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Durante essa migração descendente, o ducto tireoglosso sofre atrofia, deixando um

remanescente embriológico, o lobo piramidal da tireoide, que está presente em cerca de 40%
da população.

Centenas de milhares de folículos, cujo diâmetro varia de cerca de 0,2 a 1,0 mm, constituem
quase toda a massa da glândula tireoide humana.

Uma extensa rede de capilares fenestrados, derivados das artérias tireóideas superior e
inferior, circunda os folículos. Observa-se a existência de capilares linfáticos de extremidade
cega no tecido conjuntivo interfolicular, que também podem proporcionar uma segunda via
para o transporte dos hormônios a partir da glândula.

Fisiologia

Os hormônios tireoidianos desempenham papel essencial no desenvolvimento normal do feto.


Nos humanos, os hormônios tireoidianos são essenciais para o crescimento e o
desenvolvimento normais do feto. Durante a gravidez normal, tanto a T3 quanto a T4
atravessam a barreira placentária e são de importância crítica nos estágios iniciais de
desenvolvimento do cérebro. Além disso, a glândula tireoide fetal começa a funcionar com 14
semanas de gestação e também contribui com hormônios tireoidianos adicionais. A deficiência
de hormônio tireoidiano durante o desenvolvimento fetal resulta em dano irreversível ao
sistema nervoso central (SNC), causando redução do número de neurônios, mielinização
defeituosa e incapacidade mental. Se a deficiência tireoidiana materna estiver presente antes
do desenvolvimento da glândula tireoide fetal, a deficiência mental será grave. Estudos
recentes revelaram que os hormônios tireoidianos também estimulam a expressão gênica para
o GH nos somatotropos. Por conseguinte, além das anormalidades neurais, a interrupção
generalizada do crescimento corporal é típica. A combinação dessas duas anormalidades é
denominada hipotireoidismo congênito.

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