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processo de promoção pessoal e de restituição da cidadania daquelas pessoas que em nosso próprio
território ou em outros não tiveram oportunidade de frequentar escola na idade apropriada. Instituir e
manter o Colégio exigem determinação e persistência da direção e professores envolvidos na “Qualidade
na arte de ensinar”.
Nascido originalmente em 15 de agosto de 1991 com o intuito de atender a comunidade num
contexto geral da educação, foi rapidamente ampliado e tem sido buscado por pessoas de várias
comunidades. Mantido pela Associação Educacional São Lázaro, o Polivalente no ano de 2001, obteve
junto a Secretaria de Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal credenciamento e
autorização (Portaria nº 112 de 23 de março de 2001) para funcionamento dos Cursos
Técnicos em: Telecomunicações, Eletroeletrônica, Secretaria Escolar e Transações Imobiliárias.
Também, obteve credenciamento junto ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)
e do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), órgãos que fiscalizam o exercício das
profissões de Técnico em Transações Imobiliárias, Técnico em Telecomunicações e Técnico em
Eletroeletrônica.
Esses credenciamentos auxiliam os nossos alunos na conquista do emprego e dos caminhos para o
registro profissional. Firmou convênios com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Instituto
Brasil Global (IEG), Instituto Evaldo Lodi (IEL), e trocou experiências com outras instituições de
ensino e empresas como: FURNAS, CEB, CELG, CEMIG, Brasil Telecom, NET, TELEPAR,
TELEMAR, TELEMONT-TO que deram aos alunos a chance de conhecer novas realidades,
proporcionando uma formação que alia teoria à prática.
Em fevereiro de 2002, o Polivalente obteve junto à Secretaria de Estado da
Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal aprovação para funcionamento da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) de ensino médio na modalidade à distância (Parecer 302/2001 e portaria 75 de
8 de fevereiro de 2002) com o objetivo de atender aqueles que buscam conhecimento acadêmico e não
tiveram acesso à educação na época certa e têm pouca disponibilidade de tempo.
O êxito da Educação de Jovens e Adultos é positiva, pois muitos alunos já ingressaram em cursos
de nível técnico, tecnólogo superior, licenciaturas ou mesmo no mercado de trabalho. Em dezembro de
2003, foi implantado a Sede II do Colégio Integrado Polivalente no Distrito Federal, localizado na Av.
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Para firmar-se no competitivo mercado de educação básica e profissional, a instituição apostou,
desde a sua criação em uma filosofia de interação com o mercado. Para o futuro, a instituição investirá na
criação de novas unidades, não só no Distrito Federal, mas também em diversas partes do Brasil.
A educação pode contribuir para transformar relações sociais, econômicas, culturais e políticas,
de forma tal que assegure a todos, um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade.
Nessa perspectiva, coloca-se a serviço da preparação de indivíduos para uma inserção crítica e
criativa no mundo, fornecendo-lhes por meio da aquisição de conteúdos da socialização, o instrumental
necessário à participação organizada e ativa na democratização social.
Assim, o Colégio Integrado Polivalente tem por missão, como instituição educacional, a
formação de indivíduos cientes de sua responsabilidade social, baseada na aprendizagem cidadã, capazes
de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
cognitiva e afetiva;
• Criar condições para que o aluno desenvolva habilidades e competências, para enfrentar os
desafios do mercado profissional;
• Planejar e avaliar a situação da prática educativa para direcionar as decisões e ações, que
priorizam a qualidade da educação oferecida.
Todos os cursos oferecidos via educação a distância pelo CIP são desenvolvidos por uma equipe
multidisciplinar e têm uma proposta pedagógica única, que combina momentos de interatividade online
com a utilização de várias mídias. O CIP mantém uma completa infraestrutura de produção (própria e ou
em parceria) especialmente voltada para o desenvolvimento de material de ensino permitindo que use da
mais avançada tecnologia para utilizar o canal de comunicação e a linguagem mais adequados ao assunto
proposto, o que confere uma dinâmica toda especial ao curso.
Um dos grandes diferenciais do CIP é a variedade de meios de aprendizagem oferecidos: CD-
ROM, acesso a nossa PLATAFORMA ONLINE para tutoria, manual de orientação do aluno, caderno de
atividades, exercícios disponibilizados e avaliados via online, chat e fóruns.
Vejamos algumas informações importantes que nortearão seus estudos tanto em relação ao curso
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE, ao profissional da área e ao material didático do componente
curricular GESTÃO AMBIENTAL.
Sobre o curso
O eixo tecnológico de AMBIENTE E SAÚDE compreende tecnologias associadas a melhoria da
qualidade de vida, preservação e utilização da natureza, desenvolvimento e inovação do aparato
tecnológico de suporte e atenção à saúde. Abrange ações de proteção e preservação dos seres vivos e dos
recursos ambientais, da segurança de pessoas e comunidades, do controle e avaliação de risco, programas
de educação ambiental. Tais ações vinculam–se ao suporte de sistemas, processos e métodos utilizados na
análise, diagnóstico e gestão, provendo apoio aos profissionais da saúde nas intervenções e no processo
saúde – doença de indivíduos, bem como propondo e gerenciando soluções tecnológicas mitigadoras e de
avaliação e controle da segurança e dos recursos naturais. Pesquisa e inovação tecnológica, constante
atualização e capacitação, fundamentadas nas ciências da vida, nas tecnologias físicas e nos processos
gerenciais, são características comuns deste eixo.
A organização curricular dos cursos contempla conhecimentos relacionados a: biossegurança,
leitura e produção de textos técnicos; raciocínio lógico; ciência, tecnologia e inovação; investigação
tecnológica; empreendedorismo; prospecção mercadológica e marketing; tecnologias de comunicação e
informação; desenvolvimento interpessoal; legislação e políticas públicas; normas técnicas; saúde e
segurança no trabalho; gestão da qualidade; responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental;
qualidade de vida; e ética profissional.
Estruturação do curso
O Curso Técnico de MEIO AMBIENTE possui uma carga horária total de 950 horas e está
disponível na modalidade de Educação Profissional à Distância. Ele foi estruturado em 2 módulos
contendo 3 componentes curriculares cada (total de 6 componentes curriculares).
MÓDULO I
• Preservação dos Recursos Naturais
• Noções de Ecologia
• Noções de Ecossistema
MÓDULO III
• Análise de Circuitos
• Fibras Ópticas
MÓDULO II
• Impacto Ambiental
• Gestão Ambiental
• Legislação Ambiental
Campo de atuação
• Instituições de assistência técnica, pesquisa e extensão rural.
• Estações de tratamento de resíduos.
• Profissional autônomo.
• Empreendimento próprio.
• Empresas de licenciamento ambiental.
• Unidades de conservação ambiental.
• Cooperativas e associações.
Momento de fazer o estudante refletir sobre algum tema específico que deve ser
destacado, lembrado ou anotado como uma observação importante.
Momento destinado ao estudante para que ele possa pensar e tentar responder alguns exercícios
propostos visando verificar parte de sua abstração após a leitura completa do material.
Momento de apresentar sugestões de estudos complementares, com intuito de
propor um aprendizado contínuo e direcionado aos estudantes do curso.
• Economia Circular___________________________________________________________
• Capital Natural______________________________________________________________
• Clima e energia_______________________________________________________________
• Comunicação e educação___________________________________________________________
• Finanças sustentáveis_________________________________________________________
• Água_______________________________________________________________________
• Biodiversidade e Biotecnologia_________________________________________________
• Logística e transporte_________________________________________________________
• Impacto social_______________________________________________________________
• Licenciamento ambiental_____________________________________________________
• Estudo de Impacto Ambiental __________________________________________________
• Geoprocessamento___________________________________________________________
• Educação Ambiental__________________________________________________________
• Planejamento Ambiental______________________________________________________
• Auditoria Ambiental__________________________________________________________
Gestão Ambiental é composta de graduados capacitados a avaliar impactos ambientais decorrentes
das atividades humanas e planejar, desenvolver e gerenciar atividades de proteção e controle ambiental. O
profissional formado tem conhecimento de técnicas de coleta, análise, tratamento e gerenciamento de
recursos e resíduos e de legislação e normas ambientais. Está preparado para promover a educação
ambiental e desenvolver projetos que visem a reduzir os impactos ambientais, de modo a contribuir para o
desenvolvimento sustentável: eficiência socioeconômica associada à sustentabilidade ambiental.
A Gestão Ambiental é o campo de estudo da administração do exercício de atividades econômicas
e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, incluindo fontes de energia,
renováveis ou não. Faz parte do arcabouço de conhecimentos associados à gestão ambiental as técnicas
para a recuperação de áreas degradadas, técnicas de reflorestamento, métodos para a exploração
sustentável de recursos naturais, e o estudo de riscos e impactos ambientais para a avaliação de novos
empreendimentos ou ampliação de atividades produtivas.
A prática da gestão ambiental introduz a variável ambiental no planejamento empresarial, e quando
bem aplicada, permite a redução de custos diretos pela diminuição do desperdício de matérias-primas e de
recursos cada vez mais escassos e mais dispendiosos, como água e energia e de custos indiretos
representados por sanções e indenizações relacionadas a danos ao meio ambiente ou à saúde de
funcionários e da população de comunidades que tenham proximidade geográfica com as unidades de
produção da empresa. Um exemplo prático de políticas para a inserção da gestão ambiental em empresas
tem sido a criação de leis que obrigam a prática da responsabilidade pós-consumo.
Pode-se então concluir que a Gestão Ambiental é consequência natural da evolução do pensamento
da humanidade em relação à utilização dos recursos naturais de um modo mais sábio e responsável, onde
se deve retirar apenas o que pode ser reposto ou caso isto não seja possível, deve-se, no mínimo, recuperar
a degradação ambiental causada.
A história da humanidade pode ser vista através das diferentes formas pelas quais as sociedades
produziram sua riqueza e como a distribui ao longo do tempo. A evolução do modo de produção utilizado
pelo homem retrata sua relação com a natureza. Para superar suas limitações, o homem passou a modificar
consideravelmente o ambiente natural.
Durante um longo período de tempo as organizações sociais humanas viveram unicamente da caça
de animais e colheita de gêneros alimentícios. Na maioria das tribos, os homens caçavam e colhiam frutos
enquanto as mulheres exerciam atividades relacionadas ao lar e aos filhos. Tais atividades possibilitaram
a sobrevivência do homem até mesmo nas condições climáticas mais adversas, sendo, portanto, o meio
de vida mais maleável e próspero quanto à utilização dos recursos naturais já adotado pelos seres humanos
e o que menos males ocasionou aos ecossistemas naturais.
No livro “Uma história verde do mundo” Clive Poting afirma que esses grupos viviam em estreita
harmonia com o meio ambiente, provocando danos mínimos aos ecossistemas naturais. A colheita de
alimentos exigia um conhecimento muito detalhado e uma compreensão considerável dos locais onde
esses alimentos poderiam ser encontrados, nas diferentes épocas do ano, para que o ciclo anual das
atividades de subsistência fosse organizado adequadamente, da mesma forma, a criação e caça de animais
exigia um estudo apurado de seus hábitos e movimentos.
Após alguns milhares de anos, a humanidade passa pela primeira grande transição, com
surgimento e evolução gradual da agricultura (Figura 1) e a possibilidade de sustentar populações maiores,
surgindo assim, as primeiras cidades. Com a oferta de maiores quantidades de alimentos, tornou-se
possível a evolução de sociedades estabelecidas e de elites religiosas, políticas e militares. O homem
nômade torna-se sedentário, passando a modificar os ecossistemas naturais com a derrubada de florestas
objetivando produzir grãos e pasto para os animais.
possível a evolução de sociedades estabelecidas e de elites religiosas, políticas e militares. O homem
nômade torna-se sedentário, passando a modificar os ecossistemas naturais com a derrubada de florestas
objetivando produzir grãos e pasto para os animais.
Segundo Ponting, durante aproximadamente dois milhões de anos os seres humanos viveram da
colheita, do pastoreio e da caça, passando após alguns milhares de anos a um modo de vida radicalmente
diferente, baseado em importante alteração de ecossistemas naturais, objetivando a produção de grãos e
de pasto para os animais.
Dias (2008) relata que com o homem produzindo os alimentos de que necessitava, houve um
excedente de alimentos, o que permitiu que se aumentasse a complexidade de funções que existiam.
Puderam surgir ofícios não diretamente ligados à produção de alimentos, aumentando a divisão do
trabalho. Com o aumento da complexidade das sociedades, cresceu a necessidade de cooperação
continuada de numerosas pessoas para um fim específico, de manutenção da qualidade de vida. Poting
(1995) acrescenta ainda que a adoção da agricultura, acompanhado de suas duas maiores consequências –
as comunidades assentadas e uma população continuamente crescente – submeteram o meio ambiente a
uma tensão constante.
A segunda grande transição na história humana ocorreu com a exploração dos estoques de
combustíveis fósseis, dando início a uma era de energia abundante, necessária para iluminação, calor e
força. Segundo Ponting (1995), a segunda grande transição na história humana, comparável em
importância à adoção da agricultura e ao surgimento das sociedades estabelecidas, envolveu a exploração
dos vastos (mas limitados) estoques de combustíveis fósseis, tornando possível uma era de energia
abundante. Desde então, tais suprimentos de energia estão sendo utilizados como se fossem inexauríveis.
O homem vem consumindo os recursos naturais como se não fosse parte do meio em que vive, sem
maiores preocupações com a conservação destes recursos. Tais ações resultam da separação homem-
abundante. Desde então, tais suprimentos de energia estão sendo utilizados como se fossem inexauríveis.
O homem vem consumindo os recursos naturais como se não fosse parte do meio em que vive,
sem maiores preocupações com a conservação destes recursos. Tais ações resultam da separação homem-
natureza, uma característica marcante do pensamento que domina o mundo ocidental e coloca o homem
como o centro do mundo, devendo este dominar a natureza. Mantovani (2007) coloca que ao longo do
tempo, a ideia que o homem faz da natureza foi alterada, passando de uma visão mágica, por uma visão
mecanicista até o olhar utilitarista, como fonte de recursos.
A natureza passa a ser um objeto que deve ser possuído e dominado. Visão essa que se fortalece
após a Revolução Industrial com a instituição do capitalismo, pois os recursos naturais – que antes eram
utilizados para satisfazer as necessidades humanas mais básicas passam a ser utilizados para acumular
riqueza, alimentando um consumismo crescente. Gonçalves (2000) argumenta que a ideia de uma natureza
objetiva e exterior ao homem, que pressupõe uma ideia de homem não-natural e fora da natureza,
cristaliza-se com a civilização industrial inaugurada pelo capitalismo.
Para Hawken et al. (1999), a Revolução Industrial deu origem ao capitalismo moderno,
expandindo extraordinariamente as possibilidades de desenvolvimento material da humanidade. A partir
de meados do século XVIII destruiu-se mais a natureza que em toda a história anterior.
Este conflito entre a lógica capitalista e a perspectiva ambiental é histórico. Hoje o mundo se
defronta com limitações de recursos e sofre com a degradação ambiental. O cenário atual reflete
nitidamente os efeitos das ações humanas que não respeitaram pressupostos básicos para que a dinâmica
natural fosse mantida. Segundo Merico (1996), para conservar esta dinâmica seria necessário não retirar
dos ecossistemas mais do que sua capacidade de regeneração e não lançar aos ecossistemas mais do que a
sua capacidade de absorção. Entretanto, o homem busca um crescimento econômico infinito e todas as
suas ações estão direcionadas para a acumulação de capital, esgotando ao mesmo tempo suas próprias
fontes de riqueza e sustentação, comprometendo ainda a qualidade de vida das recentes e futuras gerações.
A crise ambiental global tem despertado gradativamente as recentes gerações em direção a valores
ecológicos. A percepção do homem em relação à natureza e aos problemas ambientais sofreu grandes
transformações ao longo do século XX. Conforme Dias (2008), na segunda metade do século XX, com a
intensificação do crescimento econômico mundial, os problemas ambientais se agravaram e começaram a
aparecer com maior visibilidade para amplos setores da população, particularmente dos países
desenvolvidos, os primeiros a serem afetados pelos impactos provocados pela Revolução Industrial.
Segundo Camargo (2003), os efeitos devastadores das duas grandes guerras mundiais foram
decisivos para que houvesse um impulso na conscientização dos seres humanos a respeito dos problemas
ambientais. No contexto pós-Segunda Guerra inicia-se uma mudança de valores no sentido de reagir e
apresentar alternativas aos problemas causados pela degradação ambiental. Tais mudanças foram
chamadas de revolução ambiental, como também foram denominadas de movimento ecológico, surgiram
ambientais. No contexto pós-Segunda Guerra inicia-se uma mudança de valores no sentido de reagir e
apresentar alternativas aos problemas causados pela degradação ambiental. Tais mudanças foram
chamadas de revolução ambiental, como também foram denominadas de movimento ecológico, surgiram
inicialmente nos países desenvolvidos e aos poucos alcançaram o resto do mundo ao longo do século XX.
A década de 50 foi marcada pela preocupação ecológica da comunidade científica. Já a década de
60, pela preocupação ecológica relacionada aos atores do sistema social, criticando não só um modo de
produção, mas o modo de vida. Os fatos mais marcantes nesta década foram a criação, em 1961, do World
Wildlife Fund (WWF) – primeira ONG ambiental mundial e, em 1962, a publicação do livro Silent Spring
(Primavera Silenciosa) por Rachel Carson denunciando os estragos causados pelo uso do DDT
(diclorodifeniltricloroetano é o primeiro pesticida moderno, tendo sido largamente usado durante e após a
Segunda Guerra Mundial para o combate aos mosquitos vetores de doenças como malária e dengue) e
outros agrotóxicos, contribuindo para a proibição desse produto e criação da Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
A década de 70 foi marcada pela criação de diversas organizações internacionais com o objetivo
de discutir problemas ambientais em âmbito mundial e também dos primeiros movimentos ambientalistas
organizados como o Greenpeace. Registrou-se o começo da preocupação ambiental pelo sistema político.
A década de 80 foi marcada pelo surgimento de leis regulamentando a atividade industrial em
grande parte dos países no que se refere à poluição e só então na década de 1990 ocorre um grande impulso
com relação à consciência ambiental na maioria dos países.
No Brasil, a Rio 92 chamou a atenção do mundo para a dimensão global dos perigos que ameaçam
a vida na Terra e para a necessidade de uma aliança entre todos os povos em prol de uma sociedade
sustentável. Como resultado houve a aprovação de vários documentos como a declaração do Rio de
Janeiro sobre o meio ambiente e o desenvolvimento; a convenção sobre mudanças climáticas; declaração
de princípios sobre florestas e a Agenda 21. Esta foi identificada como uma agenda de trabalho para o
século XXI, em que se procurou identificar os problemas prioritários, os recursos e os meios necessários
para enfrentá-los, bem como as metas a serem atingidas nas próximas décadas.
A década de 90 foi a década da Gestão Ambiental em que foram elaboradas uma série de normas e
suas ferramentas para as empresas voltadas ao meio ambiente – como as normas da ISO série 14.000. A
carta da Terra foi outro marco da década de 90, contemplando todas as dimensões do homem em sua
interação com a natureza e servindo como um código ético planetário – equivalente à declaração Universal
dos Direitos Humanos – buscando promover um diálogo mundial sobre os valores compartilhados, ética
global, de modo a servir como um tratado dos povos, na promoção de uma aliança global em respeito à
Terra e à vida.
Diante do exposto, percebe-se que houve uma revolução de valores nos últimos 50 anos. Em uma primeira
fase, foram percebidos os problemas ambientais localizados; em uma segunda fase, a degradação ambiental
foi percebida como um problema generalizado, restrito aos limites territoriais dos Estados nacionais e,
Diante do exposto, percebe-se que houve uma revolução de valores nos últimos 50 anos. Em uma
primeira fase, foram percebidos os problemas ambientais localizados; em uma segunda fase, a degradação
ambiental foi percebida como um problema generalizado, restrito aos limites territoriais dos Estados
nacionais e, em uma terceira fase a degradação ambiental foi percebida como um problema planetário que
atinge a todos.
Em 1973, a palavra ecodesenvolvimento foi utilizada por Maurice Strong (Figura 2) pela primeira
vez para definir uma proposta de desenvolvimento ecologicamente orientado. Para Sachs (1986, apud
CAMARGO 2003), é o desenvolvimento socialmente desejável, economicamente viável e
ecologicamente prudente. Dessa forma, a teoria do ecodesenvolvimento implica em melhoria não apenas
em termos quantitativos, mas prevê uma mudança qualitativa das estruturas produtivas, sociais e culturais
da sociedade.
O termo ecodesenvolvimento foi substituído por desenvolvimento sustentável e ambos vêm sendo
utilizados como sinônimos. A definição mais elaborada do conceito de desenvolvimento sustentável foi
apresentada no relatório produzido na Comissão de Brundland (Nosso Futuro Comum); dentre elas: “O
desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer de as
gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”.
Contudo, não há um consenso quanto ao seu real significado. Muitos acreditam que a expressão
desenvolvimento sustentável parece ambígua unindo duas palavras que por definição são antagônicas.
Para alguns, o desenvolvimento sustentável é um conceito em evolução. Brügger (1984, apud
CAMARGO 2003) ressalta, contudo, que a expressão pode ser utilizada para ocultar, por meio de uma
“maquiagem verde”, as mesmas estruturas que vem causando a degradação da natureza. Herculano (1992,
apud CAMARGO 2003) ressalta que o significado de desenvolvimento que ainda predomina é o de
crescimento dos meios de produção, acumulação, inovação técnica e aumento da produtividade, ou seja,
o de expansão das forças produtivas e não a alteração das relações sociais de produção.
crescimento dos meios de produção, acumulação, inovação técnica e aumento da produtividade, ou seja,
o de expansão das forças produtivas e não a alteração das relações sociais de produção.
Embora seja um conceito amplamente utilizado, pouco se conhece como promover o
desenvolvimento sustentável e o grande desafio da atualidade tem sido a busca da sua viabilidade e
operacionalização. Dias (2008) coloca que somente com os avanços da adoção de Sistemas de Gestão por
parte das empresas teremos uma perspectiva de rumarmos para um desenvolvimento minimamente
sustentável.
O homem percorreu um longo caminho em direção ao desenvolvimento, perdendo a percepção
sagrada que tinha em relação à natureza, devendo esta ser respeitada. No cenário atual, marcado pela busca
constante de um desenvolvimento em harmonia com a natureza, o homem tenta encontrar meios para
materializar a sustentabilidade. A humanidade chega finalmente a um estágio de permanente busca por
alternativas sustentáveis para minimizar os impactos causados por suas ações.
Segundo Sachs (1986), a questão central é encontrar modalidades de crescimento que tornem
compatíveis o progresso social e o gerenciamento sadio dos recursos e do meio. Contudo, os atuais
padrões de produção e consumo são incompatíveis com os ideais de sustentabilidade e esta tem sido
tratada como uma utopia, sendo assim, torna-se necessário refletir sobre quais são as reais necessidades
básicas de consumo que deveriam ser adotadas pela humanidade sem comprometer a qualidade de vida
das atuais e futuras gerações.
Economia Circular
As empresas enfrentam um desafio crescente para expandir e criar valor em meio a um cenário de
instabilidade e escassez no fornecimento de recursos, com elevação de custos e incertezas nos negócios.
A chave para gerir este desafio é a Economia Circular, modelo alternativo que dissocia crescimento
de utilização de recursos escassos, pois possibilita o desenvolvimento econômico dentro dos limites dos
recursos naturais e promove a oportunidade às empresas de inovar.
O conceito consiste em um ciclo de desenvolvimento positivo contínuo que preserva e otimiza o
capital natural, a produção de recursos e minimiza riscos sistêmicos, administrando estoques finitos e
fluxos renováveis.
De forma mais prática, entre os modelos de negócio da Economia Circular está a extensão do ciclo
de vida de produtos, que visa estender o ciclo de vida útil de mercadorias e seus componentes por meio de
reparo, upgrade e revenda. Para elucidar melhor o conceito e os outros modelos de negócio propostos pela
economia circular, basta acessar este documento.
Capital Natural
Atualmente, podemos contar com muitas ações e ferramentas para a implementação de estratégias
de sustentabilidade bem-sucedidas nas empresas. Um exemplo disso é a valoração do capital natural que
dá a dimensão de quanto custa cada ação contra a natureza e para os negócios. As instituições financeiras
passaram, em diversas situações, a incorporar esse conceito quando fazem as análises de projetos que
buscam financiamento, pois entenderam as repercussões dos riscos associados ao uso intensivo dos
recursos naturais do planeta e seus impactos eventuais na atividade/produtividade das corporações.
Segundo o estudo: “Estilo de vida sustentável no contexto brasileiro”, realizado pelo Conselho
Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em parceria com a HAVAS, os
brasileiros parecem estar conscientes dos riscos do consumo excessivo:
• 84% dos entrevistados acreditam que o progresso não é sobre consumir mais, mas consumir
melhor;
• 75% entendem que o consumo excessivo está colocando nosso planeta em risco e gostariam de ter
brasileiros parecem estar conscientes dos riscos do consumo excessivo:
• 84% dos entrevistados acreditam que o progresso não é sobre consumir mais, mas consumir
melhor;
• 75% entendem que o consumo excessivo está colocando nosso planeta em risco e gostariam de ter
uma melhor sociedade em que as pessoas compartilhassem mais e possuíssem menos.
• Porém, no Brasil o consumo é fortemente associado com sucesso:
• 67% das pessoas dizem que respeitam/admiram as pessoas que têm dinheiro suficiente para
comprar o que quiserem;
• 57% afirmam que se as pessoas consumirem menos, irão acabar com os empregos;
• 50% das pessoas acreditam que uma economia saudável requer um nível elevado dos gastos dos
consumidores.
O paradigma do consumo atual: os brasileiros têm boas intenções, mas ainda compram muito.
Clima e Energia
Comunicação e Educação
Finanças sustentáveis
Água
desenvolvimento sustentável, fomentando a discussão de princípios e melhores práticas.
Água
Há uma relação simbiótica entre o uso de recursos hídricos e os negócios. Além da dependência direta
e indireta desse recurso natural essencial, algumas questões são pontos sobre os quais o setor empresarial
precisa discutir e agir proativamente, como:
• Uso múltiplo das águas;
• Relacionamento dos usuários empresariais com suas contrapartes em uma mesma bacia;
• Adaptação às intempéries climáticas;
• Preocupações relacionadas ao nível de saneamento no país.
Um maior entendimento do papel do setor empresarial na dinâmica dos recursos hídricos é um fator
importante para melhor alocação dos recursos, ganhos em eco-eficiência, diminuição de custos, aumento
dos lucros e, principalmente, avanço da sustentabilidade a partir de um movimento decisivo deste setor.
Biodiversidade e Biotecnologia
A CTBio acompanha e participa das Conferências das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica
(CDB) e de fóruns do Governo Federal e da sociedade civil, como o PainelBio e a Iniciativa Brasileira de
• Ferramentas de capital natural.
A CTBio acompanha e participa das Conferências das Partes da Convenção sobre Diversidade
Biológica (CDB) e de fóruns do Governo Federal e da sociedade civil, como o PainelBio e a Iniciativa
Brasileira de Negócios e Biodiversidade – IBNBio.
Logística e Transportes
Impacto social
As organizações ambientais são aquelas cujas atividades visam preservar o meio ambiente. Existe
uma grande variedade de organizações ambientais em todo o mundo e cada uma tem um foco próprio de
atuação que pode ser a preservação dos animais, reflorestamento enfim uma causa. Em geral essas
instituições têm uma causa que defendem de forma principal, mas é claro que são organizações que tem
como primeiro objetivo conscientizar as pessoas da importância de cuidar do planeta e dos seres vivos
(Figura 3).
O meio ambiente se tornou um dos principais assuntos da grande mídia devido a problemas como
a necessidade de frear o aquecimento global e a escassez de recursos como a água, por exemplo. Todo
mundo pode fazer a sua parte em nome de uma causa ambiental como evitar desperdícios de água e luz
entre outras ações do dia a dia. Também é possível colaborar financeiramente para essas causas como
algumas empresas fazem através de patrocínios a projetos ambientais. O papel das organizações ambientais
nesse contexto é ajudar a organizar as ações de contenção do uso de recursos que estão caminhando para
a escassez, alertar para a matança de animais, para o desmatamento entre muitas outras questões. Essas
algumas empresas fazem através de patrocínios a projetos ambientais. O papel das organizações ambientais
nesse contexto é ajudar a organizar as ações de contenção do uso de recursos que estão caminhando para
a escassez, alertar para a matança de animais, para o desmatamento entre muitas outras questões. Essas
organizações são conhecidas como ONGA (Organizações Não Governamentais Ambientais). No mundo
todo existem muitas ONGA's que trabalham na divulgação de importantes bandeiras ambientais e que
através de projetos concretos e protestos alertam as pessoas para a necessidade de cuidar do meio ambiente.
A seguir veja algumas das mais importantes.
A organização World Wide Fund for Nature (Fundo Mundial para a Natureza) conhecida
mundialmente somente como WWF (Figura 4) é uma das principais organizações não governamentais
que atuam internacionalmente difundindo a conservação, recuperação ambiental e investigação de crimes
contra a natureza. Durante muito tempo o nome oficial dessa ONGA era World Wildlife Fund, nome que
permanece oficial no Canadá e Estados Unidos.
A organização foi fundada em 1961 na Suíça por cientistas que estavam preocupados com o avanço
da devastação da natureza e nas suas implicações para o bem-estar do planeta. A mudança de nome
aconteceu no ano de 1986 devido a expansão dos objetivos da WWF. O objetivo deixou de ser apenas
preservar algumas espécies isoladas e sim trabalhar na proteção das espécies como um todo. A sigla WWF
permaneceu para não causar confusão e por que já era bastante difundida. A organização se tornou uma
entidade com presença no mundo todo sempre trabalhando em defesa do meio ambiente e com
representações em diversos países. O apoio a rede da WWF é dado por pessoas diferentes com objetivos
em comum, ou seja, preservar o planeta que é a nossa casa. A WWF é a maior organização independente
de proteção ambiental. As campanhas realizadas pela organização falam de questões como a defesa do
urso panda na China e também a preservação do meio ambiente. A entidade faz a edição de livros, revistas
e cartilhas que ensinam como cada um pode preservar o meio ambiente.
A organização não governamental ambiental Greenpeace (Figura 5) tem a sua sede em Amsterdã, nos
Greenpeace
A organização não governamental ambiental Greenpeace (Figura 5) tem a sua sede em Amsterdã,
nos Países Baixos e conta com uma rede de escritórios espalhados em 40 países inclusive no Brasil. O
trabalho do Greenpeace é realizado internacionalmente e está relacionando a questões como a preservação
do meio ambiente, luta contra o desmatamento, desenvolvimento sustentável, clima, energia nuclear,
engenharia genética, oceanos, substâncias tóxicas, fontes de energia renováveis e transgênicos.
A atuação do Greenpeace busca sensibilizar a opinião pública através de ações, publicidade e outros
meios a respeito das questões que defendem. O que diferencia o Greenpeace de grande parte das
organizações ambientais é que as suas ações se baseiam em pilares filosófico-morais da desobediência
civil.
A fundação do Greenpeace aconteceu no ano de 1971 no Canadá por imigrantes americanos e hoje
conta com cerca de três milhões de colaboradores no mundo todo, desses cerca de 40 mil estão no Brasil.
Os colaboradores doam quantias mensais de acordo com as suas possibilidades e também realizam
ativismos.
Figura 5: Greenpeace.
A organização PeTA (People for the Etical Treatment of Animals) (Figura 6) é uma
organização ambiental não governamental que tem como foco a defesa dos animais. A sua
fundação aconteceu em 1980 e já possui mais de 2 milhões de membros. O lema da organização
é: “Animals are not ours to eat, wear, experiment on, or use for entertainment” (“Animais não são
nossos para comer, vestir, usar em experiências ou para entretenimento”). Dentre as ações do
PeTA podemos destacar as ações educacionais, investigações, pesquisas, resgate de animais,
campanhas de protesto e até mesmo participação de celebridades. A PeTA realiza diversas
campanhas contra o uso de pele de animais para fazer casacos e na indústria da vestimenta como
um todo além de lutar contra o uso de animais para testes de cosméticos.
campanhas de protesto e até mesmo participação de celebridades. A PeTA realiza diversas campanhas
contra o uso de pele de animais para fazer casacos e na indústria da vestimenta como um todo além de
lutar contra o uso de animais para testes de cosméticos.
Cempre
O Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) é uma associação que não tem fins
lucrativos que se dedica a promoção da reciclagem de acordo com um conceito de gerenciamento
integrado do lixo. Foi fundada no ano de 1992 e tem a sua sede em São Paulo, o Cempre (Figura
9) é mantido por empresas privadas de vários setores. O trabalho do Cempre tem como foco
conscientizar a sociedade sobre a importância da redução, reciclagem e reutilização do lixo. Para
isso o Cempre faz publicações, pesquisas técnicas e cria um grande banco de dados.
Recursos Naturais
São aqueles que apresentam a capacidade de se recompor naturalmente ou com o auxílio das
atividades humanas, tais como as florestas, a água e os solos. Citam-se também como recursos renováveis
aqueles que são considerados inesgotáveis, a exemplo dos ventos e da luz solar (Figura 10).
São aqueles que, em um curto ou longo prazo, terão a sua disponibilidade na natureza esgotada, a
exemplo dos recursos minerais, que são finitos, tais como o carvão mineral, o alumínio, o ouro e o petróleo
(Figura 11).
Figura 11: Energias não renováveis.
Os seres humanos aprenderam, com o tempo, a desenvolver meios e técnicas para melhor utilizar
os recursos naturais. Assim, através do trabalho, as sociedades utilizam-se desses recursos para construir
e alterar o espaço geográfico com base na transformação do espaço natural.
É importante lembrar que, no entanto, a forma indiscriminada e predatória com que os seres
humanos muitas vezes utilizam os elementos da natureza contribui para que os recursos fiquem cada vez
mais escassos, e isso inclui até mesmo os recursos naturais renováveis, pois a degradação da natureza pode
interromper ou prejudicar os seus ciclos de renovação. Um exemplo é a água, que só pode ser consumida
em sua forma potável, que existe em uma limitada quantidade. Com a poluição dos rios e das reservas
hídricas em geral, além da destruição de boa parte das nascentes, esses recursos vêm ficando cada vez mais
em falta no mundo.
Portanto, o mais importante é o desenvolvimento de alternativas econômicas e sociais que visem à
construção de sociedades economicamente sustentáveis, ou seja, que visem à preservação da natureza e de
seus elementos para as gerações futuras sem comprometer a disponibilidade dos recursos por ela
oferecidos.
Diante da evolução das respostas do setor produtivo à questão do meio ambiente, surgiu a ideia de
gestão ambiental que versava sobre uma gerência global nesta área.
Segundo D’Avignon (1995), gestão ambiental é a “parte da função gerencial que trata, determina
e implementa a política de meio ambiente estabelecida para a empresa”. No dicionário básico de meio
ambiente encontra-se a seguinte definição para gestão ambiental: “tentativa de avaliar valores e limites das
perturbações e alterações que, uma vez excedidos, resultam em recuperação demorada do meio ambiente,
e de manter os ecossistemas em condições de absorver transformações ou impactos, de modo a maximizar
a recuperação dos recursos do ecossistema natural para o homem, assegurando sua produtividade
prolongada a longo prazo”. Desta maneira, implementar um sistema de gestão ambiental em uma organização
e de manter os ecossistemas em condições de absorver transformações ou impactos, de modo a
maximizar a recuperação dos recursos do ecossistema natural para o homem, assegurando sua
produtividade prolongada a longo prazo”. Desta maneira, implementar um sistema de gestão
ambiental em uma organização implica em alterações em políticas, estratégias, reavaliação de
processos produtivos e principalmente, no modo de agir.
A mudança de comportamento não se refere somente à introdução da filosofia de proteção
ao meio ambiente nas atividades organizacionais, na verdade, implica em uma revisão de valores
também das pessoas que trabalham na organização. E assim alcançar uma administração realmente
ecológica.
Nas organizações, nem sempre gestão ambiental significa um cuidado verdadeiro com o
meio ambiente. Em Callenbach et al. (1993) encontra-se uma distinção entre administração
ambiental e administração ecológica (ou gerenciamento ecológico). A primeira significa abordagem
defensiva e reativa, exemplificada pelos esforços ambientais reativos e pela auditoria de
cumprimento; o segundo termo implica na abordagem ativa e criativa com o objetivo de minimizar
o impacto ambiental e social das empresas, e tomar todas as suas operações tão ecologicamente
corretas quanto possível".
O novo paradigma parte, então, do reconhecimento de que os problemas ecológicos do
mundo não podem ser entendidos isoladamente, mas sim de forma sistêmica – interligados e
interdependentes" (Callenbach et al., 1993). Reforça esta visão sistêmica Kinlaw (1997): “um
sistema ecológico é o fluxo de matérias ou informações que partem dos elementos inorgânicos para
os elementos vivos e de volta para os primeiros, e assim por diante”. Este novo modo de pensar
exige uma mudança de valores, passando da expansão para a conservação, da quantidade para a
qualidade, da dominação para a parceria.
Assim, para que uma organização passe a realmente trabalhar com “gestão ambiental” ou
com “gerenciamento ecológico” deve, inevitavelmente, passar por uma mudança em sua cultura
empresarial, por uma revisão de seus paradigmas.
Na visão do gerenciamento ecológico, as preocupações sociais e ambientais não devem
competir. Se as questões sociais, trabalhistas ou culturais parecerem conflitar com a pauta
ambiental, a empresa pode estar no caminho errado. A gestão ambiental inclui não só a preocupação
com o meio ambiente enquanto recursos naturais, mas também uma relação de respeito com a
sociedade. Sociedade esta que, cada vez mais, se mostra mais consciente quanto à questão
ambiental.
A pressão da sociedade também é um dos fatores que leva as empresas à mudança de
comportamento. Cresce então a responsabilidade social das organizações neste contexto de
mudança de valores na sociedade. Mudanças essas que incluem a responsabilidade de ajudar a
sociedade a resolver alguns de seus problemas sociais, muitos dos quais as próprias organizações
ajudaram a criar.
mudança de valores na sociedade. Mudanças essas que incluem a responsabilidade de ajudar a sociedade
a resolver alguns de seus problemas sociais, muitos dos quais as próprias organizações ajudaram a criar.
Menciona Donaire (1995) o contrato social entre empresa e sociedade, ou seja, a sociedade dá à
organização a liberdade de existir e trabalhar por um objetivo legítimo. O pagamento dessa liberdade é a
contribuição da empresa com a sociedade. Os termos deste contrato estão permanentemente sendo
reavaliados de acordo com as modificações que ocorrem no sistema de valores da sociedade. E entre as
mudanças mais evidentes atualmente, no que se refere à questão ambiental, é a percepção de que
crescimento econômico não está necessariamente relacionado ao progresso social. Muitas vezes, está
associado à deterioração física do ambiente, condições insalubres de trabalho, exposição a substâncias
tóxicas, discriminação de certos grupos sociais e outros problemas sociais.
As pressões sociais que impõe à alta administração a obrigatoriedade de direcionar suas ações de
modo a ter um comportamento ecologicamente correto, contam com a contribuição de diversos agentes de
mudança. Os agentes são o governo, a sociedade, as empresas e as organizações internacionais e nacionais
de administração ambiental, os quais exercem pressões em direção à mudança.
As empresas estão sob uma crescente pressão para mudar. De acordo com Kinlaw (1997), as
pressões sobre as empresas para que respondam às questões ambientais incluem:
1) Observância da lei: a quantidade e o rigor cada vez maiores das leis e regulamentos.
2) Multas e custos punitivos: as multas por não-cumprimento da lei e custos incorridos com respostas
a acidentes estão crescendo em frequência e número.
3) Organizações ativistas ambientais: tem havido uma proliferação desses grupos em níveis
internacionais, nacional, estadual e local.
4) Cidadania despertada: os cidadãos estão ficando informados e estão buscando uma série de canais
pelos quais possam expressar seus desejos ao mundo empresarial.
5) Sociedades e associações: associações de classe, de comércio e várias coalizões estão dando início
a programas que possam influenciar um comportamento empresarial voltado ao meio ambiente.
6) Códigos internacionais de desempenho ambiental: os “Princípios Valdez”, publicados pela
Coalization for Environmentally ResponsibleEconomies, e a “Carta do Meio Empresarial pelo
Desenvolvimento Sustentável”, desenvolvida pela International Chamber of Commerce, estão
criando pressões globais para o desempenho ambiental responsável.
7) Investidores: o desempenho ambiental das empresas e o potencial risco financeiro do desempenho
fraco (multas, custos de despoluição e custas de processos) ajudarão a determinar o quão atraente
serão suas ações para os investidores.
8) Consumidores: os consumidores estão em busca de produtos e serviços que preservem o meio
ambiente e se tornando informados o bastante para questionar as campanhas maciças de
propaganda ambiental.
9) Mercados globais: a concorrência internacional existe hoje no contexto de uma enorme gama de
leis ambientais que não mais permitirão que empresas de países desenvolvidos exportem sua
propaganda ambiental.
9) Mercados globais: a concorrência internacional existe hoje no contexto de uma enorme gama de
leis ambientais que não mais permitirão que empresas de países desenvolvidos exportem sua
poluição para países em desenvolvimento.
10) Política global e organizações internacionais: uma variedade de organizações e fóruns
internacionais exercem uma pressão direta sobre as nações, o que afeta o mundo empresarial.
11) Concorrência: a pressão que se coloca na interseção de todas as outras provém da concorrência e
daquelas empresas que estão adotando o desempenho sustentável, reduzindo seus resíduos e custos
e descobrindo novos segmentos de mercado.
Importante observar que nenhuma pressão existe independente de outras, e todas elas têm um impacto
na capacidade de competir.
A ampliação do conceito da qualidade a ponto de incluir a qualidade ambiental, a mudança de
paradigma representada pela gestão ambiental e as pressões para mudança levaram ao questionamento do
atual paradigma de crescimento econômico. Surge então o conceito de desenvolvimento sustentável,
conforme discutido a seguir.
A gestão ambiental tem sido tradicionalmente vista como um dispendioso impedimento à
produtividade. De acordo com Porter (1995), a visão que prevalece ainda é: ecologia versus economia, ou
seja, de um lado estão os benefícios sociais que se originam de rigorosos padrões ambientais, e de outro
lado, os custos que, neste enfoque, conduzem a altos preços e baixa competitividade. No entanto, Porter
reconhece que os padrões ambientais podem desencadear inovações que venham a diminuir o custo total
de um produto ou mesmo aumentar o seu valor. Tais inovações permitem às empresas utilizar suas entradas
de forma mais produtiva, compensando os custos de diminuição dos impactos ambientais e acabando com
o impasse entre economia e proteção ambiental.
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu em 1987, no relatório da Comissão Mundial das
Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (World Commission on Environment and
Development). Os termos de requisição para o desenvolvimento do relatório eram:
1) Propor uma estratégia ambiental de longo prazo para o alcance do desenvolvimento sustentável por
volta do ano 2000;
2) Identificar como as relações entre as pessoas, recursos, ambiente e desenvolvimento poderiam ser
incorporadas em políticas nacionais e internacionais.
A Comissão se concentrou no desenvolvimento sustentável como uma abordagem que utiliza os
recursos naturais sem comprometer a capacidade de futuras gerações atenderem às suas necessidades.
Significa o equilíbrio do crescimento econômico com a proteção ambiental.
3)
4) De acordo com Maimon (1996), o desenvolvimento sustentável é mais do que um novo conceito,
é um processo de mudança, onde a exploração de recursos, a orientação dos investimentos, os
rumos do desenvolvimento ecológico e a mudança institucional devem levar em conta as
De acordo com Maimon (1996), o desenvolvimento sustentável é mais do que um novo conceito,
é um processo de mudança, onde a exploração de recursos, a orientação dos investimentos, os rumos do
desenvolvimento ecológico e a mudança institucional devem levar em conta as necessidades das gerações
futuras. A ênfase na ecologia está na origem do termo sustentável, quando da procura do equilíbrio entre
os ritmos de extração que assegurem um mínimo de renovabilidade para o recurso. A ênfase no econômico
acarreta a busca de estratégias que visem à sustentabilidade do sistema econômico. A ênfase no social visa
criar as condições socioeconômicas da sustentabilidade, ou seja, o atendimento às necessidades básicas,
melhoria do nível de instrução, etc.
Além disso, o desenvolvimento sustentável não questiona a ideologia do crescimento econômico,
que é a principal força motriz das atuais políticas econômicas e, tragicamente, da destruição do ambiente
global. O que se rejeita é a busca do crescimento econômico irrestrito, entendido em termos puramente
quantitativos, como maximização dos lucros.
A nova maneira de fazer negócios para a qual as empresas estão convergindo é o “desempenho
sustentável” (Kinlaw, 1997). Este movimento está ocorrendo devido às pressões que estão criando a
necessidade de mudança para um desempenho coerente com o desenvolvimento sustentável. Assim, a
variável ecológica se faz presente nas organizações empresariais modernas.
A partir da década de 80 houve uma mudança na postura das empresas, ou seja, começaram a ser
descartadas algumas das práticas reativas ao meio ambiente. A responsabilidade ambiental passa,
gradativamente, a ser encarada como uma necessidade de sobrevivência. A estrutura empresarial voltada
para os velhos padrões capitalistas já não serve para um mundo em ritmo de globalização, onde a
consciência ecológica está em franco desenvolvimento.
As organizações encontram-se frente a uma nova situação. Na visão da empresa apenas como uma
instituição econômica, suas preocupações são voltadas quase que exclusivamente para a maximização dos
lucros e minimização dos custos. Baumol & Oates (1979, in Maimon, 1996) denominam este
comportamento como reativo, onde a empresa responde à sinalização do mercado e à regulamentação dos
órgãos de controle ambiental. A empresa vivencia uma contradição entre a responsabilidade ambiental e o
lucro.
Na visão moderna da empresa, o contexto é muito mais complexo e amplo. Muitas das decisões
internas da organização requerem considerações explícitas das influências do ambiente externo, incluindo
considerações de caráter social e político que se somam às tradicionais considerações econômicas.
Callenbach et al. (1993) comenta que é possível que os investidores e acionistas usem cada vez mais a
sustentabilidade ecológica, no lugar da estrita rentabilidade, como critério para avaliar o posicionamento
estratégico de longo prazo das empresas.
Licenciamento ambiental
ambiental ou de outros tipos de estudos menos exigentes) dentro deste processo, desde que foi
criado.
O EIA também é considerado um dos principais instrumentos da Gestão Ambiental. São
apresentados geralmente em audiências públicas através de RIMA's, documentos com linguagem mais
acessível para não especialistas da área ambiental.
Geoprocessamento
Educação Ambiental
Planejamento Ambiental
Existem várias definições sobre o que seria o planejamento ambiental decorrente da evolução do
outros tipos de estudos menos exigentes) dentro deste processo, desde que foi criado.
Auditoria Ambiental
Atualmente, a auditoria ambiental é considerada uma das ferramentas da gestão ambiental de mais
destaque. A competição internacional e o processo acelerado de fusões e aquisições de empresas, passou
a requerer verificações rigorosas, para que passivos ambientais existentes pudessem ser avaliados e seu
valor levado em consideração nos negócios, criando assim a necessidade de auditorias ambientais. Além
de necessitarem de grandes custos para sua remediação, passivos e danos ambientais podem ferir a imagem
de uma empresa, o que levou as organizações a estabelecerem processos sistemáticos de verificação dos
cuidados com o meio ambiente, como a auditoria ambiental, em suas matrizes e filiais.
A Norma NBR ISO 14.010 define Auditoria Ambiental como o "processo sistemático e
documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências de auditoria
para determinar se as atividades, eventos, sistemas de gestão e condições ambientais específicos ou as
informações relacionadas a estes estão em conformidade com os critérios de auditoria e para comunicar os
resultados deste processo ao cliente".
Resumindo e simplificando o conceito acima temos que a Auditoria Ambiental é “um processo sistemático
e formal de verificação, por uma parte auditora, se a conduta ambiental e/ou desempenho ambiental de
uma entidade auditada atendem a um conjunto de critérios especificados.” (Philippi Jr. & Aguiar, 2004)
A auditoria ambiental é o retrato do desempenho ambiental da empresa em um determinado
momento, ou seja, verifica se até aquele ponto a empresa está atendendo os padrões ambientais
estabelecidos pela legislação ambiental vigente. Ou seja, a auditoria ambiental visa principalmente
verificar o sistema de gestão ambiental de uma organização.
A auditoria ambiental é uma ferramenta importante que deve ser usada pelas empresas para
controlar a observância a critérios e medidas estipulados com o objetivo de evitar a degradação ambiental,
que em geral decorre quando há falta ou pouco controle do impacto ambiental das operações.
A auditoria ambiental identifica áreas de risco e problemas de infração ou desvio no cumprimento
das normas padronizadas, apontando tanto os pontos fortes da operação quanto os fracos. Assim é
interessante que a operação candidata à certificação ambiental estude e conheça mais sobre os benefícios
e exigências da ferramenta auditoria ambiental antes da implantação de um sistema de gestão ambiental.
É importante diferenciar que a auditoria ambiental é uma ferramenta de gestão ambiental e não um
e exigências da ferramenta auditoria ambiental antes da implantação de um sistema de gestão ambiental.
É importante diferenciar que a auditoria ambiental é uma ferramenta de gestão ambiental e não um
instrumento de controle ambiental. Pois a auditoria não estabelece as normas e padrões a serem seguidos
e a tecnologia necessária para tal, mas sim busca avaliar se as normas existentes estão sendo observadas
pela operação, se a empresa possui uma política ambiental e se é capaz de melhorar o seu desempenho
ambiental constantemente (melhoria contínua).
Assim, o sistema de gestão ambiental passou a sistematizar a auditoria ambiental como a prática
que permite melhoria contínua, pois sua metodologia permite identificar práticas que não estão em
conformidade (práticas não adequadas também chamadas comumente de práticas não-conformes) e quais
as medidas necessárias para corrigir esses erros.
Está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e a políticas que tenham como um dos principais
objetivos a sustentabilidade. Todos são responsáveis pela preservação ambiental: governos, empresas e
cada cidadão.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) desenvolve políticas públicas que visam promover a
produção e o consumo sustentáveis. Produção sustentável é a incorporação, ao longo de todo ciclo de vida
de bens e serviços, das melhores alternativas possíveis para minimizar custos ambientais e sociais. Já o
consumo sustentável pode ser definido, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA), como o uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando uma
melhor qualidade de vida, enquanto minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a geração
de resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto ou do serviço, de modo que
não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações.
O Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentáveis é uma ação do MMA que tem o objetivo
de fomentar políticas, programas e ações que promovam a produção e o consumo sustentáveis no país.
Enfoca em seis áreas principais: educação para o consumo sustentável; varejo e consumo sustentável;
aumento da reciclagem; compras públicas sustentáveis; construções sustentáveis e agenda ambiental na
administração pública (A3P). Esse último programa incentiva a incorporação de atitudes sustentáveis na
rotina dos órgãos públicos do país.
Para que as políticas públicas sejam cada vez mais próximas aos cidadãos, o MMA coordena as
conferências do meio ambiente, cuja proposta é ouvir governo nacional e local, iniciativa privada,
organizações não governamentais e cada brasileiro sobre a gestão ambiental no país.
Sabia que a natureza leva 2 a 6 semanas a decompor um jornal, 1 a 4 semanas as embalagens
de papel, 3 meses as cascas de frutas, 3 meses os guardanapos de papel, 2 anos os fósforos, 200 a
450 anos os sacos e copos de plástico, 100 a 500 anos as pilhas, 100 a 500 anos as latinhas de alumínio
e um milhão de anos o vidro? Viu por que não dá para jogar lixo por aí?
Você já parou para pensar na quantidade de água que usa por dia? Já pensou se você
pode diminuir esse consumo? Atitudes simples como essas podem contribuir muito para
a preservação do meio ambiente.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3 m³/mês (cerca de
110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene). Porém, no Brasil, o
consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia. Diminuir o tempo de banho ou fechar a
torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba são os primeiros passos para não desperdiçar água.
Sempre procure uma lixeira perto de você. Não seja a pessoa que suja o mundo. Lixo fora de lugar
provoca enchentes e mata peixes e animais silvestres.
As cidades brasileiras estão entupidas de carros. Mas atualmente há muitas outras opções de
mobilidade, como taxis, aplicativos de transporte, ciclovias e mesmo, o bom e velho hábito de andar a
pé. É importante ampliar os horizontes da mobilidade para outras áreas, o transporte coletivo tem
melhorado muito. Quando você não está dirigindo o mundo parece mais tranquilo e dá para apreciar
melhor a paisagem, as vitrines, as pessoas e tudo o que a cidade oferece.
4) Separe o lixo
Essa é uma prática que já deveria ter sido adotada em todo o mundo, mas ainda tem gente que
não separa o lixo orgânico do reciclável. Ao fazer essa separação, você contribui para a destinação
correta do lixo. Assim, os resíduos são reciclados, não vão parar na natureza e você ainda ajuda na
economia dos recursos naturais que já são escassos.
Talvez essa seja uma das dicas mais difíceis de cumprir já que vivemos em uma sociedade
extremamente consumista, mas saiba que aquela troca desnecessária de produtos, especialmente os
eletrônicos, contribui com a não preservação do meio ambiente, principalmente se pensarmos que a
maioria desses aparelhos eletrônicos não são descartados corretamente.
Que tal trocar o celular ou o computador só quando eles não tiverem mais conserto? Além de preservar
o meio ambiente, você ainda economiza um bom dinheiro.
eletrônicos, contribui com a não preservação do meio ambiente, principalmente se pensarmos que a
maioria desses aparelhos eletrônicos não são descartados corretamente.
Que tal trocar o celular ou o computador só quando eles não tiverem mais conserto? Além de
preservar o meio ambiente, você ainda economiza um bom dinheiro.
6) Reaproveite
Esse produto realmente precisa ir para o lixo ou você pode usá-lo de outra forma? Pense nisso
cada vez que for jogar algo no lixo. Ao reaproveitar os objetos, você evita o aumento do acúmulo de
resíduos no planeta.
Mude pequenas atitudes do dia a dia, assim você faz sua parte e contribui, de alguma forma,
para a melhora da saúde do nosso planeta.
1.São aqueles que em um curto ou longo prazo terão a sua disponibilidade na natureza
esgotada.
a) Recursos Naturais não renováveis
b) Recursos Naturais renováveis
c) Recursos Naturais Geotérmicos
d) Recursos Naturais Solar
e) Recursos Naturais Eólicos
5. É aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem colocar em risco a capacidade
de atender as gerações futuras.
a) Licenciamento Ambiental
b) Desenvolvimento Econômico
c) Desenvolvimento Ambiental
d) Auditoria Ambiental
e) Desenvolvimento Sustentável
Vídeos
• ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental:
https://www.youtube.com/watch?v=TBTyJNokg7k
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poderá acessar e aprender sobre conceitos importantes referentes aos conteúdos abordados
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QUESTÃO ALTERNATIVA
1 A
2 C
3 B
4 D
5 E
• https://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/ambiente/o-que-e-gestao-ambiental.html
• SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo. Globalização e meio técnico-científico
informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
• POTING, Clive. Uma história verde do mundo. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1995.
• HAWKEN, P.; LOVINS, A.; LOVINS, L. H. Capitalismo natural: criando a próxima
Revolução Industrial. SP: Cultrix, 1999.
• MERICO, Luiz. F. K. Introdução à economia ecológica. Blumenau: FURB, p. 30, 1996.
• DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. São Paulo:
Atlas, 2008
• GONÇALVES, C. W. P. Os (Des) caminhos do Meio Ambiente. São Paulo: Contexto,
2000
• SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986
• CAMARGO, Ana Luíza de Brasil. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios.
Campinas: Papiros, 2003
• MANTOVANI, Waldir. O debate da ecologia com a sociedade. In: VIII Congresso de
Ecologia do Brasil, 2007. Caxambu – MG. Anais… Caxambu: SEB, 2007. p. 1-6.
• VERGARA, S. C.; Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo:
Atlas, 2007.
• BEZERRA, A. S. A.; et al. Evolução Histórica da Questão Ambiental. Campina Grande:
2009
• CALLENBACH, Ernest, et al. Gerenciamento ecológico. São Paulo: Cultrix/Amana,
1993.
• D’AVIGNON, Alexandre L. de Almeida. “Sistemas de gestão ambiental e normalização
ambiental”. Segmento da apostila utilizada no curso sobre “Auditorias Ambientais” da
Universidade Livre do Meio Ambiente. Curitiba, 1996.
• DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995.
• DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995.
• KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica. São Paulo: Makron Books, 1997.