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O Colégio Integrado Polivalente (CIP) traduz-se pela participação efetiva de profissionais no

processo de promoção pessoal e de restituição da cidadania daquelas pessoas que em nosso próprio
território ou em outros não tiveram oportunidade de frequentar escola na idade apropriada. Instituir e
manter o Colégio exigem determinação e persistência da direção e professores envolvidos na “Qualidade
na arte de ensinar”.
Nascido originalmente em 15 de agosto de 1991 com o intuito de atender a comunidade num
contexto geral da educação, foi rapidamente ampliado e tem sido buscado por pessoas de várias
comunidades. Mantido pela Associação Educacional São Lázaro, o Polivalente no ano de 2001, obteve
junto a Secretaria de Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal credenciamento e
autorização (Portaria nº 112 de 23 de março de 2001) para funcionamento dos Cursos
Técnicos em: Telecomunicações, Eletroeletrônica, Secretaria Escolar e Transações Imobiliárias.
Também, obteve credenciamento junto ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)
e do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), órgãos que fiscalizam o exercício das
profissões de Técnico em Transações Imobiliárias, Técnico em Telecomunicações e Técnico em
Eletroeletrônica.
Esses credenciamentos auxiliam os nossos alunos na conquista do emprego e dos caminhos para o
registro profissional. Firmou convênios com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Instituto
Brasil Global (IEG), Instituto Evaldo Lodi (IEL), e trocou experiências com outras instituições de
ensino e empresas como: FURNAS, CEB, CELG, CEMIG, Brasil Telecom, NET, TELEPAR,
TELEMAR, TELEMONT-TO que deram aos alunos a chance de conhecer novas realidades,
proporcionando uma formação que alia teoria à prática.
Em fevereiro de 2002, o Polivalente obteve junto à Secretaria de Estado da
Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal aprovação para funcionamento da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) de ensino médio na modalidade à distância (Parecer 302/2001 e portaria 75 de
8 de fevereiro de 2002) com o objetivo de atender aqueles que buscam conhecimento acadêmico e não
tiveram acesso à educação na época certa e têm pouca disponibilidade de tempo.
O êxito da Educação de Jovens e Adultos é positiva, pois muitos alunos já ingressaram em cursos
de nível técnico, tecnólogo superior, licenciaturas ou mesmo no mercado de trabalho. Em dezembro de
2003, foi implantado a Sede II do Colégio Integrado Polivalente no Distrito Federal, localizado na Av.
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Para firmar-se no competitivo mercado de educação básica e profissional, a instituição apostou,
desde a sua criação em uma filosofia de interação com o mercado. Para o futuro, a instituição investirá na
criação de novas unidades, não só no Distrito Federal, mas também em diversas partes do Brasil.

A educação pode contribuir para transformar relações sociais, econômicas, culturais e políticas,
de forma tal que assegure a todos, um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade.
Nessa perspectiva, coloca-se a serviço da preparação de indivíduos para uma inserção crítica e
criativa no mundo, fornecendo-lhes por meio da aquisição de conteúdos da socialização, o instrumental
necessário à participação organizada e ativa na democratização social.
Assim, o Colégio Integrado Polivalente tem por missão, como instituição educacional, a
formação de indivíduos cientes de sua responsabilidade social, baseada na aprendizagem cidadã, capazes
de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

• Favorecer o desenvolvimento de todas as capacidades, respeitando a diversidade e as


possibilidades dos diferentes alunos;

• Incentivar o processo contínuo de construção do conhecimento, que favoreça o


Ao nortear suas ações educativas com base em teorias que se complementam, teoria crítico-social dos
prosseguimento de estudos;
conteúdos, teoria das aprendizagens significativas, e teoria da construção de competências, o Colégio
• Polivalente
Integrado Criar condições
elege ospara que o aluno
seguintes desenvolva
objetivos habilidades e competências, para enfrentar os
institucionais:
desafios do mercado
• Oferecer profissional;
aos alunos uma educação de qualidade, voltada para as questões sociais, com vistas a
uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade;
• Favorecer a gestão participativa, numa construção coletiva das decisões/ações, por parte dos
diferentes segmentos da escola;
• Valorizar o profissional de educação através de condições favoráveis para o aperfeiçoamento
profissional, tratamento digno, ambiente respeitoso, recursos disponíveis para o exercício de sua
função;
• Favorecer o desenvolvimento de todas as capacidades, respeitando a diversidade e as
possibilidades dos diferentes alunos;
• Contribuir para a realização de atividades com objetivos explicitamente educativos, criando
um ambiente propício para a elaboração do saber e a boa convivência;

• Avaliar de forma global e interativa as ações desempenhadas ao longo do ano letivo ou


período letivo;

• Valorizar os aspectos de desenvolvimento do discente na área motora,

cognitiva e afetiva;

• Divulgar e respeitar os direitos e deveres do cidadão dentro de uma visão crítica e


responsável da realidade social;

• Proporcionar aos alunos meios para construir novos conhecimentos, competências e


habilidades o que o fará mais funcional, mais complexo e mais capaz de resolver problemas;

• Favorecer o desenvolvimento de todas as capacidades, respeitando a diversidade e as


possibilidades dos diferentes alunos;

• Incentivar o processo contínuo de construção do conhecimento, que favoreça o


prosseguimento de estudos;

• Criar condições para que o aluno desenvolva habilidades e competências, para enfrentar os
desafios do mercado profissional;

• Planejar e avaliar a situação da prática educativa para direcionar as decisões e ações, que
priorizam a qualidade da educação oferecida.

Todos os cursos oferecidos via educação a distância pelo CIP são desenvolvidos por uma equipe
multidisciplinar e têm uma proposta pedagógica única, que combina momentos de interatividade online
com a utilização de várias mídias. O CIP mantém uma completa infraestrutura de produção (própria e ou
em parceria) especialmente voltada para o desenvolvimento de material de ensino permitindo que use da
mais avançada tecnologia para utilizar o canal de comunicação e a linguagem mais adequados ao assunto
proposto, o que confere uma dinâmica toda especial ao curso.
Um dos grandes diferenciais do CIP é a variedade de meios de aprendizagem oferecidos: CD-
ROM, acesso a nossa PLATAFORMA ONLINE para tutoria, manual de orientação do aluno, caderno de
atividades, exercícios disponibilizados e avaliados via online, chat e fóruns.
Vejamos algumas informações importantes que nortearão seus estudos tanto em relação ao curso
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE, ao profissional da área e ao material didático do componente
curricular IMPACTO AMBIENTAL.

Sobre o curso
O eixo tecnológico de AMBIENTE E SAÚDE compreende tecnologias associadas a melhoria da
qualidade de vida, preservação e utilização da natureza, desenvolvimento e inovação do aparato
tecnológico de suporte e atenção à saúde. Abrange ações de proteção e preservação dos seres vivos e dos
recursos ambientais, da segurança de pessoas e comunidades, do controle e avaliação de risco, programas
de educação ambiental. Tais ações vinculam–se ao suporte de sistemas, processos e métodos utilizados na
análise, diagnóstico e gestão, provendo apoio aos profissionais da saúde nas intervenções e no processo
saúde – doença de indivíduos, bem como propondo e gerenciando soluções tecnológicas mitigadoras e de
avaliação e controle da segurança e dos recursos naturais. Pesquisa e inovação tecnológica, constante
atualização e capacitação, fundamentadas nas ciências da vida, nas tecnologias físicas e nos processos
gerenciais, são características comuns deste eixo.
A organização curricular dos cursos contempla conhecimentos relacionados a: biossegurança,
leitura e produção de textos técnicos; raciocínio lógico; ciência, tecnologia e inovação; investigação
tecnológica; empreendedorismo; prospecção mercadológica e marketing; tecnologias de comunicação e
informação; desenvolvimento interpessoal; legislação e políticas públicas; normas técnicas; saúde e
segurança no trabalho; gestão da qualidade; responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental;
qualidade de vida; e ética profissional.

Estruturação do curso

O Curso Técnico de MEIO AMBIENTE possui uma carga horária total de 950 horas e está
disponível na modalidade de Educação Profissional à Distância. Ele foi estruturado em 2 módulos
contendo 3 componentes curriculares cada (total de 6 componentes curriculares).
MÓDULO I
• Preservação dos Recursos Naturais
• Noções de Ecologia
• Noções de Ecossistema

MÓDULO III
• Análise de Circuitos
• Fibras Ópticas
MÓDULO II
• Impacto Ambiental
• Gestão Ambiental
• Legislação Ambiental

Perfil profissional de conclusão


• Coleta, armazena e interpreta informações, dados e documentações ambientais.
• Elabora relatórios e estudos ambientais.
• Propõe medidas para a minimização dos impactos e recuperação de ambientes já degradados.
• Executa sistemas de gestão ambiental.
• Organiza programas de Educação Ambiental com base no monitoramento, correção e prevenção
das atividades antrópicas, conservação dos recursos naturais através de análises prevencionista.
• Organiza redução, reúso e reciclagem de resíduos e/ou recursos utilizados em processos.
• Identifica os padrões de produção e consumo de energia.
• Realiza levantamentos ambientais.
• Opera sistemas de tratamento de poluentes e resíduos sólidos.
• Relaciona os sistemas econômicos e suas interações com o meio ambiente.
• Realiza e coordena o sistema de coleta seletiva.
• Executa planos de ação e manejo de recursos naturais.
• Elabora relatórios periódicos das atividades e modificações dos aspectos e impactos ambientais de
um processo, indicando as consequências de modificações.

Campo de atuação
• Instituições de assistência técnica, pesquisa e extensão rural.
• Estações de tratamento de resíduos.
• Profissional autônomo.
• Empreendimento próprio.
• Empresas de licenciamento ambiental.
• Unidades de conservação ambiental.
• Cooperativas e associações.

Possibilidades de formação continuada em cursos de especialização técnica no itinerário formativo


• Operador de Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos.
• Agente de Gestão de Resíduos Sólidos.
• Agente de Limpeza Urbana.
• Agente de Desenvolvimento Socioambiental.
• Curso superior de tecnologia em gestão de telecomunicações.
• Curso superior de tecnologia em redes de telecomunicações.
• Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicações.
Possibilidades de formação continuada em cursos de especialização técnica no itinerário formativo
• Especialização técnica em controle ambiental.
• Especialização técnica em reciclagem.
• Especialização técnica em tratamento de efluentes.
• Especialização técnica em educação ambiental.
• Especialização técnica em gestão de resíduos sólidos.

Possibilidades de verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo


• Curso superior de tecnologia em meio ambiente.
• Curso superior de tecnologia em gestão ambiental.
• Curso superior de tecnologia em saneamento ambiental.
• Bacharelado em engenharia sanitária.
• Bacharelado em engenharia ambiental.
• Bacharelado em engenharia ambiental e sanitária.
• Licenciatura em biologia.
O componente curricular IMPACTO AMBIENTAL foi elaborado com alguns itens que precisam
ser destacados para melhor compreensão de leitura e contextualização dos conteúdos abordados.

Momento de atiçar a curiosidade do estudante, propondo conceitos, fatos e situações


curiosas referente aos assuntos que estão sendo estudados.

Momento de fazer o estudante refletir sobre algum tema específico que deve ser
destacado, lembrado ou anotado como uma observação importante.

Momento de mostrar algumas aplicações dos conceitos estudados no material, em que o


estudante ao se tornar um profissional da área, perceberá que vários pontos abordados
nesse item serão úteis durante suas atividades como Técnico em Telecomunicações.

Momento destinado ao estudante para que ele possa pensar e tentar responder alguns exercícios
propostos visando verificar parte de sua abstração após a leitura completa do material.
Momento de apresentar sugestões de estudos complementares, com intuito de
propor um aprendizado contínuo e direcionado aos estudantes do curso.

São pequenos componentes educacionais (textos, vídeos, áudios, animações) que


disponibilizamos com intuito de agregar conteúdo, contextualizar o aprendizado e fortalecer a
retenção do conhecimento de forma objetiva e orgânica, melhorando o desempenho de nossos
estudantes e profissionais. Um recurso educacional utilizado para suportar um processo de
aprendizagem rápido, porém constante.
A pílula do conhecimento poderá ser aplicada como complementação teórica e prática
dos nossos cursos, como ferramenta de memorização e revisão de conteúdo sobre os aspectos
mais importantes do curso e/ou como reforço das ações de aprendizagem presenciais.

Se trata das respostas dos exercícios propostos do item “PENSE E RESPONDA”.

Contém as principais referências utilizadas como fonte de pesquisa para elaboração do


material.
• Classificação_________________________________________________________________

• Classificação dos resíduos de acordo com a NBR 10.004____________________________

• Laudo de classificação_________________________________________________________

• Formas de tratamento________________________________________________________

• Lixão_______________________________________________________________________

• Aterro Sanitário______________________________________________________________

• Formas de aterramento________________________________________________________

• Formas de deposição de resíduos_______________________________________________

• Aspectos operacionais de um aterro sanitário______________________________________

• Estudo para seleção de locais___________________________________________________

• Para que serve um PGRS?_____________________________________________________

• Quem deve e pode elaborar um PGRS? __________________________________________

• O que acontece com quem não fizer o PGRS?______________________________________

• Boas páticas no controle geração de resíduos______________________________________

• 3R’s_______________________________________________________________________
Impactos ambientais são alterações no ambiente causadas pelo desenvolvimento das atividades
humanas no espaço geográfico (Figura 1). Nesse sentido, eles podem ser positivos, quando resultam em
melhorias para o ambiente, ou negativos, quando essas alterações causam algum risco para o ser humano
ou para os recursos naturais encontrados no espaço.
Apesar de possuir essas duas classificações, o termo impacto ambiental é mais utilizado em
referência aos aspectos negativos das atividades humanas sobre a natureza. Isso ocorre em virtude do
modelo de desenvolvimento da sociedade moderna, que se baseou na exploração intensiva dos recursos
naturais do mundo, que são vistos como uma fonte inesgotável de matéria-prima e de energia para a
produção dos mais diversos produtos.

Figura 1: Impacto ambiental

A caracterização de resíduos consiste em determinar os principais aspectos físico-químicos,


biológicos, qualitativos e/ou quantitativos da amostra. Os parâmetros analisados dependem para qual fim
serão utilizados. Os resultados analíticos auxiliam na classificação do resíduo para a escolha da melhor
destinação do mesmo.

Descrição detalhada da origem do resíduo:

• Estado físico;
Descrição detalhada da origem do resíduo:
• Estado físico;
• Aspecto geral;
• Cor;
• Odor;
• Grau de heterogeneidade.
Denominação do resíduo com base em:
• Estado físico;
• Processo de origem;
• Atividade industrial;
• Constituinte principal;
• Destinação.
Destinação:
• Aterro para resíduo perigoso;
• Aterro sanitário (não perigoso);
• Aterro de resíduo inerte (solubilidade);
• Tratamento térmico (compostagem, incineração, coprocessamento, etc.).

Classificação

A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem,
além de seus constituintes e características com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e
ao meio ambiente é conhecido (Figura 2). A identificação dos constituintes a serem avaliados na
caracterização do resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos
e o processo que lhe deu origem.
A NBR 10004/04 da ABNT dispõe sobre a classificação dos resíduos sólidos quanto aos seus riscos
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública para que possam ser gerenciados adequadamente.

Classificação dos resíduos de acordo com a NBR 10.004

Resíduos Classe I – Perigosos


São aqueles que apresentam periculosidade e características como inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e patogenicidade. Consulte a NBR para mais detalhes sobre cada característica
enquadrada nessa classificação.

Resíduos Classe II – Não Perigosos, são dois tipos:

A) Resíduos Classe II A – Não Inertes: são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos
Resíduos Classe II – Não Perigosos, são dois tipos:
A) Resíduos Classe II A – Não Inertes: são aqueles que não se enquadram nas classificações de
resíduos classe I (perigosos) ou de resíduos classe II B (inertes). Os resíduos classe II A (não inertes)
podem ter propriedades tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
B) Resíduos Classe II B – Inertes: são quaisquer resíduos que quando amostrados de uma
forma representativa, submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à
temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores
aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo
G da NBR 10004.

Figura 2: Caracterização e classificação de resíduos.

Laudo de classificação

O laudo de classificação pode ser baseado exclusivamente na identificação do processo produtivo,


quando do enquadramento do resíduo nas listagens dos anexos A ou B da NBR 10004/04. Deve constar
no laudo de classificação a indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e
descrição do critério adotado na escolha de parâmetros analisados, quando for o caso, incluindo os laudos
de análises laboratoriais.
Outros métodos analíticos podem ser exigidos pelo órgão de controle ambiental, dependendo do tipo e
complexidade do resíduo, com a finalidade de estabelecer seu potencial de risco à saúde humana e ao meio
ambiente.

IMPORTANTE:
Os laudos devem ser elaborados por profissionais habilitados.
IMPORTANTE:
Os laudos devem ser elaborados por profissionais habilitados.

Vale lembrar que resíduos sólidos são resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam
de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e varrição.
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e esgoto,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível.

Após as etapas de geração e acondicionamento, os resíduos devem ser coletados e transportados


até uma estação de transferência (Figura 3), local onde passará por um tratamento ou a uma área de
disposição final. Este procedimento garantirá que os resíduos não se acumularão nas proximidades da
população, e minimizará a possibilidade de causarem impactos ao meio ambiente e à saúde pública.

Figura 3: Coleta de resíduos.

A responsabilidade por essa fase do sistema de RSU (resíduos sólidos urbanos) é das prefeituras,
com exceção dos grandes geradores. Nesses casos, o próprio gerador deve responsabilizar-se, ou contratar
uma empresa especializada para manejar adequadamente os seus resíduos. No Brasil a coleta de RSD
(resíduo sólido domiciliar) é feita, geralmente, porta a porta. Porém, onde há programas de reciclagem
pode haver outros tipos de coleta como será visto posteriormente.

O processo de coleta exige principalmente muito planejamento, pois demanda grande quantidade de
recursos financeiros e humanos. Existem aspectos essenciais que se tiverem a atenção devida
proporcionarão maior eficiência ao trabalho, além de segurança aos operários e satisfação da população
O processo de coleta exige principalmente muito planejamento, pois demanda grande quantidade
de recursos financeiros e humanos. Existem aspectos essenciais que se tiverem a atenção devida
proporcionarão maior eficiência ao trabalho, além de segurança aos operários e satisfação da população
atendida.
Inicialmente é necessário que sejam estipulados a regularidade, a frequência e os horários de coleta.
A fixação desses elementos é importante para que a população acostume-se a dispor os resíduos para serem
recolhidos sempre poucos momentos antes da passagem do veículo coletor. Isso evita a atração de animais
e o impacto visual e olfativo.
A coleta deve ser realizada sempre nos mesmos dias e horários e com regularidade. No Brasil, por
razões climáticas, a frequência mínima de coleta é de três vezes por semana, mas pode ser maior de acordo
com as condições locais. Assim, evita-se que os resíduos sejam acumulados nas residências ou nos
logradouros, e comecem a causar os problemas já citados. De forma geral, deve-se adotar um sistema de
coleta em dois turnos. Esse esquema é mais racional e promove a redução de custos e a otimização da frota
de veículos coletores.
Em áreas de comércio normalmente efetua-se a coleta no período noturno devido ao pouco
movimento. A coleta noturna, no entanto, deve atentar para a questão do controle de ruídos, pois pode ser
uma grande fonte de reclamações da população. Já em bairros residenciais a coleta realiza-se
preferencialmente no período diurno. Porém, devem-se evitar horários de grande movimento de veículos
nas ruas. Em alguns casos há a coleta noturna também em zonas residenciais.
Um elemento muito importante no planejamento da coleta de RSD é o seu dimensionamento, ou
seja, quantidade e capacidade da frota de veículos coletores, número de trabalhadores envolvidos na coleta,
turnos de trabalho, etc. Para que a coleta atenda de forma eficaz é essencial que se conheça a quantidade
de resíduos gerada na área considerada. Além disso, deve-se atentar para os traçados dos itinerários de
coleta. Traçados bem planejados proporcionam ganho de tempo e redução dos custos de operação. Na
coleta de RSD são utilizados normalmente caminhões que podem ser de dois tipos, basicamente:
compactadores ou não compactadores.
Os veículos compactadores diferem dos não compactadores por apresentarem um mecanismo
hidráulico que reduz o volume dos resíduos coletados aumentando a sua capacidade de carga. Porém, esse
tipo de caminhão apresenta um custo maior de aquisição. Um tipo de coleta que apresenta algumas
diferenças em relação à coleta comum é a seletiva. Esta visa à recuperação de materiais recicláveis.
O modelo mais empregado no Brasil é a coleta seletiva porta a porta. Geralmente essa coleta é feita
uma vez por semana, e utilizam-se veículos com mistura ou sem mistura dos resíduos diferentes. Após a
coleta o material é enviado para uma unidade de triagem, e daí para uma indústria recicladora.

Ainda existe um padrão de cores e símbolos que facilitam a separação dos materiais para reciclagem
(Figura 4).
Ainda existe um padrão de cores e símbolos que facilitam a separação dos materiais para reciclagem
(Figura 4).

Figura 4: Materiais recicláveis.

Os resíduos recicláveis podem, também, ser coletados em Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s).
Nesses locais a população deposita os seus resíduos previamente separados obedecendo ao código de cores
estabelecido pela resolução do CONAMA nº 275 de 25 de abril de 2001. Outra questão que deve ser
observada com relação à coleta de RSD são os locais de difícil acesso para os veículos coletores comuns.
Essas áreas localizam-se, geralmente, em comunidades carentes, sem a infraestrutura necessária para a
operação regular da coleta.
Nesses casos utilizam-se veículos menores, como tratores, com maior capacidade para locomover-
se em terrenos mais acidentados ou estreitos. Nas cidades de médio e grande porte pode ser encontrado
outro componente desta etapa de coleta e transporte de RSD. Tratam-se das estações de transferência ou
transbordo. Estas instalações são construídas quando há grande distância entre os pontos de coleta e o
destino final dos resíduos. Nesses locais os resíduos são transferidos dos veículos coletores para carretas
com capacidade pelo menos três vezes maiores e então, encaminhados para a área de destinação final.
Com relação à coleta dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), há algumas particularidades. A
porção infectante desses resíduos deve ser coletada separadamente do restante por veículos especiais. Essa
parte dos RSS segue, então, para alguma forma de tratamento diferenciado.

Consiste em um conjunto de métodos, operações e uso de tecnologias apropriadas, aplicáveis aos


resíduos, desde sua produção até o destino final, com o objetivo de mitigar o impacto negativo sobre a
Consiste em um conjunto de métodos, operações e uso de tecnologias apropriadas, aplicáveis aos
resíduos, desde sua produção até o destino final, com o objetivo de mitigar o impacto negativo sobre a
saúde humana e o meio ambiente e transformá-los em um fator de geração de renda como a produção de
matéria prima secundária. Dessa forma podemos denominar de tratamento de resíduos as várias
tecnologias existentes.

Formas de tratamento

Para aprofundar um pouco mais sobre o assunto podemos separar as formas de tratamento de resíduos
em 3 grupos:
• Tratamento Mecânico;
• Tratamento Bioquímico;
• Tratamento Térmico.

Tratamento Mecânico

No tratamento mecânico são realizados processos físicos geralmente no intuito de separar (usinas
de triagem) ou alterar (reciclagem) o tamanho físico dos resíduos (Figura 5). Neste processo não ocorrem
reações químicas entre os componentes como nos muitos casos do tratamento térmico. Os maiores
exemplos de tratamento mecânico de resíduos são encontrados no setor de reciclagem. Muitas vezes, o
processo de reciclagem de produtos são divididas em várias etapas que agem de maneira interdependente.
Em alguns casos como na reciclagem de resíduos eletrônicos, os processos mecânicos costumam ser
complexos. De uma forma geral, podemos classificar as formas de tratamento mecânico de resíduos de
acordo com sua finalidade.
Vejamos alguns exemplos abaixo:
• Diminuição do tamanho das partículas: quebra, trituração, moinhos.
• Aumento do tamanho das partículas: aglomeração, briquetagem.
• Separação da fração física: classificação.
• Separação pelo tipo de substância.
• Mistura de substâncias: extrusão, compactação.
• Separação de fases físicas: sedimentação, decantação, filtração, centrifugação.
• Floculação.
• Mudança de estados físicos: condensação, evaporação, sublimação.

Figura 5: Tratamento mecânico.

Tratamento Bioquímico
Figura 5: Tratamento mecânico.
Tratamento Bioquímico
O tratamento bioquímico ocorre através da ação de grupos de seres vivos, (em sua maioria micro-
organismos como bactérias e fungos mas também organismos maiores como lesmas e minhocas), que ao
se alimentarem dos resíduos, quebram suas moléculas grandes transformando-as em uma mistura de
substâncias e moléculas menores. Dependendo de alguns fatores como por exemplo a temperatura, pressão
e acidez dessa mistura de substâncias (moléculas), as substâncias resultantes desse processo podem reagir
entre si quimicamente, caracterizando assim o processo bioquímico. Em alguns casos só ocorre o processo
biológico, em outros somente o químico. Isso vai depender da tecnologia e metodologia utilizada.
Os processos de tratamento bioquímico mais conhecidos são:
• Biodigestão;
• Compostagem.
Biodigestão: decomposição da matéria orgânica na ausência de oxigênio nos chamados Biodigestores ou
Centrais de Biogás (Figura 6).
Veja alguns exemplos abaixo:
• Biodigestor para resíduos sólidos orgânicos urbanos;
• Biodigestor para resíduos sólidos orgânicos rurais;
• Biodigestor para resíduos com alto teor de celulose.

Figura 6: Biodigestores.

Compostagem: é o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de matérias orgânicas


por organismos heterótrofos aeróbicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material
estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um solo humífero. Veja o
Compostagem: é o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de matérias orgânicas
por organismos heterótrofos aeróbicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material
estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um solo humífero. Veja o
processo na Figura 7.

Figura 7: Processo de compostagem.

Tratamento Térmico
No tratamento térmico, os resíduos recebem uma grande quantidade de energia em forma de calor a
uma temperatura mínima que varia de acordo com a tecnologia aplicada (temperatura de reação) durante
uma certa quantidade de tempo (tempo de reação) tendo como resultado uma mudança nas suas
características como por exemplo a redução de volume, devido a diversos processos físico-químicos que
acontecem durante o processo. Podemos diferenciar 5 principais processos de tratamentos térmicos
separados em função da temperatura de operação e o meio onde ocorre o processo. São eles:
• Secagem: retirada de umidade dos resíduos com uso de correntes de ar. Ocorre na presença do ar
atmosférico e temperatura ambiente.
• Pirólise: decomposição da matéria orgânica a altas temperaturas e na ausência total ou quase total
de oxigênio. As temperaturas do processo podem variar de 200 a 900°C.
• Gaseificação: transformação de matéria orgânica em uma mistura combustível de gases (gás de
síntese). Na maioria dos processos não ocorre uma oxidação total da matéria orgânica em
temperaturas variando entre 800 e 1600°C.
• Incineração: oxidação total da matéria orgânica com auxílio de outros combustíveis a temperaturas
variando entre 850 e 1300°.
• Plasma: desintegração da matéria para a formação de gases.

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS

Lixão
Lixão
Lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos (Figura 8), que se
caracteriza pela simples descarga do lixo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à
saúde pública. O mesmo que descarga de resíduos a céu aberto. No lixão (ou vazadouro, como também
pode ser denominado o lixão) não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados e
quanto ao local de disposição dos mesmos. Nesses casos, resíduos domiciliares e comerciais de baixa
periculosidade são depositados com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor.
Nos lixões pode haver outros problemas associados, como por exemplo a presença de animais
(inclusive a criação de porcos), a presença de catadores (que na maioria dos casos residem no local), além
de riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição dos resíduos e de escorregamentos,
quando da formação de pilhas muito íngremes, sem critérios técnicos.

Figura 8: Lixão ou vazadouro.

Aterro sanitário
Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança, minimizando os impactos ambientais (Figura 9). Método que utiliza princípios de engenharia
para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume possível, cobrindo-os
com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário.
Os aterros sanitários apresentam em geral a seguinte configuração: setor de preparação, setor de
execução e setor concluído. Alguns aterros desenvolvem esses setores concomitante em várias áreas,
outros de menor porte desenvolvem cada setor de cada vez.
Na preparação da área são realizados, basicamente, a impermeabilização e o nivelamento do terreno, as
obras de drenagem para captação do chorume (ou percolado) para conduzi-lo ao tratamento, além das vias
outros de menor porte desenvolvem cada setor de cada vez.
Na preparação da área são realizados, basicamente, a impermeabilização e o nivelamento do
terreno, as obras de drenagem para captação do chorume (ou percolado) para conduzi-lo ao tratamento,
além das vias de circulação. As áreas limítrofes do aterro devem apresentar uma cerca viva para evitar ou
diminuir a proliferação de odores e a poluição visual.
Na execução os resíduos são separados de acordo com suas características e depositados
separadamente. Antes de ser depositado todo o resíduo é pesado, com a finalidade de acompanhamento da
quantidade de suporte do aterro. Os resíduos que produzem material percolado são geralmente revestidos
por uma camada selante. Atingida a capacidade de disposição de resíduos em um setor do aterro, esse é
revegetado, com os resíduos sendo então depositados em outro setor. Ao longo dos trabalhos de disposição
e mesmo após a conclusão de um setor do aterro, os gases produzidos pela decomposição do lixo devem
ser queimados e os percolados devem ser captados. Em complemento, também devem ser realizadas obras
de drenagem das águas pluviais.
Os setores concluídos devem ser objeto de contínuo e permanente monitoramento para avaliar as
obras de captação dos percolados e as obras de drenagem das águas superficiais, avaliar o sistema de
queima dos gases e a eficiência dos trabalhos de revegetação. Nesse sentido, segundo o Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT), as seguintes técnicas de monitoramento são geralmente utilizadas:
piezometria, poços de monitoramento, inclinômetro, marcos superficiais e controle da vazão

Figura 9: Esquema de um aterro sanitário.

Formas de aterramento
Existem 3 formas (Figura 10):
• Método da trincheira ou vala;
• Método da área;
• Método da rampa.
• Método da área;
• Método da rampa.

Figura 10: Formas de aterramento.

Formas de deposição de resíduos


• Método da célula;
• Método do sanduíche;
• Método da descarga.

Aspectos operacionais de um aterro sanitário


Nos aspectos operacionais de um aterro sanitário estão envolvidos os seguintes fatores:
• Tráfego
• Espalhamento de materiais
• Ruídos e odores
• Proliferação de vetores
• Frente de operação
• Manutenção das estruturas
• Monitoramento ambiental

Esses fatores devem ser continuamente monitorados, pois eles podem mudar de situação conforme o
desenvolvimento do aterro.
Esses fatores devem ser continuamente monitorados, pois eles podem mudar de situação conforme o
desenvolvimento do aterro.
A figura a seguir esquematiza os aspectos operacionais do aterro sanitário com critérios de área,
recebimento dos resíduos, inspeções, manejo adequado e cobertura diária (Figura 11).

Figura 11: Aspectos operacionais com critérios de área.

Estudo para seleção de locais


Os estudos para seleção de locais para disposição de resíduos devem envolver uma equipe
multidisciplinar para considerar, desde parâmetros relacionados ao meio físico e ao meio biológico, até
aspectos sociais, econômicos e imobiliários.
Nesse sentido, são 5 etapas que devem ser realizadas em estudos para seleção de locais de disposição,
que são as seguintes:
• Diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos na região de estudo e prognóstico da situação
futura.
• Estudo geológico-geotécnico e ambiental para seleção de áreas.
• Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima)
• Projeto de viabilidade técnica e econômica do aterro.
• Estudo e definição de órgão gestor do empreendimento.
A seleção de uma área para instalação de aterro deve seguir critérios relacionados a questões técnicas,
econômico-financeiras e político-sociais. Entre os critérios técnicos pode-se citar, por exemplo, a
observação da distância entre a área e cursos d’água, núcleos urbanos, aeroportos e lençóis freáticos, a
permeabilidade do solo e as condições de acesso ao local. Quanto aos critérios econômico-financeiros os
mais importantes são a distância entre a área e os locais de coleta e os custos do terreno, da construção e
da manutenção. Já os critérios político-sociais abrangem a distância entre a área e núcleos populacionais
de baixa renda (fator que pode causar a atração de catadores), a densidade populacional ao longo das vias
mais importantes são a distância entre a área e os locais de coleta e os custos do terreno, da construção e
da manutenção. Já os critérios político-sociais abrangem a distância entre a área e núcleos populacionais
de baixa renda (fator que pode causar a atração de catadores), a densidade populacional ao longo das vias
de acesso e a aceitação da comunidade local.

Por não conhecer as soluções adequadas, ou por não querer investir, diversas empresas poluem o
meio ambiente. Entre os principais problemas causados pela poluição, temos o da saúde pública. Dessa
forma, corpos d’água que abastecem as cidades são contaminados ocasionando uma série de doenças
causadas pela água contaminada como: Hepatite A, Giardíase, Amebíase ou Disenteria Amebiana, Febre
Tifoide, Cólera, Ascaridíase e Leptospirose. (Figura 12).

Figura 12: A água contaminada causa diversas doenças.

Através de políticas públicas corretamente aplicadas é possível transformar os problemas


ambientais em oportunidade de negócios. Além disso exige a capacidade de fazer gestão integrada dos
resíduos na prática. Então, desenvolver políticas é importante, executar o planejamento é fundamental.
Os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) são documentos com valor jurídico. Eles
comprovam a capacidade de uma empresa de gerir todos os resíduos que eventualmente venha a produzir.
No Brasil, desde 02 de agosto de 2010, os PGRS são obrigatórios para um determinado grupo de empresas.
Assim a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem nos Planos de Resíduos Sólidos um forte
instrumento de aplicação da Lei 12.305/2010. Em outras palavras, a elaboração deve ser feita a nível
federal, estadual e municipal e por empresas públicas ou privadas.

Para que serve um PGRS?

Toda a atividade humana gera resíduos sólidos, comumente chamado de lixo. Através de um PGRS é
possível identificar quem são os geradores, o tipo de resíduos e a quantidade gerada. Dessa forma é possível
dar a destinação final ambientalmente adequada aos resíduos gerados. A destinação inadequada é
Toda a atividade humana gera resíduos sólidos, comumente chamado de lixo. Através de um PGRS
é possível identificar quem são os geradores, o tipo de resíduos e a quantidade gerada. Dessa forma é
possível dar a destinação final ambientalmente adequada aos resíduos gerados. A destinação inadequada é
responsável por inúmeras doenças na população. No mundo atual, de crescimento exagerado da população
mundial, não é mais possível produzir desgovernadamente.

Quem deve e pode elaborar um PGRS?


Os PGRS são, segundo a PNRS, obrigatórios para determinadas empresas e instituições.
São elas:
• Geradores de resíduos dos serviços públicos de saneamento básico excetuados os resíduos sólidos
urbanos domiciliares e de limpeza urbana, originários da varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana.
• Geradores de resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais.
• Geradores de resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido
em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(SISNAMA) e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).
• Geradores de resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de
terrenos para obras civis.
• Estabelecimentos comerciais que gerem resíduos perigosos, ou mesmo caracterizados como não
perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos
domiciliares pelo poder público municipal.
• Os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 da
Lei 12.305/2010 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do
SISNAMA e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte.
• Os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do
SISNAMA, do SNVS ou do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

O que acontece com quem não fizer o PGRS?


Os responsáveis pelo PGRS deverão disponibilizar ao órgão municipal competente informações
completas e atualizadas sobre sua implementação e operacionalização. Devem ser observadas as
regulamentações do SISNAMA, bem como às demais autoridades competentes. O plano deve ser
atualizado com periodicidade anual. Por fim, todas as informações coletadas deverão ser encaminhadas ao
Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR).
Boas práticas no controle de geração de resíduos

Mais importante que gerir os resíduos sólidos de maneira apropriada é a redução da produção dos
resíduos. Quanto menos as empresas geram, menos possibilidades há de degradação do meio ambiente. A
atitude de diminuir os resíduos também pode ser uma forma de redução de gastos e economia.
Quanto a análise dos processos e de cada uma das etapas é realizada com eficiência, nota-se vários
materiais que podem ser reduzidos ou alterados para outros produtos de menor valor ou com menos
potencial de agressão à natureza.
É importante que a empresa atente-se para algumas perguntas na elaboração do plano de redução
da produção de resíduos sólidos:
• Realmente preciso de toda essa quantidade de material?
• É possível fazer o mesmo trabalho utilizando menos?
• Quais métodos posso adotar para reduzir a geração e resíduos?
• Existem materiais que agridem menos o meio ambiente que posso substituir na minha produção?
• Quais soluções outras empresas semelhantes a minha estão adotando para diminuir a geração de
materiais?
• Há produtos que podem retornar à cadeia de produção, reduzindo a quantidade de resíduos sólidos?
Pensar em estratégias para diminuir a quantidade de resíduos sólidos deve ser parte da conduta da
empresa visando a conformidade legal, a consciência ambiental e formas de economizar os gastos do
negócio.

Os plásticos são atualmente os vilões da poluição e danos ao meio ambiente, pois estão
muito mais presentes na nossa vida do que o vidro, o papel, papelão e as embalagens de
metal.
Além disso, seu descarte incorreto produziu na Terra cinco ilhas de plástico que ficam girando nos
oceanos. Todo esse lixo plástico boiando nos oceanos tem causado a morte de inúmeros animais,
principalmente das espécies que se alimentam de peixe. O plástico se movimenta ao sabor das correntes
e brilha sob a luz do Sol, o que faz com que ele seja confundido com alimento. Outros animais acabam
morrendo por ficarem presos ou aprisionados nos plásticos.
Por esses motivos, fica evidente a importância de separar os resíduos sólidos em reutilizáveis,
recicláveis, resíduos tóxicos e lixo comum. Um simples chiclete que uma pessoa cospe no chão causa
danos ambientais, seja provocando a morte de um pássaro por asfixia ao ser atraído pelo cheiro do
chiclete, seja sendo levado para o esgoto pela chuva. Pense nisso sempre que for jogar alguma coisa
fora. Descarte os resíduos corretamente!
3R’s
As práticas que envolvem os 3R’s da (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) são essenciais para o
comportamento sustentável de qualquer organização consciente. Como mencionado anteriormente, a
atitude de reduzir deve ser um hábito das empresas e podem ser conduzidas a partir de questionamentos e
planejamento estruturado.
Em relação ao ato de reutilizar é impedir que produtos ou materiais que ainda podem ser utilizados
na linha de produção ou de alguma maneira eficiente na empresa deixem de ir para o lixo. A reutilização
é também outro método inteligente para redução de gastos e economia no orçamento. Nesse sentido, se dá
a importância de se conhecer muito bem cada uma das fases de produção da empresa.
Já o processo de reciclagem é um método de tornar o resíduo útil novamente. Existem alguns
métodos muito interessantes de reaproveitamento de resíduos orgânicos como a compostagem que pode
transformar os resíduos em adubo utilizados na agricultura, a biodigestão anaeróbica que proporciona a
produção de combustíveis entre outras.

O lixo orgânico é todo resto de alimento, como cascas de legumes, frutas, raízes,
vegetais e folhas, entre outros tipos de resíduos de origem biológica.
É preciso separar o lixo orgânico, mas melhor do que separar e embalar corretamente
o lixo orgânico é praticar a reciclagem dos orgânicos em casa. Você já ouviu falar em compostagem?
Ela é a reciclagem dos resíduos orgânicos (principalmente os alimentares) que evita a emissão de gases
do efeito estufa pelo transporte até aterros e pela própria incorporação desses gases na matéria orgânica
do húmus, produzindo um rico adubo natural. Por isso é importante não só separar, mas também
reciclar o lixo orgânico no local em que ele foi produzido.
O lixo reciclável é composto principalmente pelo papel, papelão, vidro, plástico (alguns tipos)
e alumínio. Por exemplo, deve-se fazer a separação de alumínio com alumínio, vidro com vidro,
plástico PET com plástico PET, entre outros tipos de plástico. Mas se você não tiver tempo e espaço
para fazer essa seleção mais minuciosa, tudo bem. Você pode colocar vidro com alumínio, desde que
o destino ou posto de coleta a que eles se destinam aceite receber esses dois tipos de materiais. O
primeiro passo para a separação, porém, consiste em higienizar o lixo para evitar que ele se transforme
em local de reprodução de vetores de doenças e venha a causar desconforto aos trabalhadores da cadeia
do lixo. Latas de molho de tomate, por exemplo, podem ser um ambiente de proliferação de bactérias
que geram mau odor, o que pode causar mal-estar aos trabalhadores que recolhem e manuseiam esse
tipo de material.
Para evitar essa situação, é indicado higienizar esses recipientes, economizando o máximo de

Após essa lavagem com água de reúso, o lixo reciclável deve secar e ser embalado em sacos de
lixo não biodegradáveis reciclados ou recicláveis. No caso do papel, o ideal é não amassá-lo, já
que quanto mais intacto, maior o valor do papel para a reciclagem – ao amassar uma folha, você
afeta as fibras de celulose, prejudicando seu valor comercial para reciclagem. Se houver vidro
de água possível. Para isso, você pode deixar essa embalagem dentro da pia durante o dia, para que a
água utilizada para lavar as mãos e a louça caia sobre ela, atuando como uma água reutilizada. Assim,
ao final do dia, a embalagem estará limpa.
Após essa lavagem com água de reúso, o lixo reciclável deve secar e ser embalado em sacos de
lixo não biodegradáveis reciclados ou recicláveis. No caso do papel, o ideal é não amassá-lo, já que
quanto mais intacto, maior o valor do papel para a reciclagem – ao amassar uma folha, você afeta as
fibras de celulose, prejudicando seu valor comercial para reciclagem. Se houver vidro quebrado ou
outro tipo de material que apresente risco à saúde dos trabalhadores da cadeia de resíduos sólidos,
embale-os de maneira segura e identifique-os.

1. São aqueles que apresentam periculosidade e características como inflamabilidade,


corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
a) Resíduos Classe II – Não Perigosos.
b) Resíduos Classe I – Perigosos.
c) Resíduos Classe II B – Inertes.
d) Resíduos Classe II A – Não Inerte.
e) Nenhuma das alternativas.

2. É o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de matérias orgânicos


por organismos heterótrofos aeróbicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível,
um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um
solo humífero.
a) Biodigestão
b) Gaseificação
c) Compostagem
d) Pirólise
e) Incineração

3. Técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
a) Lixão.
b) Compostagem.
c) Aterro Sanitário.
d) Biodigestão.
e) Incineração.
d) Biodigestão.
e)Incineração.

4. Quais são as 3 formas de tratamento de resíduos?


a) Mecânico, bioquímico e aterramento.
b) Aterramento, lixão e compostagem.
c) Incineração, mecânico e aterramento.
d) Mecânico, térmico e aterramento.
e) Mecânico, bioquímico e térmico

5. O que significa os 3R’s?


a) Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
b) Reunir, Redirecionar e Reparar
c) Reciclar, Reparar e Reunir
d) Reutilizar, Reparar e Redirecionar
e)Reduzir, Reciclar e Reparar.

Vídeos
• Documentário – Terra: Existe um Futuro?
https://www.youtube.com/watch?v=ZeD7eBWwYSw

• O amanhã é hoje!
https://www.youtube.com/watch?v=J2sIXvi01Yy

• Documentário sobre o lixo:


https://www.youtube.com/watch?v=Yo-_Tx_Gz58
Esse item se trata de uma metodologia disponibilizada em nossa plataforma, a qual você
poderá acessar e aprender sobre conceitos importantes referentes aos conteúdos abordados
nesta apostila.
Acesse nossa plataforma e veja a PÍLULA DO CONHECIMENTO sobre IMPACTO
AMBIENTAL!

QUESTÃO ALTERNATIVA
1 B
2 C
3 C
4 E
5 A

• https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/como-realizar-a-
caracterizacao-e-classificacao-de-residuos-solidos

• https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/coleta-e-transporte-dos-
residuos-solidos/28978

• https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-solidos/

• https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/deposicao-final-dos-
residuos-solidos/31333

• http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/residuos/res18.html

• https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-impacto-ambiental.htm

• NETO, P.N.; Resíduos Sólidos Urbanos. Editora: Atlas. 2013

• MARCHI, C.M.D.F.; Gestão dos Resíduos Sólidos. Editora: Appris. 2018

• CUNHA, E.L.; SUARTE. J.S.M.; Impacto Ambiental: Uma Perspectiva dos Conceitos
Relacionados a Efetividade dos Princípios Usados pelo EIA-RIMA. Goiás. 2016
(61) 3083 9800

Módulo I, Lotes 20/24, Residencial Santa Maria, Santa


Maria – DF
http://www.colegiopolivalente.com.br/

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