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PACOTE DE EXERCÍCIOS – MPU


LEGUISLAÇÃO APLICADA AO MPU – AULA 1
PROFESSOR: ERICK MOURA

LEGI SLAÇÃO APLI CAD A AO M PU - AULA 1


PROFESSOR: ERI CK M OURA
Olá pessoal,
Bom encont rá- los aqui para nosso prim eiro encont ro.
Todos pront os?
Ent ão vam os nessa !

AULA 1

ROTEI RO D A AULA – TÓPI COS

1 – Que st õe s Com e n t a da s.
2 - Qu e st õe s de st a a u la .

1 – Que st õe s Com e n t a da s.

Vam os fazer algum as quest ões ? Divirt am - se.


4 - ( FCC/ Té cnico Adm in ist r a t ivo/ M PU/ 2 0 0 7 ) Dent re os princípios
inst it ucionais do Minist ério Público, a indivisibilidade significa que seus
m em bros
( A) devem acat ar as decisões dos órgãos da adm inist ração superior, sob pena
de perderem os respect ivos cargos.
( B) int egram um único órgão sob a direção do Procurador- Geral da República.
( C) não se encont ram subordinados a nenhum out ro órgão ou poder quando
desem penham seus deveres.
( D) som ent e podem ser rem ovidos com pulsoriam ent e de seus respect ivos
cargos m ediant e decisão do colegiado com pet ent e.
( E) podem ser subst it uídos uns pelos out ros, não arbit rariam ent e, m as
conform e a form a est abelecida.

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Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( e )
Os PRI NCÍ PI OS I NSTI TUCI ONAI S ( “ I UI ” ) est ão previst os no art . 127, §
1º , da CF/ 88, assim com o no art . 4º , da LC.
Em relação aos PRI NCÍ PI OS I NSTI TUCI ONAI S, t em os:
M AN TRA !

PRI N CÍ PI OS I N STI TUCI ON AI S D O M I N I STÉRI O PÚBLI CO

SÃO PRI N CÍ PI OS I N STI TUCI ON AI S D O M I N I STÉRI O PÚBLI CO


“I UI ”

I N D I VI SI BI LI D AD E
+ UN I D AD E
+
I N D EPEN D ÊN CI A FUN CI ON AL

Vam os a um quadro com as explicações desses princípios.

PRI N CÍ PI OS I N STI TUCI ON AI S - CON CEI TOS

PRI N CÍ PI O I D EI A BÁSI CA

Ö o M in ist é r io Pú blico con sist e e m “u m t odo


or gâ n ico, n ã o e st a n do su j e it o a r u pt u r a s ou
fr a ciona m e nt o”
I N D I VI SI BI LI D AD E Ö os m e m br os do M in ist é r io Pú blico pode m se r
su bst it u ídos u n s pe los ou t r os se m qu e h a j a
a lt e r a çã o su bj e t iva na r e la çã o j u r ídica
pr oce ssu a l

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Ö e n t e n de o M in ist é r io Pú blico com o “u m t odo


or gâ n ico, sob a m e sm a dir e çã o, os m e sm os
fu n da m e n t os e a a s m e sm a s fin a lida de s”
Ö os m e m br os do M in ist é r io Pú blico in t e gr a m
u m só ór gã o, t odos se u s m e m br os a gin do
UN I D AD E in dividu a lm e n t e visa n do a o a t e n dim e n t o da s
fin a lida de s do M in ist é r io Pú blico com o u m
t odo.
Ö a pe sa r disso, n ã o con t r a r ia o pr in cípio da
u n ida de , o fa t o de o M in ist é r io Pú blico dividir -
se e m vá r ios r a m os

Ö dot a o M in ist é r io Pú blico de “a u t on om ia


I N D EPEN D ÊN CI A pe r a n t e os de m a is ór gã os e st a t a is”
FUN CI ON AL Ö nã o há hie r a r quia funcion a l e n t r e os m e m br os
do M inist é r io Pú blico

5 - ( FCC/ Té cn ico Adm in ist r a t ivo/ M PU/ 2 0 0 7 ) É cert o que o Conselho


Nacional do Minist ério Público
( A) poderá, dent re out ras at ribuições, dest it uir, pelo vot o de dois t erços de
seus m em bros, os Procuradores- Gerais que at ent em cont ra os princípios
const it ucionais.
( B) possui, dent re out ras at ribuições, o cont role da at uação adm inist rat iva e
financeira do Minist ério Público e do cum prim ent o dos deveres funcionais de
seus m em bros.
( C) com põe- se de quinze m em bros com m ais de t rint a e cinco e m enos de
sessent a e seis anos de idade, com m andat o de dois anos, adm it ida um a
recondução.
( D) escolherá, em vot ação secret a, um Corregedor Nacional, dent re os
m em bros do Minist ério Público que o int egram , para um m andat o de dois
anos, adm it ida a recondução.
( E) com põe- se de dezesseis m em bros nom eados pelo Pr esident e da
República, depois de aprovada a escolha pela m aioria absolut a do Senado
Federal, para um m andat o de dois anos, adm it ida um a recondução.

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Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( b)
O it em “ a” não est á previst o no t ext o const it ucional, nem em qualquer
norm at ivo. Assim , o Conselho Nacional do Minist ério Público n ã o de st it u i,
pelo vot o de dois t erços de seus m em bros, os Procuradores- Gerais que
at ent em cont ra os princípios const it ucionais.
O it em “ b” est á de acordo com a lit eralidade do art . 130- A, § 3º , da
Const it uição Federal de 1988.
Em relação ao t em a, o Conse lho N a ciona l do M inist é r io Público –
CN M P foi um a inovação t razida pela Reform a Const it ucional do Judiciário, m ais
conhecida com o a Em enda Const it ucional nº 45/ 2004. Vam os “ enquadrar o
assunt o” ...

CON SELH O N ACI ON AL D O M I N I STÉRI O PÚBLI CO

Ö 1 4 M EM BROS
Ö M EM BROS N OM EAD OS PELO PRESI D EN TE D A REPÚBLI -
CA
Ö APÓS PRÉVI A APROVAÇÃO EM ESCOLH A POR M AI ORI A ABSOLUTA
D O SEN AD O FED ERAL
Ö M AN D ATO D OS M EM BROS = > 2 AN OS
Ö PERM I TE- SE 1 RECON D UÇÃO

Ent ão vam os colocar um esquem a sobre quem são esses 14 m em bros do


CNMP, ok ?
OS 1 4 M EM BROS D O CN M P

Ö O PROCURAD OR- GERAL D A REPÚBLI CA, QUE O PRESI D E


Ö 4 M EM BROS D O M PU, ASSEGURAD A A REPRESEN TAÇÃO D E CAD A
UM D E SEUS 4 RAM OS
Ö 3 M EM BROS D O M PE
Ö 2 JUÍ ZES, I N D I CAD OS:
• 1 PELO STF
• 1 PELO STJ

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Ö 2 AD VOGAD OS, I N D I CAD OS PELO CON SELH O FED ERAL D A OAB


Ö 2 CI D AD ÃOS D E N OTÁVEL SABER JURÍ D I CO E REPUTAÇÃO
I LI BAD A, I N D I CAD OS:
• 1 PELA CÂM ARA D OS D EPUTAD OS
• 1 PELO SEN AD O FED ERAL

Com esses com ent ários, j á descart am os os it ens “ c” e “ e” , pois os


m esm os dizem , respect ivam ent e, 15 e 16 m em bros, ao invés de 14.
Por fim , o it em “ d” est á em desacordo com o art . 130- A, § 3º , da Cart a
Magna de 1988, pois o CNMP escolherá, em vot ação secret a, um Corregedor
nacional, dent re os m em bros do Minist ério Público que o int egram , VED AD A A
RECON D UÇÃO.

6 - ( FCC/ Té cn ico Adm in ist r a t ivo/ M PU/ 2 0 0 7 ) O Procurador da República,


m esm o que em est ágio probat ório, dent re out ras funções,
( A) poderá int ercept ar com unicações t elefônicas, para a produção de
prova em invest igação crim inal ou inquérit o civil, m esm o sem aut or ização
j udicial.
( B) exercerá a consult oria j urídica de ent idades públicas e represent ará
j udicialm ent e os int eresses pat rim oniais da União.
( C) presidirá, obrigat oriam ent e, os inquérit os policiais que versem sobre
crim es cont ra o m eio am bient e.
( D) prom overá, concorrent em ent e, a ação penal pública, o inquérit o civil e a
ação civil pública.
( E) poderá requisit ar diligências invest igat órias e a inst auração de inquérit o
policial, indicando os fundam ent os j urídicos de suas m anifest ações
processuais.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( e )
O fat o de um Procurador- Geral ainda est ar em est ágio probat ório não
im pede que ele exerça norm alm ent e suas at ribuições com o m em bro do
Minist ério Público.
A quest ão no seu t odo t rat ou das FUNÇÕES I NSTI TUCI ONAI S DO
MI NI STÉRI O PÚBLI CO, de acordo com a int erpret ação do t ext o const it ucional.
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O it em “ a” corresponde a um a ilegalidade, pois a produção de provas


pelo Minist ério Público só poderá ser feit a pelos m eios legais perm it idos.
No it em “ b” , que est á errado, o art . 129, § 2º , da CF/ 88, prevê que é
VED AD A a represent ação j udicial e a con su lt or ia j u r ídica de e n t ida de s
pú blica s.
Quant o ao it em “ c” , o erro se deve ao fat o de que o Minist ério Público,
por m eio dos Procuradores da República, não preside qualquer inquérit o de na-
t ureza policial.
Conform e prevê o art . 129, VI I I , da CF/ 88, observa- se que o Minist ério
Público apenas REQUI SI TA A I N STAURAÇÃO D E I N QUÉRI TO POLI CI AL,
ou sej a, não preside.
Já o it em “ d” , houve um a m ist ura de conceit os em relação aos incisos I
e I I I do art . 129, da CF/ 88. Vej am os:
“ São funções inst it ucionais do Minist ério Público:
I - prom over, pr iva t iva m e n t e , a a çã o pe na l pública , na form a da
lei; ( .....)
I I I - prom over o in qu é r it o civil e a a çã o civil pú blica , para a prot eção do
pat rim ônio público e social, do m eio am bient e e de out ros int eresses difusos e
colet ivos; ”
Assim , observa- se que, não se prom ovem concorrent em ent e a ação
penal pública, o inquérit o civil e a ação civil pública.
Por fim , o it em “ e” corresponde a um a das funções inst it ucionais do Mi-
nist ério Público, cuj o fundam ent o est á no art . 129, inciso VI I I , da Cart a Magna
de 1988.
Vam os esquem at izar a seguir.

FUN ÇÕES I N STI TUCI ON AI S D O M I N I STÉRI O PÚBLI CO

Ö pr om ove r , pr iva t iva m e n t e , a a çã o pe n a l pú blica , n a for m a da


le i
Ö ze la r pe lo e fe t ivo r e spe it o dos Pode r e s Pú blicos e dos se r viços
de r e le vâ n cia pú blica a os dir e it os a sse gu r a dos na
Con st it u içã o, pr om ove n do a s m e dida s n e ce ssá r ia s a su a
ga r a n t ia

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Ö pr om ove r o inqué r it o civil e a a çã o civil pública , pa r a a


pr ot e çã o do pa t r im ôn io público e socia l, do m e io a m bie n t e e
de out r os int e r e sse s difusos e cole t ivos
Ö pr om ove r a a çã o de inconst it uciona lida de ou r e pr e se n t a çã o
pa r a fins de in t e r ve n çã o da Un iã o e dos Est a dos, n os ca sos
pr e vist os n a Con st it u içã o
Ö de fe n de r j u dicia lm e n t e os dir e it os e in t e r e sse s da s popu la çõe s
in díge na s
Ö e x pe dir n ot ifica çõe s n os pr oce dim e n t os a dm in ist r a t ivos de sua
com pe t ê ncia , r e qu isit a n do in for m a çõe s e docu m e n t os pa r a
in st r u í- los, n a for m a da le i com ple m e n t a r r e spe ct iva
Ö e x e r ce r o cont r ole e x t e r no da a t ivida de policia l, n a for m a da
le i com ple m e n t a r r e spe ct iva
Ö r e qu isit a r diligê n cia s in ve st iga t ór ia s e a in st a u r a çã o de
in qu é r it o policia l, in dica dos os fu n da m e n t os j u r ídicos de su a s
m a n ife st a çõe s pr oce ssu a is
Ö e x e r ce r ou t r a s fu n çõe s qu e lh e for e m con fe r ida s, de sde qu e
com pa t íve is com su a fin a lida de , se n do- lh e ve da da a
r e pr e se n t a çã o j udicia l e a con su lt or ia j u r ídica de e n t ida de s
pú blica s

7 - ( FCC/ TÉCN I CO AD M I N I STRATI V O/ M PU/ 2 0 0 7 ) O órgão do Minist ério


Público Federal com pet ent e para det erm inar o afast am ent o prevent ivo do
exercício de suas funções, do m em bro do Minist ér io Público Federal indiciado
ou acusado em processo disciplinar, e o seu ret orno, é
( A) o Colégio de Procuradores da República.
( B) o Conselho Nacional do Minist ério Público.
( C) o Conselho Superior do Minist ério Público Federal.
( D) a Corregedoria- Geral do Minist ério Público Federal.
( E) a Câm ara de Coordenação e Revisão do Minist ér io Público Fede-
ral. Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( c)

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O it em corresponde à lit eralidade do art . 57, inciso XVI da Lei


Com plem ent ar nº 75/ 1993. Ant es de colocarm os as principais com pet ências,
vam os t rat ar sobre a com posição do Conselho Superior do Minist ério Público
Federal – CSMPF

COM POSI ÇÃO D O CSM PF – 1 0 M EM BROS

M EM BROS N ATOS
Ö o PGR, qu e o pr e side
Ö o VI CE- PGR

M EM BROS ELEI TOS– M AN D ATO D E 2 AN OS – PERM I TI D A 1 REELEI ÇÃO


Ö 4 SUBPROCURAD ORES- GERAI S D A REPÚBLI CA e le it os pelo COLÉGI O
D E PROCURAD ORES D A REPÚBLI CA
Ö 4 SUBPROCURAD ORES- GERAI S D A REPÚBLI CA e le it os por SEUS
PARES, m e dia n t e vot o ”PFS”

Os m ais vot ados na eleição, em ordem de cr e sce n t e e observados


os crit érios gerais de de se m pa t e , serão su ple n t e s dos Su bpr ocu r a dor e s-
Ge r a is da Re pú blica e le it os que com põem o CSM PF.
O CSM PF elegerá seu Vice - Pr e side nt e , a fim de subst it uir o Pr e side n t e
em seus im pe dim e nt os e em caso de va câ n cia . A seguir, as principais
com pet ências do CSMPF.

PRI N CI PAI S COM PETÊN CI AS D O CSM PF

¾ e x e r ce r o pode r n or m a t ivo no âm bit o do M PF, observados os


princípios da LC nº 75/ 1993, especialm ent e para e la bor a r e a pr ova r ,
ent re out ros:
• o seu r e gim e n t o int e r n o, o r e gim e n t o in t e r n o do Colé gio de
Pr ocu r a dor e s da Re pú blica e os r e gim e nt os in t e r n os das
Câ m a r a s de Coor de n a çã o e Re visã o do M PF
• os crit érios de pr om oçã o por m e r e cim e n t o, na ca r r e ir a
¾ a pr ova r a de st it u içã o do Pr ocu r a dor Re gion a l Ele it or a l
¾ a u t or iza r a de sign a çã o, em carát er excepcional, de m e m br os do M PF,
para exercício de at ribuições processuais perant e j uízos, t r ibu n a is ou

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ofícios diferent es dos est abelecidos para cada cat egoria


¾ de t e r m in a r a inst auração de pr oce ssos a dm in ist r a t ivos em que o
acusado sej a m e m br o do M in ist é r io Pú blico Fe de r a l, apreciar seus
relat órios e propor as m edidas cabíveis
¾ de t e r m in a r o a fa st a m e n t o pr e ve n t ivo do exercício de suas funções,
do m e m br o do M in ist é r io Pú blico Fe de r a l, indiciado ou acusado em
pr oce sso disciplin a r , e o se u r e t or n o
¾ de sign a r a com issã o de pr oce sso a dm in ist r a t ivo em que o acusado
sej a m e m br o do M PF
¾ de cidir sobre r e m oçã o e disponibilida de de m e m br o do M PF, por
m ot ivo de int e r e sse público
¾ opin a r sobre os pe didos de r e ve r sã o de m e m br o da carreira
¾ aprovar o nom e do Pr ocu r a dor Fe de r a l dos D ir e it os do Cida dã o
¾ dest it uir, por iniciat iva do PGR e pelo vot o de 2 t e r ços de seus
m e m br os, ant es do t érm ino do m andat o, o Cor r e ge dor - Ge r a l do M PF
¾ elaborar a list a t r íplice para Cor r e ge dor - Ge r a l do M PF
¾ elaborar a list a t r íplice dest inada à pr om oçã o por m e r e cim e n t o
¾ aprovar a list a de a n t igü ida de dos m em bros do M PF e decidir sobre as
reclam ações a ela concernent es
¾ indicar o m em bro do M PF para pr om oçã o por a n t igü ida de , observado
o art . 93, I I , alínea d, da CF/ 88
¾ designar o Subpr ocu r a dor - Ge r a l da Re pública para conhecer de
inquérit o, peças de inform ação ou represent ação sobre cr im e com u m
at ribuível ao PGR e, sendo o caso, prom over a a çã o pe n a l
¾ decidir sobre o cum prim ent o do e st á gio pr oba t ór io por m e m br o do
M PF, encam inhando cópia da decisão ao PGR, quando for o caso,
para ser efet ivada sua e x on e r a çã o
¾ aut orizar, pela m a ior ia a bsolu t a de seus m em bros, que o PGR aj uíze a
ação de pe r da de ca r go cont ra m e m br o vit a lício do M PF, nos casos
previst os nest a lei
¾ aprovar a pr opost a or ça m e nt á r ia que int egrará o proj et o de orçam ent o
do M PU

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As deliberações cu j os ve r bos se inicia m com a cor a zu l só


poderão ser t om adas com o vot o favorável de dois t e r ços dos m em bros do
CSM PF.

D e a cor do com o e st a be le cido n a Con st it u içã o Fe de r a l de 1 9 8 8 , be m


com o n a Le i Com ple m e nt a r nº 7 5 / 1 9 9 3 , j ulgu e os it e n s.
8 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Minist ério Público é inst it uição
perm anent e, essencial à função j urisdicional do Est ado, incum bindo- lhe a
defesa da ordem j urídica, do regim e dem ocrát ico e dos int eresses sociais e
individuais disponíveis.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
A assert iva diverge do que est á previst o no art . 127, caput , da CF/ 88 e
no art . 1º , caput , da LC nº 75/ 1993, pois o corret o seria dizer int eresses
sociais e individuais I N D I SPON Í VEI S.

9 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Minist ério Público elaborará sua
propost a orçam ent ária dent ro dos lim it es est abelecidos na lei orçam ent ária
anual.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
Conform e previst o no art . 127, § 3º , da CF/ 88 e no art . 23 da LC nº
75/ 1993, a propost a orçam ent ária do MPU deverá est ar dent ro dos lim it es
est abelecidos na LEI D E D I RETRI ZES ORÇAM EN TÁRI AS.

1 0 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Minist ério Público t em por chefe o
Procurador- Geral da República, nom eado pelo President e da República dent re
int egrant es da carreira, m aiores de t rint a e cinco anos, após a aprovação de
seu nom e pela m aioria dos m em bros do Senado Federal, para m andat o de dois
anos, perm it ida a recondução.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.

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A aprovação do nom e para ser o Chefe do Minist ério Público D A UN I ÃO,


de acordo com o t ext o do art . 128, § 1º , da CF/ 88 e no art . 25 da LC nº
75/ 1993, deve ser por M AI ORI A ABSOLUTA D OS M EM BROS D O SEN AD O
FED ERAL.
Não se pode esquecer de que, conform e art . 128, I e I I , da CF/ 88, o
Minist ério Público abrange o MPU e o MP dos ESTADOS.
No inciso I do art . 128, est abeleceu- se que o MPU com preende o
Minist ério Público Federal, o Minist ério Público do Trabalho, o Minist ério Público
Milit ar e o Minist ério Público do Dist rit o Federal e Territ órios.
Assim , t em os que:
M P = M PU + M PE
M PU = M PF + M PT + M PM + M PD FT

1 1 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) Os m em bros do Minist ério Público


possuem as garant ias da est abilidade, da inam ovibilidade e da irredut ibilidade
de subsídio.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
O t erm o corret o é VI TALI CI ED AD E e não est abilidade, com o est á
previst o no art . 128, §5º , I , “ a” , da CF/ 88 e no art . 17, I , da LC nº 75/ 1993.
Ocorre a VI TALI CI ED AD E após dois anos de exercício, não podendo
perder o cargo senão por sent ença j udicial t ransit ada em j ulgado.

1 2 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O ingresso na carreira do Minist ério


Público far- se- á m ediant e concurso público de provas e t ít ulos, assegurada a
part icipação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo- se
do bacharel em direit o, no m ínim o, t rês anos de at ividade j urídica e
observando- se, nas nom eações, a ordem de classificação.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.
Assert iva de acordo com o previst o no art . 129, §3º , da CF/ 88.

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1 3 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Conselho Nacional do Minist ério


Público com põe- se de quat orze m em bros nom eados pelo President e da
República, depois de aprovada a escolha pela m aioria absolut a do Senado
Federal, para um m andat o de dois anos, adm it ida um a recondução.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.
Referência art . 130- A, caput , da CF/ 88.
1 4 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) Os recursos correspondent es às suas
dot ações orçam ent árias, com preendidos os crédit os suplem ent ares e especiais,
ser- lhe- ão ent regues at é o dia quinze de cada m ês.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
Os recursos serão ent regues at é o dia 20 da cada m ês, conform e const a
no art . 23, § 1º , da LC nº 75/ 1993.

1 5 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O MPU exerce o cont role ext erno da
at ividade policial t endo em vist a a disponibilidade da persecução penal.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
Com o const a no art . 3º , “ d” , da LC nº 75/ 1993, o corret o seria a
I N D I SPON I BI LI D AD E da persecução penal.
Para facilit ar, dest aca- se que o M inist é r io Público da Uniã o exercerá o
con t r ole e x t e r n o da a t ivida de policia l t endo em vist a:
• o respeit o aos fundam ent os do Est ado Dem ocrát ico de Direit o, aos
obj et ivos fundam ent ais da República Federat iva do Brasil, aos princípios
inform adores das relações int ernacionais, bem com o aos direit os
assegurados na Const it uição Federal e na lei
• a preservação da ordem pública, da incolum idade das pessoas e do
pat rim ônio público
• a prevenção e a correção de ilegalidade ou de abuso de poder
• a I N D I SPON I BI LI D AD E da persecução penal
• a com pet ência dos órgãos incum bidos da segurança pública

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1 6 - ( CESPE/ TÉCN I CO JUD I CI ÁRI O/ TRE- M A/ 2 0 0 9 ) O MP é filho da


dem ocracia clássica e do Est ado de direit o nascidos da Revolução Francesa de
1789, que, abolindo o Est ado aut orit ário do Ancien Régim e, inst it uiu um a nova
ordem , baseada no respeit o à lei com o expressão da vont ade geral.
Gilm ar Mendes et al. Curso de direit o const it ucional. 2.ª ed. São Paulo:
Saraiva/ I DP, p. 993 ( com adapt ações) .
Tendo o t ext o acim a com o referência inicial, assinale a opção corret a a
respeit o do MP segundo a CF.
a) Apesar de ser assegurada aut onom ia funcional e adm inist rat iva ao MP, a
iniciat iva legislat iva para criação e ext inção de seus cargos e serviços
auxiliares, a polít ica rem unerat ória e os planos de carreira dos seus servidores
cabem ao Poder Judiciário.
b) A dest it uição do procurador- geral da República, por iniciat iva do president e
da República, prescinde de aut orização do Senado Federal.
c) O MP da União engloba, ent re out ros, o MPDFT.
d) A CF garant e, em favor dos m em bros do MP, a vit aliciedade e a
inam ovibilidade de form a absolut a.
e) Os MPs dos est ados e o MPDFT form am list a t ríplice ent re int egrant es da
carreira, na form a da lei respect iva, para escolha de seu procurador- geral, que
é nom eado pelo president e do t ribunal de j ust iça, para m andat o de t rês anos,
perm it ida um a recondução.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( c)
O fundam ent o da respost a est á no art . 128, inciso I , aliena “ d” da CF/ 88.
O it em ( a) dest oa do art . 127, § 2º , da CF/ 88, que assim est abelece:
“ Ao Minist ério Público é assegurada aut onom ia funcional e
adm inist rat iva, podendo, observado o dispost o no art . 169, pr opor a o Pode r
Le gisla t ivo a cr ia çã o e e x t inçã o de se u s ca r gos e se r viços a u x ilia r e s,
provendo- os por concurso público de provas ou de provas e t ít ulos, a polít ica
rem unerat ória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e
funcionam ent o.”
O it em ( b) peca pelo fat o de que o art . 128, § 2º , da CF/ 88, t orna
in dispe n sá ve l a a u t or iza çã o pe la m a ior ia a bsolu t a do Se n a do Fe de r a l.

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No it em ( d) , t em os que não são absolut as nenhum as das garant ias


est abelecidas de acordo com o art . 128, § 5º , inciso I , alíneas “ a” , “ b” e “ c” , da
CF/ 88.
Assim , t em os as garant ias de( a) :
• vit a licie da de = > após dois anos de exercício, não podendo perder
o cargo senão por sent ença j udicial t ransit ada em j ulgado
• in a m ovibilida de = > salvo por m ot ivo de int eresse público, m ediant e
decisão do órgão colegiado com pet ent e do Minist ério Público, pelo vot o
da m aioria absolut a de seus m em bros, assegurada am pla defesa
• ir r e du t ibilida de de su bsídio = > fixado na form a do art . 39, § 4º , e
ressalvado o dispost o nos art s. 37, X e XI , 150, I I , 153, I I I , 153, § 2º , I

1 7 - ( CESPE/ AN ALI STA D E CON TROLE EXTERN O/ TCE- AC/ 2 0 0 9 ) O MP e


a polícia, no curso de det erm inada invest igação,descobriram que um m em bro
de um TCE fazia part e de um a organização crim inosa especializada em prat icar
crim es cont ra a adm inist ração pública. Diant e do fart o acervo probat ório
reunido, esse m em bro do TCE foi denunciado pelo MP por crim e com um .
Na sit uação hipot ét ica acim a, o órgão do Poder Judiciário com pet ent e para
j ulgar a aut oridade denunciada pelo MP é o:
a) STF.
b) Superior Tribunal de Just iça.
c) t ribunal regional federal.
d) t ribunal de j ust iça.
e) j uiz de direit o.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( b)
A quest ão é m ais sobre o Poder Judiciário, m as dest aca- se que o MP é o
responsável por oferecer denúncia ao foro do hipot ét ico m em bro do TCE.
Assim , com o const a no art . 105, I , “ a” , da CF/ 88, o STJ é o órgão do
Poder Judiciário com pet ent e para j ulgar a aut oridade denunciada pelo MP.

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1 8 - ( CESPE/ PROM OTOR D E JUSTI ÇA/ M PE- RN / 2 0 0 9 ) Assinale a opção


corret a com relação ao que dispõe a CF acerca do MP.
a) O MP, apesar de dot ado de aut onom ia financeira, não é obrigado a elaborar
sua propost a orçam ent ária dent ro dos lim it es est abelecidos na lei de diret rizes
orçam ent árias.
b) Segundo a CF, o MP brasileiro com preende apenas o MP Federal e o MP dos
est ados e do DF.
c) Ent re as garant ias concedidas aos m em bros do MP est á a est abilidade após
t rês anos de efet ivo exercício.
d) É função inst it ucional do MP defender j udicialm ent e os direit os e os
int eresses das populações carent es.
e) Quando um m em bro do MP se aposent a, é vedado a ele advogar no j uízo ou
t ribunal em que at uava, ant es de que haj am t ranscorrido t rês anos da
aposent adoria.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( e )
Vam os corrigir it em por it em e colocar o respect ivo fundam ent o
const it ucional.
I t em ( a) – art . 127, § 3º
“ O MP, apesar e m r a zã o de ser dot ado de aut onom ia financeira, n ã o é
obrigado a elaborar sua propost a orçam ent ária dent ro dos lim it es
est abelecidos na lei de diret rizes orçam ent árias.”
I t em ( b) – art . 128, I e I I
“ Segundo a CF, o MP brasileiro com preende apenas o MP Federal, o M P
do Tr a ba lh o, o M P M ilit a r , o M P do D F e Te r it ór ios, be m com o e o MP dos
Est ados e do D F.”
I t em ( c) – art . 128, § 5º , I , “ a”
“ Ent re as garant ias concedidas aos m em bros do MP est á a e st a bilida de
a pós t r ê s vit a licie da de , a pós dois anos de efet ivo exercício.”
I t em ( d) – art . 129, V
“ É função inst it ucional do MP defender j udicialm ent e os direit os e os
int eresses das populações ca r e n t e s in díge n a s.”

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1 9 - ( CESPE/ PROM OTOR DE JUSTI ÇA/ M PE- RN / 2 0 0 9 ) O Conselho


Nacional do Minist ério Público
a) pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.
b) não t em poderes para det erm inar a rem oção de m em bro do MP.
c) t em poderes para dem it ir m em bro do MP.
d) é com post o de quat orze m em bros, ent re os quais cinco m em bros dos MPs
dos est ados, cada um represent ando um a região da Federação.
e) deve ser presidido por seu conselheiro m ais ant igo.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( a )
A respost a da quest ão est á baseada no art . 130- A, § 2º , I I I , da CF.
Corrigindo os dem ais it ens, com os respect ivos fundam ent os na CF/ 88.
I t em ( b) - art . 130- A, § 2º , I I I .
O CNMP t em poderes para det erm inar a rem oção de m em bro do MP.
I t em ( c) - art . 130- A, § 2º , I I I .
A dem issão é um at o da aut oridade superior com pet ent e para dem it ir
m em bro do MP. Do j eit o que est á no it em , at é o PGR poderia ser dem it ido pelo
CNMP.
I t em ( d) - art . 130- A, I I I .
Ent re os m em bros do MPE, 3 com põem o CNMP.
I t em ( e) - art . 130- A, I .
O CNMP é presidido pelo Procurador- Geral da República – PGR.

Con side r e qu e de t e r m in a do n a vio pe t r ole ir o, a o fa ze r a a pr ox im a çã o


n o por t o de n o e st a do de Sã o Pa u lo, t e n h a colidido com ou t r a
e m ba r ca çã o, ca usa n do sign ifica t ivo da n o a m bie n t a l n a s pr a ia s da qu e le
e st a do. Com r e la çã o a e sse ca so h ipot é t ico, j u lgu e os it e ns a se gu ir ,
a ce r ca da or ga n iza çã o do Pode r Ju diciá r io e do M in ist é r io Público.
2 0 - ( CESPE/ AN ALI STA AD M I N STRATI VO/ AN TAQ/ 2 0 0 9 ) Nesse caso,
caberá exclusivam ent e ao Minist ério Público do est ado de São Paulo propor a
devida ação penal.

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Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
A assert iva com preende conhecim ent os relacionados ao art . 23, VI , da
CF/ 88 o qual est abelece que é de com pet ência com um da União, dos Est ados,
do Dist rit o Federal e dos Municípios prot eger o m eio am bient e e com bat er a
poluição em qualquer de suas form as.
Além disso, o art . 129, I , est abelece que um a das funções inst it ucionais
do M in ist é r io Pú blico é prom over, privat ivam ent e, a ação penal pública, na
form a da lei.
Assim , nada im pede nem lim it a, que só o MPE- SP possa at uar nessa
sit uação. Ao cont rário, é salut ar que haj a int ercâm bio com a União para se
conduzir m elhor o problem a.

2 1 - ( CESPE/ AN ALI STA AD M I N STRATI VO/ AN TAQ/ 2 0 0 9 ) A ação j udicial


de reparação de danos am bient ais não será de com pet ência privat iva do
Minist ério Público.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.
O art . 129, § 1º , da CF/ 88, possibilit a esse ent endim ent o, pois assim
est abelece:
“ A legit im ação do Minist ério Público para as ações civis previst as nest e
art igo n ã o im pe de a de t e r ce ir os, nas m esm as hipót eses, segundo o
dispost o nest a Const it uição e na lei.”
Além disso, conform e art . 129, I I I , o MP t em legit im idade para
pr om ove r o inqué r it o civil e a a çã o civil pú blica , para a pr ot e çã o do
pat rim ônio público e social, do m e io a m bie n t e e de out ros int eresses difusos
e colet ivos.

2 2 - ( CESPE/ AN ALI STA AD M I N STRATI VO/ AN TAQ/ 2 0 0 9 ) Caberá à


j ust iça federal da seção j udiciária de Sant os j ulgar t ant o a ação civil quant o a
ação penal em face do acident e em t ela.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.

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Um a vez t endo o MP ofert ado a denúncia pelo dano am bient al, a


com pet ência será det erm inada pela m at éria e pelo local do event o.
Assim , seria a Just iça Federal da seção j udiciária de t ant o pela
Ação Civil, quant o pela Ação Penal.

O pr óx im o it e m con t é m u m a sit u a çã o h ipot é t ica , se gu ida de u m a


a sse r t iva a se r j u lga da com ba se n os pr e ce it os le ga is a ce r ca do
con t r ole da a dm in ist r a çã o pú blica e da r e spon sa bilida de civil do
Est a do.
2 3 - ( CESPE/ AN ALI STA JUD I CI ÁRI O/ STJ/ 2 0 0 8 - AD APTAD A) O MP
pret ende propor ação civil pública sobre m at éria que envolve danos causados
aos consum idores em âm bit o nacional. Nessa sit uação, a com pet ência não será
da j ust iça est adual, m as, sim , da j ust iça federal, por envolver consum idores
em âm bit o nacional.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
Nest e caso, em t erm os de relação de consum o, a com pet ência é dos
Est ados, pois não se enquadra nos dit am es do art . 109, I , da CF/ 88, a seguir
t ranscrit o, pois a União não será part e.
“ Aos j uízes federais com pet e processar e j ulgar as causas em que a
União, ent idade aut árquica ou em presa pública federal forem int eressadas na
condição.”

A r e spe it o do dir e it o con st it u ciona l, j u lgu e o it e m .


2 4 - ( CESPE/ AN ALI STA JUD I CI ÁRI O/ STF/ 2 0 0 8 - AD APTAD A) O
Minist ério Público pode det erm inar a violação de dom icílio para a realização de
busca e apreensão de obj et os que possam servir de provas em processo
crim inal, desde que t al violação ocorra no período diurno.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
O art . 5º , XI I , da CF/ 88, refere- se apenas à D ETERM I N AÇÃO
JUD I CI AL.

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Assim , o MP pode apenas requisit ar que se possa violar dom icílio para a
realização de busca e apreensão de obj et os que possam servir de provas em
processo crim inal.

2 5 - ( CESPE/ JUI Z SUBSTI TUTO/ TJ- SE/ 2 0 0 8 ) Prescinde de m em bros do


Minist ério Público na sua com posição o
a) t ribunal regional eleit oral.
b) Superior Tribunal de Just iça Milit ar.
c) Tribunal de Cont as da União.
d) t ribunal regional federal.
e) Tribunal Superior do Trabalho.

Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( a )
Segundo o t ext o const it ucional, art . 128, inciso I , o MP é com post o pelo
MPU e pelo MPE.
Assim , t em os que MPU= MPF+ MPT+ MPM+ MPDFT.
Além disso, a CF prevê o MP dos Tribunais de Cont as ( art . 130) que
at uam j unt o às Cort es de Cont as e que possuem os m esm os direit os, vedações
e form a de invest idura dos m em bros do MP.
Em razão disso, part e da dout rina ent ende que, apesar de não est arem
no rol dos ram os nem da est rut ura do MP, os MP j unt o aos Tribunais de Cont as
t êm “ st at us” de pa r que t das Cont as no Brasil.
Ressalt a- se que o STM, os TRFs, o TST e os Tribunais de Cont as
possuem em sua com posição m em bros oriundos do MP em razão do quint o
const it ucional.
No ent ant o, int erpret ando- se os art s. 120 e 121 da CF/ 88, observa- se
que não há m em bros do MP na est rut ura dos TREs, razão pela qual, a
alt ernat iva ( a) corresponde à respost a da quest ão.

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2 6 - ( CESPE/ AGEN TE FI SCAL/ PREF. D E TERESI N A / 2 0 0 8 ) Com relação


ao MP, assinale a opção corret a.
a) Os m em bros do MP t êm direit o a est abilidade após t rês anos de efet ivo
exercício.
b) O Conselho Nacional do Minist ério Público é o órgão m áxim o do MPU.
c) Os procuradores- gerais de j ust iça nos est ados são de livre escolha pelos
governadores ent re os int egrant es da carreira com m ais de cinco anos de
exercício.
d) O Minist ério Público do Dist rit o Federal e Territ órios int egra o MPU.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( d)
A respost a corresponde ao previst o no art . 128, I , “ d” da CF/ 88.
Vam os corrigir os dem ais it ens
I t em ( a) – art . 128, § 5º , I , “ a”
“ Os m em bros do MP t êm direit o a e st a bilida de a pós três
vit a licie da de , a pós dois anos de efet ivo exercício.”
I t em ( b) – art . 130- A, § 2º .
“ O Conselho Nacional do Minist ério Público N ÃO é o órgão m áxim o do
MPU.”
O CNMP t em com o principal at ribuição o cont role da at uação
adm inist rat iva e financeira do Minist ério Público e do cum prim ent o dos deveres
funcionais de seus m em bros, m as não há que se falar em órgão m áxim o do
MPU.

A r e spe it o do dir e it o con st it u ciona l, j u lgu e os it e n s.


2 7 - ( CESPE/ AGEN TE PEN I TEN CI ÁRI O/ SGA- AC/ 2 0 0 8 - AD APTAD A) A
Const it uição Federal est abelece o Minist ério Público com o um dos poderes da
União.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.

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O pensam ent o que prevalece na dout rina é o de que o MP, POR SER
ÓRGÃO QUE EXERCE FUN ÇÕES ESSEN CI AI S à JUSTI ÇA, nã o fa z pa r t e
de nenhum dos Pode r e s.
Reforça- se esse pensam ent o o fat o de que o MP possui aut onom ias
funcional, adm inist rat iva e financeira.

D e a cor do com a disciplin a con st it u ciona l a ce r ca do Pode r Ju diciá r io e


do M in ist é r io Pú blico, j u lgu e os pr óx im os it e n s.
2 8 - ( CESPE/ D ELEGAD O D E POLÍ CI A CI VI L/ POL. CI VI L- TO/ 2 0 0 8 -
AD APTAD A) Ent re as funções inst it ucionais do Minist ério Público, est ão o
cont role da at ividade policial e a requisição de diligências invest igat órias e da
inst auração de inquérit o policial, indicados os fundam ent os j urídicos de suas
m anifest ações processuais.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.
A assert iva se baseia nas funções inst it ucionais do MP, que dest acam os
em nossa part e t eórica, quando descrevem os as funções preconizadas em t odo
o art . 129, especialm ent e nos incisos I a I X.
Na assert iva, a Banca verificou os conhecim ent os dos seguint es incisos
do art . 129 da CF/ 88:
• I NCI SO VI I - cont role da at ividade policial
• I NCI SO VI I I - a requisição de diligências invest igat órias e da inst auração
de inquérit o policial, indicados os fundam ent os j urídicos de suas
m anifest ações processuais

N o qu e diz r e spe it o à s fu n çõe s e sse n cia is à j u st iça , e m e spe cia l a o


M in ist é r io Pú blico, j u lgu e os it e n s a se gu ir .
2 9 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) Um m em bro
do Minist ério Público est adual pode ser designado para at uar com o m em bro do
Minist ério Público j unt o ao Tribunal de Cont as do est ado.

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Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
Os Mem bros dos MP j unt o aos Tribunais de Cont as com põem o quadro
de Mem bros das respect ivas Cort es de Cont as, pois seu ingresso se dá por
m eio de concurso público de provas e t ít ulos para provim ent o de cargo j unt o
ao respect ivo Tribunal de Cont as.
Da m esm a form a, os Mem bros do MPE prest am concurso público de
provas e t ít ulos diret am ent e para o pa r qu e t est adual.
Em face do raciocínio expost o, depreende- se ser im possível esse t ipo de
designação para at uar com o m em bro do Minist ério Público j unt o ao Tribunal de
Cont as do est ado.

3 0 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) O Minist ério


Público da União com preende o Minist ério Público Federal, o Minist ério Público
do Trabalho, o Minist ério Público Milit ar e o Minist ério Público do Dist rit o
Federal e Territ órios. Sendo assim , o t ribunal com pet ent e para j ulgar um
habeas corpus im pet rado cont ra um m em bro do Minist ério Público do Dist rit o
Federal e Territ órios que at ua na 1.ª inst ância é o TRF da 1.ª Região.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.
Apesar de não ser necessário saberm os de qual Região seria a
com pet ência do TRF, de acordo com o art . 108, I , “ a” , da CF/ 88, t em os o
seguint e:
“ Com pet e aos Tr ibu n a is Re gion a is Fe de r a is processar e j ulgar,
originariam ent e os j uízes federais da área de sua j urisdição, incluídos os da
Just iça Milit ar e da Just iça do Trabalho, nos crim es com uns e de
responsabilidade, e os m e m br os do M in ist é r io Pú blico da Un iã o,
ressalvada a com pet ência da Just iça Eleit oral”

3 1 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) A unidade, a


indivisibilidade e a independência funcional são princípios inst it ucionais do
Minist ério Público.

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Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.
Assert iva condizent e com a lit eralidade do art . 127, § 1º , da CF/ 88.

3 2 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) Um prom ot or


de j ust iça do est ado do Am azonas, no exercício pleno de suas funções, pode
ser m em bro da execut iva regional de um part ido polít ico.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
De acordo com o art . 128, §5º , I I , “ e” , da CF/ 88, é vedado ao m em bro
do Minist ério Púbico exercer at ividade polít ico- part idária.
No ent ant o, nada im pede que um m em bro do MP se filie a algum
part ido, m as para isso, ele t erá que se descom pat ibilizar definit ivam ent e de
suas at ribuições 6 m eses ant es do pleit o para o qual pret enda concorrer.
O at o de filiação é volit ivo, ou sej a, provenient e da vont ade. Assim , ao
se filiar aperfeiçoa- se um vínculo form al ent re filiado e part ido filiant e.
Er ick , pode de fin ir o que é u m a a t ivida de polít ico- pa r t idá r ia ?
Vam os m ont ar um quadro.

ATI VI D AD E POLÍ TI CO- PARTI D ÁRI A

Ö CON JUN TO D E AÇÕES D ESEM PEN H AD AS EM D ECORRÊN CI A


D E VI N CULAÇÃO A PARTI D O POLÍ TI CO
Ö Ex e m plos:
• part icipação em cam panhas de candidat os a post os elet ivos
• exercício de cargos ou funções nos órgãos dos part idos
polít icos.
Ö No Direit o brasileiro, veda- se ao j uiz, ao m em bro do MP e aos
conselheiros de t ribunais de cont as, sob pena de perda do cargo
j udiciário.

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3 3 - ( CESPE/ PROCURAD OR/ TCM - GO/ 2 0 0 7 - AD APTAD A) Det erm inado


est ado- m em bro da Federação criou, no prim eiro sem est re de 2007, por m eio
de em enda à Const it uição Est adual, um órgão est adual denom inado Tribunal
de Cont as dos Municípios ( TCM) , dest inado à fiscalização cont ábil, financeira,
orçam ent ária, operacional e pat rim onial dos m unicípios que int egram esse
est ado. Esse t ribunal é int egrado por nove m em bros, denom inados
conselheiros, sendo seis escolhidos pela Assem bléia Legislat iva e t rês
escolhidos pelo governador; t em at ribuição para requerer ao governador do
est ado a int ervenção em m unicípio; e deve prest ar cont as anualm ent e à
Assem bléia Legislat iva, à qual com pet e j ulgá- las. Além disso, suas decisões,
das quais result e im put ação de débit o ou m ult a, t êm eficácia de t ít ulo
execut ivo. Funciona, ainda, j unt o a esse t ribunal, um Minist ério Público
especial, dot ado de aut onom ia adm inist rat iva e financeira, que se com põe de
um procurador- geral, de provim ent o em com issão, nom eado pelo president e
do t ribunal ent re brasileiros port adores de diplom a de bacharel em ciências
j urídicas, t rês subprocuradores- gerais e quat ro procuradores. Esse Minist ério
Público t em com pet ência para execut ar j udicialm ent e as decisões im posit ivas
de débit o ou m ult a.
Con side r a n do a sit u a çã o h ipot é t ica a pr e se n t a da n o t e x t o, j u lgu e o
it e m a se gu ir .
Ofende a CF a norm a que at ribui ao president e do TCM a com pet ência para
nom ear o procurador- geral do Minist ério Público que at ua j unt o a esse t ribunal
ent re quaisquer brasileiros port adores de diplom a de bacharel em ciências
j urídicas.

Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é CERTO.
Os m em bros do MP que at uam j unt o aos Tribunais de Cont as são da
carreira, logo NÃO É POSSÍ VEL que um a norm a at ribua a m em bro est ranho ao
“ grupo” essa hipót ese de nom ear o Procurador- Geral do Minist ério Público
especial.

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3 4 - ( CESPE/ AN ALI STA JUD I CI ÁRI O/ TSE/ 2 0 0 7 ) O Minist ério Público


Eleit oral
a) é um órgão do Minist ério Público da União.
b) é um órgão do Minist ério Público Federal.
c) é um órgão do Minist ério Público dos Est ados.
d) não int egra o rol dos órgãos do Minist ério Público definido pela Const it uição
da República.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o é a a lt e r n a t iva ( d)
Com o vim os em quest ão ant erior, o M I N I STÉRI O PÚBLI CO FED ERAL
e x e r ce r á funçõe s e le it or a is nas causas de com pet ência dos t ribunais e
j uízes eleit orais.

Ju lgu e o it e m a se gu ir .
35 - ( CESPE/ PROCURAD OR DO MI N. PÚBLI CO/ TCE- PE/ 2 0 0 4 -
AD APTAD A) Devido ao princípio da unidade do Minist ério Público ( MP) ,
previst o const it ucionalm ent e, o Suprem o Tribunal Federal ( STF) firm ou o
ent endim ent o de que o MP j unt o aos TCs deve, em princípio, int egrar a
est rut ura do MP do respect ivo est ado, salvo se a Const it uição est adual
preceit uar de m aneira diversa.
Com e n t á r ios:
O ga ba r it o da qu e st ã o é ERRAD O.
Os MP j unt o aos Tribunais de Cont as NÃO I NTEGRAM A ESTRUTURA DO
MI NI STÉRI O PÚBLI CO.
O STF t ornou pacífica a quest ão ao decidir, por unanim idade, a ADI n n.
789- 1 ( STF, 1994) , DF, Tribunal Pleno, publicada no DJ de 19/ 12/ 94, em que
esclareceu:
O Minist ério Público que at ua perant e o TCU qualifica- se
com o órgão de ext ração const it ucional, eis que a sua
exist ência j urídica result a de expressa previsão norm at iva
const ant e da Cart a Polít ica ( art . 73, §2º , I , e art . 130) ,
sendo indiferent e, para efeit o de sua configuração j urídico-
inst it ucional, a circunst ância de não const ar do rol t axat ivo

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inscrit o no art . 128, I , da Const it uição, que define a est rut ura
orgânica do Minist ério Público da União.
O Minist ério Público j unt o ao TCU não dispõe de fisionom ia
inst it ucional própria e, não obst ant e as expressivas garant ias
de ordem subj et iva concedidas aos seus Procuradores pela
própria Const it uição ( art . 130) , encont ra- se consolidado na
int im idade est rut ural dessa Cort e de Cont as, que se acha
invest ida – at é m esm o em função do poder de aut ogoverno
que lhe confere a Cart a Polít ica ( art . 73, caput , in fine) – da
prerrogat iva de fazer inst aurar o processo legislat ivo
concernent e à sua organização, à sua est rut uração int erna, à
definição do seu quadro de pessoal e à criação dos cargos
respect ivos.
A pa r t ir de a gor a , de ix o você s com a s que st õe s de ssa a u la
se m os com e n t á r ios pa r a a qu e le s qu e gost a m de se a r r isca r e m fa ze r
a s qu e st õe s se m o ga ba r it o.
M in h a dica é qu e se fa ça m se m pr e e x e r cícios r e solvidos
pa r a ot im iza r o a pr e n diz a do.

2 – Que st õe s de st a a u la

4 - ( FCC/ Té cnico Adm in ist r a t ivo/ M PU/ 2 0 0 7 ) Dent re os princípios


inst it ucionais do Minist ério Público, a indivisibilidade significa que seus
m em bros
( A) devem acat ar as decisões dos órgãos da adm inist ração superior, sob pena
de perderem os respect ivos cargos.
( B) int egram um único órgão sob a direção do Procurador- Geral da República.
( C) não se encont ram subordinados a nenhum out ro órgão ou poder quando
desem penham seus deveres.
( D) som ent e podem ser rem ovidos com pulsoriam ent e de seus respect ivos
cargos m ediant e decisão do colegiado com pet ent e.
( E) podem ser subst it uídos uns pelos out ros, não arbit rariam ent e, m as
conform e a form a est abelecida.

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5 - ( FCC/ Té cn ico Adm in ist r a t ivo/ M PU/ 2 0 0 7 ) É cert o que o Conselho


Nacional do Minist ério Público
( A) poderá, dent re out ras at ribuições, dest it uir, pelo vot o de dois t erços de
seus m em bros, os Procuradores- Gerais que at ent em cont ra os princípios
const it ucionais.
( B) possui, dent re out ras at ribuições, o cont role da at uação adm inist rat iva e
financeira do Minist ério Público e do cum prim ent o dos deveres funcionais de
seus m em bros.
( C) com põe- se de quinze m em bros com m ais de t rint a e cinco e m enos de
sessent a e seis anos de idade, com m andat o de dois anos, adm it ida um a
recondução.
( D) escolherá, em vot ação secret a, um Corregedor Nacional, dent re os
m em bros do Minist ério Público que o int egram , para um m andat o de dois
anos, adm it ida a recondução.
( E) com põe- se de dezesseis m em bros nom eados pelo Pr esident e da
República, depois de aprovada a escolha pela m aioria absolut a do Senado
Federal, para um m andat o de dois anos, adm it ida um a recondução.

6 - ( FCC/ Té cn ico Adm in ist r a t ivo/ M PU/ 2 0 0 7 ) O Procurador da República,


m esm o que em est ágio probat ório, dent re out ras funções,
( A) poderá int ercept ar com unicações t elefônicas, para a produção de prova
em invest igação crim inal ou inquérit o civil, m esm o sem aut or ização j udicial.
( B) exercerá a consult oria j urídica de ent idades públicas e represent ará
j udicialm ent e os int eresses pat rim oniais da União.
( C) presidirá, obrigat oriam ent e, os inquérit os policiais que versem sobre
crim es cont ra o m eio am bient e.
( D) prom overá, concorrent em ent e, a ação penal pública, o inquérit o civil e a
ação civil pública.
( E) poderá requisit ar diligências invest igat órias e a inst auração de inquérit o
policial, indicando os fundam ent os j urídicos de suas m anifest ações
processuais.

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7 - ( FCC/ TÉCN I CO AD M I N I STRATI V O/ M PU/ 2 0 0 7 ) O órgão do Minist ério


Público Federal com pet ent e para det erm inar o afast am ent o prevent ivo do
exercício de suas funções, do m em bro do Minist ér io Público Federal indiciado
ou acusado em processo disciplinar, e o seu ret orno, é
( A) o Colégio de Procuradores da República.
( B) o Conselho Nacional do Minist ério Público.
( C) o Conselho Superior do Minist ério Público Federal.
( D) a Corregedoria- Geral do Minist ério Público Federal.
( E) a Câm ara de Coordenação e Revisão do Minist ér io Público Feder al.

D e a cor do com o e st a be le cido n a Con st it u içã o Fe de r a l de 1 9 8 8 , be m


com o n a Le i Com ple m e nt a r nº 7 5 / 1 9 9 3 , j ulgu e os it e n s.
8 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Minist ério Público é inst it uição
perm anent e, essencial à função j urisdicional do Est ado, incum bindo- lhe a
defesa da ordem j urídica, do regim e dem ocrát ico e dos int eresses sociais e
individuais disponíveis.
9 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Minist ério Público elaborará sua
propost a orçam ent ária dent ro dos lim it es est abelecidos na lei orçam ent ária
anual.
1 0 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Minist ério Público t em por chefe o
Procurador- Geral da República, nom eado pelo President e da República dent re
int egrant es da carreira, m aiores de t rint a e cinco anos, após a aprovação de
seu nom e pela m aioria dos m em bros do Senado Federal, para m andat o de dois
anos, perm it ida a recondução.
1 1 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) Os m em bros do Minist ério Público
possuem as garant ias da est abilidade, da inam ovibilidade e da irredut ibilidade
de subsídio.
1 2 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O ingresso na carreira do Minist ério
Público far- se- á m ediant e concurso público de provas e t ít ulos, assegurada a
part icipação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo- se
do bacharel em direit o, no m ínim o, t rês anos de at ividade j urídica e
observando- se, nas nom eações, a ordem de classificação.

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1 3 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O Conselho Nacional do Minist ério


Público com põe- se de quat orze m em bros nom eados pelo President e da
República, depois de aprovada a escolha pela m aioria absolut a do Senado
Federal, para um m andat o de dois anos, adm it ida um a recondução.
1 4 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) Os recursos correspondent es às suas
dot ações orçam ent árias, com preendidos os crédit os suplem ent ares e especiais,
ser- lhe- ão ent regues at é o dia quinze de cada m ês.
1 5 - ( ERI CK/ TÉCN I CO/ M PU/ 2 0 1 0 ) O MPU exerce o cont role ext erno da
at ividade policial t endo em vist a a disponibilidade da persecução penal.

1 6 - ( CESPE/ TÉCN I CO JUD I CI ÁRI O/ TRE- M A/ 2 0 0 9 ) O MP é filho da


dem ocracia clássica e do Est ado de direit o nascidos da Revolução Francesa de
1789, que, abolindo o Est ado aut orit ário do Ancien Régim e, inst it uiu um a nova
ordem , baseada no respeit o à lei com o expressão da vont ade geral.
Gilm ar Mendes et al. Curso de direit o const it ucional. 2.ª ed. São Paulo:
Saraiva/ I DP, p. 993 ( com adapt ações) .
Tendo o t ext o acim a com o referência inicial, assinale a opção corret a a
respeit o do MP segundo a CF.
a) Apesar de ser assegurada aut onom ia funcional e adm inist rat iva ao MP, a
iniciat iva legislat iva para criação e ext inção de seus cargos e serviços
auxiliares, a polít ica rem unerat ória e os planos de carreira dos seus servidores
cabem ao Poder Judiciário.
b) A dest it uição do procurador- geral da República, por iniciat iva do president e
da República, prescinde de aut orização do Senado Federal.
c) O MP da União engloba, ent re out ros, o MPDFT.
d) A CF garant e, em favor dos m em bros do MP, a vit aliciedade e a
inam ovibilidade de form a absolut a.
e) Os MPs dos est ados e o MPDFT form am list a t ríplice ent re int egrant es da
carreira, na form a da lei respect iva, para escolha de seu procurador- geral, que
é nom eado pelo president e do t ribunal de j ust iça, para m andat o de t rês anos,
perm it ida um a recondução.

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1 7 - ( CESPE/ AN ALI STA D E CON TROLE EXTERN O/ TCE- AC/ 2 0 0 9 ) O MP e


a polícia, no curso de det erm inada invest igação,descobriram que um m em bro
de um TCE fazia part e de um a organização crim inosa especializada em prat icar
crim es cont ra a adm inist ração pública. Diant e do fart o acervo probat ório
reunido, esse m em bro do TCE foi denunciado pelo MP por crim e com um .
Na sit uação hipot ét ica acim a, o órgão do Poder Judiciário com pet ent e para
j ulgar a aut oridade denunciada pelo MP é o:
a) STF.
b) Superior Tribunal de Just iça.
c) t ribunal regional federal.
d) t ribunal de j ust iça.
e) j uiz de direit o.

1 8 - ( CESPE/ PROM OTOR D E JUSTI ÇA/ M PE- RN / 2 0 0 9 ) Assinale a opção


corret a com relação ao que dispõe a CF acerca do MP.
a) O MP, apesar de dot ado de aut onom ia financeira, não é obrigado a elaborar
sua propost a orçam ent ária dent ro dos lim it es est abelecidos na lei de diret rizes
orçam ent árias.
b) Segundo a CF, o MP brasileiro com preende apenas o MP Federal e o MP dos
est ados e do DF.
c) Ent re as garant ias concedidas aos m em bros do MP est á a est abilidade após
t rês anos de efet ivo exercício.
d) É função inst it ucional do MP defender j udicialm ent e os direit os e os
int eresses das populações carent es.
e) Quando um m em bro do MP se aposent a, é vedado a ele advogar no j uízo ou
t ribunal em que at uava, ant es de que haj am t ranscorrido t rês anos da
aposent adoria.

1 9 - ( CESPE/ PROM OTOR DE JUSTI ÇA/ M PE- RN / 2 0 0 9 ) O Conselho


Nacional do Minist ério Público
a) pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.
b) não t em poderes para det erm inar a rem oção de m em bro do MP.

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c) t em poderes para dem it ir m em bro do MP.


d) é com post o de quat orze m em bros, ent re os quais cinco m em bros dos MPs
dos est ados, cada um represent ando um a região da Federação.
e) deve ser presidido por seu conselheiro m ais ant igo.

Con side r e qu e de t e r m in a do n a vio pe t r ole ir o, a o fa ze r a a pr ox im a çã o


n o por t o de n o e st a do de Sã o Pa u lo, t e n h a colidido com ou t r a
e m ba r ca çã o, ca usa n do sign ifica t ivo da n o a m bie n t a l n a s pr a ia s da qu e le
e st a do. Com r e la çã o a e sse ca so h ipot é t ico, j u lgu e os it e ns a se gu ir ,
a ce r ca da or ga n iza çã o do Pode r Ju diciá r io e do M in ist é r io Público.
2 0 - ( CESPE/ AN ALI STA AD M I N STRATI VO/ AN TAQ/ 2 0 0 9 ) Nesse caso,
caberá exclusivam ent e ao Minist ério Público do est ado de São Paulo propor a
devida ação penal.
2 1 - ( CESPE/ AN ALI STA AD M I N STRATI VO/ AN TAQ/ 2 0 0 9 ) A ação j udicial
de reparação de danos am bient ais não será de com pet ência privat iva do
Minist ério Público.
2 2 - ( CESPE/ AN ALI STA AD M I N STRATI VO/ AN TAQ/ 2 0 0 9 ) Caberá à
j ust iça federal da seção j udiciária de Sant os j ulgar t ant o a ação civil quant o a
ação penal em face do acident e em t ela.
O pr óx im o it e m con t é m u m a sit u a çã o h ipot é t ica , se gu ida de u m a
a sse r t iva a se r j u lga da com ba se n os pr e ce it os le ga is a ce r ca do
con t r ole da a dm in ist r a çã o pú blica e da r e spon sa bilida de civil do
Est a do.
2 3 - ( CESPE/ AN ALI STA JUD I CI ÁRI O/ STJ/ 2 0 0 8 - AD APTAD A) O MP
pret ende propor ação civil pública sobre m at éria que envolve danos causados
aos consum idores em âm bit o nacional. Nessa sit uação, a com pet ência não será
da j ust iça est adual, m as, sim , da j ust iça federal, por envolver consum idores
em âm bit o nacional.
A r e spe it o do dir e it o con st it u ciona l, j u lgu e o it e m .
2 4 - ( CESPE/ AN ALI STA JUD I CI ÁRI O/ STF/ 2 0 0 8 - AD APTAD A) O
Minist ério Público pode det erm inar a violação de dom icílio para a realização de
busca e apreensão de obj et os que possam servir de provas em processo
crim inal, desde que t al violação ocorra no período diurno.

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2 5 - ( CESPE/ JUI Z SUBSTI TUTO/ TJ- SE/ 2 0 0 8 ) Prescinde de m em bros do


Minist ério Público na sua com posição o
a) t ribunal regional eleit oral.
b) Superior Tribunal de Just iça Milit ar.
c) Tribunal de Cont as da União.
d) t ribunal regional federal.
e) Tribunal Superior do Trabalho.
2 6 - ( CESPE/ AGEN TE FI SCAL/ PREF. D E TERESI N A / 2 0 0 8 ) Com relação
ao MP, assinale a opção corret a.
a) Os m em bros do MP t êm direit o a est abilidade após t rês anos de efet ivo
exercício.
b) O Conselho Nacional do Minist ério Público é o órgão m áxim o do MPU.
c) Os procuradores- gerais de j ust iça nos est ados são de livre escolha pelos
governadores ent re os int egrant es da carreira com m ais de cinco anos de
exercício.
d) O Minist ério Público do Dist rit o Federal e Territ órios int egra o MPU.
A r e spe it o do dir e it o con st it u ciona l, j u lgu e os it e n s.
2 7 - ( CESPE/ AGEN TE PEN I TEN CI ÁRI O/ SGA- AC/ 2 0 0 8 - AD APTAD A) A
Const it uição Federal est abelece o Minist ério Público com o um dos poderes da
União.
D e a cor do com a disciplin a con st it u ciona l a ce r ca do Pode r Ju diciá r io e
do M in ist é r io Público, j u lgu e o pr óx im o it e m .
2 8 - ( CESPE/ D ELEGAD O D E POLÍ CI A CI VI L/ POL. CI VI L- TO/ 2 0 0 8 -
AD APTAD A) Ent re as funções inst it ucionais do Minist ério Público, est ão o
cont role da at ividade policial e a requisição de diligências invest igat órias e da
inst auração de inquérit o policial, indicados os fundam ent os j urídicos de suas
m anifest ações processuais.
N o qu e diz r e spe it o à s fu n çõe s e sse n cia is à j u st iça , e m e spe cia l a o
M in ist é r io Pú blico, j u lgu e os it e n s a se gu ir .
2 9 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) Um m em bro
do Minist ério Público est adual pode ser designado para at uar com o m em bro do
Minist ério Público j unt o ao Tribunal de Cont as do est ado.

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3 0 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) O Minist ério


Público da União com preende o Minist ério Público Federal, o Minist ério Público
do Trabalho, o Minist ério Público Milit ar e o Minist ério Público do Dist rit o
Federal e Territ órios. Sendo assim , o t ribunal com pet ent e para j ulgar um
habeas corpus im pet rado cont ra um m em bro do Minist ério Público do Dist rit o
Federal e Territ órios que at ua na 1.ª inst ância é o TRF da 1.ª Região.
3 1 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) A unidade, a
indivisibilidade e a independência funcional são princípios inst it ucionais do
Minist ério Público.
3 2 - ( CESPE/ AGEN TE TÉCN I CO- JURÍ D I CO/ M PE- AM / 2 0 0 8 ) Um prom ot or
de j ust iça do est ado do Am azonas, no exercício pleno de suas funções, pode
ser m em bro da execut iva regional de um part ido polít ico.
3 3 - ( CESPE/ PROCURAD OR/ TCM - GO/ 2 0 0 7 - AD APTAD A) Det erm inado
est ado- m em bro da Federação criou, no prim eiro sem est re de 2007, por m eio
de em enda à Const it uição Est adual, um órgão est adual denom inado Tribunal
de Cont as dos Municípios ( TCM) , dest inado à fiscalização cont ábil, financeira,
orçam ent ária, operacional e pat rim onial dos m unicípios que int egram esse
est ado. Esse t ribunal é int egrado por nove m em bros, denom inados
conselheiros, sendo seis escolhidos pela Assem bléia Legislat iva e t rês
escolhidos pelo governador; t em at ribuição para requerer ao governador do
est ado a int ervenção em m unicípio; e deve prest ar cont as anualm ent e à
Assem bléia Legislat iva, à qual com pet e j ulgá- las. Além disso, suas decisões,
das quais result e im put ação de débit o ou m ult a, t êm eficácia de t ít ulo
execut ivo. Funciona, ainda, j unt o a esse t ribunal, um Minist ério Público
especial, dot ado de aut onom ia adm inist rat iva e financeira, que se com põe de
um procurador- geral, de provim ent o em com issão, nom eado pelo president e
do t ribunal ent re brasileiros port adores de diplom a de bacharel em ciências
j urídicas, t rês subprocuradores- gerais e quat ro procuradores. Esse Minist ério
Público t em com pet ência para execut ar j udicialm ent e as decisões im posit ivas
de débit o ou m ult a.
Con side r a n do a sit u a çã o h ipot é t ica a pr e se n t a da n o t e x t o, j u lgu e o
it e m a se gu ir .
Ofende a CF a norm a que at ribui ao president e do TCM a com pet ência para
nom ear o procurador- geral do Minist ério Público que at ua j unt o a esse t ribunal
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j urídicas.

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Eleit oral
a) é um órgão do Minist ério Público da União.
b) é um órgão do Minist ério Público Federal.
c) é um órgão do Minist ério Público dos Est ados.
d) não int egra o rol dos órgãos do Minist ério Público definido pela Const it uição
da República.
Ju lgu e o it e m a se gu ir .
35 - ( CESPE/ PROCURAD OR DO MI N. PÚBLI CO/ TCE- PE/ 2 0 0 4 -
AD APTAD A) Devido ao princípio da unidade do Minist ério Público ( MP) ,
previst o const it ucionalm ent e, o Suprem o Tribunal Federal ( STF) firm ou o
ent endim ent o de que o MP j unt o aos TCs deve, em princípio, int egrar a
est rut ura do MP do respect ivo est ado, salvo se a Const it uição est adual
preceit uar de m aneira diversa.
GABARI TO

4 – E 5 – B 6 – E 7 – C 8 – E

9 – E 10 – C 11 – E 12 – C 13 – C

14 – E 15 – E 16 – C 17 – B 18 – E

19 – A 20 – E 21 – C 22 – C 23 – E

24 – E 25 – A 26 – D 27 – D 28 – C

29 – E 30 – C 31 – C 32 – E 33 – C

34 – D 35 - E

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CURSO ON-LINE
PACOTE DE EXERCÍCIOS – MPU
LEGUISLAÇÃO APLICADA AO MPU – AULA 1
PROFESSOR: ERICK MOURA

BI BLI OGRAFI A CON SULTAD A


Ö CON STI TUI ÇÃO FED ERAL D A REPÚBLI CA FED ERATI VA D O
BRASI L.
Ö Sít io do M inist é r io Pú blico da Un iã o:
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Ö LOPES, J. A. V. D e m ocr a cia e cida da nia : o novo M inist é -
r io Pú blico . Rio de j a n e ir o: Lu m e n Ju r is, 2 0 0 0 .
Ö M AZZI LLI , H . N . I n t r odu çã o a o M in ist é r io Pú blico . Sã o
Pa u lo: Sa r a iva , 1 9 9 7 .
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do M in ist é r io Público. I n : VI GLI AR, J. M . M . e M ACED O JÚN I OR, R. P.
( Coor d.) . M in ist é r io Pú blico I I : de m ocr a cia . Sã o Pa u lo: At la s, 1 9 9 9 .

Prezados( as) colegas Concurseiros( as) , chega ao fim est e nosso


prim eiro cont at o.
Gost aram ?
Lem brem - se de que com o corpo e a m ent e em equilíbrio, o
sucesso chegará em breve! Coloco- m e à disposição para event uais dúvidas e
sugest ões, pois elas serão de m uit a valia para nosso t rabalho em conj unt o.
Ut ilizem nosso fórum ou em ail erick@pont odosconcursos.com .br
Mãos à obra e saudações a t odos.
Bons est udos !
Er ick M our a

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