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O Colégio Integrado Polivalente (CIP) traduz-se pela participação efetiva de profissionais no

processo de promoção pessoal e de restituição da cidadania daquelas pessoas que em nosso próprio
território ou em outros não tiveram oportunidade de frequentar escola na idade apropriada. Instituir e
manter o Colégio exigem determinação e persistência da direção e professores envolvidos na “Qualidade
na arte de ensinar”.
Nascido originalmente em 15 de agosto de 1991 com o intuito de atender a comunidade num
contexto geral da educação, foi rapidamente ampliado e tem sido buscado por pessoas de várias
comunidades. Mantido pela Associação Educacional São Lázaro, o Polivalente no ano de 2001, obteve
junto a Secretaria de Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal credenciamento e
autorização (Portaria nº 112 de 23 de março de 2001) para funcionamento dos Cursos
Técnicos em: Telecomunicações, Eletroeletrônica, Secretaria Escolar e Transações Imobiliárias.
Também, obteve credenciamento junto ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)
e do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), órgãos que fiscalizam o exercício das
profissões de Técnico em Transações Imobiliárias, Técnico em Telecomunicações e Técnico em
Eletroeletrônica.
Esses credenciamentos auxiliam os nossos alunos na conquista do emprego e dos caminhos para o
registro profissional. Firmou convênios com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Instituto
Brasil Global (IEG), Instituto Evaldo Lodi (IEL), e trocou experiências com outras instituições de
ensino e empresas como: FURNAS, CEB, CELG, CEMIG, Brasil Telecom, NET, TELEPAR,
TELEMAR, TELEMONT-TO que deram aos alunos a chance de conhecer novas realidades,
proporcionando uma formação que alia teoria à prática.
Em fevereiro de 2002, o Polivalente obteve junto à Secretaria de Estado da
Educação e Conselho de Educação do Distrito Federal aprovação para funcionamento da Educação de
Jovens e Adultos (EJA) de ensino médio na modalidade à distância (Parecer 302/2001 e portaria 75 de
8 de fevereiro de 2002) com o objetivo de atender aqueles que buscam conhecimento acadêmico e não
tiveram acesso à educação na época certa e têm pouca disponibilidade de tempo.
O êxito da Educação de Jovens e Adultos é positiva, pois muitos alunos já ingressaram em cursos
de nível técnico, tecnólogo superior, licenciaturas ou mesmo no mercado de trabalho. Em dezembro de
2003, foi implantado a Sede II do Colégio Integrado Polivalente no Distrito Federal, localizado na Av.
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Santa Maria, CL 418 – lotes B e C, Santa Maria-DF, oferecendo Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Curso Normal Nível Médio (Ordem de Serviço nº 98 de 15 de dezembro
de 2003).
Para firmar-se no competitivo mercado de educação básica e profissional, a instituição apostou,
desde a sua criação em uma filosofia de interação com o mercado. Para o futuro, a instituição investirá na
criação de novas unidades, não só no Distrito Federal, mas também em diversas partes do Brasil.

A educação pode contribuir para transformar relações sociais, econômicas, culturais e políticas,
de forma tal que assegure a todos, um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos
conscientes de seu papel na sociedade.
Nessa perspectiva, coloca-se a serviço da preparação de indivíduos para uma inserção crítica e
criativa no mundo, fornecendo-lhes por meio da aquisição de conteúdos da socialização, o instrumental
necessário à participação organizada e ativa na democratização social.
Assim, o Colégio Integrado Polivalente tem por missão, como instituição educacional, a
formação de indivíduos cientes de sua responsabilidade social, baseada na aprendizagem cidadã, capazes
de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

• Favorecer o desenvolvimento de todas as capacidades, respeitando a diversidade e as


possibilidades dos diferentes alunos;

• Incentivar o processo contínuo de construção do conhecimento, que favoreça o


Ao nortear suas ações educativas com base em teorias que se complementam, teoria crítico-social dos
prosseguimento de estudos;
conteúdos, teoria das aprendizagens significativas, e teoria da construção de competências, o Colégio
• Polivalente
Integrado Criar condições
elege ospara que o aluno
seguintes desenvolva
objetivos habilidades e competências, para enfrentar os
institucionais:
desafios do mercado
 Oferecer profissional;
aos alunos uma educação de qualidade, voltada para as questões sociais, com vistas a
uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade;
 Favorecer a gestão participativa, numa construção coletiva das decisões/ações, por parte dos
diferentes segmentos da escola;
 Valorizar o profissional de educação através de condições favoráveis para o aperfeiçoamento
profissional, tratamento digno, ambiente respeitoso, recursos disponíveis para o exercício de sua
função;
• Favorecer o desenvolvimento de todas as capacidades, respeitando a diversidade e as
possibilidades dos diferentes alunos;
• Contribuir para a realização de atividades com objetivos explicitamente educativos, criando
um ambiente propício para a elaboração do saber e a boa convivência;

• Avaliar de forma global e interativa as ações desempenhadas ao longo do ano letivo ou


período letivo;

• Valorizar os aspectos de desenvolvimento do discente na área motora,

cognitiva e afetiva;

• Divulgar e respeitar os direitos e deveres do cidadão dentro de uma visão crítica e


responsável da realidade social;

• Proporcionar aos alunos meios para construir novos conhecimentos, competências e


habilidades o que o fará mais funcional, mais complexo e mais capaz de resolver problemas;

• Favorecer o desenvolvimento de todas as capacidades, respeitando a diversidade e as


possibilidades dos diferentes alunos;

• Incentivar o processo contínuo de construção do conhecimento, que favoreça o


prosseguimento de estudos;

• Criar condições para que o aluno desenvolva habilidades e competências, para enfrentar os
desafios do mercado profissional;

• Planejar e avaliar a situação da prática educativa para direcionar as decisões e ações, que
priorizam a qualidade da educação oferecida.

Todos os cursos oferecidos via educação a distância pelo CIP são desenvolvidos por uma equipe
multidisciplinar e têm uma proposta pedagógica única, que combina momentos de interatividade online
com a utilização de várias mídias. O CIP mantém uma completa infraestrutura de produção (própria e ou
em parceria) especialmente voltada para o desenvolvimento de material de ensino permitindo que use da
mais avançada tecnologia para utilizar o canal de comunicação e a linguagem mais adequados ao assunto
proposto, o que confere uma dinâmica toda especial ao curso.
Um dos grandes diferenciais do CIP é a variedade de meios de aprendizagem oferecidos: CD-
ROM, acesso a nossa PLATAFORMA ONLINE para tutoria, manual de orientação do aluno, caderno de
atividades, exercícios disponibilizados e avaliados via online, chat e fóruns.
Vejamos algumas informações importantes que nortearão seus estudos tanto em relação ao curso
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE, ao profissional da área e ao material didático do componente
curricular NOÇÕES DE ECOSSISTEMA.

Sobre o curso
O eixo tecnológico de AMBIENTE E SAÚDE compreende tecnologias associadas a melhoria da
qualidade de vida, preservação e utilização da natureza, desenvolvimento e inovação do aparato
tecnológico de suporte e atenção à saúde. Abrange ações de proteção e preservação dos seres vivos e dos
recursos ambientais, da segurança de pessoas e comunidades, do controle e avaliação de risco, programas
de educação ambiental. Tais ações vinculam–se ao suporte de sistemas, processos e métodos utilizados na
análise, diagnóstico e gestão, provendo apoio aos profissionais da saúde nas intervenções e no processo
saúde – doença de indivíduos, bem como propondo e gerenciando soluções tecnológicas mitigadoras e de
avaliação e controle da segurança e dos recursos naturais. Pesquisa e inovação tecnológica, constante
atualização e capacitação, fundamentadas nas ciências da vida, nas tecnologias físicas e nos processos
gerenciais, são características comuns deste eixo.
A organização curricular dos cursos contempla conhecimentos relacionados a: biossegurança,
leitura e produção de textos técnicos; raciocínio lógico; ciência, tecnologia e inovação; investigação
tecnológica; empreendedorismo; prospecção mercadológica e marketing; tecnologias de comunicação e
informação; desenvolvimento interpessoal; legislação e políticas públicas; normas técnicas; saúde e
segurança no trabalho; gestão da qualidade; responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental;
qualidade de vida; e ética profissional.

Estruturação do curso

O Curso Técnico de MEIO AMBIENTE possui uma carga horária total de 950 horas e está
disponível na modalidade de Educação Profissional à Distância. Ele foi estruturado em 2 módulos
contendo 3 componentes curriculares cada (total de 6 componentes curriculares).
MÓDULO I
 Preservação dos Recursos Naturais
 Noções de Ecologia
 Noções de Ecossistema

MÓDULO III
 Análise de Circuitos
 Fibras Ópticas
MÓDULO II
 Impacto Ambiental
 Gestão Ambiental
 Legislação Ambiental

Perfil profissional de conclusão


 Coleta, armazena e interpreta informações, dados e documentações ambientais.
 Elabora relatórios e estudos ambientais.
 Propõe medidas para a minimização dos impactos e recuperação de ambientes já degradados.
 Executa sistemas de gestão ambiental.
 Organiza programas de Educação Ambiental com base no monitoramento, correção e prevenção
das atividades antrópicas, conservação dos recursos naturais através de análises prevencionista.
 Organiza redução, reúso e reciclagem de resíduos e/ou recursos utilizados em processos.
 Identifica os padrões de produção e consumo de energia.
 Realiza levantamentos ambientais.
 Opera sistemas de tratamento de poluentes e resíduos sólidos.
 Relaciona os sistemas econômicos e suas interações com o meio ambiente.
 Realiza e coordena o sistema de coleta seletiva.
 Executa planos de ação e manejo de recursos naturais.
 Elabora relatórios periódicos das atividades e modificações dos aspectos e impactos ambientais de
um processo, indicando as consequências de modificações.

Campo de atuação
 Instituições de assistência técnica, pesquisa e extensão rural.
 Estações de tratamento de resíduos.
 Profissional autônomo.
 Empreendimento próprio.
 Empresas de licenciamento ambiental.
 Unidades de conservação ambiental.
 Cooperativas e associações.

Possibilidades de formação continuada em cursos de especialização técnica no itinerário formativo


 Operador de Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos.
 Agente de Gestão de Resíduos Sólidos.
 Agente de Limpeza Urbana.
 Agente de Desenvolvimento Socioambiental.
 Curso superior de tecnologia em gestão de telecomunicações.
 Curso superior de tecnologia em redes de telecomunicações.
 Curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicações.
Possibilidades de formação continuada em cursos de especialização técnica no itinerário formativo
 Especialização técnica em controle ambiental.
 Especialização técnica em reciclagem.
 Especialização técnica em tratamento de efluentes.
 Especialização técnica em educação ambiental.
 Especialização técnica em gestão de resíduos sólidos.

Possibilidades de verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo


 Curso superior de tecnologia em meio ambiente.
 Curso superior de tecnologia em gestão ambiental.
 Curso superior de tecnologia em saneamento ambiental.
 Bacharelado em engenharia sanitária.
 Bacharelado em engenharia ambiental.
 Bacharelado em engenharia ambiental e sanitária.
 Licenciatura em biologia.
O componente curricular NOÇÕES DE ECOSSISTEMA foi elaborado com alguns itens que
precisam ser destacados para melhor compreensão de leitura e contextualização dos conteúdos abordados.

Momento de atiçar a curiosidade do estudante, propondo conceitos, fatos e situações


curiosas referente aos assuntos que estão sendo estudados.

Momento de fazer o estudante refletir sobre algum tema específico que deve ser
destacado, lembrado ou anotado como uma observação importante.

Momento de mostrar algumas aplicações dos conceitos estudados no material, em que o


estudante ao se tornar um profissional da área, perceberá que vários pontos abordados
nesse item serão úteis durante suas atividades como Técnico em Telecomunicações.

Momento destinado ao estudante para que ele possa pensar e tentar responder alguns exercícios
propostos visando verificar parte de sua abstração após a leitura completa do material.
Momento de apresentar sugestões de estudos complementares, com intuito de
propor um aprendizado contínuo e direcionado aos estudantes do curso.

São pequenos componentes educacionais (textos, vídeos, áudios, animações) que


disponibilizamos com intuito de agregar conteúdo, contextualizar o aprendizado e fortalecer a
retenção do conhecimento de forma objetiva e orgânica, melhorando o desempenho de nossos
estudantes e profissionais. Um recurso educacional utilizado para suportar um processo de
aprendizagem rápido, porém constante.
A pílula do conhecimento poderá ser aplicada como complementação teórica e prática
dos nossos cursos, como ferramenta de memorização e revisão de conteúdo sobre os aspectos
mais importantes do curso e/ou como reforço das ações de aprendizagem presenciais.

Se trata das respostas dos exercícios propostos do item “PENSE E RESPONDA”.

Contém as principais referências utilizadas como fonte de pesquisa para elaboração do


material.
 Espécie_____________________________________________________________________

 População__________________________________________________________________

 Comunidade ou biocenose_____________________________________________________

 Ecossistema ou sistema ecológico________________________________________________

 Habitat_____________________________________________________________________

 Biótopo_____________________________________________________________________

 Nicho ecológico_______________________________________________________________

 Ecótono____________________________________________________________________

 Biosfera____________________________________________________________________

 Características básicas dos ecossistemas____________________________________________

 A distribuição geográfica dos ecossistemas na biosfera________________________________

 Classificação dos ecossistemas terrestres_____________________________________________

 Como medimos a estrutura das comunidades?________________________________________

 Quais fatores definem a estrutura da comunidade?___________________________________

 Espécies fundadoras e espécies-chave________________________________________________

 Conservação da água_________________________________________________________
 Conservação do solo_________________________________________________________
Ecossistema é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem em um determinado local e
interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo Arthur George Tansley (Figura 1) Desde
então, faz parte do vocabulário da comunidade científica e da sociedade.

Figura 1: Arthur George Tansley.

Em qualquer ecossistema podemos distinguir uma parte física e outra biológica. A parte biológica
é a biomassa ou a massa total dos seres vivos, que, por sua vez, é formada pelo conjunto das biomassas
particulares de plantas, herbívoros, carnívoros, parasitas, bactérias etc. A parte física é constituída por
elementos como: o substrato, as rochas, o solo, a areia, a água, os gases do ar, a luz que incide sobre o
sistema, a temperatura etc.

Espécie
É o conjunto de indivíduos semelhantes (estruturalmente, funcionalmente e bioquimicamente) que
se reproduzem naturalmente, originando descendentes férteis. Ex.: Homo sapiens (Figura 2).
Figura 2: Espécie homo sapiens.

População
É o conjunto de indivíduos de mesma espécie que vivem numa mesma área em um determinado
período. Ex.: população de ratos em um bueiro, em um determinado dia; população de bactérias causando
amigdalite por 10 dias; 10 mil pessoas vivendo numa cidade em 1996. (Figura 3).

Figura 3: População de abelhas.

Comunidade ou biocenose
É o conjunto de populações de diversas espécies que habitam uma mesma região num determinado
período. Ex.: seres de uma floresta, de um rio, de um lago, de um brejo, dos campos, dos oceanos. (Figura
4).
Figura 4: Diferentes espécies marinhas.

Ecossistema ou sistema ecológico


É o conjunto formado pelo meio ambiente físico, ou seja, o BIÓTOPO (formado por fatores abióticos
como: solo, água, ar) mais a comunidade (formada por componentes bióticos - seres vivos) que com o
meio se relaciona (Figura 5).

Figura 5: Ecossistema ou sistema ecológico.

Habitat
É o lugar específico onde uma espécie pode ser encontrada, isto é, o seu "ENDEREÇO" dentro do
ecossistema. Exemplo: uma planta pode ser o habitat de um inseto, o leão pode ser encontrado nas savanas
africanas. (Figura 6).
Figura 6: Habitat dos leões (savana).

Biótopo
Área física na qual determinada comunidade vive. Por exemplo, o habitat das piranhas é a água doce,
como o rio Amazonas. O biótopo rio Amazonas é o local onde vivem todas as populações de organismos
vivos desse rio, dentre elas, a de piranhas (Figura 7)

Figura 7: Piranhas do rio Amazonas.

Nicho ecológico
É o papel que o organismo desempenha, isto é, a "PROFISSÃO" do organismo no ecossistema. O
nicho informa às custas de que se alimenta, a quem serve de alimento, como se reproduz, etc. Exemplo: a
fêmea do Anopheles (transmite malária) é um inseto hematófago (se alimenta de sangue); o leão atua como
predador devorando grandes herbívoros, como zebras e antílopes (Figura 8).
Figura 8: Nicho ecológico.

Ecótono
É a região de transição entre duas comunidades ou entre dois ecossistemas. Na área de transição
(ecótono) vamos encontrar grande número de espécies e, por conseguinte, grande número de nichos
ecológicos (Figura 9).

Figura 9: Região de transição.

Biosfera
Toda vida, seja ela animal ou vegetal, ocorre numa faixa denominada biosfera, que inclui a
superfície da Terra, os rios, os lagos, mares e oceanos e parte da atmosfera. E a vida é só possível nessa
faixa porque aí se encontram os gases necessários para as espécies terrestre e aquáticas: oxigênio e
nitrogênio (Figura 10).
Figura 10: Biosfera.

Sendo uma área interdisciplinar, que agrupa conhecimentos de várias ciências biológicas, físico-
químicas e até matemáticas, a ecologia, devido ao grande impacto do desenvolvimento humano no meio
natural, passou também, nos últimos anos, a ter em conta dados provenientes de áreas como a economia e
política.
Classicamente definida como uma ciência de análise e de estudo do meio ambiente, nos últimos 30
anos, a tomada de consciência dos graves danos causados ao ambiente pela industrialização massiva, no
século XX , pondo em perigo o futuro da vida, levou a que a ecologia passasse a ser também uma ciência
de intervenção, criando-se o chamado movimento ecologista, uma corrente de pensamento e de intervenção
ecológica, que extravasou os laboratórios, sendo assumida por grande parte da população mundial e
levando mesmo a criação de partidos políticos, que advogam políticas verdes (Figura 11).

Figura 11: Relação ecológica com outras ciências.


A ecologia é uma ciência multidisciplinar, que envolve biologia vegetal e animal, taxonomia,
fisiologia, genética, comportamento, meteorologia, pedologia, geologia, sociologia, antropologia, física,
química, matemática e eletrônica. Quase sempre se torna difícil delinear a fronteira entre a ecologia e
qualquer dessas ciências, pois todas têm influência sobre ela. A mesma situação existe dentro da própria
ecologia. Na compreensão das interações entre o organismo e o meio ambiente ou entre organismos, é
quase sempre difícil separar comportamento de dinâmica populacional, comportamento de fisiologia,
adaptação de evolução e genética, e ecologia animal de ecologia vegetal.
A ecologia se desenvolveu ao longo de duas vertentes: o estudo das plantas e o estudo dos animais.
A ecologia vegetal aborda as relações das plantas entre si e com seu meio ambiente. A abordagem é
altamente descritiva da composição vegetal e florística de uma área e normalmente ignora a influência dos
animais sobre as plantas. A ecologia animal envolve o estudo da dinâmica, distribuição e comportamento
das populações, e das inter-relações de animais com seu meio ambiente. Como os animais dependem das
plantas para sua alimentação e abrigo, a ecologia animal não pode ser totalmente compreendida sem um
conhecimento considerável de ecologia vegetal. Isso é verdade especialmente nas áreas aplicadas da
ecologia, como manejo da vida selvagem.
A ecologia vegetal e a animal podem ser vistas como o estudo das inter-relações de um organismo
individual com seu ambiente (autoecologia), ou como o estudo de comunidades de organismos
(sinecologia). A autoecologia, ou estudo clássico da ecologia, é experimental e indutiva. Por estar
normalmente interessada no relacionamento de um organismo com uma ou mais variáveis, é facilmente
quantificável e útil nas pesquisas de campo e de laboratório. Algumas de suas técnicas são tomadas de
empréstimo da química, da física e da fisiologia. A autoecologia contribuiu com, pelo menos, dois
importantes conceitos: a constância da interação entre um organismo e seu ambiente, e a adaptabilidade
genética de populações às condições ambientais do local onde vivem.
A sinecologia é filosófica e dedutiva. Largamente descritiva não é facilmente quantificável e
contém uma terminologia muito vasta. Apenas recentemente, com o advento da era eletrônica e atômica,
a sinecologia desenvolveu os instrumentos para estudar sistemas complexos e dar início a sua fase
experimental. Os conceitos importantes desenvolvidos pela sinecologia são aqueles ligados ao ciclo de
nutrientes, reservas energéticas, e desenvolvimento dos ecossistemas. A sinecologia tem ligações estreitas
com a pedologia, a geologia, a meteorologia e a antropologia cultural. A sinecologia pode ser subdividida
de acordo com os tipos de ambiente, como terrestre ou aquático.
A ecologia terrestre, que contém subdivisões para o estudo de florestas e desertos, por exemplo,
abrange aspectos dos ecossistemas terrestres como microclimas, química dos solos, fauna dos solos, ciclos
hidrológicos, ecogenética e produtividade. Os ecossistemas terrestres são mais influenciados por organis -
- mos e sujeitos a flutuações ambientais muito mais amplas do que os ecossistemas aquáticos. Esses últimos
são mais afetados pelas condições da água e possuem resistência a variáveis ambientais como temperatura.
Por ser o ambiente físico tão importante no controle dos ecossistemas aquáticos, dá-se muita atenção às
características físicas do ecossistema como as correntes e a composição química da água. Por convenção,
a ecologia aquática, denominada limnologia, limita-se à ecologia de cursos d'água, que estuda a vida em
águas correntes, e à ecologia dos lagos, que se detém sobre a vida em águas relativamente estáveis.
A vida em mar aberto e estuários é objeto da ecologia marinha. Outras abordagens ecológicas se
concentram em áreas especializadas. O estudo da distribuição geográfica das plantas e animais denomina-
se geografia ecológica animal e vegetal. Crescimento populacional, mortalidade, natalidade, competição e
relação predador-presa são abordados na ecologia populacional. O estudo da genética e a ecologia das
raças locais e espécies distintas é a ecologia genética. As reações comportamentais dos animais a seu
ambiente, e as interações sociais que afetam a dinâmica das populações são estudadas pela ecologia
comportamental. As investigações de interações entre o meio ambiente físico e o organismo se incluem na
ecoclimatologia e na ecologia fisiológica. A parte da ecologia que analisa e estuda a estrutura e a função
dos ecossistemas pelo uso da matemática aplicada, modelos matemáticos e análise de sistemas é a ecologia
dos sistemas. A análise de dados e resultados, feita pela ecologia dos sistemas, incentivou o rápido
desenvolvimento da ecologia aplicada, que se ocupa da aplicação de princípios ecológicos ao manejo dos
recursos naturais, produção agrícola, e problemas de poluição ambiental.

Os ecossistemas são compostos pelas condições físico-químicas do meio ambiente e pelos


organismos vivos que vivem em uma mesma região. Esta parcela formada pelos seres vivos e suas
interações é descrita como o fator biótico que compõe um ecossistema. Os fatores bióticos incluem plantas,
animais, bactérias, fungos e microrganismos que interagem através das mais variadas relações ecológicas.
Um ecossistema possui basicamente três tipos de componentes bióticos: os organismos produtores,
que sintetizam seu próprio alimento e são a base da cadeia alimentar, os consumidores, que precisam se
alimentar de matéria orgânica de outros organismos para sobreviver (seja de um produtor ou de um outro
consumidor) e os decompositores, responsáveis pela reciclagem da matéria orgânica dos tecidos mortos
de produtores e consumidores.
Além dos componentes primordiais listados acima, ações antropogênicas e patógenos também são
fatores bióticos que influem nos ecossistemas, uma vez que eles causam grandes alterações no meio por
atividades originadas por organismos vivos. O desmatamento, por exemplo, reduz alimento e habitat para
todos os organismos que compõem um ecossistema, sendo um fator biótico com um alto impacto no
equilíbrio ecológico. Do mesmo modo, o surto de alguma doença que afete uma população inteira pode
desequilibrar as relações tróficas, causando um colapso no ecossistema.

 As relações intra e interespecíficas (Figura 12) também são consideradas fatores bióticos que
equilíbrio ecológico. Do mesmo modo, o surto de alguma doença que afete uma população inteira pode
desequilibrar as relações tróficas, causando um colapso no ecossistema.
As relações intra e interespecíficas (Figura 12) também são consideradas fatores bióticos que atuam
no funcionamento de um ecossistema, uma vez que é através destas relações que o equilíbrio ecológico é
mantido. A predação, por exemplo, mantém a população de consumidores primários estável, evitando uma
alta exploração de recursos. Outras relações comumente estabelecidas entre organismos são o mutualismo
(associação obrigatória para a vida de ambas as espécies), a competição (que pode ser por recursos
alimentares, parceiros sexuais ou território) e o parasitismo (um parasita sobrevive consumindo seu
hospedeiro, podendo até mesmo matá-lo).

Figura 12: Relações ecológicas.

Os fatores bióticos de um ecossistema também são importantes para definir os limites de distribuição
de uma espécie ou de uma população. Aliado aos fatores ambientais, as relações com outros organismos
vivos formam o nicho real de uma espécie. Em alguns casos, o desaparecimento de um competidor, por
exemplo, pode favorecer a proliferação de organismos que antes tinham sua densidade populacional
controlada. Isso pode causar um stress e uma cascata de efeitos negativos no ecossistema (como a
proliferação de pragas). Outro fator biótico que pode levar a um desequilíbrio ecológico é a entrada de
espécies invasoras nos ecossistemas. Isto porque estas espécies normalmente são melhores competidoras
do que os organismos nativos e não possuem predadores naturais na área que invadem.
As avaliações da qualidade de água e solo levam em conta os fatores bióticos presentes nestes sistemas.
Para que o solo seja considerado fértil e seja capaz de manter o crescimento de plantas ele precisa de
microrganismos que atuam na ciclagem de nutrientes e na manutenção da estrutura física do solo. Do
mesmo modo, rios e lagos saudáveis possuem uma biota em equilíbrio harmônico, diferente de condições
de eutrofização nas quais as florações de algas poluem o meio e causam a morte de muitos outros
organismos.
microrganismos que atuam na ciclagem de nutrientes e na manutenção da estrutura física do solo. Do
mesmo modo, rios e lagos saudáveis possuem uma biota em equilíbrio harmônico, diferente de condições
de eutrofização nas quais as florações de algas poluem o meio e causam a morte de muitos outros
organismos.

Os ecossistemas são compostos pelos organismos vivos que habitam um local e interagem entre si
e pelas condições físicas e químicas do meio ambiente que afetam tanto as populações quanto o
funcionamento do ecossistema. A este conjunto de características físicas damos o nome de fatores
abióticos.
Os principais fatores abióticos são:
 Água: essencial a vida de todos os seres vivos, seja como recurso ou como local de vida. O balanço
hídrico de um ecossistema é vital para a manutenção de seu funcionamento. Este balanço é mantido
pelo ciclo da água, através do regime pluviométrico, fluxo dos rios, tempo de residência da água
em lagos e acesso a fontes de água subterrânea. O stress hídrico é tão devastador para um
ecossistema que, caso seja uma situação duradoura e continua, pode levar ao colapso completo de
toda uma comunidade;
 Luz e radiação: os organismos produtores dependem da luz para produzir as moléculas orgânicas
que lhes mantêm vivos. Muitas populações são adaptadas para sobreviver em locais com alta
radiação e longos períodos iluminados (regiões tropicais) assim como também existem
comunidades adaptadas as condições de períodos curtos de luminosidade (nas altas latitudes). A
energia solar também serve para aquecer o corpo dos animais e auxiliar na manutenção de suas
taxas metabólicas, especialmente para os organismos ectodérmicos como os répteis;
 Temperatura: a variação térmica de uma região define os limites de vida dos organismos vivos.
Em muitos casos, como ocorre nas zonas temperadas, as baixas temperaturas fazem os organismos
migrarem ou hibernarem, alterando toda a dinâmica do ecossistema. Inversamente, os períodos
quentes e secos das savanas africanas exigem o máximo de resiliência das populações que nelas
habitam. As adaptações comportamentais e morfológicas dos seres vivos relacionadas às condições
térmicas têm uma longa história evolutiva e, por este motivo, o rápido e recente aquecimento do
planeta é extremamente preocupante, pois muitos organismos não serão capazes de sobreviver a
tais mudanças;
 Umidade: é o vapor de água presente na atmosfera que exerce pressão direta sobre os organismos
vivos. Em florestas tropicais, por exemplo, onde a umidade do ar é alta, a eficiência da troca de
calor por transpiração diminui, causando uma maior pressão hídrica. A umidade está diretamente
relacionada à temperatura, variando consideravelmente entre as diferentes regiões do planeta;

 Atmosfera: as condições atmosféricas também afetam os ecossistemas, podendo agir como


calor por transpiração diminui, causando uma maior pressão hídrica. A umidade está diretamente
relacionada à temperatura, variando consideravelmente entre as diferentes regiões do planeta;
 Atmosfera: as condições atmosféricas também afetam os ecossistemas, podendo agir como
perturbações de intensidades variadas. O vento quente de um deserto causa uma maior perda de
água nos organismos que lá habitam enquanto um ciclone ou tufão tem consequências catastróficas
para o equilíbrio ecológico, aumentando a taxa de mortalidade drasticamente. As massas de ar que
se deslocam através das correntes de ar são essenciais para carrear umidade para regiões mais secas.
Nos oceanos, os ventos influem na força das marés e são muito importantes para a oxigenação das
camadas superficiais da água;
 Solo: possui uma porção biótica (microrganismos e substâncias de origem orgânica) e uma porção
abiótica, associada às diferentes formações rochosas e tipos de solo. O solo serve de substrato para
o crescimento dos vegetais, participando do ciclo de diversos nutrientes essenciais, além de também
servir como abrigo e habitat para organismos crípticos.
Além das condições ambientais, os recursos de origem inorgânica de um local também são
classificados como um fator abiótico. Exemplos seriam os nutrientes minerais do solo absorvidos pelas
plantas e as tocas ou cavernas utilizadas como habitat. Estes são essenciais para o crescimento e a
sobrevivência das populações e também são levados em conta quando definimos se um ecossistema é
funcional e está em equilíbrio acerca de seus fatores abióticos.

Na natureza, os indivíduos e as populações de espécies não sobrevivem isoladamente. Eles são


sempre parte de grupos de populações de espécies diferentes que ocorrem juntas no espaço e no tempo e
que estão conectados uns aos outros por suas relações ecológicas, formando um complexo chamado de
comunidade. Assim, a Ecologia de Comunidades procura entender a maneira como agrupamentos de
espécies são distribuídos na natureza e as formas pelas quais esses agrupamentos podem ser influenciados
pelo ambiente abiótico e pelas interações entre as populações de espécies.
Para descobrir como indivíduos, populações e comunidades funcionam, devemos entender os
limites aos quais esses diferentes níveis de organização estão sujeitos, sob os pontos de vista da tolerância
e da adaptação. Sabemos então que uma comunidade é composta por indivíduos e populações, mas no
estudo de comunidades podemos identificar propriedades coletivas, como a diversidade de espécies ou a
biomassa da comunidade. Os organismos interagem em processos de mutualismo, parasitismo, predação e
competição, mas as comunidades apresentam propriedades emergentes, que são a soma das propriedades
dos organismos mais suas interações. Por esse motivo, a natureza da comunidade não pode ser analisada
somente como a soma das suas espécies constituintes. Uma comunidade pode ser definida em qualquer
escala dentro de uma hierarquia de habitats, dependendo do tipo de questão. Se a comunidade for
espacialmente definida, ela incluirá todas as populações dentro de suas fronteiras. Assim, o ecólogo pode
utilizar o conhecimento das interações entre organismos para tentar explicar o comportamento e a estrutura
somente como a soma das suas espécies constituintes. Uma comunidade pode ser definida em qualquer
escala dentro de uma hierarquia de habitats, dependendo do tipo de questão. Se a comunidade for
espacialmente definida, ela incluirá todas as populações dentro de suas fronteiras. Assim, o ecólogo pode
utilizar o conhecimento das interações entre organismos para tentar explicar o comportamento e a estrutura
de uma comunidade.
As principais perguntas a serem respondidas por um ecólogo de comunidades são: como os
agrupamentos de espécies estão distribuídos? Como são influenciados pelos fatores abióticos e bióticos?
Por outro lado, a ecologia de ecossistemas também estuda a estrutura e o comportamento dos mesmos
sistemas, mas com foco nas rotas seguidas pela energia e pela matéria, que se movem através de elementos
vivos e não vivos. Esta categoria de organização é definida como o ecossistema, o qual inclui a comunidade
junto com o ambiente físico. Um ecossistema tem todos os componentes necessários para funcionar e
sobreviver a longo prazo e não é possível tratar os componentes de forma separada, um a um.
Os sistemas biológicos são sistemas abertos, com entradas e saídas de matéria, embora possam
permanecer constantes por longos períodos de tempo. O sol é a fonte de energia fundamental para a
biosfera, mantendo a maioria dos ecossistemas. Outras fontes de energia são o vento, a chuva, as marés e
os combustíveis fósseis. A energia também flui para fora do sistema em forma de calor, matéria orgânica
ou contaminantes. A água, o ar e os nutrientes necessários à vida entram e saem do ecossistema, assim
como os organismos, através da imigração e emigração.

Um ecossistema ou sistema ecológico possui dimensões variadas. Pode ser constituído por uma
floresta inteira, num espaço grande que se chama de macroecossistema, ou por uma planta a exemplo das
bromélias, ou seja, espaço pequeno chamado microecossistema. Isso porque da mesma forma que um
grande ecossistema possui todos os fenômenos e fatores que delimitam e definem o ambiente dos seres
vivos, no pequeno ecossistema acontece o mesmo. Portanto, qualquer ambiente onde há a interação entre
o meio físico (natureza solar, luminosidade, temperatura, pressão, água, umidade do ar, salinidade) e os
seres vivos se constituem num ecossistema, seja ele terrestre ou aquático, grande ou pequeno.

Características básicas dos ecossistemas


Para se estudar um ecossistema temos que distingui-lo em quatro características básicas, que são:
a continuidade, o sistema aberto, a homeostase e a sucessão ecológica.
Vejamos:
 A continuidade é a interação de todos os ecossistemas da Terra formando a biosfera, que é, na
verdade, um grande ecossistema;

 O sistema aberto é aquele que se mantém pelo fluxo contínuo de energia;

 A homeostase é o estado de equilíbrio dinâmico de todo ecossistema, pela sua autorregulação;


 O sistema aberto é aquele que se mantém pelo fluxo contínuo de energia;
 A homeostase é o estado de equilíbrio dinâmico de todo ecossistema, pela sua autorregulação;
 Na sucessão ecológica a maioria dos ecossistemas se forma pela longa evolução, em consequência
do processo de adaptação das espécies com o meio físico;
 O processo de sucessão pode levar anos para a comunidade se estabelecer e atingir o grau máximo
de desenvolvimento chamado CLÍMAX, ou seja, este é o ponto máximo da sucessão, o estágio
final.
Para a sucessão ecológica chegar ao estágio final, o clímax, passa por cinco etapas:
 Fase dos líquenes – algas (Figura 13);
 Fase dos musgos (Figura 14);
 Fase das ervas (figura 15); Você sabia que uma pequena gota de
 Fase dos arbustos (Figura16); água pode ser um ecossistema? Se pensarmos
 Fase das árvores – clímax (Figura 17). que nessa gota pode haver uma comunidade de
micro-organismos que interage com o meio em
que estão, podemos afirmar que se trata de um
pequeno ecossistema.

Figura 13: Líquens.

Figura14: Musgos.
Figura 15: Ervas.

Figura 16: Arbustos.

Figura 17: Árvores.

Como exemplo de sucessão ecológica, podemos citar numa região antes habitada que tenha ocorrido
um fenômeno natural (como erupção vulcânica, enchentes etc.) ou artificiais (como queimadas), rompendo
o clímax, volta ao processo de sucessão, e depois de muitos anos, dezenas e centenas de anos, chega a
atingir outra vez o clímax. Isso acontece, através do transporte de sementes e pólen feitos pelas aves,
insetos e mamíferos. Quando acontece um fato desse tipo, num bosque por exemplo, para que ele volte a
ser um bosque outra vez, leva por volta de 200 a 260 anos e para chegar à floresta de 300 a 360 anos.
A distribuição geográfica dos ecossistemas na biosfera
Os ecossistemas são constituídos pela flora e a fauna das várias regiões da Terra, que possuem
características próprias, sejam eles terrestres ou aquáticos. Podemos identificar os ecossistemas como uma
unidade biótica, pois estes são formados pelas formações vegetais associados aos animais, formando uma
comunidade de clímax, chamada bioma.
Os biomas podem ser classificados em terrestres e aquáticos. Os ecossistemas terrestres possuem
uma maior diversidade, apesar de representar ¼ da biosfera, o que corresponde a 28% da superfície do
planeta. Apresentam grandes variações de temperatura, pressão atmosférica, umidade do ar e luz solar. As
variedades da flora e fauna são bem grandes, mas é a flora que determina a diversidade da fauna, originando
variados tipos de ecossistemas como: florestas, campos, montanhas, desertos, mangues, praias, ilhas, solos
e cavernas. De acordo com os ecossistemas terrestres podemos identificar os biomas terrestres como sendo:
taiga, floresta temperada, tundra, floresta tropical, campos e desertos.

Classificação dos ecossistemas terrestres


Podemos classificar os tipos e características dos ecossistemas terrestres (também chamados de
epinociclos) que existem no planeta. As florestas apresentam uma grande formação florística com
predominância contínua de árvores (Figura 18) a fauna é diversificada e apresenta adaptações como bico,
garras, olfato e audição bastante apuradas; possui pouca luminosidade com poucos ventos; temperatura
mais ou menos constante e grande umidade. A fauna apresenta muitos insetos, aves, mamíferos, répteis e
outros.

Figura 18: Floresta Amazônica.

No ecossistema dos campos, há predominância das gramíneas, não apresentam árvores ou elas são
espaçadas (Figura 19), daí muita luz e ventos; a temperatura varia, durante o dia alta e baixando a noite;
na fauna há predomínio de ratos, cobras, guarás, emas, cupins, formigas e muitos outros.
Figura 19: Paisagem de campo.

Seguimos para as montanhas. Esse ecossistema apresenta vegetação variável com uma fauna pobre
e os animais fortemente pigmentados em contraste com o branco da neve nos picos (Figura 20), a radiação
solar é muito mais intensa com um baixo teor de oxigênio, e baixa temperatura, como exemplo da fauna
podemos citar lhanas, a vicunha, a alpaca, o condor
Figura 19: Paisagem de campo.
Seguimos para as montanhas. Esse ecossistema apresenta vegetação variável com uma fauna pobre
e os animais fortemente pigmentados em contraste com o branco da neve nos picos (Figura 20), a radiação
solar é muito mais intensa com um baixo teor de oxigênio, e baixa temperatura, como exemplo da fauna
podemos citar lhanas, a vicunha, a alpaca, o condor (encontrado no continente sul-americano). Na Europa,
encontram-se a águia, a camurça e outros.

Figura 20: Vista de uma montanha.

Partimos para os desertos (Figura 21) aqui vamos encontrar uma vegetação composta de plantas
ombrófitas*, mas logo que chove, germinam rapidamente, e as plantas xerófitas*; as gramíneas e as palmas
formam as paisagens dos oásis, nos lugares onde os lençóis freáticos estão quase na superfície. As chuvas
são irregulares com precipitações anuais abaixo dos 250 mm a 300 mm e baixa umidade do ar.
Figura 21: Deserto.

Ombrófitas
São aquelas plantas representadas a maior parte do tempo por semente.

Xerófitas
São as plantas que resistem à falta de água.

Os mangues são as regiões sujeitas à invasão do mar durante as marés altas. Apresentam solos lodosos
com vegetação tipo halófitas e os vegetais hidrófitos (Figura 22). Já as praias, são chamadas regiões de
transição, por ficarem entre os ecossistemas terrestres e aquáticos, ou seja, área que fica entre o mar e as
terras emersas. Lugar onde a salinidade do solo é elevada com uma vegetação pobre devido à proximidade
com mar, porém a de restinga que fica um pouco mais afastada é mais rica composta por gramíneas,
pitangueiras, cajueiros, cactos, bromélias. A fauna que podemos citar são as pulgas d’água, as baratinhas
da praia, os caranguejos, os moluscos, os equinodermos etc.

Figura 22: Vegetação de mangue.


Halófitas
São plantas cujo solo é rico em sal.

Xerófitas
São vegetais que absorvem bem a água.

No que se refere ao ecossistema das ilhas, podem ser divididos em ilhas oceânicas e ilhas
continentais. As ilhas oceânicas, por serem afastadas da parte continental, apresentam a fauna e a flora
bem características (Figura 23) constituindo um verdadeiro endemismo. Muitas se situam no continente
australiano, com uma fauna bem característica dessa região, como por exemplo: os monotremados (o
ornitorrinco e a equidna, animais bem primitivos); marsupiais como o canguru, os quirópteros que são os
morcegos; roedores como os ratos. São encontrados, ainda, aves como o cisne preto, a ave lira, os enus, os
quivis e répteis curiosos como a tuatara, semelhante a um lagarto com um terceiro olho no meio do crânio.
Citamos a fauna da Austrália, mas existem outras ilhas como o Havaí, Bali, Lombock, Bornéa e outras.
No que se refere à flora das ilhas oceânicas, essas também são bem peculiares de cada região, como é o
caso da presença de 8 mil espécies de planta endêmicas da Austrália e da Tasmânia. Citamos eucaliptos,
casurianas, palmeiras. No Arquipélago de Sonda encontramos a noz-moscada, o cravo e a fruta-pão.

Figura 23: Canguru, animal típico da Austrália.

Chegamos as cavernas. Nelas há a ausência de luz ou existe uma pequena penetração de raios solares
e de ventos (Figura 24), com alta umidade e de temperatura constante, possui uma flora muito pobre
representada pelos fungos. Apresenta fauna característica composta por animais despigmentados de olhos
atrofiados ou adaptados a visão noturna, com tato e audição muito desenvolvidos, a exemplo dos
tatuzinhos, aranhas, carrapatos, escorpiões, insetos, corujas e morcegos.
Figura 24: Caverna.

Diferentes comunidades ecológicas podem ser bem distintas quanto aos tipos e números de espécies
que contêm. Por exemplo, algumas comunidades do Ártico incluem apenas poucas espécies, enquanto
algumas comunidades da floresta tropical úmida têm um número imenso de espécies contidas em cada
metro cúbico.
Uma maneira de descrever esta diferença é dizer que as comunidades têm estruturas diferentes. A
estrutura da comunidade é essencialmente a composição de uma comunidade, incluindo o número de
espécies naquela comunidade e seus números relativos. Pode também ser interpretada mais amplamente,
para incluir todos os padrões de interação entre as diferentes espécies.

Como medimos a estrutura da comunidade?


Duas medidas importantes que os ecólogos usam para descrever a composição de uma comunidade
são a riqueza e a diversidade específica.

Riqueza específica
Riqueza específica é o número de espécies diferentes em uma comunidade particular. Se encontramos
30 espécies em uma comunidade, e 300 espécies em outra, a segunda comunidade tem uma riqueza
específica muito maior que a primeira. Comunidades com as maiores riquezas específicas tendem a ser
encontradas em áreas próximas ao Equador, que recebem grandes quantidades de energia solar (suportando
alta produtividade primária), temperaturas quentes, grandes quantidades de precipitação e pouca variação
sazonal. Comunidades com as menores riquezas específicas ficam próximas aos polos, que recebem menos
energia solar e são mais frias, mais secas, e menos favoráveis à vida. Este padrão é ilustrado abaixo para
riqueza específica de mamíferos (riqueza específica calculada somente para espécies de mamíferos, não
para todas as espécies). Muitos outros fatores além da latitude também podem afetar a riqueza específica
de uma comunidade.
riqueza específica de mamíferos (riqueza específica calculada somente para espécies de mamíferos, não
para todas as espécies). Muitos outros fatores além da latitude também podem afetar a riqueza específica
de uma comunidade.

Diversidade específica
A diversidade específica é uma medida da complexidade da comunidade. É uma função do número
de espécies diferentes na comunidade (riqueza específica) e de suas abundâncias relativas (uniformidade
de espécies). Maior número de espécies e abundâncias específicas mais uniformes resultam em diversidade
específica mais alta. Por exemplo:
Uma comunidade florestal com 20 diferentes espécies arbóreas teria uma maior diversidade
específica que uma comunidade florestal com somente 5 espécies de árvores (supondo que todas as
espécies arbóreas abundância uniforme em ambos os casos).
Uma comunidade florestal com 20 espécies arbóreas, com uniformidade nas abundâncias relativas,
teria maior diversidade específica que uma comunidade florestal com o mesmo número de espécies, mas
abundâncias muito desiguais (por exemplo, com 90%, das árvores pertencendo a uma única espécie).
Em geral, os ecólogos consideram que comunidades ecológicas mais diversas são mais estáveis
(isto é, mais capazes de se recuperar após um distúrbio) que comunidades menos diversas. Contudo, a
relação diversidade-estabilidade não é uma regra universal e há alguns casos onde outros fatores (além da
diversidade específica) são mais importantes na determinação da estabilidade do ecossistema e da
comunidade.

Quais fatores definem a estrutura da comunidade?


A estrutura de uma comunidade é resultado da interação de muitos fatores, tanto abióticos (não-
vivos) quanto bióticos (relativos aos organismos vivos). Aqui estão alguns fatores importantes que influem
a estrutura da comunidade:
Os padrões climáticos do local onde está a comunidade: como vimos acima na discussão sobre riqueza
específica, os padrões climáticos globais (variação na temperatura, radiação solar, etc. em razão da
distância do equador) podem afetar a estrutura da comunidade. O mesmo ocorre com os padrões climáticos
locais, tais como impactos criados por cadeias de montanhas, corpos de água e até mesmos riachos e vales.
A previsibilidade ou variabilidade do clima também pode influenciar a estrutura da comunidade – por
exemplo, algumas espécies podem ser incapazes de sobreviver em uma região com secas periódicas ou
quedas esporádicas de temperatura abaixo de zero.
A geografia do local: aspectos geográficos da área na qual a comunidade é encontrada podem afetar a
estrutura da comunidade. Por exemplo, comunidades insulares que estão distantes do continente tendem a
ter números menores de espécies do que aquelas que estão mais próximas. Isto é consequência da menor
probabilidade de uma espécie vir do continente quando a ilha é mais distante.

A heterogeneidade (diversidade espacial) do ambiente: se há mais variação ou heterogeneidade no


probabilidade de uma espécie vir do continente quando a ilha é mais distante.
A heterogeneidade (diversidade espacial) do ambiente: se há mais variação ou heterogeneidade no
ambiente de uma comunidade, isto pode permitir uma maior riqueza específica porque há mais tipos de
habitat para serem ocupados. Por exemplo, imagine uma comunidade ocupando um campo e uma outra
ocupando um campo pontuado por rochas empilhadas. A segunda comunidade pode ter maior riqueza
específica porque espécies que podem viver nas rochas (mas não no campo aberto) estarão presentes, além
daquelas espécies que podem viver no campo.
A frequência de distúrbios ou eventos disruptivos: a frequência de eventos disruptivos (incluindo
tempestades, incêndios naturais e deslizamentos de terra) podem influenciar a estrutura de uma
comunidade. A hipótese do distúrbio intermediário sugere que comunidades com nível de distúrbio médio
(intermediário) podem ter maior diversidade específica do que comunidades onde os distúrbios são muito
frequentes ou muito raros.
Interações entre organismos: todas as interações interespecíficas que podem ocorrer entre organismos
(competição, predação e várias formas de simbiose) possuem potencial para moldar a comunidade. Por
exemplo, duas espécies que competem intensamente uma com a outra podem ser incapazes de coexistir na
mesma comunidade ou uma espécie de presa pode ser incapaz de persistir em uma comunidade que
contenha um predador altamente eficaz.
A estrutura de uma comunidade também pode ser definida por eventos aleatórios que aconteceram
durante sua história. Por exemplo, suponha que uma única semente seja soprada pelo vento até o solo de
uma área particular. Se ela formar raízes, a espécie pode se estabelecer e, após certo período de tempo,
tornar-se dominante (excluindo espécies similares). Se a semente não germinar, uma outra espécie similar
pode ter a sorte de se estabelecer e tornar-se dominante.

Espécies fundadoras e espécies-chave


Algumas espécies têm impactos excepcionalmente fortes na estrutura da comunidade, preservando
o equilíbrio da comunidade ou até mesmo tornando possível sua existência. Estas espécies “especiais”
incluem as espécies fundadoras e as espécies-chave.

Espécies fundadoras
Uma espécie fundadora desempenha um papel único e essencial na criação e definição de uma
comunidade. Geralmente, espécies fundadoras agem modificando o ambiente de forma que este possa
suportar os outros organismos que formam a comunidade. O kelp (alga parda) é uma espécie fundadora
que forma a base das florestas de kelp na costa da Califórnia. Kelps criam ambientes que permitem a
sobrevivência de outros organismos que compõem a comunidade da floresta de kelp. Os corais de um
recife de coral são uma outra espécie fundadora. Os exoesqueletos dos corais vivos e mortos constituem a
maior parte da estrutura do recife, que protege outras espécies das ondas e correntes oceânicas. Castores,
que modificam seu ambiente através da construção de barragens, também podem ser vistos como espécies
fundadoras.
maior parte da estrutura do recife, que protege outras espécies das ondas e correntes oceânicas. Castores,
que modificam seu ambiente através da construção de barragens, também podem ser vistos como espécies
fundadoras.

Figura 25: Recife de corais.

Espécies-chave
Uma espécie-chave é uma espécie que tem um efeito na comunidade desproporcionalmente grande
em relação à sua biomassa ou abundância. As espécies-chave diferem das espécies fundadoras de duas
formas principais: elas têm maior probabilidade de pertencer a níveis tróficos mais altos (serem predadores
de topo da cadeia alimentar) e atuam de maneiras mais diversificadas que as espécies fundadoras, que
tendem a modificar seu ambiente.
A estrela do mar da zona intertidal Pisaster ochraceus, que é encontrada no noroeste dos Estados
Unidos, é talvez o exemplo mais famoso de uma espécie-chave. Em um experimento clássico de ecológica
de comunidades, as estrelas-do-mar foram experimentalmente removidas da zona intertidal onde viviam.
Como resultado, as populações de sua presa (mexilhões) aumentaram, alterando a composição de espécies
da comunidade e reduzindo drasticamente sua diversidade específica. Quando as estrelas-do-mar estavam
presentes, cerca de 25 espécies de cracas e algas eram encontradas na parte inferior da zona intertidal, mas
quando elas estavam ausentes, a população de mexilhões se expandia nessa direção e substituía quase
completamente estas outras espécies.
Este tipo de redução drástica na diversidade ou colapso da estrutura da comunidade habitualmente
ocorre quando uma espécie-chave é removida. Neste caso, a perda da diversidade aconteceu porque os
mexilhões excluíram as outras espécies, que podiam subsistir normalmente porque as estrelas-do-mar
controlavam os mexilhões.
ocorre quando uma espécie-chave é removida. Neste caso, a perda da diversidade aconteceu porque os
mexilhões excluíram as outras espécies, que podiam subsistir normalmente porque as estrelas-do-mar
controlavam os mexilhões.

Figura 26: Estrela do mar.

A conservação ambiental pode ser caracterizada como um conjunto de ações que visam ao uso
consciente da natureza, respeitando, de forma harmoniosa, a renovação dos recursos naturais com sua
utilização baseada na sustentabilidade.
A preservação ambiental, muitas vezes confundida com as ideias conservacionistas, protege a
natureza de modo a deixá-la intacta, ou seja, sem a interferência humana. O termo conservação ambiental é
utilizado para expressar ideias de uso sustentável, por exemplo, da água e do solo, procurando garantir o
equilíbrio entre as atividades humanas e a renovação dos recursos naturais.

Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em menor


quantidade, também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas
degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também
causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a
qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.

Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas
dicas:representa relacionamentos distintos do homem com a natureza. Conservação significa proteção
causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a
qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas
dicas:

- Economize água;

- Evite o consumo exagerado de energia;

- Separe os lixos orgânicos e recicláveis;

- Diminua o uso de automóveis;

- Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;

- Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;

- Não jogue lixos nas ruas;

- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações.

Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. Pense nisso!

Conservação da água

A água é um recurso renovável, e sua oferta na natureza é constante, em razão do ciclo hidrológico.
Entretanto, o uso indiscriminado, o desperdício e a poluição dos rios, dos oceanos e dos aquíferos estão
tornando-a, na forma utilizável pelo ser humano, escassa e sem qualidade. A água é usada no abastecimento
doméstico e industrial, na irrigação das lavouras, na produção de energia hidroelétrica, na navegação, na
recreação etc., e seu consumo aumenta a cada ano. Atualmente, no Brasil e no mundo, a agricultura,
essencial para o ser humano, é o setor que mais consome água. Segundo a Organização das Nações Unidas,
aproximadamente 70% de toda água potável no mundo é utilizada para irrigação, e seu consumo deve
aumentar em 50% até 2025. Será que teremos água suficiente para isso?
No Brasil, o índice de consumo de água nessa atividade chega a 72%. A indústria consome
aproximadamente 22% da água, quase o triplo dos 6% de uso exclusivamente humano. O desperdício no
Brasil também é preocupante e chega a ficar entre 50% e 70% nas cidades.
A conservação da água depende de seu uso consciente e sustentável. A seguir, algumas atitudes
importantes nesse sentido.
Não tomar banhos demorados. Cinco minutos costumam ser suficientes para efetuar uma boa
higienização.

Fechar a torneira do chuveiro na hora de se ensaboar e de passar o xampu e o condicionador, abrindo-a


somente na hora do enxágue. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, um NOÇÕES BÁSICAS
DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL
Fechar a torneira do chuveiro na hora de se ensaboar e de passar o xampu e o condicionador,
abrindo-a somente na hora do enxágue. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, um minuto de
banho de chuveiro gasta aproximadamente 15 litros de água. Portanto, um banho de 20 minutos consome
cerca de 300 litros de água potável.
Fechar a torneira da pia enquanto escova os dentes.
O consumidor consciente procura utilizar produtos produzidos por meios que pouco comprometem
a quantidade, a qualidade e o ciclo dos recursos naturais. Isso faz as indústrias adequarem seus produtos e
processos às ideias de sustentabilidade, contribuindo, assim, para a conservação da natureza.

Conservação do solo
O solo é um recurso importante para a manutenção da biodiversidade e para a produção de
alimentos. Sendo assim, há diversas práticas e técnicas para sua conservação. As principais ações de
conservação estão relacionadas à agricultura e à pecuária. Na agricultura, por exemplo, aplica-se a rotação
de culturas, uma técnica que visa diminuir a exaustão do solo e consiste em alternar, anualmente, espécies
vegetais, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósitos
comercial e de recuperação do solo. A rotação de culturas proporciona a produção diversificada de
alimentos e outros produtos agrícolas. Se essa prática for adotada e conduzida de modo adequado e por
um período suficientemente longo, ela melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo,
auxilia no controle de plantas daninhas, doenças e pragas, repõe matéria orgânica e protege o solo da ação
dos agentes climáticos. Quanto à pecuária, o manejo adequado dos animais, por exemplo, calculando-se
corretamente a quantidade deles pela área de pasto, evita a compactação do solo. O combate à erosão e ao
assoreamento, a aplicação de curvas de nível, o reflorestamento e a preservação da vegetação nativa
também são importantes para auxiliar na conservação do solo.

Reconhecer a importância da conservação ambiental é o primeiro passo, mas


não éa solução para enfrentar o desafio. Muitas pessoas cometem o erro de acreditar que
as suas atitudes não têm importância e, por isso, não fazem absoluamente nada. Outras,
querem ajudar, mas não sabem muito bem como isso pode ser feito.
Existem diversas formas, veja algumas a seguir:

•Promova a limpeza urbana


É fundamental para o meio ambiente e também para a saúde pública e para a qualidade de vida
da população que a cidade esteja com a limpeza em dia. A responsabilidade de contratar prestadores
de serviços para realizar os trabalhos de limpeza dos espaços públicos é do Estado. Mas isso não
significa que os cidadãos e empresas também não tenham responsabilidades sobre o lixo que produzem
e sobre o descarte correto. No caso das organizações, por exemplo, é preciso ter atenção redobrada com a
gestão de resíduos de hospitais e indústrias. Entulhos de obras e móveis quebrados jamais devem ser
abandonados nas ruas ou em lotes vagos. A remoção adequada dos lixos evita o entupimento de bueiros, que
poderiam causar inundações e alagamentos. Se tiver dúvidas sobre qual é o descarte mais adequado, procure
e sobre o descarte correto. No caso das organizações, por exemplo, é preciso ter atenção redobrada
com a gestão de resíduos de hospitais e indústrias. Entulhos de obras e móveis quebrados jamais
devem ser abandonados nas ruas ou em lotes vagos. A remoção adequada dos lixos evita o
entupimento de bueiros, que poderiam causar inundações e alagamentos. Se tiver dúvidas sobre qual
é o descarte mais adequado, procure a prefeitura da sua cidade.
A coleta seletiva nos municípios é obrigatória por lei. Apesar disso, a maioria das cidades
brasileiras ainda não oferece o serviço. É importante verificar se a coleta existe no seu município e,
caso a resposta seja negativa, é possível cobrar a adoção do programa pelo poder público municipal.
Através do processo, os resíduos de empresas e de residências que podem ser reciclados são separados
dos demais. A reciclagem reduz a quantidade de lixo gerada e evita que mais matéria-prima tenha que
ser retirada da natureza.

•Preserve áreas verdes


As áreas verdes públicas ou privadas são de extrema importância para a conservação
ambiental. Elas diminuem a temperatura, reduzem a poluição sonora e do ar, oferecem sombra e
abrigo aos animais além de embelezar a paisagem, valorizar as propriedades e favorecer o bem-estar
e a socialização das pessoas. Com todas essas vantagens, isso pode ser usado dentro das empresas
para melhorar a convivência entre funcionários. Algumas medidas como não colocar fogo em
propriedades, não fazer podas ilegais e não desmatar de forma indevida favorecem a sobrevivência
dessas áreas.

•Controle o desperdício de água


Sem água não há vida. Além de precisarmos de água para beber, dependemos dela para a
agricultura, a indústria, a higiene pessoal, a economia e o desenvolvimento da sociedade de modo
geral. Por isso, evitar o desperdício desse recurso natural é fundamental para a conservação do meio
ambiente. Além de controlar o uso em nossa rotina de higiene e reparar vazamentos, essa consciência
também deve estar presente nas empresas. Um exemplo disso é na limpeza de edifícios e escritórios.
Se essas atividades forem realizadas de forma incorreta, podem desperdiçar muita água. Investir em
sistemas de reaproveitamento da água da chuva também pode ser uma boa alternativa. Essas medidas
são positivas para a conservação ambiental e ainda reduzem os custos da empresa.

•Invista em energias sustentáveis


A energia hidráulica, opção mais usada no Brasil, gera impactos negativos. A construção de
usinas hidrelétricas implica no desalojamento de populações, deslocamento de fauna aquática,
alterações topográficas, entre outros fatores. Felizmente, existem outras opções de energias limpas
disponíveis. As principais alternativas são a eólica e a solar. Hoje em dia, a captação dos raios solares
para a geração de energia elétrica é uma realidade cada vez mais acessível se o investimento em outras
fontes de energia não for possível, tente adotar medidas simples, como a instalação de sensores de
movimento para evitar que luzes fiquem acesas sem necessidade.
disponíveis. As principais alternativas são a eólica e a solar. Hoje em dia, a captação dos raios solares
para a geração de energia elétrica é uma realidade cada vez mais acessível se o investimento em outras
fontes de energia não for possível, tente adotar medidas simples, como a instalação de sensores de
movimento para evitar que luzes fiquem acesas sem necessidade.

1. Quais são as 5 etapas para a sucessão ecológica chegar ao estágio final, o clímax?
a) Líquens, musgos, ervas, arbustos e árvore.
b) Musgos, ervas, líquens, árvore e arbustos.
c) Líquens, musgos, ervas, árvore e arbustos.
d) Arvore, arbusto, ervas, musgos e líquens.
e) Arbusto, musgos, líquens, ervas e árvores.

2. Xerófitas são plantas:


a) Que absorvem bem o sal.
b) Que absorvem bem os nutrientes.
c) Que absorvem bem o oxigênio.
d) Que absorvem bem a água.
e) Que absorvem bem a luz.

3. Quando falamos sobre a flora existente em cavernas, podemos dizer que ela:
a) É muito pobre e representada pelas algas.
b) É muito rica e representada por arbustos.
c) É muito pobre e representada pelos fungos.
d) É muito rica e representada pelas ervas.
e) É muito rica e representada por musgos.

4. As relações ecológicas intraespecíficas harmônicas são representadas por:


a) Predação e parasitismo.
b) Inquilinismo e comensalismo.
c) Colônia e comunidade.
d) Competição e mutualismo.
e) Mutualismo e Colônia.

5. O termo “ecossistema” foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo:
e) Mutualismo e Colônia.

5. O termo “ecossistema” foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo ecólogo:
a) Charles Darwin.
b) Mendel.
c) Lamarck.
d) Arthur George Tansley.
e) Pasteur.

Vídeos
 Ecossistemas e Biomas
https://www.youtube.com/watch?v=gEV3nOs0EjY

 Principais ecossistemas brasileiros


https://www.youtube.com/watch?v=6AYZqtLWBV0

 Componentes do ecossistema
https://www.youtube.com/watch?v=6AYZqtLWBV0

Esse item se trata de uma metodologia disponibilizada em nossa plataforma, a qual você
poderá acessar e aprender sobre conceitos importantes referentes aos conteúdos abordados
nesta apostila.
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ECOSSISTEMA!

QUESTÃO ALTERNATIVA
1 A
2 D
3 C
4 C
5 D
 Ecologia, evolução e diversidade [recurso eletrônico] / Patrícia Michele da Luz. – Ponta
Grossa (PR): Atena Editora, 2018.
 https://cenedcursos.com.br/meio-ambiente/nocoes-de-ecossistema/
 https://www.infopedia.pt/$ecologia
 https://pt.khanacademy.org/science/biology/ecology/communit-structure-and-
diversity/a/community-structure
 https://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/conservacao-ambiental
 http://blog.morhena.com.br/aprenda-como-fazer-conservacao-ambiental-na-pratica/
 RAMOS, M.G.O.; AZEVEDO, M.R.Q.A.; Definição de ecossistemas. Campina
Grande.2010. UNIDIS
 LEVÊQUE, C.; Ecologia Do Ecossistema a Biosfera. Editora Piaget. 2002.
 WEATHERS, K.; STRAYER.D.L.; LIKENS.G.E.; Fundamentos de Ciências dos
Ecossistemas. Editora Elsevier. 2015
 MARIANO, A. J.; RODRIGUES, G. Fundamentos da Biologia Moderna. Editora:
Moderna
 https://www.todamateria.com.br/o-que-e-ecologia/
 https://www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/melissa.htm
 https://www.infoescola.com/biologia/ecossistema/
 https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia6.php
 https://www.fragmaq.com.br/blog/importancia-gestao-recursos-naturais/
 https://www.iguiecologia.com/diferenca-entre-conservacao-e-preservacao-ambiental/
(61) 3083 9800

Módulo I, Lotes 20/24, Residencial Santa Maria, Santa


Maria – DF
http://www.colegiopolivalente.com.br/

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