre a
responsabilidade pela infração referente
V - cassação da Carteira Nacional à prévia regularização e preenchimento
de Habilitação;
das formalidades e condições exigidas
VI - cassação da Permissão para para o trânsito do veículo na via
Dirigir; terrestre, conservação e inalterabilidade
de suas características, componentes,
VII - frequência obrigatória em
agregados, habilitação legal e
curso de reciclagem.
compatível de seus condutores, quando
As penalidades serão impostas ao esta for exigida, e outras disposições
condutor, ao proprietário do veículo, ao que deva observar (art. 257, §2º do
embarcador e ao transportador, salvo os CTB).
casos de descumprimento de obrigações
e deveres impostos a pessoas físicas ou Ao condutor caberá a responsabilidade
jurídicas expressamente mencionadas no pelas infrações decorrentes de atos
Código de Trânsito Brasileiro (art. 257, praticados na direção do veículo (art.
do CTB). 257, §3º do CTB).

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 97
O embarcador é responsável pela da autuação, para apresentá-lo, na forma
infração relativa ao transporte de carga em que dispuser o CONTRAN, ao fim do
com excesso de peso nos eixos ou no qual, não o fazendo, será considerado
peso bruto total, quando responsável pela infração (art. 257, §7º
simultaneamente for o único remetente do CTB). Após este prazo, não havendo
da carga e o peso declarado na nota identificação do infrator e sendo o
fiscal, fatura ou manifesto, for inferior veículo de propriedade de pessoa
àquele aferido (art. 257, §4º do CTB). jurídica, será lavrada nova multa ao
proprietário do veículo, mantida a
O transportador é o responsável pela originada pela infração, cujo valor é o da
infração relativa ao transporte de carga multa multiplicada pelo número de
com excesso de peso nos eixos ou infrações iguais cometidas no período
quando a carga proveniente de mais de de doze meses (art. 257, §8º do CTB).
um embarcador ultrapassar o peso bruto
total (art. 257, §5º do CTB). A aplicação das penalidades
previstas no Código de Trânsito
O transportador e o embarcador são Brasileiro não elimina as punições
solidariamente responsáveis pela originárias de ilícitos penais
infração relativa ao excesso de peso decorrentes de crimes de trânsito
bruto total, se o peso declarado na nota (art. 256, §1º, do CTB).
fiscal, fatura ou manifesto for superior ao
limite legal (art. 257, §6º do CTB). A imposição da penalidade será
comunicada aos órgãos ou entidades
Não sendo imediata a identificação do executivos de trânsito responsáveis pelo
infrator, o proprietário do veículo terá licenciamento do veículo e habilitação
quinze dias de prazo, após a notificação do condutor (art. 256, §3º, do CTB).

Advertência por escrito (art. 267, do CTB)

reincidente o infrator, na mesma


infração, nos últimos doze meses,
quando a autoridade, considerando o
prontuário do infrator, entender esta
providência como mais educativa.

Será igualmente aplicada aos pedestres,


Poderá ser imposta a penalidade de podendo a multa ser transformada na
advertência por escrito à infração de participação do infrator em cursos de
natureza leve ou média, passível de ser segurança viária, a critério da autoridade
punida com multa, não sendo de trânsito.

98 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Multa (art. 258, do CTB)

As infrações punidas com multa são classificadas de acordo com sua gravidade:

I Infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor correspondente


a 180 (cento e oitenta) UFIR

II Infração de natureza grave, punida com multa de valor correspondente


a 120 (cento e vinte) UFIR

III Infração de natureza média, punida com multa de valor correspondente


a 80 (oitenta) UFIR

IV Infração de natureza leve, punida com multa de valor correspondente


a 50 (cinquenta) UFIR

As infrações gravíssimas poderão sofrer fator multiplicador, aumentando em até 10 (dez)


vezes.

Suspensão do Direito de Dirigir (art. 261, do CTB)

A penalidade de suspensão do direito cassação do documento de habilitação).


de dirigir será aplicada, nos casos
previstos no Código de Trânsito Quando ocorrer a suspensão do direito
Brasileiro, pelo prazo mínimo de um mês de dirigir, a Carteira Nacional de
até o máximo de um ano e, no caso de Habilitação será devolvida a seu titular
reincidência no período de doze meses, imediatamente após cumprida a
pelo prazo mínimo de seis meses até o penalidade e o curso de reciclagem,
máximo de dois anos, segundo critérios eliminando os 20 (vinte) pontos
estabelecidos pelo CONTRAN. computados para fins de contagem
subsequente.
Também será aplicada a suspensão do
direito de dirigir quando o infrator O condutor habilitado na categoria C, D
atingir, no período de 12 (doze) meses, a ou E que exerce atividade remunerada
contagem de 20 (vinte) pontos em veículo, será convocado pelo órgão
(excetuados os casos aos quais seja executivo de trânsito estadual a
prevista a aplicação de penalidade de participar de curso preventivo de
reciclagem sempre que, no período de

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 99
um ano, atingir 14 (quatorze) pontos, A penalidade de suspensão do direito
conforme regulamentação do Contran. de dirigir será aplicada por decisão
Concluído o curso de reciclagem, o fundamentada da autoridade de trânsito
condutor terá eliminados os pontos que competente, em processo
lhe tiverem sido atribuídos, para fins de administrativo, assegurado ao infrator
contagem subsequente e não poderá ser amplo direito de defesa (art. 265, do
novamente convocado antes de CTB).
transcorrido o período de um ano.

Apreensão do Veículo (art. 262, do CTB)

O veículo apreendido em decorrência de


penalidade aplicada será recolhido ao
depósito e nele permanecerá sob custódia e
responsabilidade do órgão ou entidade
apreendedora, com ônus para o seu
proprietário, pelo prazo de até trinta dias,
conforme critério a ser estabelecido pelo
CONTRAN, devendo o agente de trânsito
adotar a medida administrativa de
recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual.

A restituição dos veículos apreendidos só


ocorrerá mediante o prévio pagamento das
multas impostas, taxas e despesas com
remoção e estada, além de outros encargos
previstos na legislação específica.

A retirada dos veículos apreendidos é


condicionada, ainda, ao reparo de qualquer
componente ou equipamento obrigatório
que não esteja em perfeito estado de
funcionamento. Se o reparo demandar
providência que não possa ser tomada no
depósito, a autoridade responsável pela
apreensão liberará o veículo para reparo,
mediante autorização, assinando prazo para
a sua reapresentação e vistoria.

100 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Cassação da Carteira Nacional de Habilitação (art. 263, do CTB)

A cassação do documento de habilitação Medida administrativa - recolhimento da Carteira


será aplicada: Nacional de Habilitação e retenção do veículo
até a apresentação de condutor habilitado;
I - quando, suspenso o direito de VI - sem usar lentes corretoras de visão,
dirigir, o infrator conduzir qualquer aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou
as adaptações do veículo impostas por ocasião
veículo;
da
II - no caso de reincidência, no prazo concessão ou da renovação da licença para
de doze meses, das infrações conduzir:
previstas no inciso III do artigo 162 e Infração - gravíssima;
nos artigos 163, 164, 165, 173, 174 e Penalidade - multa;
175, do Código de Trânsito Brasileiro. Medida administrativa - retenção do veículo até
o saneamento da irregularidade ou
Art. 162. Dirigir veículo: apresentação de condutor habilitado.
I - sem possuir Carteira Nacional de Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa
Habilitação ou Permissão para Dirigir: nas condições previstas no artigo anterior:
Infração - gravíssima; Infração - as mesmas previstas no artigo
Penalidade - multa (três vezes) e anterior;
apreensão do veículo; Penalidade - as mesmas previstas no artigo
II - com Carteira Nacional de Habilitação ou anterior;
Permissão para Dirigir cassada ou com Medida administrativa - a mesma prevista no
suspensão do direito de dirigir: inciso III do artigo anterior.
Infração - gravíssima; Art. 164. Permitir que pessoa nas condições
Penalidade - multa (cinco vezes) e referidas nos incisos do art. 162 tome posse do
apreensão do veículo; veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:

III - com Carteira Nacional de Habilitação Infração - as mesmas previstas nos incisos do
ou Permissão para Dirigir de categoria art. 162;
diferente da do veículo que esteja Penalidade - as mesmas previstas no art. 162;
conduzindo:
Medida administrativa - a mesma prevista no
Infração - gravíssima; inciso III do art. 162.
Penalidade - multa (três vezes) e Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de
apreensão do veículo; qualquer outra substância psicoativa que
Medida administrativa - recolhimento do determine dependência: (Redação dada pela Lei
documento de habilitação; nº 11.705, 19.06.2008)

IV - (VETADO) Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº


11.705, 19.06.2008)
V - com validade da Carteira Nacional de
Habilitação vencida há mais de trinta dias: Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão
do direito de dirigir por 12 (doze) meses;
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, 19.06.2008)
Penalidade - multa;

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 101


Medida Administrativa - retenção do veículo
até a apresentação de condutor habilitado e
recolhimento do documento de habilitação. III - quando condenado
(Redação judicialmente por delito de trânsito.
dada pela Lei nº 11.705, 19.06.2008)
Caso seja constatada, em processo
Parágrafo único. A embriaguez também
administrativo, irregularidade na
poderá ser apurada na forma do art. 277.
expedição do documento de habilitação,
Art. 173. Disputar corrida por espírito de
emulação: a autoridade expedidora promoverá o seu
cancelamento.
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes), suspensão Decorridos dois anos da cassação da
do direito de dirigir e apreensão do veículo;
Carteira Nacional de Habilitação, o
Medida administrativa - recolhimento do infrator poderá requerer sua reabilitação,
documento de habilitação e remoção do
submetendo-se a todos os exames
veículo.
necessários à habilitação, na forma
Art. 174. Promover, na via, competição
esportiva, eventos organizados, exibição e
estabelecida pelo CONTRAN.
demonstração de perícia em manobra de
veículo, ou deles A penalidade de cassação do documento
de habilitação será aplicada por decisão
participar, como condutor, sem permissão
da autoridade de trânsito com circunscrição fundamentada da autoridade de trânsito
sobre a via: competente, em processo administrativo,
Infração - gravíssima; assegurado ao infrator amplo direito de
Penalidade - multa (cinco vezes), suspensão defesa (art. 265, do CTB).
do direito de dirigir e apreensão do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do
documento de habilitação e remoção do
Cassação da Permissão para
veículo.
Dirigir (art. 148, do CTB)
Parágrafo único. As penalidades são
aplicáveis aos promotores e aos condutores
A cassação da Permissão para Dirigir
participantes.
ocorrerá se o permissionário, no período
Art. 175. Utilizar-se de veículo para, em via
pública, demonstrar ou exibir manobra
de um ano, cometer infração de natureza
perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou grave ou gravíssima ou reincidir em
frenagem com infração média.
deslizamento ou arrastamento de pneus:
Infração - gravíssima;
A cassação da Permissão para
Penalidade - multa, suspensão do direito de
Dirigir obriga o candidato a
dirigir e apreensão do veículo; reiniciar todo o processo de
Medida administrativa - recolhimento do habilitação.
documento de habilitação e remoção do
veículo.

102 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Frequência Obrigatória em
Curso de Reciclagem 10.3
(art. 268, do CTB)
MEDIDAS
Trata-se de Curso Teórico-Técnico com
ADMINISTRATIVAS
carga horária de 30 horas/aula, A autoridade de trânsito ou seus agentes
destinado a condutores infratores, os adotarão medidas administrativas
quais após a conclusão do curso serão determinadas pelo Código de Trânsito
avaliados, devendo alcançar, no mínimo, Brasileiro quando o condutor cometer
70% (setenta por cento) de determinadas infrações de trânsito.
aproveitamento.
A ordem, o consentimento, a
O infrator será submetido a curso de fiscalização, as medidas administrativas e
reciclagem, na forma estabelecida coercitivas adotadas pelas autoridades
pelo CONTRAN: de trânsito e seus agentes terão por
objetivo prioritário a proteção à vida e à
I - quando, sendo contumaz, for incolumidade física da pessoa (art. 269,
necessário à sua reeducação; §1º, do CTB).

II - quando suspenso do direito As medidas administrativas não eliminam


de dirigir; a aplicação das penalidades impostas
por infrações estabelecidas no Código
III - quando se envolver em de Trânsito Brasileiro, possuindo caráter
acidente grave para o qual haja complementar a estas (art. 269, §2º, do
contribuído, CTB).
independentemente de
processo judicial;

IV - quando condenado
judicialmente por delito de
trânsito;

V - a qualquer tempo, se for


constatado que o condutor está
colocando em risco a segurança
do trânsito;

VI - em outras situações a
serem definidas pelo CONTRAN.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 103


Segundo o artigo 269 do Código de Retenção do Veículo
Trânsito Brasileiro, dependendo da (art. 270, do CTB)
infração, poderão ser aplicadas as
seguintes medidas administrativas: O veículo poderá ser retido nos casos
expressos no Código de Trânsito
I - retenção do veículo; Brasileiro.
II - remoção do veículo; Quando a irregularidade puder ser
III - recolhimento da Carteira sanada no local da infração, o veículo será
Nacional de Habilitação; liberado tão logo esta seja regularizada.

IV - recolhimento da Permissão Não sendo possível sanar a falha no local


para Dirigir; da infração, o veículo, desde que ofereça
condições de segurança para circulação,
V - recolhimento do Certificado de poderá ser liberado e entregue a
Registro; condutor regularmente habilitado,
mediante recolhimento do Certificado de
VI - recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual, contra apresentação
Licenciamento Anual;
de recibo, assinalando-se prazo razoável
VII - transbordo do excesso de ao condutor para regularizar a situação,
carga; para o que se considerará, desde logo,
notificado. O Certificado de
VIII - realização de teste de
Licenciamento Anual será devolvido ao
dosagem de alcoolemia ou perícia
condutor no órgão ou entidade
de substância entorpecente ou
aplicadores das medidas administrativas,
que determine dependência física
tão logo o veículo seja apresentado à
ou psíquica;
autoridade devidamente regularizado.
IX - recolhimento de animais que
se encontrem soltos nas vias e na Não efetuada a regularização no prazo
faixa de domínio das vias de previsto, será feito registro de restrição
circulação, restituindo-os aos seus administrativa no Renavam por órgão ou
proprietários, após o pagamento entidade executivo de trânsito dos
de multas e encargos devidos; Estados e do Distrito Federal, que será
retirada após comprovada a
X - realização de exames de regularização. O descumprimento das
aptidão física, mental, de obrigações estabelecidas resultará em
legislação, de prática de primeiros recolhimento do veículo ao depósito,
socorros e de direção veicular. aplicando-se, nesse caso, o disposto no
Código de Trânsito Brasileiro sobre a
remoção de veículo.

104 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Não se apresentando
condutor habilitado no local
da infração, o veículo será
recolhido ao depósito,
aplicando-se neste caso o
disposto nos casos de
apreensão de veículo.

A critério do agente, não se dará a


retenção imediata, quando se tratar
de veículo de transporte coletivo
transportando passageiros ou veículo
transportando produto perigoso ou
perecível, desde que ofereça condições
de segurança para circulação em via
pública.

Remoção do Veículo (art. 271, do CTB)

O veículo será removido, nos casos veículo para reparo, na forma


previstos no Código de Trânsito transportada, mediante autorização,
Brasileiro, para o depósito fixado pelo assinalando prazo para reapresentação.
órgão ou entidade competente com
circunscrição sobre a via. O proprietário ou o condutor deverá ser
notificado, no ato de remoção do
A restituição do veículo removido só veículo, sobre as providências
ocorrerá mediante prévio pagamento de necessárias à sua restituição e sobre as
multas, taxas e despesas com remoção e consequências de não reclamá-lo. Caso
estada, além de outros encargos o proprietário ou o condutor não esteja
previstos na legislação específica. presente no momento da remoção do
veículo, a autoridade de trânsito, no
A liberação do veículo removido é prazo de dez dias contado da data da
condicionada ao reparo de qualquer remoção, deverá expedir notificação ao
componente ou equipamento proprietário, por remessa postal ou por
obrigatório que não esteja em perfeito outro meio tecnológico hábil que
estado de funcionamento. Se o reparo assegure a sua ciência, e, caso reste
demandar providência que não possa frustrada, a notificação poderá ser feita
ser tomada no depósito, a autoridade por edital. A notificação devolvida por
responsável pela remoção liberará o desatualização do endereço do

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 105


proprietário do veículo ou por recusa Recolhimento do Certificado
desse de recebê-la será considerada de Licenciamento Anual
recebida para todos os efeitos. Em caso (art. 274, do CTB)
de veículo licenciado no exterior, a
notificação será feita por edital. O recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual se dará mediante
Não caberá remoção nos casos em que recibo, além dos casos previstos no
a irregularidade puder ser sanada no Código de Trânsito Brasileiro, quando
local da infração. houver suspeita de inautenticidade ou
adulteração, se o prazo de licenciamento
estiver vencido e no caso de retenção do
Recolhimento do Documento veículo, se a irregularidade não puder
de Habilitação (art. 272, do CTB) ser sanada no local.
São documentos de habilitação a
Carteira Nacional de Habilitação e a
Permissão para Dirigir (art. 269, §3º, do
CTB). Transbordo do Excesso de Carga
(art. 275, do CTB)
O recolhimento da Carteira Nacional de
O transbordo da carga com peso
Habilitação e da Permissão para Dirigir
excedente é condição para que o
se dará mediante recibo, quando houver
veículo possa prosseguir viagem e será
suspeita de sua inautenticidade ou
efetuado às expensas do proprietário do
adulteração, além dos casos previstos no
veículo, sem prejuízo da multa aplicável.
Código de Trânsito Brasileiro.
Não sendo possível, o veículo será
recolhido ao depósito, sendo liberado
após sanada a irregularidade e pagas as
despesas de remoção e estada.
Recolhimento do Certificado
de Registro (art. 273, do CTB)

O recolhimento do Certificado de Teste de Alcoolemia ou Perícia


Registro se dará mediante recibo, além (art. 277, do CTB)
dos casos previstos no Código de
O condutor de veículo automotor
Trânsito Brasileiro, quando houver
envolvido em acidente de trânsito ou
suspeita de inautenticidade ou
que for alvo de fiscalização de trânsito
adulteração ou, se alienado o veículo,
poderá ser submetido a teste, exame
não for transferida sua propriedade no
clínico, perícia ou outro procedimento
prazo de trinta dias.
que, por meios técnicos ou científicos,
na forma disciplinada pelo Contran,

106 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


permita certificar influência de álcool ou Recolhimento de Animais
outra substância psicoativa que
determine dependência. Poderá ser realizado o recolhimento de
animais que se encontrem soltos nas vias
A infração prevista no artigo e na faixa de domínio das vias de
165, do Código de Trânsito circulação, sendo restituídos aos seus
Brasileiro, de “dirigir sob proprietários após o pagamento de
influência de álcool ou de multas e encargos devidos.
qualquer outra substância Aplica-se aos animais recolhidos o
psicoativa que determine disposto nos casos de remoção de
dependência” também poderá veículo, no que couber.
ser caracterizada mediante
imagem, vídeo, constatação de
sinais que indiquem, na forma
disciplinada pelo Contran, Realização de Exames
alteração da capacidade A legislação prevê que a autoridade de
psicomotora ou produção de trânsito poderá requerer ao condutor a
quaisquer outras provas em realização de novos exames de aptidão
direito admitidas. física, mental, de legislação, de prática
de primeiros socorros e de direção
Qualquer concentração de veicular.
álcool por litro de sangue ou
por litro de ar alveolar sujeita o
condutor às penalidades
previstas no artigo 165 do
Código de Trânsito Brasileiro
(art. 276, do CTB). Serão
aplicadas ao condutor que se
recusar a se submeter a
qualquer desses
procedimentos, as penalidades
e medidas administrativas
previstas para esta infração.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 107


11 UNIDADE DE ESTUDO 11
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO
PREVISTAS NO CÓDIGO
DE TRÂNSITO BRASILEIRO

11.1
CONDUTOR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Dirigir sob a influência de Multa (dez vezes) e Retenção do veículo até a 165 Gravíssima
álcool ou qualquer suspensão do direito de apresentação de condutor
substância psicoativa que dirigir por 12 (doze) meses. habilitado e recolhimento do
determine dependência. documento de habilitação.
Aplica-se em dobro a multa
prevista em caso de
reincidência no período de
até 12 (doze) meses.

Confiar ou entregar a Multa. 166 Gravíssima


direção de veículo a pessoa
que, mesmo habilitada, por
seu estado físico ou
psíquico, não estiver em
condições de dirigi-lo com
segurança.

Deixar o condutor ou Multa. Retenção do veículo até 167 Grave


passageiro de usar o cinto colocação do cinto pelo
de segurança, conforme infrator.
previsto no art. 65.

Transportar crianças em Multa. Retenção do veículo até que 168 Gravíssima


veículo automotor sem a irregularidade seja sanada.
observância das normas de
segurança especiais
estabelecidas neste Código.

Atirar do veículo ou Multa. 172 Média


abandonar na via objetos
ou substâncias.

108 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Conduzir o veículo: em Multa. Retenção do veículo para 230, XXIII Média
desacordo com as cumprimento do tempo de
condições estabelecidas no descanso aplicável.
art. 67-C, relativamente ao
tempo de permanência do
condutor ao volante e aos
intervalos para descanso,
quando se tratar de veículo
de transporte de carga ou
coletivo de passageiros.

Dirigir o veículo: com o Multa. 252, I à VII Média


braço do lado de fora;
transportando pessoas,
animais ou volume à sua
esquerda ou entre os
braços e pernas; com
incapacidade física ou
mental temporária que
comprometa a segurança
do trânsito; usando calçado
que não se firme nos pés
ou que comprometa a
utilização dos pedais; com
apenas uma das mãos,
exceto quando deva fazer
sinais regulamentares de
braço, mudar a marcha do
veículo, ou acionar
equipamentos e acessórios
do veículo; utilizando-se de
fones nos ouvidos
conectados a aparelhagem
sonora ou de telefone
celular; realizando a
cobrança de tarifa com o
veículo em movimento.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 109


11.2
VELOCIDADE
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Transitar em velocidade Multa. 218, I Média
superior à máxima
permitida para o local,
medida por instrumento ou
equipamento hábil, em
rodovias, vias de trânsito
rápido, vias arteriais e
demais vias: quando a
velocidade for superior à
máxima em até
vinte por cento.

Transitar em velocidade Multa. 218, II Grave


superior à máxima
permitida para o local,
medida por instrumento ou
equipamento hábil, em
rodovias, vias de trânsito
rápido, vias arteriais e
demais vias: quando a
velocidade for superior à
máxima em mais de vinte
por cento até cinquenta por
cento.

Transitar em velocidade Multa (três vezes) e Retenção do veículo até 218, III Gravíssima
superior à máxima suspensão do direito de colocação do cinto pelo
permitida para o local, dirigir. infrator.
medida por instrumento ou
equipamento hábil, em
rodovias, vias de trânsito
rápido, vias arteriais e
demais vias: quando a
velocidade for superior à
máxima em mais de
cinquenta por cento.
(Redação dada pela Lei
11334/2006).

Transitar com o veículo em Multa. 219 Média


velocidade inferior à
metade da velocidade
máxima estabelecida para a
via, retardando ou
obstruindo o trânsito, a
menos que as condições de
tráfego e meteorológicas
não o permitam, salvo se
estiver na faixa da direita.

110 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


11.3
HABILITAÇÃO
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Dirigir veículo OU Entregar Multa (três vezes) e Recolhimento do 162, I OU Gravíssima
a direção do veículo OU apreensão do veículo. documento de habilitação 163 OU
Permitir que pessoa venha a quando do cometimento 164
dirigir: sem possuir Carteira das infrações previstas nos
Nacional de Habilitação ou artigos 163 e 164.
Permissão para Dirigir.

Dirigir veículo OU Entregar Multa (cinco vezes) e Recolhimento do 162, II OU Gravíssima


a direção do veículo OU apreensão do veículo. documento de habilitação 163 OU
Permitir que pessoa venha a quando do cometimento 164
dirigir: com Carteira das infrações previstas nos
Nacional de Habilitação ou artigos 163 e 164.
Permissão para Dirigir
cassada ou com suspensão
do direito de dirigir.

Dirigir veículo OU Entregar Multa (três vezes) e Recolhimento do 162, III OU Gravíssima
a direção do veículo OU apreensão do veículo. documento de habilitação. 163 OU
Permitir que pessoa venha a 164
dirigir: com Carteira
Nacional de Habilitação ou
Permissão para Dirigir de
categoria diferente da do
veículo que esteja
conduzindo.

Dirigir veículo OU Entregar Multa. Recolhimento da Carteira 162, V OU Gravíssima


a direção do veículo OU Nacional de Habilitação e 163 OU
Permitir que pessoa venha a retenção do veículo até a 164
dirigir: com validade da apresentação de condutor
Carteira Nacional de habilitado.
Habilitação vencida há mais
de trinta dias.

Dirigir veículo OU Entregar Multa. Retenção do veículo até o 162, VI Gravíssima


a direção do veículo OU saneamento da OU 163
Permitir que pessoa venha a irregularidade ou OU 164
dirigir: sem usar lentes apresentação de condutor
corretoras de visão, habilitado.
aparelho auxiliar de
audição, de prótese física Recolhimento do
ou as adaptações do documento de habilitação
veículo impostas por quando do cometimento
ocasião da concessão ou da das infrações previstas nos
renovação da licença para artigos 163 e 164.
conduzir.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 111


11.4
NÃO REDUZIR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de reduzir a Multa. 220, I Gravíssima
velocidade do veículo de
forma compatível com a
segurança do trânsito:
quando se aproximar de
passeatas, aglomerações,
cortejos, préstitos e desfiles.

Deixar de reduzir a Multa. 220, II à Grave


velocidade do veículo de XIII
forma compatível com a (Gravíssima ao
segurança do trânsito: nos ultrapassar ciclista)
locais onde o trânsito esteja
sendo controlado pelo
agente da autoridade de
trânsito, mediante sinais
sonoros ou gestos; ao
aproximar-se da guia da
calçada (meio-fio) ou
acostamento; ao aproximar-
se de ou passar por
interseção não sinalizada;
nas vias rurais cuja faixa de
domínio não esteja cercada;
nos trechos em curva de
pequeno raio; ao
aproximar-se de locais
sinalizados com advertência
de obras ou trabalhadores
na pista; sob chuva, neblina,
cerração ou ventos fortes;
quando houver má
visibilidade; quando o
pavimento se apresentar
escorregadio, defeituoso ou
avariado; à aproximação de
animais na pista; em
declive; **ao ultrapassar
ciclista.**

Deixar de reduzir a Multa. 220, XIV Gravíssima


velocidade do veículo de
forma compatível com a
segurança do trânsito: nas
proximidades de escolas,
hospitais, estações de
embarque e desembarque
de passageiros ou onde
haja intensa movimentação
de pedestres.

112 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


11.5
ACIDENTES DE TRÂNSITO
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar o condutor Multa (cinco vezes) e Recolhimento do 176, I à V Gravíssima
envolvido em acidente com suspensão do direito de documento de habilitação.
vítima: de prestar ou dirigir.
providenciar socorro à
vítima, podendo fazê-lo; de
adotar providências,
podendo fazê-lo, no
sentido de evitar perigo
para o trânsito no local; de
preservar o local, de forma
a facilitar os trabalhos da
polícia e da perícia; de
adotar providências para
remover o veículo do local,
quando determinadas por
policial ou agente da
autoridade de trânsito; de
identificar-se ao policial e
de lhe prestar informações
necessárias à confecção do
boletim de ocorrência.

Deixar o condutor de Multa. 177 Grave


prestar socorro à vítima de
acidente de trânsito quando
solicitado pela autoridade e
seus agentes.

Deixar o condutor, Multa. 178 Média


envolvido em acidente sem
vítima, de adotar
providências para remover
o veículo do local, quando
necessária tal medida para
assegurar a segurança e a
fluidez do trânsito.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 113


11.6
BUZINA E SOM
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Usar buzina: em situação Multa. 227, I à V Leve
que não a de simples toque
breve como advertência ao
pedestre ou a condutores
de outros veículos;
prolongada e
sucessivamente a qualquer
pretexto; entre as vinte e
duas e as seis horas; em
locais e horários proibidos
pela sinalização; em
desacordo com os padrões
e frequências estabelecidas
pelo CONTRAN.

Usar no veículo Multa. Retenção do veículo para 228 Grave


equipamento com som em regularização.
volume ou frequência que
não sejam autorizados pelo
CONTRAN.

Usar indevidamente no Multa e apreensão do Remoção do veículo. 229 Média


veículo aparelho de alarme veículo.
ou que produza sons e
ruído que perturbem o
sossego público, em
desacordo com normas
fixadas pelo CONTRAN.

11.7
EFETUAR ULTRAPASSAGENS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Forçar passagem entre Multa (dez vezes) e 191 Gravíssima
veículos que, transitando suspensão do direito de
em sentidos opostos, dirigir.
estejam na iminência de
passar um pelo outro ao Aplica-se em dobro a multa
realizar operação de prevista em caso de
ultrapassagem. reincidência no período de
até 12 (doze) meses.

114 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Ultrapassar pela direita, Multa. 199 Média
salvo quando o veículo da
frente estiver colocado na
faixa apropriada e der sinal
de que vai entrar à
esquerda.

Ultrapassar pela direita Multa. 200 Gravíssima


veículo de transporte
coletivo ou de escolares,
parado para embarque ou
desembarque de
passageiros, salvo quando
houver refúgio de
segurança para o
pedestre.

Deixar de guardar a Multa. 201 Média


distância lateral de um
metro e cinquenta
centímetros ao passar ou
ultrapassar bicicleta.

Ultrapassar outro veículo: Multa (cinco vezes). 202, I e II Gravíssima


pelo acostamento; em
interseções e passagens de
nível.

Ultrapassar pela contramão Multa (cinco vezes). 203, I à V Gravíssima


outro veículo: nas curvas,
em aclives e declives, sem Aplica-se em dobro a multa
visibilidade suficiente; nas prevista em caso de
faixas de pedestre; nas reincidência no período de
pontes, viadutos ou túneis; até 12 (doze) meses.
parado em fila junto a sinais
luminosos, porteiras,
cancelas, cruzamentos ou
qualquer outro
impedimento à livre
circulação; onde houver
marcação viária longitudinal
de divisão de fluxos
opostos do tipo linha dupla
contínua ou simples
contínua amarela.

Ultrapassar veículo em Multa. 205 Leve


movimento que integre
cortejo, préstito, desfile e
formações militares, salvo
com autorização da
autoridade de trânsito ou
de seus agentes.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 115


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Ultrapassar veículos em fila, Multa. 211 Grave
parados em razão de sinal
luminoso, cancela, bloqueio
viário parcial ou qualquer
outro obstáculo, com
exceção dos veículos não
motorizados.

11.8
CIRCULAÇÃO
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Dirigir sem atenção ou sem Multa. 169 Leve
os cuidados
indispensáveis à segurança.

Dirigir ameaçando os Multa e suspensão do Retenção do veículo e 170 Gravíssima


pedestres que estejam direito de dirigir. recolhimento do
atravessando a via pública, documento de habilitação.
ou os demais veículos.

Usar o veículo para Multa. 171 Média


arremessar, sobre os
pedestres ou veículos, água
ou detritos.

Disputar corrida. Multa (dez vezes), Recolhimento do 173 Gravíssima


suspensão do direito de documento de habilitação e
dirigir e apreensão do remoção do veículo.
veículo.

Aplica-se em dobro a multa


prevista em caso de
reincidência no período de
até 12 (doze) meses.

Promover, na via, Multa (dez vezes), Recolhimento do 174 Gravíssima


competição, eventos suspensão do direito de documento de habilitação e
organizados, exibição e dirigir e apreensão do remoção do veículo.
demonstração de perícia veículo.
em manobra de veículo, ou
deles participar, como Aplica-se em dobro a multa
condutor, sem permissão da prevista em caso de
autoridade de trânsito com reincidência no período de
circunscrição sobre a via. até 12 (doze) meses.

As penalidades são
aplicáveis aos promotores e
aos condutores
participantes.

116 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Utilizar-se de veículo para Multa (dez vezes), Recolhimento do 175 Gravíssima
demonstrar ou exibir suspensão do direito de documento de habilitação e
manobra perigosa, dirigir e apreensão do remoção do veículo.
mediante arrancada brusca, veículo.
derrapagem ou frenagem
com deslizamento ou Aplica-se em dobro a multa
arrastamento de pneus. prevista em caso de
reincidência no período de
até 12 (doze) meses.

Transitar com o veículo: na Multa. 184, I Leve


faixa ou pista da direita,
regulamentada como de
circulação exclusiva para
determinado tipo de
veículo, exceto para acesso
a imóveis lindeiros ou
conversões à direita.

Transitar com o veículo: na Multa. 184, II Grave


faixa ou pista da esquerda
regulamentada como de
circulação exclusiva para
determinado tipo de
veículo.

Transitar com o veículo: na Multa e apreensão do Remoção do veículo. 184, III Gravíssima
faixa ou via de trânsito veículo.
exclusivo, regulamentada
com circulação destinada
aos veículos de transporte
público coletivo de
passageiros, salvo casos de
força maior e com
autorização do poder
público competente.

Quando o veículo estiver Multa. 185, I e II Média


em movimento, deixar de
conservá-lo: na faixa a ele
destinada pela sinalização
de regulamentação, exceto
em situações de
emergência; nas faixas da
direita, os veículos lentos e
de maior porte.

Deixar de deslocar, com Multa. 197 Média


antecedência, o veículo
para a faixa mais à
esquerda ou mais à direita,
dentro da respectiva mão
de direção, quando for
manobrar para um desses
lados.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 117


11.9
EFETUAR RETORNOS E CONVERSÕES
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Executar operação de Multa. 206, I à V Gravíssima
retorno: em locais proibidos
pela sinalização; nas curvas,
aclives, declives, pontes,
viadutos e túneis; passando
por cima de calçada,
passeio, ilhas,
ajardinamento ou
canteiros de divisões de
pista de rolamento, refúgios
e faixas de pedestres e nas
de veículos não
motorizados; nas
interseções, entrando na
contramão de direção da
via transversal; com prejuízo
da livre circulação ou da
segurança, ainda que em
locais permitidos.

Executar operação de Multa. 207 Grave


conversão à direita ou à
esquerda em locais
proibidos pela sinalização.

11.10
NÃO DAR PASSAGEM OU PREFERÊNCIA
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de dar passagem Multa. 189 Gravíssima
aos veículos precedidos de
batedores, de socorro de
incêndio e salvamento, de
polícia, de operação e
fiscalização de trânsito e às
ambulâncias, quando em
serviço de urgência e
devidamente identificados
por dispositivos
regulamentados de alarme
sonoro e iluminação
vermelha intermitentes.

118 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Seguir veículo em serviço Multa. 190 Grave
de urgência, estando este
com prioridade de
passagem devidamente
identificada por dispositivos
regulamentares de alarme
sonoro e iluminação
vermelha intermitentes.

Deixar de dar passagem Multa. 198 Média


pela esquerda, quando
solicitado.

Deixar de dar preferência Multa. 214, I à III Gravíssima


de passagem a pedestre e
a veículo não motorizado:
que se encontre na faixa a
ele destinada; que não haja
concluído a travessia
mesmo que ocorra sinal
verde para o veículo;
portadores de deficiência
física, crianças, idosos e
gestantes.

Deixar de dar preferência Multa. 214, IV e V Grave


de passagem a pedestre e
a veículo não motorizado:
quando houver iniciado a
travessia mesmo que não
haja sinalização a ele
destinada; que esteja
atravessando a via
transversal para onde se
dirige o veículo.

Deixar de dar preferência Multa. 215, I e II Grave


de passagem: em
interseção não sinalizada a
veículo que estiver
circulando por rodovia ou
rotatória e a veículo que
vier da direita; nas
interseções com sinalização
de regulamentação de Dê a
Preferência.

Entrar ou sair de áreas Multa. 216 Média


lindeiras sem estar
adequadamente
posicionado para ingresso
na via e sem as precauções
com a segurança de
pedestres e de outros
veículos.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 119


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Entrar ou sair de fila de Multa. 217 Média
veículos estacionados sem
dar preferência de
passagem a pedestres e a
outros veículos.

11.11
MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Conduzir motocicleta, Multa e suspensão do Retenção do veículo até 244, I à V Gravíssima
motoneta ou ciclomotor: sem direito de dirigir. regularização e recolhimento
usar capacete de segurança ou do documento de
vestuário de acordo com as habilitação.
normas e as especificações
aprovadas pelo Contran;
transportando passageiro
sem o capacete de
segurança, na forma
estabelecida para o
condutor, ou fora do
assento suplementar
colocado atrás do condutor
ou em carro lateral;
fazendo malabarismo ou
equilibrando-se apenas em
uma roda; transportando
criança menor de 10 (dez)
anos de idade ou que não
tenha, nas circunstâncias,
condições de cuidar da
própria segurança:

Conduzir motocicleta, Multa. Apreensão do veículo para 244, VI à IX Grave


motoneta e ciclomotor: regularização.
rebocando outro veículo;
sem segurar o guidom com
ambas as mãos, salvo
eventualmente para
indicação de manobras;
transportando carga
incompatível com suas
especificações ou em
desacordo com o previsto
no §2º do art. 139-A, do
CTB; efetuando transporte
remunerado de mercadorias
em desacordo com o
previsto no art. 139-A, do

120 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
CTB ou com as normas que Multa. Apreensão do veículo para 244, VI à IX Grave
regem a atividade regularização.
professional dos
mototaxistas.

(Não se aplica às
motocicletas e motonetas
que tracionem
semirreboques
especialmente projetados
para esse fim e
devidamente homologados
pelo órgão competente (art.
244, §3º).

Transitarem os ciclomotores Multa. 244, § 2º Média


em vias de trânsito rápido
ou rodovias, salvo onde
houver acostamento ou
faixas de rolamento
próprias.

11.12
VEÍCULOS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Usar no veículo Multa. Retenção do veículo para 228 Grave
equipamento com som em regularização.
volume ou frequência que
não sejam autorizados pelo
CONTRAN.

Conduzir o veículo: com o Multa e apreensão do Remoção do veículo. 230, I à VI Gravíssima


lacre, a inscrição do chassi, veículo.
o selo, a placa ou qualquer
outro elemento de
identificação do veículo
violado ou falsificado;
transportando passageiros
em compartimento de
carga, salvo por motivo de
força maior, com permissão
da autoridade competente
e na forma estabelecida
pelo CONTRAN; com
dispositivo antirradar; sem
qualquer uma das placas de
identificação; que não
esteja registrado e
devidamente licenciado;

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 121


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
com qualquer uma das Multa e apreensão do Remoção do veículo. 230, I à VI Gravíssima
placas de identificação sem veículo.
condições de legibilidade e
visibilidade.

Conduzir o veículo: com a Multa. Retenção do veículo para 230, VII à Grave
cor ou característica regularização. XIX
alterada; sem ter sido
submetido à inspeção de
segurança veicular, quando
obrigatória; sem
equipamento obrigatório
ou estando este ineficiente
ou inoperante; com
equipamento obrigatório
em desacordo com o
estabelecido pelo
CONTRAN; com descarga
livre ou silenciador de
motor de explosão
defeituoso, deficiente ou
inoperante; com
equipamento ou acessório
proibido; com equipamento
do sistema de iluminação e
de sinalização alterados;
com registrador instantâneo
inalterável de velocidade e
tempo viciado ou
defeituoso, quando houver
exigência desse aparelho;
com inscrições, adesivos,
legendas e símbolos de
caráter publicitário afixados
ou pintados no para- brisa e
em toda a extensão da
parte traseira do veículo,
excetuadas as hipóteses
previstas no CTB; com
vidros total ou parcialmente
cobertos por películas
refletivas ou não, painéis
decorativos ou pinturas;
com cortinas ou persianas
fechadas, não autorizadas
pela legislação; em mau
estado de conservação,
comprometendo a
segurança, ou reprovado na
avaliação de inspeção de
segurança e de emissão de
poluentes e ruído, prevista
no artigo 104; sem acionar
o limpador de para-brisa
sob chuva.

122 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Conduzir o veículo: sem Multa (cinco vezes); 230, XX Gravíssima
portar a autorização para
condução de escolares, na
forma estabelecida no art.
136.

Conduzir o veículo: de Multa. 230, XXI e Média


carga, com falta de XXII
inscrição da tara e demais
inscrições previstas no CTB;
com defeito no sistema de
iluminação, de sinalização
ou com lâmpadas
queimadas.

Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo para 231, I e II Gravíssima


danificando a via, suas regularização.
instalações e equipamentos;
derramando, lançando ou
arrastando sobre a via:
carga que esteja
transportando; combustível
ou lubrificante que esteja
utilizando; qualquer objeto
que possa acarretar risco de
acidente.

Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo para 231, III Grave
produzindo fumaça, gases regularização. e IV
ou partículas em níveis
superiores aos fixados pelo
CONTRAN;com suas
dimensões ou de sua carga
superiores aos limites
estabelecidos legalmente
ou pela sinalização, sem
autorização.

Transitar com o veículo: Multa acrescida a cada Retenção do veículo e 231, V Média
com excesso de peso, duzentos quilogramas ou transbordo da carga
admitido percentual de fração de excesso de peso excedente.
tolerância quando aferido apurado, constante em
por equipamento, na forma tabela própria determinada
a ser estabelecida pelo pelo CONTRAN.
CONTRAN

Transitar com o veículo: em Multa e apreensão do Remoção do veículo. 231, VI Grave


desacordo com a veículo.
autorização especial,
expedida pela autoridade
competente para transitar
com dimensões
excedentes, ou quando a
mesma estiver vencida.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 123


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Transitar com o veículo: Multa. Remoção do veículo. 231, VII Gravíssima
com lotação excedente; e VIII
efetuando transporte
remunerado de pessoas ou
bens, quando não for
licenciado para esse fim,
salvo casos de força maior
ou com permissão da
autoridade competente.

Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo. 231, IX Média


desligado ou
desengrenado, em declive.

Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo e 231, X Média a


excedendo a capacidade transbordo de carga Gravíssima, a
máxima de tração. excedente. depender da
relação entre o
excesso de
peso apurado e
a capacidade
máxima de
tração, a ser
regulamentada
pelo
CONTRAN.

Transitar com o veículo em Multa. Retenção do veículo para 237 Grave


desacordo com as regularização.
especificações, e com falta
de inscrição e simbologia
necessárias à sua
identificação, quando
exigidas pela legislação.

Deixar a empresa Multa Recolhimento das placas e 243 Grave


seguradora de comunicar dos documentos.
ao órgão executivo de
trânsito competente a
ocorrência de perda total
do veículo e de lhe
devolver as respectivas
placas e documentos.

124 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


11.13
ESTACIONAR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Estacionar o veículo: nas Multa. Remoção do veículo. 181, I Média
esquinas e a menos de
cinco metros do bordo do
alinhamento da via
transversal.

Estacionar o veículo: Multa. Remoção do veículo. 181, II Leve


afastado da guia da calçada
(meio-fio) de cinquenta
centímetros a um metro.

Estacionar o veículo: Multa. Remoção do veículo. 181, III Grave


afastado da guia da calçada
(meio-fio) a mais de um
metro.

Estacionar o veículo: em Multa. Remoção do veículo. 181, IV Média


desacordo com as posições
estabelecidas no CTB.

Estacionar o veículo: na Multa. Remoção do veículo. 181, V Gravíssima


pista de rolamento das
estradas, das rodovias, das
vias de trânsito rápido e das
vias dotadas de
acostamento.

Estacionar o veículo: junto Multa. Remoção do veículo. 181, VI Média


ou sobre hidrantes de
incêndio, registro de água
ou tampas de poços de
visita de galerias
subterrâneas, desde que
devidamente identificados,
conforme especificação do
CONTRAN.

Estacionar o veículo: nos Multa. Remoção do veículo. 181, VII Leve


acostamentos, salvo motivo
de força maior.

Estacionar o veículo: no Multa. Remoção do veículo. 181, IV Média


passeio ou sobre faixa
destinada a pedestre, sobre
ciclovia ou ciclofaixa, bem
como nas ilhas, refúgios, ao
lado ou sobre canteiros
centrais, divisores de pista
de rolamento, marcas de
canalização, gramados ou
jardim público.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 125


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Estacionar o veículo: onde Multa. Remoção do veículo. 181, IX Média
houver guia de calçada
(meio-fio) rebaixada
destinada à entrada ou
saída de veículos.

Estacionar o veículo: Multa. Remoção do veículo. 181, X Média


impedindo a movimentação
de outro veículo.

Estacionar o veículo: ao Multa. Remoção do veículo. 181, XI Grave


lado de outro veículo em
fila dupla.

Estacionar o veículo: na Multa. Remoção do veículo. 181, XII Grave


área de cruzamento de vias,
prejudicando a circulação
de veículos e pedestres.

Estacionar o veículo: onde Multa. Remoção do veículo. 181, XIII Média


houver sinalização
horizontal delimitadora de
ponto de embarque ou
desembarque de
passageiros de transporte
coletivo ou, na inexistência
desta sinalização, no
intervalo compreendido
entre dez metros antes e
depois do marco do ponto.

Estacionar o veículo: nos Multa. Remoção do veículo. 181, XIV Grave


viadutos, pontes e túneis.

Estacionar o veículo: na Multa. 181, XV Média


contramão de direção.

Estacionar o veículo: em Multa. Remoção do veículo. 181, XVI Grave


aclive ou declive, não
estando devidamente
freado e sem calço de
segurança, quando se tratar
de veículo com peso bruto
total superior a três mil e
quinhentos quilogramas.

Estacionar o veículo: em Multa. Remoção do veículo. 181, XVII Grave


desacordo com as
condições regulamentadas
especificamente pela
sinalização (placa -
Estacionamento
Regulamentado).

126 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Estacionar o veículo: em Multa. Remoção do veículo. 181, XVIII Grave
locais e horários proibidos
especificamente pela
sinalização (placa - Proibido
Estacionar).

Estacionar o veículo: em Multa. Remoção do veículo. 181, XIX Grave


locais e horários de
estacionamento e parada
proibidos pela sinalização
(placa - Proibido Parar e
Estacionar).

11.14
LUZES E SINAIS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de indicar com Multa. 196 Grave
antecedência, mediante
gesto regulamentar de
braço ou luz indicadora de
direção do veículo, o início
da marcha, a realização da
manobra de parar o veículo,
a mudança de direção ou
de faixa de circulação.

Deixar de manter ligado, Multa. 222 Média


nas situações de
atendimento de
emergência, o sistema de
iluminação vermelha
intermitente dos veículos de
polícia, de socorro de
incêndio e salvamento, de
fiscalização de trânsito e
das ambulâncias, ainda que
parados.

Transitar com o farol Multa. Retenção do veículo para 223 Grave


desregulado ou com o regularização.
facho de luz alta de forma a
perturbar a visão de outro
condutor.

Fazer uso do facho de luz Multa. 224 Leve


alta dos faróis em vias
providas de iluminação
pública.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 127


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de sinalizar a via, de Multa. 225, I e II Grave
forma a prevenir os demais
condutores e, à noite, não
manter acesas as luzes
externas ou omitir-se
quanto a providências
necessárias para tornar
visível o local, quando: tiver
de remover o veículo da
pista de rolamento ou
permanecer no
acostamento; a carga for
derramada sobre a via e
não puder ser retirada
imediatamente.

Quando o veículo estiver Multa. 250, I à II Média


em movimento: deixar de
manter acesa a luz baixa:
durante a noite; de dia, em
túneis e sob chuva, neblina ou
cerração; de dia, no caso de
veículos de transporte coletivo
de passageiros em circulação
em faixas ou pistas a eles
destinadas; de dia, no caso de
motocicletas, motonetas e
ciclomotores; deixar de
manter a placa traseira
iluminada à noite.

Utilizar as luzes do veículo: Multa. 251, I e II Média


o pisca-alerta, exceto em
imobilizações ou situações
de emergência; baixa e alta
de forma intermitente,
exceto nas seguintes
situações: a curtos
intervalos, quando for
conveniente advertir a outro
condutor que se tem o
propósito de ultrapassá-lo;
em imobilizações ou
situações de emergência,
como advertência,
utilizando pisca-alerta;
quando a sinalização de
regulamentação da via
determinar o uso do pisca-
alerta.

128 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


11.15
TRANSPORTE E CARGAS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de sinalizar a via, de Multa. 225, II Grave
forma a prevenir os demais
condutores e, à noite, não
manter acesas as luzes
externas ou omitir-se
quanto a providências
necessárias para tornar
visível o local, quando a
carga for derramada sobre
a via e não puder ser
retirada imediatamente.

Deixar de retirar todo e Multa. 226 Média


qualquer objeto que
tenha sido utilizado
para sinalização
temporária da via.

Conduzir o veículo Multa e apreensão do Remoção do veículo. 230, II Gravíssima


transportando passageiros veículo.
em compartimento de
carga, salvo por motivo de
força maior, com permissão
da autoridade competente
e na forma estabelecida
pelo CONTRAN.

Conduzir o veículo: sem Multa e apreensão do 230, XX Grave


portar a autorização para veículo.
condução de escolares, na
forma estabelecida no art.
136.

Conduzir o veículo: de Multa. 230, XXI Média


carga, com falta de
inscrição da tara e demais
inscrições previstas no CTB.

Transitar com o veículo Multa. Remoção do veículo para 231, II Gravíssima


derramando, lançando ou regularização.
arrastando sobre a via:
carga que esteja
transportando; combustível
ou lubrificante que esteja
utilizando; qualquer objeto
que possa acarretar risco de
acidente.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 129


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Transitar com o veículo com Multa. Retenção do veículo para 231, IV Grave
suas dimensões ou de sua regularização.
carga superiores aos limites
estabelecidos legalmente
ou pela sinalização, sem
autorização.

Transitar com o veículo: Multa acrescida a cada Retenção do veículo e 231, V Média
com excesso de peso, duzentos quilogramas ou transbordo da carga
admitido percentual de fração de excesso de peso excedente.
tolerância quando aferido apurado, constante em
por equipamento, na forma tabela própria determinada
a ser estabelecida pelo pelo CONTRAN.
CONTRAN.

Transitar com o veículo: em Multa e apreensão do Remoção do veículo. 231, VI Grave


desacordo com a veículo.
autorização especial,
expedida pela autoridade
competente para transitar
com dimensões
excedentes, ou quando a
mesma estiver vencida.

Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo. 231, VII Média


com lotação excedente; e VIII
efetuando transporte
remunerado de pessoas ou
bens, quando não for
licenciado para esse fim,
salvo casos de força maior
ou com permissão da
autoridade competente.

Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo e 231, X Média a


excedendo a capacidade transbordo de carga Gravíssima, a
máxima de tração. excedente. depender da
relação entre o
excesso de
peso apurado
e a capacidade
máxima de
tração, a ser
regulamentada
pelo
CONTRAN.

Conduzir pessoas, animais Multa. Retenção do veículo para 235 Grave


ou carga nas partes transbordo.
externas do veículo, salvo
nos casos devidamente
autorizados.

130 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Rebocar outro veículo com Multa. 236 Média
cabo flexível ou corda, salvo
em casos de emergência.

Conduzir motocicleta, Multa e suspensão do Recolhimento do 244, II e V Gravíssima


motoneta e ciclomotor: direito de dirigir. documento de habilitação.
transportando passageiro
sem o capacete de
segurança, na forma
estabelecida para o
condutor, ou fora do
assento suplementar
colocado atrás do condutor
ou em carro lateral;
transportando criança
menor de sete anos ou
que não tenha, nas
circunstâncias, condições
de cuidar de sua própria
segurança.

Conduzir motocicleta, Multa. Apreensão do veículo para 244, VI, Grave


motoneta ou ciclomotor: regularização. VIII e IX
rebocando outro veículo;
transportando carga
incompatível com suas
especificações ou em
desacordo com o previsto
no §2º do art. 139-A, do
CTB; efetuando transporte
remunerado de mercadorias
em desacordo com o
previsto no art. 139-A, do
CTB ou com as normas que
regem a atividade
professional dos
mototaxistas.

Não se aplica às
motocicletas e motonetas
que tracionem
semirreboques
especialmente projetados
para esse fim e
devidamente homologados
pelo órgão competente (art.
244, §3º).

Deixar de sinalizar qualquer Multa, agravada em até Retenção do veículo. 246 Gravíssima
obstáculo à livre circulação, cinco vezes, a critério da
à segurança de veículo e autoridade de trânsito,
pedestres, tanto no leito da conforme o risco à
via terrestre como na segurança.
calçada, ou obstaculizar a
via indevidamente. >>

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 131


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de sinalizar qualquer A penalidade será aplicada Retenção do veículo. 246 Gravíssima
obstáculo à livre circulação, à pessoa física ou jurídica
à segurança de veículo e responsável pela obstrução,
pedestres, tanto no leito da devendo a autoridade com
via terrestre como na circunscrição sobre a via
calçada, ou obstaculizar a providenciar a sinalização
via indevidamente. de emergência, às expensas
do responsável, ou, se
possível, promover a
desobstrução.

Transportar em veículo Multa. Retenção para o 248 Grave


destinado ao transporte transbordo.
de passageiros carga
excedente em desacordo
com o estabelecido no
art. 109.

11.16
PARAR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Fazer ou deixar que se faça Multa. Remoção do veículo. 179, I Grave
reparo em veículo na via
pública, salvo nos casos de
impedimento absoluto de
sua remoção e em que o
veículo esteja devidamente
sinalizado: em pista de
rolamento de rodovias e
vias de trânsito rápido.

Fazer ou deixar que se faça Multa. 179, II Leve


reparo em veículo na via
pública, salvo nos casos de
impedimento absoluto de
sua remoção e em que o
veículo esteja devidamente
sinalizado: nas vias
arteriais, coletoras, locais e
estradas.

Ter seu veículo imobilizado Multa. Remoção do veículo. 180 Média


na via por falta de
combustível.

Parar o veículo: nas Multa. 182, I Média


esquinas e a menos de
cinco metros do bordo do
alinhamento da via
transversal.

132 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Parar o veículo: afastado da Multa. 182, II Leve
guia da calçada (meio fio)
de cinquenta centímetros a
um metro.

Parar o veículo: afastado Multa. 182, III Média


da guia da calçada (meio-
fio) a mais de um metro.

Parar o veículo: em Multa. 182, IV Leve


desacordo com as posições
estabelecidas no CTB.

Parar o veículo: na pista de Multa. 182, V Grave


rolamento das estradas, das
rodovias, das vias de
trânsito rápido e das
demais vias dotadas de
acostamento.

Parar o veículo: no passeio Multa. 182, VI Leve


ou sobre faixa destinada a
pedestre, nas ilhas,
refúgios, canteiros centrais
e divisores de pista de
rolamento e marcas de
canalização.

Parar o veículo: na área de Multa. 182, VII Média


cruzamento de vias,
prejudicando a circulação
de veículos e pedestres.

Parar o veículo: nos Multa. 182, VIII Média


viadutos, pontes e túneis.

Parar o veículo: na Multa. 182, IX Média


contramão de direção.

Parar o veículo: em local Multa. 182, X Média


e horário proibidos
especificamente pela
sinalização (placa -
Proibido Parar).

Parar o veículo sobre a faixa Multa. 183 Média


de pedestres na mudança
de sinal luminoso.

Bloquear a via com Multa e apreensão do Remoção do veículo. 253 Gravíssima


veículo. veículo.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 133


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Usar qualquer veículo para, Multa (vinte vezes), Remoção do veículo. 253-A Gravíssima
deliberadamente, suspensão do direito de
interromper, restringir ou dirigir por doze meses.
perturbar a circulação na
via sem autorização do Aplica-se a multa agravada
órgão ou entidade de em sessenta vezes aos
trânsito com circunscrição organizadores; aplica-se em
sobre ela. dobro a multa em caso de
reincidência no período de
doze meses.

11.17
NÃO PARAR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Desobedecer às ordens Multa. 195 Grave
emanadas da autoridade
competente de trânsito ou
de seus agentes.

Deixar de parar o veículo Multa. 204 Grave


no acostamento à direita,
para aguardar a
oportunidade de cruzar a
pista ou entrar à esquerda,
onde não houver local
apropriado para operação
de retorno.

Avançar o sinal vermelho do


semáforo ou o de parada obrigatória, Multa. 208 Gravíssima
exceto onde houver sinalização que
permita a livre conversão à direita
prevista no art. 44-A
Multa. 209 Grave
Transpor, sem autorização,
bloqueio viário com ou sem
sinalização ou dispositivos
auxiliares, ou deixar de
adentrar as áreas destinadas à
pesagem de veículos:

Transpor, sem autorização, Multa, apreensão do Remoção do veículo e 210 Gravíssima


bloqueio viário policial. veículo e suspensão do recolhimento do
direito de dirigir. documento de habilitação.

Deixar de parar o veículo Multa. 212 Gravíssima


antes de transpor linha
férrea.

134 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de parar o veículo Multa. 213, I Gravíssima
sempre que a respectiva
marcha for interceptada:
por agrupamento de
pessoas, como préstitos,
passeatas, desfiles e outros.

Deixar de parar o veículo Multa. 213, II Grave


sempre que a respectiva
marcha for interceptada:
por agrupamento de
veículos, como cortejos,
formações militares e
outros.

Retirar do local veículo Multa e apreensão do Remoção do veículo. 239 Gravíssima


legalmente retido para veículo.
regularização, sem
permissão da autoridade
competente ou de seus
agentes.

11.18
TRANSITAR COM VEÍCULO AUTOMOTOR
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Transitar pela contramão de Multa. 186, I Grave
direção em: vias com duplo
sentido de circulação,
exceto para ultrapassar
outro veículo e apenas pelo
tempo necessário,
respeitada a preferência do
veículo que transitar em
sentido contrário.

Transitar pela contramão Multa. 186, II Gravíssima


de direção em: vias com
sinalização de
regulamentação de sentido
único de circulação.

Transitar em locais e Multa. 187, I Média


horários não permitidos
pela regulamentação
estabelecida pela
autoridade competente:
para todos os tipos de
veículos.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 135


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Transitar ao lado de outro Multa. 188 Média
veículo, interrompendo ou
perturbando o trânsito.

Deixar de guardar distância Multa. 192 Grave


de segurança lateral e
frontal entre o seu veículo e
os demais, bem como em
relação ao bordo da pista,
considerando-se, no
momento, a velocidade, as
condições climáticas do
local da circulação e do
veículo.

Transitar com o veículo em Multa (três vezes). 193 Gravíssima


calçadas, passeios,
passarelas, ciclovias,
ciclofaixas, ilhas refúgios,
ajardinamentos, canteiros
centrais e divisores de pista
de rolamento, acostamento,
marcas de canalização,
gramados e jardins
públicos.

Transitar em marcha à ré, Multa. 194 Grave


salvo na distância
necessária a pequenas
manobras e de forma a não
causar riscos à segurança.

Transitar com o veículo: Multa. Retenção do veículo. 231, IX Média


desligado ou
desengrenado, em declive.

11.19
PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar de conduzir pelo Multa. 247 Média
bordo da pista de
rolamento, em fila única, os
veículos de tração ou
propulsão humana e os de
tração animal, sempre que
não houver acostamento ou
faixa a eles destinados.

136 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
É proibido ao pedestre: Multa em (50%) cinquenta 254, I à VI Leve
permanecer ou andar nas por cento do valor da
pistas de infração de natureza leve.
rolamento, exceto para cruzá-
las onde for permitido;
cruzar pistas de rolamentos
nos viadutos, pontes ou
túneis, salvo onde exista
permissão;
atravessar a via dentro das
áreas de cruzamento, salvo
quando houver sinalização
para esse fim;
utilizar-se da via em
agrupamentos capazes de
perturbar o trânsito, ou para
a prática de qualquer
folguedo, esporte, desfiles e
similares, salvo em casos
especiais e com a devida
licença da autoridade
competente; andar fora da
faixa própria, passarela,
passagem aérea ou
subterrânea; desobedecer à
sinalização de trânsito
específica.

Conduzir bicicleta em Multa. Remoção da bicicleta, 255 Média


passeios onde não seja mediante recibo para o
permitida a circulação pagamento da multa.
desta, ou de forma
agressiva, em desacordo
com o disposto no
parágrafo único do art. 59.
(“Art. 59. Desde que
autorizado e devidamente
sinalizado pelo órgão ou
entidade com circunscrição
sobre a via, será permitida a
circulação de bicicletas nos
passeios.”)

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 137


11.20
VEÍCULO - IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Portar no veículo placas de Multa. Retenção do veículo para 221 Média
identificação em desacordo regularização e apreensão
com as especificações e das placas irregulares.
modelos estabelecidos pelo
CONTRAN.

Conduzir o veículo: com o Multa e apreensão do Remoção do veículo. 230, I, V, V Gravíssima


lacre, a inscrição do chassi, veículo. e VI
o selo, a placa ou qualquer
outro elemento de
identificação do veículo
violado ou falsificado; sem
qualquer uma das placas
de identificação; que não
esteja registrado e
devidamente licenciado;
com qualquer uma das
placas de identificação sem
condições de legibilidade e
visibilidade.

Conduzir veículo sem os Multa. Retenção do veículo até a 232 Leve


documentos de porte apresentação do
obrigatório referidos no documento.
CTB.

Deixar de efetuar o registro Multa. Remoção do veículo. 233 Média


de veículo no prazo de
trinta dias, junto ao órgão
executivo de trânsito,
ocorridas as hipóteses
previstas no art. 123.

Falsificar ou adulterar Multa e apreensão do Remoção do veículo. 234 Gravíssima


documento de habilitação e veículo.
de identificação do veículo.

Recusar-se a entregar à Multa e apreensão do Remoção do veículo. 238 Gravíssima


autoridade de trânsito ou a veículo.
seus agentes, mediante
recibo, os documentos de
habilitação, de registro, de
licenciamento de veículo e
outros exigidos por lei, para
averiguação de sua
autenticidade.

138 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


MEDIDA ARTIGO GRAVIDADE
DESCRIÇÃO PENALIDADE ADMINISTRATIVA
Deixar o responsável de Multa. Recolhimento do 240 Grave
promover a baixa do registro Certificado de Registro e
de veículo irrecuperável ou do Certificado de
definitivamente desmontado. Licenciamento Anual.

Deixar de atualizar o Multa. 241 Leve


cadastro de registro do
veículo ou de habilitação
do condutor.

Fazer falsa declaração de Multa. 242 Gravíssima


domicílio para fins de
registro, licenciamento ou
habilitação.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 139


CONCEITOS E DEFINIÇÕES
DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da CALÇADA - parte da via, normalmente
pista de rolamento destinada à parada ou segregada e em nível diferente, não destinada à
estacionamento de veículos, em caso de circulação de veículos, reservada ao trânsito de
emergência, e à circulação de pedestres e pedestres e, quando possível, à implantação de
bicicletas, quando não houver local apropriado mobiliário urbano, sinalização, vegetação e
para esse fim. outros fins.

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor


pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela destinado a tracionar ou arrastar outro.
autoridade de trânsito para o exercício das
atividades de fiscalização, operação, CAMINHONETE - veículo destinado ao
policiamento ostensivo de trânsito ou transporte de carga com peso bruto total de até
patrulhamento. três mil e quinhentos quilogramas.

AR ALVEOLAR - ar expirado pela boca de um CAMIONETA - veículo misto destinado ao


indivíduo, originário dos alvéolos pulmonares. transporte de passageiros e carga no mesmo
compartimento.
AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao
transporte de passageiros, com capacidade para CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico
até oito pessoas, exclusive o condutor. construído como separador de duas pistas de
rolamento, eventualmente substituído por
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo marcas viárias (canteiro fictício).
de órgão ou entidade executivo integrante do
Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo
expressamente credenciada. peso que a unidade de tração é capaz de
tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano condições sobre suas limitações de geração e
vertical passando pelos centros das rodas multiplicação de momento de força e resistência
traseiras extremas e o ponto mais recuado do dos elementos que compõem a transmissão.
veículo, considerando-se todos os elementos
rigidamente fixados ao mesmo. CARREATA - deslocamento em fila na via de
veículos automotores em sinal de regozijo, de
BICICLETA - veículo de propulsão humana, reivindicação, de protesto cívico ou de uma
dotado de duas rodas, não sendo, para efeito classe.
deste Código, similar à motocicleta, motoneta e
ciclomotor. CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana
utilizado no transporte de pequenas cargas.
BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela,
destinado ao estacionamento de bicicletas. CARROÇA - veículo de tração animal destinado
ao transporte de carga.
BONDE - veículo de propulsão elétrica que se
move sobre trilhos. CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e
refração da luz utilizado na sinalização de vias e
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo veículos (olho-de-gato).
ser demarcada por linhas longitudinais de bordo
que delineiam a parte da via destinada à CHARRETE - veículo de tração animal destinado
circulação de veículos. ao transporte de pessoas.

140 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a para permitir a circulação de veículos
propulsão humana. automotores.

CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o


destinada à circulação exclusiva de ciclos, cumprimento das normas estabelecidas na
delimitada por sinalização específica. legislação de trânsito, por meio do poder de
polícia administrativa de trânsito, no âmbito de
CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, circunscrição dos órgãos e entidades executivos
provido de um motor de combustão interna, cuja de trânsito e de acordo com as competências
cilindrada não exceda a cinquenta centímetros definidas neste Código.
cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja
velocidade máxima de fabricação não exceda a FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de
cinquenta quilômetros por hora. permissão ou impedimento de locomoção na
faixa apropriada.
CICLOVIA - pista própria destinada à circulação
de ciclos, separada fisicamente do tráfego FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo
comum. destinado a manter o veículo imóvel na ausência
do condutor ou, no caso de um reboque, se este
CONVERSÃO - movimento em ângulo, à se encontra desengatado.
esquerda ou à direita, de mudança da direção
original do veículo. FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo
destinado a diminuir a marcha do veículo no
CRUZAMENTO - interseção de duas vias em caso de falha do freio de serviço.
nível.
FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer provocar a diminuição da marcha do veículo ou
elemento que tenha a função específica de pará-lo.
proporcionar maior segurança ao usuário da via,
alertando-o sobre situações de perigo que GESTOS DE AGENTES - movimentos
possam colocar em risco sua integridade física e convencionais de braço, adotados
dos demais usuários da via, ou danificar exclusivamente pelos agentes de autoridades
seriamente o veículo. de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito
de passagem dos veículos ou pedestres ou
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos emitir ordens, sobrepondo-se ou completando
por tempo superior ao necessário para outra sinalização ou norma constante deste
embarque ou desembarque de passageiros. Código.
ESTRADA - via rural não pavimentada. GESTOS DE CONDUTORES - movimentos
ETILÔMETRO - aparelho destinado à medição convencionais de braço, adotados
do teor alcoólico no ar alveolar. exclusivamente pelos condutores, para orientar
ou indicar que vão efetuar uma manobra de
FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias mudança de direção, redução brusca de
rurais, delimitada por lei específica e sob velocidade ou parada.
responsabilidade do órgão ou entidade de
trânsito competente com circunscrição sobre a ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de
via. rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de
trânsito em uma interseção.
FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas
longitudinais em que a pista pode ser INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito
subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias da legislação de trânsito, às normas emanadas
longitudinais, que tenham uma largura suficiente do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 141


Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada
órgão ou entidade executiva do trânsito. a iluminar atrás do veículo e advertir aos demais
usuários da via que o veículo está efetuando ou
INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, a ponto de efetuar uma manobra de marcha à
entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas ré.
formadas por tais cruzamentos, entroncamentos
ou bifurcações. LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a
aumentar a iluminação da via em caso de
INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do neblina, chuva forte ou nuvens de pó.
veículo para atender circunstância momentânea
do trânsito. LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo
destinada a indicar a presença e a largura do
LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo veículo.
a obrigações do proprietário de veículo,
comprovado por meio de documento específico MANOBRA - movimento executado pelo
(Certificado de Licenciamento Anual). condutor para alterar a posição em que o veículo
está no momento em relação à via.
LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre
destinado pela municipalidade à circulação, MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais
parada ou estacionamento de veículos, ou à constituídos de linhas, marcações, símbolos ou
circulação de pedestres, tais como calçada, legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao
parques, áreas de lazer, calçadões. pavimento da via.

LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo MICROÔNIBUS - veículo automotor de


condutor e passageiros, que o veículo transporte coletivo com capacidade para até
transporta, expressa em quilogramas para os vinte passageiros.
veículos de carga, ou número de pessoas, para
os veículos de passageiros. MOTOCICLETA - veículo automotor de duas
rodas, com ou sem side-car, dirigido por
LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das condutor em posição montada.
vias urbanas ou rurais e que com elas se limita.
MOTONETA - veículo automotor de duas rodas,
LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a dirigido por condutor em posição sentada.
iluminar a via até uma grande distância do
veículo. MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo
automotor cuja carroçaria seja fechada e
LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a destinada a alojamento, escritório, comércio ou
iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar finalidades análogas.
ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos
condutores e outros usuários da via que venham NOITE - período do dia compreendido entre o
em sentido contrário. pôr-do-sol e o nascer do sol.

LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a ÔNIBUS - veículo automotor de transporte


indicar aos demais usuários da via, que se coletivo com capacidade para mais de vinte
encontram atrás do veículo, que o condutor está passageiros, ainda que, em virtude de
aplicando o freio de serviço. adaptações com vista à maior comodidade
destes, transporte número menor.
LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) -
luz do veículo destinada a indicar aos demais OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA -
usuários da via que o condutor tem o propósito imobilização do veículo, pelo tempo
de mudar de direção para a direita ou para a estritamente necessário ao carregamento ou
esquerda. descarregamento de animais ou carga, na forma

142 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


disciplinada pelo órgão ou entidade executivo veículo transmite ao pavimento, constituído da
de trânsito competente com circunscrição sobre soma da tara mais a lotação.
a via.
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento máximo transmitido ao pavimento pela
técnico baseado nos conceitos de Engenharia combinação de um caminhão-trator mais seu
de Tráfego, das condições de fluidez, de semirreboque ou do caminhão mais o seu
estacionamento e parada na via, de forma a reboque ou reboques.
reduzir as interferências tais como veículos
quebrados, acidentados, estacionados PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo,
irregularmente atrapalhando o trânsito, utilizada em caráter de advertência, destinada a
prestando socorros imediatos e informações aos indicar aos demais usuários da via que o veículo
pedestres e condutores. está imobilizado ou em situação de emergência.

PARADA - imobilização do veículo com a PISTA - parte da via normalmente utilizada para
finalidade e pelo tempo estritamente necessário a circulação de veículos, identificada por
para efetuar embarque ou desembarque de elementos separadores ou por diferença de nível
passageiros. em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros
centrais.
PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de
nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho PLACAS - elementos colocados na posição
de bonde com pista própria. vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a
pista, transmitindo mensagens de caráter
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento permanente e, eventualmente, variáveis,
de passagem à frente de outro veículo que se mediante símbolo ou legendas pré-
desloca no mesmo sentido, em menor reconhecidas e legalmente instituídas como
velocidade, mas em faixas distintas da via. sinais de trânsito.

PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO -


destinada à transposição de vias, em desnível função exercida pelas Polícias Militares com o
subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos. objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados
com a segurança pública e de garantir
PASSARELA - obra de arte destinada à obediência às normas relativas à segurança de
transposição de vias, em desnível aéreo, e ao trânsito, assegurando a livre circulação e
uso de pedestres. evitando acidentes.
PASSEIO - parte da calçada ou da pista de PONTE - obra de construção civil destinada a
rolamento, neste último caso, separada por ligar margens opostas de uma superfície líquida
pintura ou elemento físico separador, livre de qualquer.
interferências, destinada à circulação exclusiva
de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas. REBOQUE - veículo destinado a ser engatado
atrás de um veículo automotor.
PATRULHAMENTO - função exercida pela
Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de
garantir obediência às normas de trânsito, sinalização de regulamentação pelo órgão ou
assegurando a livre circulação e evitando entidade competente com circunscrição sobre a
acidentes. via, definindo, entre outros, sentido de direção,
tipo de estacionamento, horários e dias.
PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana
e área rural. REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada
e protegida, destinada ao uso de pedestres
PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 143


durante a travessia da mesma. TRÂNSITO - movimentação e imobilização de
veículos, pessoas e animais nas vias terrestres.
RENACH - Registro Nacional de Condutores
Habilitados. TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um
veículo de uma faixa demarcada para outra.
RENAVAM - Registro Nacional de Veículos
Automotores. TRATOR - veículo automotor construído para
realizar trabalho agrícola, de construção e
RETORNO - movimento de inversão total de pavimentação e tracionar outros veículos e
sentido da direção original de veículos. equipamentos.
RODOVIA - via rural pavimentada. ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à
SEMIRREBOQUE - veículo de um ou mais eixos frente de outro veículo que se desloca no
que se apóia na sua unidade tratora ou é a ela mesmo sentido, em menor velocidade e na
ligado por meio de articulação. mesma faixa de tráfego, necessitando sair e
retornar à faixa de origem.
SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização
viária que se utilizam de placas, marcas viárias, UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela
equipamentos de controle luminosos, versatilidade do seu uso, inclusive fora de
dispositivos auxiliares, apitos e gestos, estrada.
destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o VEÍCULO ARTICULADO - combinação de
trânsito dos veículos e pedestres. veículos acoplados, sendo um deles automotor.
SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor
dispositivos de segurança colocados na via de propulsão que circule por seus próprios
pública com o objetivo de garantir sua utilização meios, e que serve normalmente para o
adequada, possibilitando melhor fluidez no transporte viário de pessoas e coisas, ou para a
trânsito e maior segurança dos veículos e tração viária de veículos utilizados para o
pedestres que nela circulam. transporte de pessoas e coisas. O termo
SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos compreende os veículos conectados a uma
exclusivamente pelos agentes da autoridade de linha elétrica e que não circulam sobre trilhos
trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito (ônibus elétrico).
de passagem dos veículos ou pedestres, VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao
sobrepondo-se ou completando sinalização transporte de carga, podendo transportar dois
existente no local ou norma estabelecida neste passageiros, exclusive o condutor.
Código.
VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo
TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos tendo sido fabricado há mais de trinta anos,
pesos da carroçaria e equipamento, do conserva suas características originais de
combustível, das ferramentas e acessórios, da fabricação e possui valor histórico próprio.
roda sobressalente, do extintor de incêndio e do
fluido de arrefecimento, expresso em VEÍCULO CONJUGADO - combinação de
quilogramas. veículos, sendo o primeiro um veículo automotor
e os demais reboques ou equipamentos de
TRAILER - reboque ou semirreboque tipo casa, trabalho agrícola, construção, terraplenagem ou
com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado ou pavimentação.
adaptado à traseira de automóvel ou camionete,
utilizado em geral em atividades turísticas como VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo
alojamento, ou para atividades comerciais. automotor destinado ao transporte de carga
com peso bruto total máximo superior a dez mil

144 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


quilogramas e de passageiros, superior a vinte
passageiros.

VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado


ao transporte de pessoas e suas bagagens.

VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado


ao transporte simultâneo de carga e passageiro.

VIA - superfície por onde transitam veículos,


pessoas e animais, compreendendo a pista, a
calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.

VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela


caracterizada por acessos especiais com trânsito
livre, sem interseções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
travessia de pedestres em nível.

VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por


interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros
e às vias secundárias e locais, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade.

VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e


distribuir o trânsito que tenha necessidade de
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou
arteriais, possibilitando o trânsito dentro das
regiões da cidade.

VIA LOCAL - aquela caracterizada por


interseções em nível não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas
restritas.

VIA RURAL - estradas e rodovias.

VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou


caminhos e similares abertos à circulação
pública, situados na área urbana, caracterizados
principalmente por possuírem imóveis edificados
ao longo de sua extensão.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto


de vias destinadas à circulação prioritária de
pedestres.

VIADUTO - obra de construção civil destinada a


transpor uma depressão de terreno ou servir de
passagem superior.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 145


REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

Brasil, Código de Trânsito Brasileiro. Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997 - 1ª edição - Brasília: DENATRAN, 2016. 204 p.

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Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito, Conselho Nacional de Trânsito. – Brasília:
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Conselho Nacional de Transito (Brasil) (CONTRAN). Sinalizacao horizontal / Contran-Denatran. 1a edicao –


Brasilia : Contran, 2007. 128 p. : il. (Manual Brasileiro de Sinalizacao de Transito ; 4).

Conselho Nacional de Transito (Brasil) (CONTRAN). Sinalizacao vertical de advertencia / Contran-Denatran. 1a


edicao – Brasilia : Contran, 2007. 218 p. : il. (Manual Brasileiro de Sinalizacao de Transito; 2).

Conselho Nacional de Trânsito (Brasil) (CONTRAN). Sinalização vertical de regulamentação / Contran-


Denatran. 2ª edição – Brasília : Contran, 2007. 220 p. : il. (Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito; 1).

Curso de Atualização de Instrutores de Trânsito, DENATRAN. 2015.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8 ed. Ver. Atual.
Curitiba: Positivo, 2010. 960 p.

GOMES, Ordeli Savedra. Código de trânsito brasileiro comentado e legislação complementar. 4ª edição.
Curitiba: Juruá, 2009. 906 p.

HONORATO, Cássio Mattos. O trânsito em condições seguras. Campinas, SP: Millennium Editora, 2009. 259
p.

HONORATO, Cássio Mattos. Sanções ao Código de Trânsito Brasileiro: Análise das Penalidades e das
Medidas Administrativas cominadas na Lei n. 9503/97. Campinas, SP: Millennium Editora, 2004. 311 p.

Indicação, CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN - DENATRAN Ministério das Cidades, 2014.

MACEDO, Leandro Machado. Legislação de Trânsito Descomplicada. 2ª ed. Florianópolis: Conceito Editorial,
2009. 630 p.

MACEDO, Leandro Machado. Resumo de legislação de trânsito. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2013. 304 p.

146 RECICLAGEM DE CONDUTORES INFRATORES


Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, VOLUME III, Sinalização Vertical de Regulamentação,
CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN - DENATRAN Ministério das Cidades, 2014.

Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, VOLUME V, Sinalização Semafórica, CONSELHO NACIONAL


DE TRÂNSITO - CONTRAN - DENATRAN Ministério das Cidades, 2014.

RESOLUÇÃO 36, DE 21 DE MAIO DE 1998 do CONTRAN.

RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao código de trânsito brasileiro. 7. Ed. Ver., atual. E ampl. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2008. 749 p.

SITES:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm

http://www.denatran.gov.br/download/resolucoes/resolucao_contran_168.pdf

http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_160.pdf

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13281.htm

www.denatran.gov.br

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 147


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