O documento discute três fatores que afetam atletas de futsal feminino: 1) ansiedade pré-competitiva, que pode ser benéfica em níveis moderados, mas prejudicial em altos níveis; 2) coesão de grupo, que está relacionada a melhores desempenhos esportivos; 3) resiliência, com atletas mais resilientes lidando melhor com situações adversas e apresentando menor ansiedade e humor negativo. O estudo encontrou bons níveis de resiliência e coesão no grupo de atletas, possivelmente dev
O documento discute três fatores que afetam atletas de futsal feminino: 1) ansiedade pré-competitiva, que pode ser benéfica em níveis moderados, mas prejudicial em altos níveis; 2) coesão de grupo, que está relacionada a melhores desempenhos esportivos; 3) resiliência, com atletas mais resilientes lidando melhor com situações adversas e apresentando menor ansiedade e humor negativo. O estudo encontrou bons níveis de resiliência e coesão no grupo de atletas, possivelmente dev
O documento discute três fatores que afetam atletas de futsal feminino: 1) ansiedade pré-competitiva, que pode ser benéfica em níveis moderados, mas prejudicial em altos níveis; 2) coesão de grupo, que está relacionada a melhores desempenhos esportivos; 3) resiliência, com atletas mais resilientes lidando melhor com situações adversas e apresentando menor ansiedade e humor negativo. O estudo encontrou bons níveis de resiliência e coesão no grupo de atletas, possivelmente dev
Fichamento. Texto - ANSIEDADE PRÉ-COMPETITVA, COESÃO DE GRUPO E RESILIÊNCIA EM ATLETAS DE FUTSAL FEMININO.
De acordo com o artigo, o futsal feminino foi reconhecido no ano de 1983, e
teve seu primeiro evento oficial em 1992. Desde então vem ganhando seu espaço, se tornando necessário estudar a intensidade dos fatores que afetam a prática esportiva no âmbito feminino. Dentre esses fatores, o autor apresenta a ansiedade como um estado emocional recorrente no esporte competitivo, e traz a Teoria Multidimensional da Ansiedade competitiva para discorrer sobre. Essa teoria é composta por três componentes, o primeiro cognitivo (pensamentos, dúvidas e julgamentos); o segundo perturbação somática (sensações fisiológicas); e o terceiro autoconfiança (crenças por parte do individuo em suas capacidades). A partir de outro ponto de vista, a ansiedade dentro de uma zona ótima de funcionamento, pode ser considerada boa, pois indica que o atleta terá bom desempenho na competição. Outro fator importante e fundamental é a coesão de grupo, sendo um processo multidimensional que envolve características psicológicas e fisiológicas individuais que afetam os fatores grupais, como desempenho. Carron, Widmeyer e Brawley (1985), propõe o Modelo Conceitual de Coesão de Grupo, no qual a coesão é visto como um processo dinâmico, representado na tendencia do grupo permanecer unidos em busco dos objetivos dos membros. A coesão de grupo vem sendo relacionada por diversos atores com o perfeccionismo, a liderança, a ansiedade, a satisfação atlética, o estresse e a motivação. E de acordo com isso, estudos relatam que atletas que buscam superar dificuldades do contexto esportivo, podem ajudar o enfretamento desses aspectos. Atletas que apresentam índices satisfatórios de resiliência conseguem lidar com situações adversas de forma mais saudável, mantendo um bom funcionamento psicológico. Além disso, atletas que sentem apoio dos seus treinadores tendem a estar mais motivados. No presente estudo ao investigar o nível de ansiedade, resiliência e coesão de grupo de atletas mulheres em uma competição de curta duração contatou-se que, a resiliência é uma habilidade individual, e que os atletas que apresentam maior resiliência apresentam maior controle de humor, ansiedade e comportamentos negativos. Também foi possível confirmar que como ressalta a Teoria Multidimensional da Ansiedade Competitiva, a ansiedade tende a diminuir depois do primeiro jogo, devido ao aumento da experiencia com a atividade. O autor traz que a ansiedade competitiva possui relação direta com o estresse, quanto mais estressante a competição é vista pelos atletas, maior o nível de ansiedade. De forma geral as atletas apresentaram um bom nível de resiliência e coesão grupal. E é trazido que isso pode estar relacionando a experiências positivas entre treinadores e atletas. Ao final o autor recomenda que mais estudos sejam realizados sobre o tema, devido a um baixo números de participantes que não permitiu algumas comparações dentro do estudo. E em busca de aperfeiçoar o futsal feminino no País.
Marenucci, N. R., Oliveira, D. V. de, Freire, G. L. M., do Nascimento Júnior, J. R. A.,
Bennemann, R. M., & Acêncio, F. R. (2020). Ansiedade pré-competitiva, coesão de grupo e resiliência em atletas de Futsal feminino. RBFF - Revista Brasileira De Futsal E Futebol, 12(48), 195-201. Recuperado de http://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/916