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Administrativa
Administração Pública como
organização
Princípio da desconcentração
Princípio da descentralização
Princípio da subsidiariedade
A pluralização na Administração Pública:
a “descentração” (Casalta Nabais)
Orgânica
Desconcentração
Personalizada
Descentração
administrativa
Territorial
Descentralização
Institucional
Conceitos
operativos
fundamentais
As pessoas coletivas
públicas
• Pessoa coletiva pública: pessoa coletiva, criada por lei
ou por um ato jurídico baseado numa lei, para
desempenhar tarefas materialmente correspondentes ao
exercício da função administrativa e, como tal, dotada, em
nome próprio, de poderes e deveres públicos.
Autarquias
locais
Entes Institutos
públicos públicos
Institucionais
EPE
Associações
Corporativos
públicas
Sujeitos da organização administrativa
• Os “membros independentes”
• A independência administrativa surge como um processo que resulta da
criação de organizações administrativas imunes à ingerência e à orientação e
até ao controlo do Governo.
• Tipos de entidades independentes:
• Autoridades incumbidas da tutela dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos
(ex: Provedor de Justiça, Comissão de Acesso aos Documentos da Administração,
Comissão Nacional de Proteção de Dados, …)
• Entidades reguladoras independentes (ex: Autoridade da Concorrência; Banco de
Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Entidade Reguladora da
Saúde, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, …).
Setores da
Administração Pública
Portuguesa
Administração Administração
Estadual Autónoma
Administração estadual
Universidades
Administração independente do
Administração dependente do Governo (e institutos
Governo
politécnicos)
“Entidades” de
defesa de
Entidades
direitos dos
Administração estadual direta Administração estadual indireta reguladoras
cidadãos e/ou
independentes
da legalidade
administrativa
Administração Administração
Institucional Empresarial
central periférica
(Empresas
Institutos públicos EPE
públicas)
Serviços Fundações
personalizados públicas
Administração
autónoma
Territorial Corporativa
Consórcios
Administração Administração Associações públicos
regional autárquica públicas Corporações
interadministrativas
(Região {Administração
Regiões autónomas Município Freguesia
administrativa) indireta}
{Empresas
Administração Administração Administração Administração
intermunicipais e
regional direta regional indireta direta indireta
metropolitanas}
Entidades públicas
Institutos públicos (Empresas
empresariais Fundações públicas
regionais municipais)
regionais
(Empresas
regionais)
Relações entre governo e
setores da Administração
GOVERNO
Trata-se da relação que A superintendência traduz- Relação típica entre um Poderes típicos
existe entre o órgão de se na orientação que uma ente público e a sua
uma pessoa coletiva pessoa coletiva pública Administração indireta.
pública e os órgãos dos exerce sobre outra, à qual, Orientação: dirigir
sujeitos que constituem a por força de uma operação orientações, emitir
respetiva Administração de desconcentração diretivas ou solicitar
indireta, que atribui ao personalizada, está informações
primeiro o poder de cometida a satisfação, em
orientar a atuação dos nome próprio, de Poder disciplinar
segundos. finalidades incluídas no Controlo:
leque de atribuições da anulação/revogação;
primeira. eventualmente,
substituição (cf. artigos
169, n.º 5, e 199.º, do CPA)
Tutela
• A tutela consiste na relação jurídica administrativa intersubjetiva ou externa, que se traduz no controlo
da legalidade (tutela de legalidade) e/ou do mérito (tutela de mérito) da atuação das entidades que,
nos termos da Constituição e/ou da lei, se encontram dotadas de capacidade de auto-administração
de interesses próprios.
• Tipos de tutela
i) Tutela integrativa – O órgão de tutela exerce, através de um parecer vinculante, de uma
autorização ou de uma aprovação, um controlo sobre a legalidade ou o mérito de um ato do órgão
tutelado;
ii) Tutela inspetiva – O órgão tutelar tem o poder de realizar ações de fiscalização nos órgãos e
serviços do ente tutelado;
iii) Tutela sancionatória – Ao órgão de tutela está cometido o poder de aplicação de sanções
administrativas à entidade tutelada;
iv) Tutela revogatória ou anulatória – O órgão tutelar dispõe do poder de revogar (com fundamento
em inconveniência para o interesse público) ou anular (com fundamento em invalidade) os atos
praticados pelos órgãos da entidade tutelada.
v) Tutela substitutiva – A entidade tutelar pratica, em vez e por conta da entidade tutelada, atos que
esta se encontrava vinculada a praticar, suprindo, pois, as respetivas omissões ilegais.
Em especial, a
Tutela de legalidade
Tutela inspetiva tutela sobre as
autarquias locais
Perda de
Sanções mandato
(jurisdicionalização das
medidas tutelares) Dissolução
do órgão
Delegação de poderes
• Em sentido amplo, a delegação administrativa consiste na
transferência, por ato da Administração (mas com base na lei), do
exercício de um determinado poder público para um sujeito, órgão
ou agente diferente do respetivo titular.
• Numa aceção estrita, e no contexto de uma relação intra-
administrativa, a delegação constitui o ato administrativo pelo
qual, com base numa previsão legal, um órgão administrativo
transfere para outro órgão ou agente o exercício da sua
competência (por ex, prática de um ato administrativo).
• Figuras próximas:
• Em especial, “delegação tácita” e “delegação de firma”
• Efeitos e natureza jurídica
Delegação de poderes (cont.)
• Regime jurídico (alguns aspetos)
a) Sujeitos da delegação: delegante e delegado
b) Habilitação normativa
c) Poderes delegáveis: impossibilidade de transferência do exercício da globalidade dos poderes de
delegante, de poderes a exercer sobre o delegado, de poderes que extravasem o âmbito territorial
(artigo 45.º do CPA)
d) Ato de delegação: especificação dos poderes delegados e indicação dos poderes suscetíveis de
serem subdelegados; publicitação
e) Poderes do delegante: supervisão emissão de diretrizes e instruções, avocação, anulação,
revogação e substituição dos atos praticados pelo delegado, revogação da própria delegação [cf.
artigos 49.º e 50.º, alínea a), do CPA]
f) Poderes do delegado: poder-dever de exercer a competência delegada; anulação e revogação dos
seus atos (ou de atos do delegante praticados antes da relação da delegação)
g) Atos praticados ao abrigo da delegação: cf. artigo 44.º, n.º 5, do CPA; artigos 48.º, 151.º, n.º 1, a),
do CPA
h) Extinção da delegação: revogação, anulação e caducidade (cf. artigo 50.º do CPA)
Quadro sinóptico
Hierarquia Superintendência Tutela Delegação
Relação X X X
intersubjetiva
Relação X X
interorgânica
Relação entre X
órgão e agente
Poder Direção ( Orientação Controlo Supervisão
característico (sem obediência)
prejuízo de outros
poderes)