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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


CAMPUS X – IGARAPÉ-AÇU
LICENCIATURA PLENA EM
GEOGRAFIA

DISCIPLINA: METODOLOGIA
CIENTÍFICA

PROFa Ma TELMA PEREIRA

JOÃO PAULO MONTEIRO FREITAS


JOELMA TRINDADE COSTA

TRABALHO DE CAMPO: Os desafios de ser professor

IGARAPÉ-AÇU
2023
JOÃO PAULO MONTEIRO
FREITAS

JOELMA TRINDADE COSTA

TRABALHO DE CAMPO: Os desafios de ser


professor

Relatório de pesquisa de
Campus,apresentado como requisito de
avaliações da Disciplina de Metodologia
Científica ministrada pela profª Mcs. Telma
pereira.

IGARAPÉ-AÇU
2023
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre a pesquisa de campo que tem como objetivo


apresentar os desafios de ser professor, desenvolvida em uma escola pública do Múnicipio
de Igarapé-Açu. Que cujo objetivo buscar conhecer as metodologias aplicadas dentro de
sala de aula, e seus maiores desafios de ser professor de geografia. A pesquisa foi
realizada na rede de ensino pública na Escola Nilo de Oliveira, em turma do 3° ano do
ensino médio, no dia 30/03/2023 pelo período da tarde, cuja unidade apresenta uma
excelente estrutura para receber os alunos desde o fundamental maior até o ensino médio.
DESENVOLVIMENTO

Durante a pesquisa foi possível identificar que há muitos problemas à serem


tratados em relação a escola , como a segurança dos alunos, que a falta de um simples
porteiro é essencial. Em relação à Gestão escolar foi bem receptivo e atencioso, buscando
sempre esclarecer melhor suas normas e suas ações, foi possível notar quando o mesmo
nos acompanhou até a sala do professor Relógio e demonstrou interesse, no que foi
proposto para aquele momento. Em relação ao professor Relógio demonstrou um certo
receio com a nossa presença, mas continuou com o seguimento de sua aula, já por parte
da turma uns ligaram outros não, alunos esses que são muitos barulhentos que atrapalha o
docente e os colegas de classe, outro ponto é o uso excessivo do celular que é constante
e é muito utilizado seja pra ficar mandando mensagens ou pra tirar foto do conteúdo
aplicado, em um certo momento o professor diz que “A tecnologia chegou para acabar com
a escrita” ( informação oral dada pelo entrevistado ), levando em conta que realmente seja
uma verdade , onde de fato pode-se comprovar assistindo aquela aula, estrutura escolar
visivelmente estruturada com ótimas instalações e com recursos bem modernos, porém
isso não é necessário para que os alunos tenham uma visão esclarecedora de como a
educação é importante e essencial, isso não é o suficiente para que o foco deles seja para
o assunto e o professor. Contudo, toma partida à partir do ponto em que o professor
apresenta suas metodologias para aplicação de conteúdo onde o uso de materiais
didáticos não são utilizados, apenas uma folha de papel com o assunto abordado para
aquela aula, onde os próprios alunos reclamam do método escolhido para aquela aula,
com resultado de não se dedicarem ao tema proposto, visto que um dos principais desafios
do professor de geografia, são os próprios alunos, que mesmo sendo uma turma do ensino
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médio, onde o amadurecimento serial imprevisível na vida dos mesmos.


O professor Relógio Graduado em Licenciatura em geografia, com 27 anos de
regência, fala que seu método de ensino é moderno mas ao ouvir a pergunta demonstra
não saber diferenciar o que realmente é moderno ou tradicional, ao ser perguntado em
relação a suas maiores dificuldades em ministrar aulas o professor relata que
“Compatibilidade de horários, e disponibilidade de recursos didáticos pedagógicos”
(informação oral do entrevistado), levando em conta que a unidade tem estrutura mas não
a utilização de recursos didáticos pelo menos naquela aula era possível identificar, tendo
em vista a atual situação das formas de comunicação entre professor e aluno, foi indagado
a visão sobre a educação no Brasil, o indagado respondeu que “Carente de uma melhor
política, de fato, voltada para a educação. Que valorize o processo ensino aprendizagem”
(informação oral dada pelo entrevistado), durante a aprofundamento do relatório foi
possível ressaltar que as políticas utilizadas para aprovação dos alunos é extremamente
vazada, pois quando o aluno não consegue alcançar a média exigida, o sistema tem que
aprovar o aluno mesmo assim. O mestre ainda expôs o fotos pelo qual o levou à estar
presente nas salas de aulas, que foi por necessidade como o mesmo diz “Mercado de
trabalho, devido a falta de professores na sala de aula” (informação oral do
entrevistado),esse relato ressalta o fato da profissão ser obrigatória, para que não haja a
ausência dos mesmos no ambiente escolar. Em seguida perguntamos ao próprio se
indicaria a profissão a outras pessoas, ele respondeu de forma dura que “ Só por
necessidade social, pessoal não. Sem professor não há sociedade que caminhe”
(informação oral dada pelo entrevistado), isto nos levou a perceber que a desvalorização
dos docentes está cada vez mais presente não só nas escolas ou universidades, mas
também na sociedade no geral. Subsequente uma nova pergunta foi exposta, a forma no
qual o mesmo se relaciona com a gestão e corpo técnico da escola, respondeu de forma
fria sem detalhes ou esclarecimentos “normal, de modo cooperativo” (informação dada
pelo entrevistado), imprescindível notar só pela frieza em sua fala que a relação entre si é
hostil. Já que sua relação com os pais dos estudantes informou que “Pais de alunos não
comparecem na escola a não ser pra saber se o filho foi aprovado” (Informação oral dada
pelo entrevistado), devida as circunstâncias da ausência dos responsáveis na vida escolar
dos seus filhos, nos leva a perceber que a falta de interesse e descaso quanto a educação
dos jovens é notável. Outra questão levantada é, como o pedagogo se avalia?, mostrou
não entender o real sentido da pergunta e ficou sem responder, depois de repetir mais uma
vez, citou que “De 1 à 10, 9. Porque não existe 100%, pois o 100% é inexistente”
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(informação oral dada pelo entrevistado), assim sendo que sua avaliação de si mesmo,
não é totalmente perfeita, levando à considerar que a falta de profissionalismo por parte
dos professores está cada vez mais presente. Outra inquirição foi realizada com o intuito
de saber , qual a orientação que o docente daria para futururos professores, o
intermediário relatou que “Cuidados no uso dos recursos sala de aula , devido a falta de
conhecimento e informações, levando que os recebe as distorções do conteúdo
administrado” (informação oral dada pelo entrevistado), o mestre deixou claro sua
percepção nos alertando as formas de direcionar as aulas, visando e alertando sempre as
proporções e o poder das palavras, que a desinformação é constante, que nem sempre é
repassado o realmente foi ouvido. No fim das perguntas feitas o mesmo citou que “Hoje em
dia o professor perdeu seu poder autoritário, que hoje é aluno que dita as regras dentro da
dala de aula” (informação oral dada pelo entrevistado), percebe-se que a inversão de
papéis já está presente naque ambiente.

CONCLUSÃO

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