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Ante todo o exposto, considerando que o ITR tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei
civil, localizado fora da zona urbana do Município, fato é que ocorre sua incidência no
caso em questão. Tendo em vista que Maria não deve ser inserida no polo passivo, eis
que João é de fato o contribuinte, tendo inclusive já imitido na posse (27/11/2014) à
época do fato gerador (relativo ao exercício de 2016), ele é o verdadeiro contribuinte do
imposto em questão, tendo, portanto, praticado o fato gerador.
E) Inicialmente, cabe destacar que o CTN traz claro em seus artigos 29 e 31 que o
imposto sobre a propriedade rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil
ou a posse de imóvel por natureza. E que o contribuinte do imposto é o proprietário do
imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Assim, cumpre salientar no caso em tela, que em 2016 quem tinha propriedade
sobre o imóvel era o João, e entendemos que se o Fato Gerador ocorreu enquanto o
terreno estava em posse do João o ITR, mesmo que a propriedade tenha sido
transferida/devolvida à Maria depois, ele continua sendo o contribuinte à época.