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Química Orgânica Avançada A – QUIP02 Prof. Gustavo Pozza Silveira
3ª Parte - Ementa
• Processos de enolização.
• Modelos de adição ao grupo carbonila.
• Estados de transição Zimmerman‐Traxler
em compostos carbonílicos.
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Diastereosseletividade
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Diastereoisômeros Cíclicos
(Relembrando)
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Diastereoisômeros Aquirais
(Relembrando)
cíclicos
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Diastereoisômeros Quirais
(Relembrando)
cíclicos
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Resumindo
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Pró-quiralidade
Substituição na carbonila pró-quiral da ceto-amina abaixo leva a formação de 2
pares de diastereoisômeros. Quem são eles?
Uma carbonila pode ser pró-quiral sem que o composto apresente um centro
estereogênico.
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Pró-quiralidade
Mesmo carbonos quaternários podem ser pró-quirais. Modificação de prótons
enantiotópicos (não diferenciados por 1H-RMN) geram novo centro quiral.
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Pró-quiralidade
(Faces Re e Si)
As faces da carbonila podem ser identificadas utilizando-se as regras de
Kahn-Prelog-Ingold.
Faces Diastereotópicas
Adição a carbonila afastada do centro assimétrico
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Faces Diastereotópicas
Porém, quando o centro quiral está próximo à carbonila, observa-se uma
grande influência na diastereosseletividade.
Faces Diastereotópicas
(como desenhar?)
Caso a rotação mental ainda não seja simples, utilizar modelos moleculares.
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ANÁLISE CONFORMACIONAL
BUTANO
(recordando) CH3
H H
H H
CH3
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Projeção de Newman
(Butano - recordando)
Totalmente eclipsada
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Projeção de Newman
(Butano - recordando)
anti
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Projeção de Newman
(Butano - recordando)
eclipsada
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Projeção de Newman
(Butano - recordando)
gauche
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Projeção de Newman
(Butano - recordando)
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Girando 60º chega-se aos seis possíveis confôrmeros. Todavia, apenas dois
confôrmeros apresentam o maior grupo estando mais distante possível da carbonila.
Esses confôrmeros possuem menor energia.
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Modelo de Felkin-Ahn
O confôrmero mais reativo será aquele onde o nucleófilo atacará através de menor
impedimento possível. Sua aproximação ocorrerá via ângulo de 107º.
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Modelo de Felkin-Ahn
Princípio de Curtin–Hammett:
As energias relativas dos estados de transição são responsáveis pelo
controle da seletividade, e não as energias relativas dos reagentes.
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Faces Diastereotópicas
Utilizando o modelo de Felkin-Ahn, como explicar os produtos majoritários para
cada caso?
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Modelo de Felkin-Ahn
(Efeito de átomos eletronegativos)
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Exercício: Qual a diastereosseletividade esperada considerando-se o
grupo alquilílico substituido como maior grupo no modelo de Felkin-Ahn?
Substituição Nucleofílica
(Compostos a-bromo carbonílicos – Relembrando)
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Substituição Nucleofílica
(Compostos a-bromo carbonílicos – Relembrando)
Em termos de diagrama
Obs1.: o ataque nucleofílico pode ocorrer
de energia
tanto na carbonila, quanto no carbono a.
Porém, o ataque à carbonila é
reverensível.
Resumo
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Exemplo
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Exemplo
Redesenhando
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Exercício
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Modelo Quelado
Adição de hidreto no sulfeto abaixo gera o produto syn
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Modelo Quelado
Estereosseletividade em reações de adição quelada a C=O são geralmente
>95:5.
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Modelo Quelado
A velocidade da estereosseletividade tendo ET quelado depende do
tamanho do grupo R.
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Modelo Quelado
Observe a diferença de velocidade (temperaturas necessárias) quando
a reação é realizada sem o ácido de Lewis.
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Resumo
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Resumo
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Reações de Aldol
Como visto anteriormente, as reações de aldol levam a formação de
um novo centro estereogênico. Neste caso, o produto apresenta um
único centro assimétrico.
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Reações de Aldol
Enolatos substituidos levam a formação de um segundo centro estereogênico e
consequente geração de diastereoisômeros em reações de aldol.
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Regra Geral
Esta é apenas uma regra geral, pois enolatos de Zr, Sn(II) e Ti levam a
aldol syn independente da geometria do enolato.
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Evidências
Cetonas cíclicas podem somente gerar enolatos E devido a geometria do anel.
Estes reagem com aldeídos para formar o produto anti.
Anti aldol
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Nomenclatura Enolatos
(E e Z, cis e trans, Syn e Anti)
Para evitar confusão é indicado que se use a nomenclatura cis e trans para
enolatos, visto que toma-se sempre o oxigênio do enolato como ponto de
referência independente do metal.
Para os diastereoisômeros syn e anti considera-se o grupo substituinte no
enolato como referência e sua relação com a hidroxila formada colocando-se a
cadeia carbônica de maior extensão no plano da folha.
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Reações de Aldol
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