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processo de promoção pessoal e de restituição da cidadania daquelas pessoas que em nosso próprio
território ou em outros não tiveram oportunidade de frequentar escola na idade apropriada. Instituir e
manter o Colégio exigem determinação e persistência da direção e professores envolvidos na “Qualidade
na arte de ensinar”.
Nascido originalmente em 15 de agosto de 1991 com o intuito de atender a comunidade num
contexto geral da educação, foi rapidamente ampliado e tem sido buscado por pessoas de várias
comunidades. Mantido pela Associação Educacional São Lázaro, o Polivalente no ano de 2001, obteve
junto a Secretaria de Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal credenciamento e
autorização (Portaria nº 112 de 23 de março de 2001) para funcionamento dos Cursos
Técnicos em: Telecomunicações, Eletroeletrônica, Secretaria Escolar e Transações Imobiliárias.
Também, obteve credenciamento junto ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)
e do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), órgãos que fiscalizam o exercício das
profissões de Técnico em Transações Imobiliárias, Técnico em Telecomunicações e Técnico em
Eletroeletrônica.
Esses credenciamentos auxiliam os nossos alunos na conquista do emprego e dos caminhos para o
registro profissional. Firmou convênios com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Instituto
Brasil Global (IEG), Instituto Evaldo Lodi (IEL), e trocou experiências com outras instituições de
ensino e empresas como: FURNAS, CEB, CELG, CEMIG, Brasil Telecom, NET, TELEPAR,
TELEMAR, TELEMONT-TO que deram aos alunos a chance de conhecer novas realidades,
proporcionando uma formação que alia teoria à prática.
Em fevereiro de 2002, o Polivalente obteve junto à Secretaria de Estado da
Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal aprovação para funcionamento da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) de ensino médio na modalidade à distância (Parecer 302/2001 e portaria 75 de
8 de fevereiro de 2002) com o objetivo de atender aqueles que buscam conhecimento acadêmico e não
tiveram acesso à educação na época certa e têm pouca disponibilidade de tempo.
O êxito da Educação de Jovens e Adultos é positiva, pois muitos alunos já ingressaram em cursos
de nível técnico, tecnólogo superior, licenciaturas ou mesmo no mercado de trabalho. Em dezembro de
2003, foi implantado a Sede II do Colégio Integrado Polivalente no Distrito Federal, localizado na Av.
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Para firmar-se no competitivo mercado de educação básica e profissional, a instituição apostou,
desde a sua criação em uma filosofia de interação com o mercado. Para o futuro, a instituição investirá na
criação de novas unidades, não só no Distrito Federal, mas também em diversas partes do Brasil.
A educação pode contribuir para transformar relações sociais, econômicas, culturais e políticas,
de forma tal que assegure a todos, um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade.
Nessa perspectiva, coloca-se a serviço da preparação de indivíduos para uma inserção crítica e
criativa no mundo, fornecendo-lhes por meio da aquisição de conteúdos da socialização, o instrumental
necessário à participação organizada e ativa na democratização social.
Assim, o Colégio Integrado Polivalente tem por missão, como instituição educacional, a
formação de indivíduos cientes de sua responsabilidade social, baseada na aprendizagem cidadã, capazes
de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
cognitiva e afetiva;
• Criar condições para que o aluno desenvolva habilidades e competências, para enfrentar os
desafios do mercado profissional;
• Planejar e avaliar a situação da prática educativa para direcionar as decisões e ações, que
priorizam a qualidade da educação oferecida.
Todos os cursos oferecidos via educação a distância pelo CIP são desenvolvidos por uma equipe
multidisciplinar e têm uma proposta pedagógica única, que combina momentos de interatividade online
com a utilização de várias mídias. O CIP mantém uma completa infraestrutura de produção (própria e ou
em parceria) especialmente voltada para o desenvolvimento de material de ensino permitindo que use da
mais avançada tecnologia para utilizar o canal de comunicação e a linguagem mais adequados ao assunto
proposto, o que confere uma dinâmica toda especial ao curso.
Um dos grandes diferenciais do CIP é a variedade de meios de aprendizagem oferecidos: CD-
ROM, acesso a nossa PLATAFORMA ONLINE para tutoria, manual de orientação do aluno, caderno de
atividades, exercícios disponibilizados e avaliados via online, chat e fóruns.
Vejamos algumas informações importantes que nortearão seus estudos tanto em relação ao curso
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE, ao profissional da área e ao material didático do componente
curricular NOÇÕES DE ECOSSISTEMA.
Sobre o curso
O eixo tecnológico de AMBIENTE E SAÚDE compreende tecnologias associadas a melhoria da
qualidade de vida, preservação e utilização da natureza, desenvolvimento e inovação do aparato
tecnológico de suporte e atenção à saúde. Abrange ações de proteção e preservação dos seres vivos e dos
recursos ambientais, da segurança de pessoas e comunidades, do controle e avaliação de risco, programas
de educação ambiental. Tais ações vinculam–se ao suporte de sistemas, processos e métodos utilizados na
análise, diagnóstico e gestão, provendo apoio aos profissionais da saúde nas intervenções e no processo
saúde – doença de indivíduos, bem como propondo e gerenciando soluções tecnológicas mitigadoras e de
avaliação e controle da segurança e dos recursos naturais. Pesquisa e inovação tecnológica, constante
atualização e capacitação, fundamentadas nas ciências da vida, nas tecnologias físicas e nos processos
gerenciais, são características comuns deste eixo.
A organização curricular dos cursos contempla conhecimentos relacionados a: biossegurança,
leitura e produção de textos técnicos; raciocínio lógico; ciência, tecnologia e inovação; investigação
tecnológica; empreendedorismo; prospecção mercadológica e marketing; tecnologias de comunicação e
informação; desenvolvimento interpessoal; legislação e políticas públicas; normas técnicas; saúde e
segurança no trabalho; gestão da qualidade; responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental;
qualidade de vida; e ética profissional.
Estruturação do curso
O Curso Técnico de MEIO AMBIENTE possui uma carga horária total de 950 horas e está
disponível na modalidade de Educação Profissional à Distância. Ele foi estruturado em 2 módulos
contendo 3 componentes curriculares cada (total de 6 componentes curriculares).
MÓDULO I
Preservação dos Recursos Naturais
Noções de Ecologia
Noções de Ecossistema
MÓDULO III
Análise de Circuitos
Fibras Ópticas
MÓDULO II
Impacto Ambiental
Gestão Ambiental
Legislação Ambiental
Campo de atuação
Instituições de assistência técnica, pesquisa e extensão rural.
Estações de tratamento de resíduos.
Profissional autônomo.
Empreendimento próprio.
Empresas de licenciamento ambiental.
Unidades de conservação ambiental.
Cooperativas e associações.
Momento de fazer o estudante refletir sobre algum tema específico que deve ser
destacado, lembrado ou anotado como uma observação importante.
Momento destinado ao estudante para que ele possa pensar e tentar responder alguns exercícios
propostos visando verificar parte de sua abstração após a leitura completa do material.
Momento de apresentar sugestões de estudos complementares, com intuito de
propor um aprendizado contínuo e direcionado aos estudantes do curso.
População__________________________________________________________________
Comunidade ou biocenose_____________________________________________________
Habitat_____________________________________________________________________
Biótopo_____________________________________________________________________
Nicho ecológico_______________________________________________________________
Ecótono____________________________________________________________________
Biosfera____________________________________________________________________
Conservação da água_________________________________________________________
Conservação do solo_________________________________________________________
Ecossistema é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem em um determinado local e
interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo Arthur George Tansley (Figura 1) Desde
então, faz parte do vocabulário da comunidade científica e da sociedade.
Em qualquer ecossistema podemos distinguir uma parte física e outra biológica. A parte biológica
é a biomassa ou a massa total dos seres vivos, que, por sua vez, é formada pelo conjunto das biomassas
particulares de plantas, herbívoros, carnívoros, parasitas, bactérias etc. A parte física é constituída por
elementos como: o substrato, as rochas, o solo, a areia, a água, os gases do ar, a luz que incide sobre o
sistema, a temperatura etc.
Espécie
É o conjunto de indivíduos semelhantes (estruturalmente, funcionalmente e bioquimicamente) que
se reproduzem naturalmente, originando descendentes férteis. Ex.: Homo sapiens (Figura 2).
Figura 2: Espécie homo sapiens.
População
É o conjunto de indivíduos de mesma espécie que vivem numa mesma área em um determinado
período. Ex.: população de ratos em um bueiro, em um determinado dia; população de bactérias causando
amigdalite por 10 dias; 10 mil pessoas vivendo numa cidade em 1996. (Figura 3).
Comunidade ou biocenose
É o conjunto de populações de diversas espécies que habitam uma mesma região num determinado
período. Ex.: seres de uma floresta, de um rio, de um lago, de um brejo, dos campos, dos oceanos. (Figura
4).
Figura 4: Diferentes espécies marinhas.
Habitat
É o lugar específico onde uma espécie pode ser encontrada, isto é, o seu "ENDEREÇO" dentro do
ecossistema. Exemplo: uma planta pode ser o habitat de um inseto, o leão pode ser encontrado nas savanas
africanas. (Figura 6).
Figura 6: Habitat dos leões (savana).
Biótopo
Área física na qual determinada comunidade vive. Por exemplo, o habitat das piranhas é a água doce,
como o rio Amazonas. O biótopo rio Amazonas é o local onde vivem todas as populações de organismos
vivos desse rio, dentre elas, a de piranhas (Figura 7)
Nicho ecológico
É o papel que o organismo desempenha, isto é, a "PROFISSÃO" do organismo no ecossistema. O
nicho informa às custas de que se alimenta, a quem serve de alimento, como se reproduz, etc. Exemplo: a
fêmea do Anopheles (transmite malária) é um inseto hematófago (se alimenta de sangue); o leão atua como
predador devorando grandes herbívoros, como zebras e antílopes (Figura 8).
Figura 8: Nicho ecológico.
Ecótono
É a região de transição entre duas comunidades ou entre dois ecossistemas. Na área de transição
(ecótono) vamos encontrar grande número de espécies e, por conseguinte, grande número de nichos
ecológicos (Figura 9).
Biosfera
Toda vida, seja ela animal ou vegetal, ocorre numa faixa denominada biosfera, que inclui a
superfície da Terra, os rios, os lagos, mares e oceanos e parte da atmosfera. E a vida é só possível nessa
faixa porque aí se encontram os gases necessários para as espécies terrestre e aquáticas: oxigênio e
nitrogênio (Figura 10).
Figura 10: Biosfera.
Sendo uma área interdisciplinar, que agrupa conhecimentos de várias ciências biológicas, físico-
químicas e até matemáticas, a ecologia, devido ao grande impacto do desenvolvimento humano no meio
natural, passou também, nos últimos anos, a ter em conta dados provenientes de áreas como a economia e
política.
Classicamente definida como uma ciência de análise e de estudo do meio ambiente, nos últimos 30
anos, a tomada de consciência dos graves danos causados ao ambiente pela industrialização massiva, no
século XX , pondo em perigo o futuro da vida, levou a que a ecologia passasse a ser também uma ciência
de intervenção, criando-se o chamado movimento ecologista, uma corrente de pensamento e de intervenção
ecológica, que extravasou os laboratórios, sendo assumida por grande parte da população mundial e
levando mesmo a criação de partidos políticos, que advogam políticas verdes (Figura 11).
As relações intra e interespecíficas (Figura 12) também são consideradas fatores bióticos que
equilíbrio ecológico. Do mesmo modo, o surto de alguma doença que afete uma população inteira pode
desequilibrar as relações tróficas, causando um colapso no ecossistema.
As relações intra e interespecíficas (Figura 12) também são consideradas fatores bióticos que atuam
no funcionamento de um ecossistema, uma vez que é através destas relações que o equilíbrio ecológico é
mantido. A predação, por exemplo, mantém a população de consumidores primários estável, evitando uma
alta exploração de recursos. Outras relações comumente estabelecidas entre organismos são o mutualismo
(associação obrigatória para a vida de ambas as espécies), a competição (que pode ser por recursos
alimentares, parceiros sexuais ou território) e o parasitismo (um parasita sobrevive consumindo seu
hospedeiro, podendo até mesmo matá-lo).
Os fatores bióticos de um ecossistema também são importantes para definir os limites de distribuição
de uma espécie ou de uma população. Aliado aos fatores ambientais, as relações com outros organismos
vivos formam o nicho real de uma espécie. Em alguns casos, o desaparecimento de um competidor, por
exemplo, pode favorecer a proliferação de organismos que antes tinham sua densidade populacional
controlada. Isso pode causar um stress e uma cascata de efeitos negativos no ecossistema (como a
proliferação de pragas). Outro fator biótico que pode levar a um desequilíbrio ecológico é a entrada de
espécies invasoras nos ecossistemas. Isto porque estas espécies normalmente são melhores competidoras
do que os organismos nativos e não possuem predadores naturais na área que invadem.
As avaliações da qualidade de água e solo levam em conta os fatores bióticos presentes nestes sistemas.
Para que o solo seja considerado fértil e seja capaz de manter o crescimento de plantas ele precisa de
microrganismos que atuam na ciclagem de nutrientes e na manutenção da estrutura física do solo. Do
mesmo modo, rios e lagos saudáveis possuem uma biota em equilíbrio harmônico, diferente de condições
de eutrofização nas quais as florações de algas poluem o meio e causam a morte de muitos outros
organismos.
microrganismos que atuam na ciclagem de nutrientes e na manutenção da estrutura física do solo. Do
mesmo modo, rios e lagos saudáveis possuem uma biota em equilíbrio harmônico, diferente de condições
de eutrofização nas quais as florações de algas poluem o meio e causam a morte de muitos outros
organismos.
Os ecossistemas são compostos pelos organismos vivos que habitam um local e interagem entre si
e pelas condições físicas e químicas do meio ambiente que afetam tanto as populações quanto o
funcionamento do ecossistema. A este conjunto de características físicas damos o nome de fatores
abióticos.
Os principais fatores abióticos são:
Água: essencial a vida de todos os seres vivos, seja como recurso ou como local de vida. O balanço
hídrico de um ecossistema é vital para a manutenção de seu funcionamento. Este balanço é mantido
pelo ciclo da água, através do regime pluviométrico, fluxo dos rios, tempo de residência da água
em lagos e acesso a fontes de água subterrânea. O stress hídrico é tão devastador para um
ecossistema que, caso seja uma situação duradoura e continua, pode levar ao colapso completo de
toda uma comunidade;
Luz e radiação: os organismos produtores dependem da luz para produzir as moléculas orgânicas
que lhes mantêm vivos. Muitas populações são adaptadas para sobreviver em locais com alta
radiação e longos períodos iluminados (regiões tropicais) assim como também existem
comunidades adaptadas as condições de períodos curtos de luminosidade (nas altas latitudes). A
energia solar também serve para aquecer o corpo dos animais e auxiliar na manutenção de suas
taxas metabólicas, especialmente para os organismos ectodérmicos como os répteis;
Temperatura: a variação térmica de uma região define os limites de vida dos organismos vivos.
Em muitos casos, como ocorre nas zonas temperadas, as baixas temperaturas fazem os organismos
migrarem ou hibernarem, alterando toda a dinâmica do ecossistema. Inversamente, os períodos
quentes e secos das savanas africanas exigem o máximo de resiliência das populações que nelas
habitam. As adaptações comportamentais e morfológicas dos seres vivos relacionadas às condições
térmicas têm uma longa história evolutiva e, por este motivo, o rápido e recente aquecimento do
planeta é extremamente preocupante, pois muitos organismos não serão capazes de sobreviver a
tais mudanças;
Umidade: é o vapor de água presente na atmosfera que exerce pressão direta sobre os organismos
vivos. Em florestas tropicais, por exemplo, onde a umidade do ar é alta, a eficiência da troca de
calor por transpiração diminui, causando uma maior pressão hídrica. A umidade está diretamente
relacionada à temperatura, variando consideravelmente entre as diferentes regiões do planeta;
Um ecossistema ou sistema ecológico possui dimensões variadas. Pode ser constituído por uma
floresta inteira, num espaço grande que se chama de macroecossistema, ou por uma planta a exemplo das
bromélias, ou seja, espaço pequeno chamado microecossistema. Isso porque da mesma forma que um
grande ecossistema possui todos os fenômenos e fatores que delimitam e definem o ambiente dos seres
vivos, no pequeno ecossistema acontece o mesmo. Portanto, qualquer ambiente onde há a interação entre
o meio físico (natureza solar, luminosidade, temperatura, pressão, água, umidade do ar, salinidade) e os
seres vivos se constituem num ecossistema, seja ele terrestre ou aquático, grande ou pequeno.
Figura14: Musgos.
Figura 15: Ervas.
Como exemplo de sucessão ecológica, podemos citar numa região antes habitada que tenha ocorrido
um fenômeno natural (como erupção vulcânica, enchentes etc.) ou artificiais (como queimadas), rompendo
o clímax, volta ao processo de sucessão, e depois de muitos anos, dezenas e centenas de anos, chega a
atingir outra vez o clímax. Isso acontece, através do transporte de sementes e pólen feitos pelas aves,
insetos e mamíferos. Quando acontece um fato desse tipo, num bosque por exemplo, para que ele volte a
ser um bosque outra vez, leva por volta de 200 a 260 anos e para chegar à floresta de 300 a 360 anos.
A distribuição geográfica dos ecossistemas na biosfera
Os ecossistemas são constituídos pela flora e a fauna das várias regiões da Terra, que possuem
características próprias, sejam eles terrestres ou aquáticos. Podemos identificar os ecossistemas como uma
unidade biótica, pois estes são formados pelas formações vegetais associados aos animais, formando uma
comunidade de clímax, chamada bioma.
Os biomas podem ser classificados em terrestres e aquáticos. Os ecossistemas terrestres possuem
uma maior diversidade, apesar de representar ¼ da biosfera, o que corresponde a 28% da superfície do
planeta. Apresentam grandes variações de temperatura, pressão atmosférica, umidade do ar e luz solar. As
variedades da flora e fauna são bem grandes, mas é a flora que determina a diversidade da fauna, originando
variados tipos de ecossistemas como: florestas, campos, montanhas, desertos, mangues, praias, ilhas, solos
e cavernas. De acordo com os ecossistemas terrestres podemos identificar os biomas terrestres como sendo:
taiga, floresta temperada, tundra, floresta tropical, campos e desertos.
No ecossistema dos campos, há predominância das gramíneas, não apresentam árvores ou elas são
espaçadas (Figura 19), daí muita luz e ventos; a temperatura varia, durante o dia alta e baixando a noite;
na fauna há predomínio de ratos, cobras, guarás, emas, cupins, formigas e muitos outros.
Figura 19: Paisagem de campo.
Seguimos para as montanhas. Esse ecossistema apresenta vegetação variável com uma fauna pobre
e os animais fortemente pigmentados em contraste com o branco da neve nos picos (Figura 20), a radiação
solar é muito mais intensa com um baixo teor de oxigênio, e baixa temperatura, como exemplo da fauna
podemos citar lhanas, a vicunha, a alpaca, o condor
Figura 19: Paisagem de campo.
Seguimos para as montanhas. Esse ecossistema apresenta vegetação variável com uma fauna pobre
e os animais fortemente pigmentados em contraste com o branco da neve nos picos (Figura 20), a radiação
solar é muito mais intensa com um baixo teor de oxigênio, e baixa temperatura, como exemplo da fauna
podemos citar lhanas, a vicunha, a alpaca, o condor (encontrado no continente sul-americano). Na Europa,
encontram-se a águia, a camurça e outros.
Partimos para os desertos (Figura 21) aqui vamos encontrar uma vegetação composta de plantas
ombrófitas*, mas logo que chove, germinam rapidamente, e as plantas xerófitas*; as gramíneas e as palmas
formam as paisagens dos oásis, nos lugares onde os lençóis freáticos estão quase na superfície. As chuvas
são irregulares com precipitações anuais abaixo dos 250 mm a 300 mm e baixa umidade do ar.
Figura 21: Deserto.
Ombrófitas
São aquelas plantas representadas a maior parte do tempo por semente.
Xerófitas
São as plantas que resistem à falta de água.
Os mangues são as regiões sujeitas à invasão do mar durante as marés altas. Apresentam solos lodosos
com vegetação tipo halófitas e os vegetais hidrófitos (Figura 22). Já as praias, são chamadas regiões de
transição, por ficarem entre os ecossistemas terrestres e aquáticos, ou seja, área que fica entre o mar e as
terras emersas. Lugar onde a salinidade do solo é elevada com uma vegetação pobre devido à proximidade
com mar, porém a de restinga que fica um pouco mais afastada é mais rica composta por gramíneas,
pitangueiras, cajueiros, cactos, bromélias. A fauna que podemos citar são as pulgas d’água, as baratinhas
da praia, os caranguejos, os moluscos, os equinodermos etc.
Xerófitas
São vegetais que absorvem bem a água.
No que se refere ao ecossistema das ilhas, podem ser divididos em ilhas oceânicas e ilhas
continentais. As ilhas oceânicas, por serem afastadas da parte continental, apresentam a fauna e a flora
bem características (Figura 23) constituindo um verdadeiro endemismo. Muitas se situam no continente
australiano, com uma fauna bem característica dessa região, como por exemplo: os monotremados (o
ornitorrinco e a equidna, animais bem primitivos); marsupiais como o canguru, os quirópteros que são os
morcegos; roedores como os ratos. São encontrados, ainda, aves como o cisne preto, a ave lira, os enus, os
quivis e répteis curiosos como a tuatara, semelhante a um lagarto com um terceiro olho no meio do crânio.
Citamos a fauna da Austrália, mas existem outras ilhas como o Havaí, Bali, Lombock, Bornéa e outras.
No que se refere à flora das ilhas oceânicas, essas também são bem peculiares de cada região, como é o
caso da presença de 8 mil espécies de planta endêmicas da Austrália e da Tasmânia. Citamos eucaliptos,
casurianas, palmeiras. No Arquipélago de Sonda encontramos a noz-moscada, o cravo e a fruta-pão.
Chegamos as cavernas. Nelas há a ausência de luz ou existe uma pequena penetração de raios solares
e de ventos (Figura 24), com alta umidade e de temperatura constante, possui uma flora muito pobre
representada pelos fungos. Apresenta fauna característica composta por animais despigmentados de olhos
atrofiados ou adaptados a visão noturna, com tato e audição muito desenvolvidos, a exemplo dos
tatuzinhos, aranhas, carrapatos, escorpiões, insetos, corujas e morcegos.
Figura 24: Caverna.
Diferentes comunidades ecológicas podem ser bem distintas quanto aos tipos e números de espécies
que contêm. Por exemplo, algumas comunidades do Ártico incluem apenas poucas espécies, enquanto
algumas comunidades da floresta tropical úmida têm um número imenso de espécies contidas em cada
metro cúbico.
Uma maneira de descrever esta diferença é dizer que as comunidades têm estruturas diferentes. A
estrutura da comunidade é essencialmente a composição de uma comunidade, incluindo o número de
espécies naquela comunidade e seus números relativos. Pode também ser interpretada mais amplamente,
para incluir todos os padrões de interação entre as diferentes espécies.
Riqueza específica
Riqueza específica é o número de espécies diferentes em uma comunidade particular. Se encontramos
30 espécies em uma comunidade, e 300 espécies em outra, a segunda comunidade tem uma riqueza
específica muito maior que a primeira. Comunidades com as maiores riquezas específicas tendem a ser
encontradas em áreas próximas ao Equador, que recebem grandes quantidades de energia solar (suportando
alta produtividade primária), temperaturas quentes, grandes quantidades de precipitação e pouca variação
sazonal. Comunidades com as menores riquezas específicas ficam próximas aos polos, que recebem menos
energia solar e são mais frias, mais secas, e menos favoráveis à vida. Este padrão é ilustrado abaixo para
riqueza específica de mamíferos (riqueza específica calculada somente para espécies de mamíferos, não
para todas as espécies). Muitos outros fatores além da latitude também podem afetar a riqueza específica
de uma comunidade.
riqueza específica de mamíferos (riqueza específica calculada somente para espécies de mamíferos, não
para todas as espécies). Muitos outros fatores além da latitude também podem afetar a riqueza específica
de uma comunidade.
Diversidade específica
A diversidade específica é uma medida da complexidade da comunidade. É uma função do número
de espécies diferentes na comunidade (riqueza específica) e de suas abundâncias relativas (uniformidade
de espécies). Maior número de espécies e abundâncias específicas mais uniformes resultam em diversidade
específica mais alta. Por exemplo:
Uma comunidade florestal com 20 diferentes espécies arbóreas teria uma maior diversidade
específica que uma comunidade florestal com somente 5 espécies de árvores (supondo que todas as
espécies arbóreas abundância uniforme em ambos os casos).
Uma comunidade florestal com 20 espécies arbóreas, com uniformidade nas abundâncias relativas,
teria maior diversidade específica que uma comunidade florestal com o mesmo número de espécies, mas
abundâncias muito desiguais (por exemplo, com 90%, das árvores pertencendo a uma única espécie).
Em geral, os ecólogos consideram que comunidades ecológicas mais diversas são mais estáveis
(isto é, mais capazes de se recuperar após um distúrbio) que comunidades menos diversas. Contudo, a
relação diversidade-estabilidade não é uma regra universal e há alguns casos onde outros fatores (além da
diversidade específica) são mais importantes na determinação da estabilidade do ecossistema e da
comunidade.
Espécies fundadoras
Uma espécie fundadora desempenha um papel único e essencial na criação e definição de uma
comunidade. Geralmente, espécies fundadoras agem modificando o ambiente de forma que este possa
suportar os outros organismos que formam a comunidade. O kelp (alga parda) é uma espécie fundadora
que forma a base das florestas de kelp na costa da Califórnia. Kelps criam ambientes que permitem a
sobrevivência de outros organismos que compõem a comunidade da floresta de kelp. Os corais de um
recife de coral são uma outra espécie fundadora. Os exoesqueletos dos corais vivos e mortos constituem a
maior parte da estrutura do recife, que protege outras espécies das ondas e correntes oceânicas. Castores,
que modificam seu ambiente através da construção de barragens, também podem ser vistos como espécies
fundadoras.
maior parte da estrutura do recife, que protege outras espécies das ondas e correntes oceânicas. Castores,
que modificam seu ambiente através da construção de barragens, também podem ser vistos como espécies
fundadoras.
Espécies-chave
Uma espécie-chave é uma espécie que tem um efeito na comunidade desproporcionalmente grande
em relação à sua biomassa ou abundância. As espécies-chave diferem das espécies fundadoras de duas
formas principais: elas têm maior probabilidade de pertencer a níveis tróficos mais altos (serem predadores
de topo da cadeia alimentar) e atuam de maneiras mais diversificadas que as espécies fundadoras, que
tendem a modificar seu ambiente.
A estrela do mar da zona intertidal Pisaster ochraceus, que é encontrada no noroeste dos Estados
Unidos, é talvez o exemplo mais famoso de uma espécie-chave. Em um experimento clássico de ecológica
de comunidades, as estrelas-do-mar foram experimentalmente removidas da zona intertidal onde viviam.
Como resultado, as populações de sua presa (mexilhões) aumentaram, alterando a composição de espécies
da comunidade e reduzindo drasticamente sua diversidade específica. Quando as estrelas-do-mar estavam
presentes, cerca de 25 espécies de cracas e algas eram encontradas na parte inferior da zona intertidal, mas
quando elas estavam ausentes, a população de mexilhões se expandia nessa direção e substituía quase
completamente estas outras espécies.
Este tipo de redução drástica na diversidade ou colapso da estrutura da comunidade habitualmente
ocorre quando uma espécie-chave é removida. Neste caso, a perda da diversidade aconteceu porque os
mexilhões excluíram as outras espécies, que podiam subsistir normalmente porque as estrelas-do-mar
controlavam os mexilhões.
ocorre quando uma espécie-chave é removida. Neste caso, a perda da diversidade aconteceu porque os
mexilhões excluíram as outras espécies, que podiam subsistir normalmente porque as estrelas-do-mar
controlavam os mexilhões.
A conservação ambiental pode ser caracterizada como um conjunto de ações que visam ao uso
consciente da natureza, respeitando, de forma harmoniosa, a renovação dos recursos naturais com sua
utilização baseada na sustentabilidade.
A preservação ambiental, muitas vezes confundida com as ideias conservacionistas, protege a
natureza de modo a deixá-la intacta, ou seja, sem a interferência humana. O termo conservação ambiental é
utilizado para expressar ideias de uso sustentável, por exemplo, da água e do solo, procurando garantir o
equilíbrio entre as atividades humanas e a renovação dos recursos naturais.
Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas
dicas:representa relacionamentos distintos do homem com a natureza. Conservação significa proteção
causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a
qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas
dicas:
- Economize água;
- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações.
Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. Pense nisso!
Conservação da água
A água é um recurso renovável, e sua oferta na natureza é constante, em razão do ciclo hidrológico.
Entretanto, o uso indiscriminado, o desperdício e a poluição dos rios, dos oceanos e dos aquíferos estão
tornando-a, na forma utilizável pelo ser humano, escassa e sem qualidade. A água é usada no abastecimento
doméstico e industrial, na irrigação das lavouras, na produção de energia hidroelétrica, na navegação, na
recreação etc., e seu consumo aumenta a cada ano. Atualmente, no Brasil e no mundo, a agricultura,
essencial para o ser humano, é o setor que mais consome água. Segundo a Organização das Nações Unidas,
aproximadamente 70% de toda água potável no mundo é utilizada para irrigação, e seu consumo deve
aumentar em 50% até 2025. Será que teremos água suficiente para isso?
No Brasil, o índice de consumo de água nessa atividade chega a 72%. A indústria consome
aproximadamente 22% da água, quase o triplo dos 6% de uso exclusivamente humano. O desperdício no
Brasil também é preocupante e chega a ficar entre 50% e 70% nas cidades.
A conservação da água depende de seu uso consciente e sustentável. A seguir, algumas atitudes
importantes nesse sentido.
Não tomar banhos demorados. Cinco minutos costumam ser suficientes para efetuar uma boa
higienização.
Conservação do solo
O solo é um recurso importante para a manutenção da biodiversidade e para a produção de
alimentos. Sendo assim, há diversas práticas e técnicas para sua conservação. As principais ações de
conservação estão relacionadas à agricultura e à pecuária. Na agricultura, por exemplo, aplica-se a rotação
de culturas, uma técnica que visa diminuir a exaustão do solo e consiste em alternar, anualmente, espécies
vegetais, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósitos
comercial e de recuperação do solo. A rotação de culturas proporciona a produção diversificada de
alimentos e outros produtos agrícolas. Se essa prática for adotada e conduzida de modo adequado e por
um período suficientemente longo, ela melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo,
auxilia no controle de plantas daninhas, doenças e pragas, repõe matéria orgânica e protege o solo da ação
dos agentes climáticos. Quanto à pecuária, o manejo adequado dos animais, por exemplo, calculando-se
corretamente a quantidade deles pela área de pasto, evita a compactação do solo. O combate à erosão e ao
assoreamento, a aplicação de curvas de nível, o reflorestamento e a preservação da vegetação nativa
também são importantes para auxiliar na conservação do solo.
1. Quais são as 5 etapas para a sucessão ecológica chegar ao estágio final, o clímax?
a) Líquens, musgos, ervas, arbustos e árvore.
b) Musgos, ervas, líquens, árvore e arbustos.
c) Líquens, musgos, ervas, árvore e arbustos.
d) Arvore, arbusto, ervas, musgos e líquens.
e) Arbusto, musgos, líquens, ervas e árvores.
3. Quando falamos sobre a flora existente em cavernas, podemos dizer que ela:
a) É muito pobre e representada pelas algas.
b) É muito rica e representada por arbustos.
c) É muito pobre e representada pelos fungos.
d) É muito rica e representada pelas ervas.
e) É muito rica e representada por musgos.
5. O termo “ecossistema” foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo:
e) Mutualismo e Colônia.
5. O termo “ecossistema” foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo:
a) Charles Darwin.
b) Mendel.
c) Lamarck.
d) Arthur George Tansley.
e) Pasteur.
Vídeos
Ecossistemas e Biomas
https://www.youtube.com/watch?v=gEV3nOs0EjY
Componentes do ecossistema
https://www.youtube.com/watch?v=6AYZqtLWBV0
Esse item se trata de uma metodologia disponibilizada em nossa plataforma, a qual você
poderá acessar e aprender sobre conceitos importantes referentes aos conteúdos abordados
nesta apostila.
Acesse nossa plataforma e veja a PÍLULA DO CONHECIMENTO sobre NOÇÕES DE
ECOSSISTEMA!
QUESTÃO ALTERNATIVA
1 A
2 D
3 C
4 C
5 D
Ecologia, evolução e diversidade [recurso eletrônico] / Patrícia Michele da Luz. – Ponta
Grossa (PR): Atena Editora, 2018.
https://cenedcursos.com.br/meio-ambiente/nocoes-de-ecossistema/
https://www.infopedia.pt/$ecologia
https://pt.khanacademy.org/science/biology/ecology/communit-structure-and-
diversity/a/community-structure
https://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/conservacao-ambiental
http://blog.morhena.com.br/aprenda-como-fazer-conservacao-ambiental-na-pratica/
RAMOS, M.G.O.; AZEVEDO, M.R.Q.A.; Definição de ecossistemas. Campina
Grande.2010. UNIDIS
LEVÊQUE, C.; Ecologia Do Ecossistema a Biosfera. Editora Piaget. 2002.
WEATHERS, K.; STRAYER.D.L.; LIKENS.G.E.; Fundamentos de Ciências dos
Ecossistemas. Editora Elsevier. 2015
MARIANO, A. J.; RODRIGUES, G. Fundamentos da Biologia Moderna. Editora:
Moderna
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-ecologia/
https://www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/melissa.htm
https://www.infoescola.com/biologia/ecossistema/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia6.php
https://www.fragmaq.com.br/blog/importancia-gestao-recursos-naturais/
https://www.iguiecologia.com/diferenca-entre-conservacao-e-preservacao-ambiental/
(61) 3083 9800