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processo de promoção pessoal e de restituição da cidadania daquelas pessoas que em nosso próprio
território ou em outros não tiveram oportunidade de frequentar escola na idade apropriada. Instituir e
manter o Colégio exigem determinação e persistência da direção e professores envolvidos na “Qualidade
na arte de ensinar”.
Nascido originalmente em 15 de agosto de 1991 com o intuito de atender a comunidade num
contexto geral da educação, foi rapidamente ampliado e tem sido buscado por pessoas de várias
comunidades. Mantido pela Associação Educacional São Lázaro, o Polivalente no ano de 2001, obteve
junto a Secretaria de Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal credenciamento e
autorização (Portaria nº 112 de 23 de março de 2001) para funcionamento dos Cursos
Técnicos em: Telecomunicações, Eletroeletrônica, Secretaria Escolar e Transações Imobiliárias.
Também, obteve credenciamento junto ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)
e do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), órgãos que fiscalizam o exercício das
profissões de Técnico em Transações Imobiliárias, Técnico em Telecomunicações e Técnico em
Eletroeletrônica.
Esses credenciamentos auxiliam os nossos alunos na conquista do emprego e dos caminhos para o
registro profissional. Firmou convênios com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Instituto
Brasil Global (IEG), Instituto Evaldo Lodi (IEL), e trocou experiências com outras instituições de
ensino e empresas como: FURNAS, CEB, CELG, CEMIG, Brasil Telecom, NET, TELEPAR,
TELEMAR, TELEMONT-TO que deram aos alunos a chance de conhecer novas realidades,
proporcionando uma formação que alia teoria à prática.
Em fevereiro de 2002, o Polivalente obteve junto à Secretaria de Estado da
Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal aprovação para funcionamento da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) de ensino médio na modalidade à distância (Parecer 302/2001 e portaria 75 de
8 de fevereiro de 2002) com o objetivo de atender aqueles que buscam conhecimento acadêmico e não
tiveram acesso à educação na época certa e têm pouca disponibilidade de tempo.
O êxito da Educação de Jovens e Adultos é positiva, pois muitos alunos já ingressaram em cursos
de nível técnico, tecnólogo superior, licenciaturas ou mesmo no mercado de trabalho. Em dezembro de
2003, foi implantado a Sede II do Colégio Integrado Polivalente no Distrito Federal, localizado na Av.
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Para firmar-se no competitivo mercado de educação básica e profissional, a instituição apostou,
desde a sua criação em uma filosofia de interação com o mercado. Para o futuro, a instituição investirá na
criação de novas unidades, não só no Distrito Federal, mas também em diversas partes do Brasil.
A educação pode contribuir para transformar relações sociais, econômicas, culturais e políticas,
de forma tal que assegure a todos, um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade.
Nessa perspectiva, coloca-se a serviço da preparação de indivíduos para uma inserção crítica e
criativa no mundo, fornecendo-lhes por meio da aquisição de conteúdos da socialização, o instrumental
necessário à participação organizada e ativa na democratização social.
Assim, o Colégio Integrado Polivalente tem por missão, como instituição educacional, a formação
de indivíduos cientes de sua responsabilidade social, baseada na aprendizagem cidadã, capazes de
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
Ao nortear suas ações educativas com base em teorias que se complementam, teoria crítico-social dos
conteúdos, teoria das aprendizagens significativas, e teoria da construção de competências, o Colégio
Integrado Polivalente elege os seguintes objetivos institucionais:
• Oferecer aos alunos uma educação de qualidade, voltada para as questões sociais, com vistas a
uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade;
• Favorecer a gestão participativa, numa construção coletiva das decisões/ações, por parte dos
diferentes segmentos da escola;
• Valorizar o profissional de educação através de condições favoráveis para o aperfeiçoamento
profissional, tratamento digno, ambiente respeitoso, recursos disponíveis para o exercício de sua
função;
• Contribuir para a realização de atividades com objetivos explicitamente educativos, criando
um ambiente propício para a elaboração do saber e a boa convivência;
cognitiva e afetiva;
• Criar condições para que o aluno desenvolva habilidades e competências, para enfrentar os
desafios do mercado profissional;
• Planejar e avaliar a situação da prática educativa para direcionar as decisões e ações, que
priorizam a qualidade da educação oferecida.
Todos os cursos oferecidos via educação a distância pelo CIP são desenvolvidos por uma equipe
multidisciplinar e têm uma proposta pedagógica única, que combina momentos de interatividade online
com a utilização de várias mídias. O CIP mantém uma completa infraestrutura de produção (própria e ou
em parceria) especialmente voltada para o desenvolvimento de material de ensino permitindo que use da
mais avançada tecnologia para utilizar o canal de comunicação e a linguagem mais adequados ao assunto
proposto, o que confere uma dinâmica toda especial ao curso.
Um dos grandes diferenciais do CIP é a variedade de meios de aprendizagem oferecidos: CD-
ROM, acesso a nossa PLATAFORMA ONLINE para tutoria, manual de orientação do aluno, caderno de
atividades, exercícios disponibilizados e avaliados via online, chat e fóruns.
Vejamos algumas informações importantes que nortearão seus estudos tanto em relação ao curso
TÉCNICO EM MINERAÇÃO, ao profissional da área e ao material didático do componente curricular
PELOTIZAÇÃO E LOGÍSTICA.
Sobre o curso
Estruturação do curso
MÓDULO I
• Geologia Geral
• Minerologia
• Recursos Minerais
• Meio Ambiente e Segurança no Trabalho
MÓDULO II
• Topografia
• Petrografia
• Pelotização e Logística
• Legislação Mineral
MÓDULO III
• Operação e Beneficiamento de Mina
• Preparação de Minérios
• Processos e Plantas Industriais
• Desenvolvimento de Projetos
Campo de atuação
• Amostrador de Minérios.
• Beneficiador de Minérios
• Operador de Mina.
Momento de fazer o estudante refletir sobre algum tema específico que deve ser
destacado, lembrado ou anotado como uma observação importante.
Momento destinado ao estudante para que ele possa pensar e tentar responder alguns
exercícios propostos visando verificar parte de sua abstração após a leitura completa do
material.
Momento de apresentar sugestões de estudos complementares, com intuito de
propor um aprendizado contínuo e direcionado aos estudantes do curso.
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INTRODUÇÃO
Preparação de Matérias-Primas
A preparação das matérias primas tem por objetivo adequar as características do minério de
ferro às exigidas para a produção de pelotas cruas. Neste estágio é preparada a mistura a pelotizar,
que pode comportar diferentes tipos de minérios e aditivos, estes utilizados para modificar a
composição química e as propriedades metalúrgicas das pelotas. Em geral, incluem-se neste estágio
as seguintes etapas: concentração / separação, homogeneização das matérias primas, moagem,
classificação, espessamento, homogeneização da polpa e filtragem.
Formação de Pelotas
A formação de pelotas de barro, também conhecida por pelotamento, tem por objetivo produzir
pelotas numa faixa de tamanhos apropriada e com resistência mecânica suficiente para suportar as
etapas de transferência e transporte entre os equipamentos de pelotamento e o de tratamento térmico.
Forno de Pelotização
PROCESSO DE PELOTIZAÇÃO
Neste material, serão discutidas as características finais que as pelotas devem apresentar; o
preparo do minério e das demais matérias-primas requeridas para o processo de pelotização; os
equipamentos utilizados para a formação das pelotas cruas; e, por fim, os processos finais para a
obtenção das propriedades essenciais para o seu manuseio e transporte e para o seu bom
comportamento durante a redução. O processo de pelotização pode ser entendido através do
fluxograma:
As pelotas formadas nesta etapa devem apresentar resistência mínima para manuseio local.
Por ser uma etapa crítica, muitos estudos vêm sendo feitos acerca deste assunto. É necessário
conhecer as teorias e os mecanismos de aglomeração de finos para compreender o processo de
formação de pelotas cruas.
Os fatores mais importantes na formação e nas propriedades das pelotas cruas são:
• Forças físicas, tais como as forças de Van der Waals, magnéticas ou eletrostáticas;
• Fatores dependentes das partículas, tais como área superficial, forma, estrutura cristalina e
distribuição granulométrica;
• Forças capilares e tensões superficiais geradas pela adição de água ao processo.
As variáveis de processo que influenciam diretamente nestes fatores são: quantidade de água
adicionada; tamanho e forma das partículas; e as forças executadas pelo tipo de equipamento
utilizado. Quando uma partícula é umedecida, um filme fino de água é formado na sua superfície.
Ao entrar em contato com outra partícula úmida, ocorre uma ligação entre estes filmes.
As partículas inicialmente unidas por esta ligação são o núcleo, no qual ocorrerá todo o
crescimento da pelota. Os núcleos formados vão sendo rotacionados e mais partículas vão sendo
aderidas a eles, gerando bolas. Em outras palavras, o processo realizado é similar ao de uma bola de
neve rolando numa ladeira íngreme, o que resulta num corpo redondo. No entanto, uma grande
quantidade de ar ainda fica presente no interior da pelota, o que prejudicaria sua mecânica.
Todavia, à medida que as partículas vão se chocando entre si e com as paredes do
equipamento, o ar recluso vai sendo expelido e as forças de ligação vão sendo intensificadas. Esse
processo ocorre até as forças de ligação estarem desenvolvidas e as pelotas prontas para seguir nas
etapas posteriores. As partículas se mantêm aglomeradas através da força de capilaridade causada
pela tensão superficial. A tensão superficial é gerada pela coesão entre as moléculas do líquido e pela
adesão entre o líquido e a superfície do material.
Figura 7: Mecanismo de formação da pelota.
A operação de formação de pelotas cruas é um processo contínuo e pode ser feito por dois
tipos de equipamentos: disco de pelotização e tambor rotativo. Os discos de pelotização são
atualmente os equipamentos mais utilizados.
As principais funções que podem variar no disco são:
• Velocidade de rotação;
• Ângulo de inclinação.
O mecanismo de formação da pelota crua, do crescimento e da descarga do produto num
disco pelotizador.
O tambor rotativo consiste num cilindro com movimentos rotativos aberto em ambas as
extremidades.
As principais variáveis de processo são:
• Ângulo de inclinação do eixo horizontal;
• Número de voltas por unidade de tempo.
Figura 11: Tipos e capacidade de fornos utilizados para a pelotização em alguns países.
Figura 12: Forno de Grelha Móvel (VALE, 2010).
O perfil de temperatura típico de um forno de grelha móvel pode ser observado na “Figura
13”.
Figura 13: Perfil térmico de um forno tipo Grelha Móvel (Costa, 2008).
GRAU DE MATURAÇÃO
Tendendo para um equilíbrio termodinâmico, as partículas muito finas, que possuem maior
energia de interface, se aglomeram em partículas grandes, fazendo com que a energia livre diminua.
Com um tempo de reação suficiente e temperatura adequada no processo, as partículas vão se
aproximando da forma esférica. Uma parcela obtida pela agregação de várias partículas adquire a
mesma orientação cristalográfica, consistindo, assim, de um único cristal, embora com superfície
irregular e englobando muitos poros.
No entanto, em temperaturas acima de 1350º C, em determinadas condições, a hematita se
dissocia em magnetita e oxigênio, o que resulta numa diminuição da resistência das pelotas. A
presença de aditivos contribui para acelerar o crescimento dos cristais em temperaturas menores.
Além disso, SiO2 na forma de reativos se combina com os grãos de minério, formando pontes de
silicato entre eles.
A matriz, inicialmente constituída por muitas partículas dispersas, torna-se uma rede sólida
contínua rodeada por poros.
• Grau B:
É o início do estágio de assimilação das partículas e o estágio inicial do ajuste morfológico,
porém a coesão entre as partículas ainda é baixa. A coesão se dá, principalmente, pelo ajuste de
interfaces entre as partículas de hematita mais próximas. Nesta classe, nota-se o aparecimento de
ferrito de cálcio e aparecimento de poros, causado pela desintegração do calcário e do carvão. A
resistência ainda não é suficiente para que a pelota siga no processo metalúrgico.
A “Figura 18” é uma micrografia típica de uma pelota de grau de maturação.
• Grau C:
O ajuste morfológico é intenso e a estrutura torna-se mais compacta, propiciada pelo maior
ajuste entre as partículas de hematita (eliminação das arestas) e pela assimilação dos demais óxidos
(silicatos) devido à liquefação do ferrito de cálcio. Com esta microestrutura, a pelota possui a
resistência adequada para ser transportada e alimentar os fornos de redução. Pode-se considerar que
as condições de processo que acarretam este tipo de microestrutura são as ideais.
Pelotas
O processo surgiu em meados do século XX, sendo desenvolvido na Suécia e Alemanha. Como
já dito, as pelotas são usadas na fabricação do aço, o que funciona por meio da circulação do ar:
as pelotas proporcionam espaço dentro da carga do alto-forno em função de sua esfericidade com
resistência suficiente através do processamento térmico em fornos de pelotização, para não
O processo surgiu em meados do século XX, sendo desenvolvido na Suécia e Alemanha.
Como já dito, as pelotas são usadas na fabricação do aço, o que funciona por meio da circulação
do ar: as pelotas proporcionam espaço dentro da carga do alto-forno em função de sua
esfericidade com resistência suficiente através do processamento térmico em fornos de
pelotização, para não serem esmagadas e obstruir o alto-forno.
A pelota na Vale
2. A operação de formação de pelotas cruas é um processo contínuo e pode ser feito por dois
tipos de equipamentos, a velocidade de rotação e ângulo de inclinação, são funções referentes
a qual equipamento?
a) Tambor rotativo.
b) Disco de pelotização.
c) Galão de armazenamento.
d) Triturador rotativo.
e) Hélice de pelotização.
3. Sobre a evolução da microestrutura das pelotas, sabemos que ela é dividida em quatro
classes: A, B, C e D. Como são denominadas essas classes?
a) Graus de Temperatura.
b) Graus de Condensação.
c) Graus de Maturação.
d) Graus de Densidade.
e) Graus de Absorvição.
Vídeos
• Processo de pelotização
https://youtu.be/K9-2VmNrUqk
QUESTÃO ALTERNATIVA
1 A
2 B
3 C
• LANKFORD, W. T. et al. The Making, Shaping and Treating of Steel. 10th edition
United States Steel, 1985.
• BALL, D.S. et al. Agglomeration of Iron Ores. New York: Springer-Verlag, 1980.
• LUIZ, J.G. e SILVA, L.M.C. Geofísica de Prospecção, Vol 1. Pará: CEJUP LTDA,
1995.
• LICHT, O.A.B. Prospecção Geoquímica: Princípios, Técnicas e Métodos. Rio de
Janeiro: Serviço Geológico do Brasil –CPRM, 1998.
• LUIZ, J.G. e SILVA, L.M.C. Geofísica de Prospecção, Vol 1. Pará: CEJUP LTDA,
1995.
Endereço
Módulo I, Lotes 20/24, Residencial Santa Maria, Santa Maria – DF
http://www.colegiopolivalente.com.br/