11/05/2021

ESTRESSE
Prof. Me. Arthur Siqueira de Sene

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Diferenciando os conceitos
Estressor

• Evento ou estímulo ambiental que desafia ou

ameaça o organismo.

Resposta de enfrentamento (Coping)

• Qualquer resposta dada pelo organismo para

evitar, escapar de ou minimizar um estímulo
aversivo.
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Para lidar com as

Enfrentamento é um
demandas de qualquer
processo que envolve
ordem, familiares,
tentativas para lidar com
pessoais ou ocupacionais,
as demandas avaliadas
os indivíduos tem formas
como excessivas para os
diferentes para enfrentar e
recursos da pessoa.
resolver os problemas.

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O estresse é
natureza dos
experienciado
Apesar dos sintomas diferentemente
eventos, como
atingirem a todos a dor, frio, fome;
devido à:
de formas
semelhantes, há
à intensidade à idade do
alguns fatores que dos mesmos; indivíduo;
influenciam na
reação das pessoas
frente aos estímulos às estratégias
ao momento de
estressantes. de
vida.
enfrentamento;

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 Há também fontes internas de

estresse, como as formas
negativas de interpretar as
situações.

 Ex.: enxergar os problemas

como desafios e ter vontade
de superá-los.

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Há 2 categorias de eventos ambientais

estressores: maiores e cotidianos.
 Estressores maiores da vida: Grandes  Estressores cotidianos: São eventos de
mudanças (positivas ou negativas), menor intensidade, porém mais
perdas ou escolhas pessoais. frequentes – Causam pequenas
irritações ou chateações.

 Causam tensão em áreas centrais da

vida da pessoa.  Por serem constantes, acabam por
reduzir, lentamente, os recursos pessoais
de enfrentamento.
 Quanto maior o número de mudanças
ou quanto mais drásticas são, maior é o
estresse experimentado.
 Ex.: chateações no trabalho, trânsito,
problemas financeiros, discussões
 Ex.: casamento, perda de status social, conjugais, etc. 17
maternidade/paternidade, luto.

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 Intensidade– Quanto mais intenso o estressor, mais intensas

as reações de estresse.

 Novidade – Estressores “novos” promovem uma reação de

estresse mais forte do que estressores habituais.

 Previsibilidade– Favorece reações mais adaptativas (o

indivíduo pode se preparar), ao passo que a
imprevisibilidade favorece reações mais fortes de estresse.

Fatores que moderam o efeito do estresse

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 As interpretações que fazemos

contribuem para que sejamos mais
vulneráveis ou mais resistentes frente a
um estímulo desafiador.
COMO OS
MEUS
 Temos a tendência de acreditar nos
PENSAMENTOS nossos pensamentos como verdades
INFLUENCIAM O absolutas.
ESTRESSE?
 Metáfora do óculos: enxergamos o
mundo com óculos que filtram todas
as informações e nos fazem acreditar
somente no que conseguimos ver.

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O estresse se  Quando você não se recupera

mantém a partir adequadamente do desgaste
sofrido pelo evento estressor, seu
do momento corpo vai sofrendo mudanças que
podem gerar um grande cansaço,
em que o e fica cada vez mais difícil manter
estressor a produtividade e o bem-estar.

permanece O estresse pode estressar.

presente e você
não consegue  Círculovicioso de estresse → estar
rodeado de pessoas estressadas
se adaptar a ele influencia e potencializa o estresse.
ou superá-lo.
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COMO POSSO LIDAR COM O ESTRESSE?

Aceitação do estresse como um

processo → reação normal do corpo.

Manejo de sintomas → respiração

profunda e relaxamento muscular
progressivo.

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COMO POSSO LIDAR COM O ESTRESSE?

Treino de Controle do
Questionamento dos Stress (Lipp & Malagris,
pensamentos 2011):
Quatro pilares.

1) técnicas de relaxamento e respiração lenta e profunda;

2) alimentação balanceada;
3) exercício físico regular; e
4) técnicas de base cognitivo-comportamental (resolução de problemas,
controle de ansiedade, desenvolvimento de HS, etc) (Lipp, Malagris & Novais,
2007).

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CONCLUSÃO
O ser humano não funciona de forma
dissociada – Várias condições se somam,
dentre elas a vivência de estressores e as
formas de manejo dos mesmos, para
contribuir ou não ao desenvolvimento de
transtornos mentais.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Carvalho, M.R.; Malagris, L.E.N. & Rangé, B. P.


Psicoeducação em terapia cognitivo-
comportamental. Novo Hamburgo: Sinopsys,
cap. 20, pp. 245-257, 2019.

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