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FERNANDO ARAUJO

& ADVOGADOS ASSOCIADOS

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) ____VARA FEDERAL


DE EXECUÇÃO FISCAL E JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA SJTO

Processo Nº
Requerente ANTÔNIO ALVES DA SILVA
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE-FUNASA e INSTITUTO
Requerido BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS
RENOVÁVEIS-IBAMA e ESTADO DO TOCANTINS-TCE
Petição / peça Inicial

ANTÔNIO ALVES DA SILVA, brasileiro, casado, autônomo rural, inscrito


no CPF sob n°: 377.545.051-34, residente e domiciliado na: Fazenda Duas Barras, TO
110, MATEIROS, S/N - MATEIROS – 77500000, por intermédio de seu patrono, vem,
respeitosamente, a douta presença de Vossa Excelência, com fulcro no inciso VIII do
artigo 833 do CPC e demais dispositivos que regem a matéria e pelos motivos e fatos
que regem a matéria, propor:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE IMPENHORABILIDADE DA PROPRIEDADE


RURAL C/C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
ANTECIPADA.

Em face de; Fundação Nacional de saúde – FUNASA e Instituto Brasileiro


do Meio Ambiente e Recursos Renováveis - IBAMA, ambas pessoas jurídicas de direito
público interno, representadas pela Procuradoria Federal no estado do Tocantins –
FERNANDO ARAUJO
& ADVOGADOS ASSOCIADOS

AGU, situada na Q. 401 Sul Avenida Joaquim Teotônio Segurado - 402 Sul, Palmas –
TO e ESTADO DO TOCANTINS – TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO
TOCANTINS, pessoa jurídica de direito público, devendo ser citado através da
Procuradoria-Geral do Estado, com sede na Praça dos Girassóis, s/n, Esplanada das
Secretarias Plano Diretor, Centro, Palmas/TO, CEP: 77.054-970.

GRATUIDADE DA JUSTIÇA

O requerente por não possuir meios para custear as


despesas processuais, sem o prejuízo do próprio sustento e de sua família,
pleiteia os benefícios da gratuidade de justiça.

O referido benefício há de ser estendido a todos


aqueles que não tiverem condições financeiras de demandar em juízo sem o
prejuízo do próprio sustento e de sua família, embasado nos ditames da lei nº
1.060/50 e artigo 98 da lei 13.105/2015.

DA TERATOLOGIA DOS FATOS

A primeira requerida, movem junto esta honrada comarca 7


execuções fiscais, em desfavor do requerente, distribuídas sob os seguintes números:
5000011-08.2010.8.27.2736, 5000013-75.2010.8.27.2736, 5000014-60.2010.8.27.2736,
5000683-45.2012.8.27.2736, 5000685-15.2012.8.27.2736, 0000277-41.2014.8.27.2736
e 5000115-63.2011.8.27.2736, já a segunda é autora dos autos de nº: 5000008-
19.2011.8.27.2736, da mesma natureza em desfavor do ora requerente, entretanto o
referido se encontra em parcelamento.(anexo)

Já o terceiro ente requerido, Tribunal de contas do estado do Tocantins,


encaminhou para o cartório de imóveis, oficio determinando a indisponibilidade de bens,
no qual alcançou o objeto desta ação declaratória. Conforme Av-11M 269.
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Em razão das referidas ações, ocorreu a penhora do imóvel: Lote 06,


Loteamento Ponte Alta – Gleba 19, 9ª etapa, Mateiros/TO, 292,71.75ha, CRI de
Mateiros nº. 269, a saber: - com 225,71.75 ha., campo de 2ª classe, 67,00.00ha de
varjão, somando a área de terras 292,71.75ha.

Tendo como o valor de avaliação a importância de; R$ 1.200,000.00 (um


milhão e duzentos mil reais) conforme edital do leilão. (anexo)

Desse modo, avaliado o bem, foram designadas hastas públicas para a


venda do mesmo, sendo a 1º praça no dia 05/06/2023 conforme sitio eletrônico do
leiloeiro, vide tela:
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Acontece Exa., todavia, o referido imóvel é totalmente


impenhorável, devendo a penhora ser declarada totalmente nula, conforme enunciado
do tema vinculante de repercussão geral de nº 961 STF, senão vejamos:

Tema 961 - Impenhorabilidade de propriedade familiar,


localizada na zona rural, que não é o único bem imóvel dessa
natureza pertencente à família.

DIREITO

NULIDADE DA PENHORA, PEQUENA PROPRIEDADE RURAL ASSIM DEFINIDA EM LEI

Conforme verifica-se da certidão de matrícula do imóvel, (doc. anexo), a


área total do mesmo é de 292,71.75 hectares o equivalente a 60 alqueires mineiro,
não restando dúvida alguma que o referido imóvel é uma pequena propriedade rural,
nos termos da lei.

Assim é que a referida lei, considera pequena propriedade rural o imóvel


com área de até 4 (quatro) módulos fiscais, vejamos:

Dispõe o artigo 4º da Lei nº 8.629, que:

Art. 4º Para os efeitos desta lei, conceituam-se:


II - Pequena Propriedade - o imóvel rural:
a) de área até quatro módulos fiscais, respeitada a fração mínima de
parcelamento.

Desse modo, se verificarmos na tabela do Incra (doc. anexo) e no


endereço eletrônico: https://pro-pgt-incra.estaleiro.serpro.gov.br/pgt/indices-basicos ,
um modulo fiscal corresponde a 80 hectares no município situado do imóvel,
totalizando assim o parâmetro legal: 80 x 4 = 320 hectares, ou seja, a propriedade do
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executado possui tamanho inferior ao limite definido em lei, se enquadrando


perfeitamente na definição legal de pequena propriedade rural.

Excelência, cumpre salientar que o referido imóvel, sempre foi trabalhado


pelo autor e sua família, ou seja, sempre utilizaram do mesmo com a finalidade de obter
renda para o sustento da família, conforme verifica-se pela declaração da associação
municipal dos artesãos e vídeos explicativos. (declaração anexa).

Com efeito, a exploração de cultura nativa da região, é classificada como


cultura, uma vez que há necessidade do manejo correto, para a produção e exploração
do capim dourado, demostrando assim atividade rural da família, conforme laudo técnico
realizado in loco, demostrando a capacidade econômica da propriedade.

Desse modo, o fato do imóvel ser considerado pequena propriedade rural


nos termos da lei e o executado e sua família utiliza-lo para o próprio sustento, confere
ao mesmo o status de impenhorável, nos termos do inciso XXVI, do artigo 5º da
Constituição Federal, in verbis:
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"A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será
objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei
sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento"

A impenhorabilidade da pequena propriedade rural também está


definida no artigo 833, inciso VIII, do CPC vejamos:

"Art. 833. São impenhoráveis:


(...).
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família;

Este também é o entendimento do nosso tribunal, vejamos os


julgados:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO


EXTRAJUDICIAL. PEQUENA PROPRIEDADE RURAL. COMPROVAÇÃO.
IMPENHORABILIDADE. DECISÃO SINGULAR REFORMADA. AGRAVO PROVIDO.
1. A pequena propriedade rural trabalhada pela entidade familiar é impenhorável, mesmo
quando oferecida em garantia hipotecária pelos respectivos proprietários.

2 O reconhecimento da impenhorabilidade, nos termos do art. 833, VIII, do CPC/2015,


depende da satisfação de dois requisitos, a saber: (i) que o imóvel se qualifique como
pequena propriedade rural, nos termos da lei; e (ii) que seja explorado pela família.

3. Diante da lacuna legislativa acerca da definição de pequena propriedade, a


jurisprudência tem tomado emprestado o conceito estabelecido na Lei 8.629/1993, a qual
regulamenta as normas constitucionais relativas à reforma agrária, cujo artigo 4ª, II,
alínea "a", atualizado pela Lei 13.465/2017, dispõe que se enquadra como pequena
propriedade rural o imóvel rural "de área até quatro módulos fiscais, respeitada a fração
mínima de parcelamento".
4. No caso concreto, tratando-se de pequena propriedade rural explorada pela família,
aplica-se o TEMA 961 do STF, devendo a decisão ser reformada para acolher os
embargos à execução e declarar a impenhorabilidade do imóvel pertencente ao
recorrente, ainda que tenha sido oferecido como garantia hipotecária.
5. Recurso conhecido e provido para reformar a decisão do magistrado singular e
declarar a impenhorabilidade do imóvel objeto do presente recurso.
(TJTO, Agravo de Instrumento, 0011019-58.2022.8.27.2700, Rel. HELVÉCIO DE BRITO MAIA
NETO, julgado em 07/12/2022, DJe 09/12/2022 09:00:04)
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. AUTO DE


PENHORA. IMÓVEL RURAL. ALEGAÇÃO DE IMPENHORABILIDADE. COMPROVAÇÃO.
DECISÃO REFORMADA
1.1 O Supremo Tribunal Federal ao julgar Tema 961, fixou tese sobre
a impenhorabilidade da pequena propriedade rural familiar constituída de mais de 01 (um)
terreno, desde que contínuos e com área total inferior a 04 (quatro) módulos fiscais do
município de localização. Cabe a quem alega a impenhorabilidade do imóvel provar que o
bem possui as características inerentes a proteção constitucional dispensadas a pequena
propriedade rural.
1.2 Deve ser reformada a decisão singular, que não reconhece a impenhorabilidade de
imóvel, atingido por atos constritivos praticados nos autos de execução de título
extrajudicial, quando o executado logra êxito em comprovar que o bem possui os
requisitos legais hábeis a merecer a proteção legal dada a pequena propriedade rural.

(TJTO , Agravo de Instrumento, 0008052-40.2022.8.27.2700, Rel. MARCO ANTHONY


STEVESON VILLAS BOAS , 1ª TURMA DA 2ª CÂMARA CÍVEL , julgado em 16/11/2022, DJe
29/11/2022 16:28:02)

RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE


IMPENHORABILIDADE DE PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, DEFINIDA EM LEI E
TRABALHADA PELA ENTIDADE FAMILIAR, COM ESCOPO DE GARANTIR A SUA
SUBSISTÊNCIA. REJEIÇÃO, PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS, SOB O
FUNDAMENTO DE QUE O EXECUTADO NÃO RESIDE NO IMÉVEL E DE QUE O
DÉBITO NÃO SE RELACIONA À ATIVIDADE PRODUTIVA. IRRELEVÂNCIA.
RECONHECIMENTO. NECESSIDADE DE SE AFERIR, TÃO SOMENTE, SE O BEM
INDICADO A CONSTRIÇÃO JUDICIAL CONSTITUI PEQUENA PROPRIEDADE
EndereçoE SE A ENTIDADE FAMILIAR ALI DESENVOLVE ATIVIDADE AGRÍCOLA
PARA O SEU SUSTENTO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Tomando-se por base o
fundamento que orienta a impenhorabilidade da pequena propriedade rural (assegurar o
acesso aos meios geradores de renda mínima à subsistência do agricultor e de sua
família), não se afigura exigível, segundo o regramento pertinente, que o débito
exequendo seja oriundo da atividade produtiva, tampouco que o imóvel sirva de moradia
ao executado e de sua família. 2. Considerada a relevância da pequena propriedade rural
trabalhada pela entidade familiar, a proporcionar a sua subsistência, bem como promover
o almejado atendimento à função socioeconômica, afigurou-se indispensável conferir-lhe
ampla proteção. 2.1 O art. 649, VIII, do CPC/1973(com redação similar, o art. 833,
CPC/2015), ao simplesmente reconhecer a impenhorabilidade da pequena propriedade
rural, sem especificar a natureza da dívida, acabou por explicitar a exata extensão do
comando constitucional em comento, interpretado segundo o princípio hermenêutico da
máxima, efetividade. 2.2 Se o dispositivo constitucional não admite que se efetive a
penhora da pequena propriedade rural para assegurar o pagamento da dívida oriunda da
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atividade agrícola, ainda que dada em garantia hipotecária (ut REsp 1.368.404/SP,
Relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 13/10/2015, DJe
23/11/2015), com mais razão há que reconhecer a impossibilidade de débitos de outra
natureza viabilizar a constrição judicial de bem do qual é extraída a subsistência do
agricultor e de sua família. 3. O fundamento que orienta a impenhorabilidade do bem de
família (rural) não se confunde com aquele que norteia a da pequena propriedade rural,
ainda que ambos sejam corolários do princípio maior da dignidade da pessoa humana,
sob a vertente da garantia do patrimônio mínimo. O primeiro, destina-se a garantir o
direito fundamental à moradia; o segundo, visa assegurar o direito, também fundamental,
de acesso aos meios geradores de renda, no caso, o imóvel rural, de onde a família do
trabalhador rural, por meio do labor agrícola, obtém seu sustento. 3.1 As normas
constitucionais e infralegal já citadas estabelecem como requisitos únicos para obstar a
constrição judicial sobre a pequena propriedade rural: i) que a dimensão da área seja
qualificada como pequena, nos termos da lei de regência; e ii) que a propriedade seja
trabalhada pelo agricultor e sua família. Assim o reconhecimento da impenhorabilidade da
pequena propriedade rural, não se exige que o imóvel seja a moradia do executado,
impõe-se, sim, que o bem seja o meio de sustento do executado e de sua família, que ali
desenvolverá a atividade agrícola. 3.2 O tratamento legal dispensado à
impenhorabilidade da pequena propriedade rural, objeto da presente controvérsia,
afigura-se totalmente harmônico com aquele conferido à impenhorabilidade do bem de
família (rural). O art. 4º, § 2º, da Lei n. 9.008/1990, que disciplina a impenhorabilidade do
bem de família, põe a salvo de eventual contrição judicial a sede da moradia, e, em se
tratando de pequena propriedade rural, a área a ela referente. 4. Recurso especial
provido.
(STJ - REsp: (00)00000-0000RJ 2015/00000-00, Relator MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
Data de Julgamento: 14/11/2017, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 21/11/2017).

Conforme verifica-se dos julgados colacionados, sendo o imóvel


uma pequena propriedade rural nos termos da lei, e trabalhado pela família o
mesmo se afigura totalmente impenhorável, independentemente ou não de ter sido o
mesmo oferecido como garantia hipotecária.

Excelência, nosso legislador, ao definir a pequena propriedade


rural, visou garantir o direito fundamental da dignidade humana com o acesso aos meios
de renda gerado pelo imóvel.

Ante todo o exposto, requer seja declarada a impenhorabilidade do


referido imóvel e consequentemente a nulidade da penhora, por tratar - se o imóvel
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expropriado de pequena propriedade rural, enquadrando-se nos bens descritos no artigo


4º da Lei nº 8629.

LAUDO TÉCNICO

Conforme Laudo em anexo, a pequena propriedade rural, é


explorada pela família o capim nativo, de forma sustentável e a criação de bovino (no
período do verão) para o consumo da família, composta por: Pai, Mãe, filha e netas,
vejamos:
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TETELA DE URGÊNCIA, FUNDAMENTOS

O artigo 300 do Código de Processo Civil possibilita


aplicação da tutela provisória pretendida no pleito inicial, desde que satisfeitos os
requisitos legais, in verbis. Art. 300.

A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que


evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. (grifo nosso).

São sólidos os argumentos do Requerente, além de baseados na lei, na doutrina e


jurisprudência, que configuram induvidosamente a fumaça do bom direito e emprestam
credibilidade maior ao pleito.

São sólidos os argumentos do Requerente, além de baseados na


lei, na doutrina e jurisprudência, que configuram induvidosamente a fumaça do bom
direito e emprestam credibilidade maior ao pleito.
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A probabilidade do direito invocado está lastreada na


documentação acostada que atesta que a propriedade do autor se enquadra
legalmente, como pequena propriedade rural e que a mesma é fonte de subsistência
para o mesmo e sua família.

O perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo é


clarividente, vez que o imóvel pode ser arrematado a qualquer tendo em vista o início da
hasta pública em 18 de março de 2019, causando um enorme prejuízo ao autor e um
enorme embaraço, envolvendo, inclusive, terceiros caso a presente ação seja
procedente.
Pelas razões retro expedidas, não há, qualquer prejuízo as
requeridas, a presente tutela é totalmente reversível caso a presente ação venha a ser
julgada improcedente.

DOS PEDIDOS

Ante todo o exposto requer:

Concessão da TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, o fim de


suspender a tramitação das execuções números: 5000011-08.2010.8.27.2736, 5000013-
75.2010.8.27.2736, 5000014-60.2010.8.27.2736, 5000683-45.2012.8.27.2736, 5000685-
15.2012.8.27.2736, 0000277-41.2014.8.27.2736, 5000115-63.2011.8.27.2736, 5000008-
19.2011.8.27.2736, até decisão meritória da presente ação evidenciando o prejuízo do
autor caso ocorra o leilão e arrematação o que causará um enorme embaraço
envolvendo, inclusive, terceiros.

A citação das Requeridas caso queiram, contestar a presente


ação, sob pena de revelia e confissão, nos termos do art. 344 do CPC;
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No mérito, - Declarar a impenhorabilidade do imóvel e


consequentemente a nulidade das penhoras, por ser o bem constrito classificado como
impenhorável, nos termos da fundamentação supra.

A produção de todas as provas em direito permitidas, tais como,


oitiva de testemunhas, juntada de outros documentos que se fizerem necessário.

Concessão da justiça gratuita nos termos do art. 5º, inciso LXXIV,


da Lei Fundamental, c/c art. 1º, da Lei Complementar Federal nº 80/94 e art. 1º da Lei
Complementar Estadual nº 55/09.

Dá se a causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), para efeitos


legais.

Nestes termos, Pede deferimento.

Palmas-TO, 20 de março de 2023

Fernando G. Araújo Pereira


OAB/TO 9.173

Anexos:
Procuração
Docs Autor
Declaração de hipossuficiência
Declaração venda da produção
Laudo técnico
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Tabela Incra
Parcelamento autos nº 5000008-19.2011.8.27.2736
Certidão matrícula do imóvel
Edital do leilão
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