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DECISÃO
Consta dos autos que o BANCO DO BRASIL S.A. (BANCO) promoveu
execução de título extrajudicial contra INDÚSTRIA DE PAPELÃO PINHEIRO PRETO
LTDA. e seus avalistas MAURÍCIO PEREIRA e CASTILDA ECCEL PEREIRA (MAURÍCIO
e CASTILDA) (e-STJ, fls. 36/42).
No curso do processo, foi penhorado imóvel matriculado no 2º Ofício de
Registro de Imóveis de Blumenau-SC sob o nº 6.818, de propriedade de MAURÍCIO e
CASTILDA (e-STJ, fls. 172/175 e 183). O TJSC desconstituiu essa penhora ante o
reconhecimento de que o imóvel era bem de família (e-STJ, fls. 244/254). Referido acórdão
não foi modificado pelos recursos subsequentes (AREsp nº 1.420.732/SC e REsp nº
1.168.923/SC) (e-STJ, fls. 560/567).
Após o falecimento de MAURÍCIO e CASTILDA, o juízo da execução
deferiu a adjudicação do imóvel sob a justificativa de que ele perdera sua condição de bem
de família, passando a integrar o patrimônio do espólio e, assim, deveria ser utilizado para
saldar as obrigações contraídas pelo de cujus.
Contra essa decisão, sobrevieram embargos à adjudicação opostos pelos
ESPÓLIOS de MAURÍCIO e de CASTILDA (e-STJ, fls. 1/30) rejeitados por sentença
(e-STJ, fls. 874/881) que foi confirmada em grau de apelação por acórdão assim
ementado: