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PROCESSO
PENAL
Copyright© 2021 Viviane Medeiros de Amorim
Conselho Editorial
Aldacir Rachid Coutinho - UFPR Gabriel Real Ferrer - UNIVALI e Universidad de Alicante-ES
Alexandre Morais da Rosa - UFSC e UNIVALI Gisela França da Costa - Estácio de Sá-UNESA, UERJ e EMERJ
Alfredo Coppeti Neto - Unioeste e Unijuí Jéssica Gonçalves - UFSC
Ana Claudia Bastos de Pinho - UFPA
Jorge Bheron Roche - Unifor
Claudio Ladeira de Oliveira - UFSC
Juan Carlos Vezzulla - IMAP-PT
Claudio Melim - Univali
Júlio César Marcellino Jr - UNISUL
Daniela Villani Bonaccorsi - Imed
Márcio Ricardo Staffen - UNIVALI
Denise Schimitt Siqueira Garcia - UNIVALI
Maria Claudia da Silva Antunes de Souza - UNIVALI
Diogo Rudge Malan - UERJ e UFRJ
Eduardo de Avelar Lamy - UFSC Orlando Celso da Silva Neto - UFSC
Formato: epdf
Requisitos do sistema: adobe acrobat reader
Modo de acesso: world wide web
Inclui índice
ISBN 978-65-86439-37-3 (recurso eletrônico)
É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto
às características gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais consiste crime
(Código Penal, art. 184 e seus § § 1º, 2º ve 3º, Lei da Lei 10.695 de 01/07/2003), sujeitando-se
à busca e apreensãoe e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).
2021
OLÁ
CONCURSEIRO OU
ESTUDANTE DE DIREITO!
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LEIA COM ATENÇÃO
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AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus dois presentes de Deus: Alexandre e Lara. Vocês são meus
tesouros.
Gostaria de agradecer a minha avó Rita e ao meu avô Luis que estão juntos lá no
céu, mas sempre serão meus exemplos de determinação, luta e sempre me
ensinaram valores importantes, como a honestidade e a humildade. Sei vovó que,
apesar de não estar presente fisicamente, ilumina os meus passos e orienta as
minhas decisões e, espero, um dia, poder sentir, novamente, seu abraço quente e
seu colo fofo.
Ainda agradeço a minha tia Lourdes, exemplo de docente, aquela mestre por
amor, sempre doce, carinhosa e paciente para ler meus textos e sanar minhas
dúvidas.
Agradeço aos meus amigos queridos que me fizeram rir em tempos de estresse e
que nunca me deixaram desistir. Com certeza, o fardo se torna mais leve por
existirem pessoas em quem confio.
Muito obrigada!
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o
que ensina”
Cora Coralina
SUMÁRIO
Instrumento
legitimador do direito
de punir do Estado
DOIS SIGNIFICADOS
PENAL
NOÇÕES GERAIS PROCESSO PENAL COMO RAMO DA CIÊNCIA
JURÍDICA: trata-se de um ramo da ciência
jurídica que estuda as normas e regras, bem
como os princípios que disciplinam o processo
penal que, é o instrumento legitimador do
direito de punir do Estado.
PERSECUÇÃO PENAL
Trata-se dos ATOS e CAMINHOS que o Estado percorre para fazer valer o ius puniendi
Inquisitivo
Investigação
Sem contraditório e ampla
preliminar
defesa
FASES
Acusatório
Ação Penal
Ampla defesa e contraditório
CONCEITO
MATERIAIS
CLASSIFICAÇÃO
FORMAIS
IMPORTANTE: A competência da
União para legislar sobre matérias
penais é PRIVATIVA, porém não é
EXCLUSIVA. Em razão disso, em
casos específicos os Estados e o DF
também poderão fazê-lo (art. 22,
parágrafo único e art. 24, CF/88)
CUIDADO
CONTRADITÓRIO
IGUALDADE PROCESSUAL
AMPLA DEFESA
INICIATIVA DAS PARTES
Art. 5º, LV, CF/88.
NATURAL
Presume-se imparcial;
Nulidade absoluta.
SUSPEIÇÃO
Nulidade relativa.
CAUSAS DE SUSPEIÇÃO
1. Amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
2. Que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de
iniciado o processo;
3. Que aconselha alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios
para atender às despesas do litigio;
4. Interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes;
5. Quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro
ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
6. Interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
IMPEDIMENTO
JUIZ, CONJUGE OU
PARENTE,
CONSANGUÍNEO OU
ÓRGÃOS
AFIM, EM LINHA COLETIVOS
RETA OU COLATERAL
ATÉ 3º GRAU.
Tiver atuado
como defensor ou
advogado, órgão For parte ou Não poderão servir no
do MP, autoridade diretamente mesmo processo os
policial, auxiliar interessado no juízes que forem entre
da justiça ou feito si parentes,
perito. consanguíneos ou
afins, em linha reta ou
colateral até o 3º grau.
JUIZ
Tiver funcionado
como juiz de
Tiver servido outra instância
como pronunciando-se,
testemunha de fato ou de
direito, sobre a
questão.
JUIZ, CÔNJUGE OU
PARENTE,
CONSANGUÍNEO OU JUIZ, CÔNJUGE,
AFIM, EM LINHA ASCENDENTE OU
RETA OU COLATERAL DESCENDENTE
ATÉ 3º GRAU.
Sustentar demanda
ou responder a Responder a processo
processo que tenha por fato análogo,
que ser julgado por sobre cujo caráter
qualquer das criminoso haja
partes. controvérsia..
JUIZ
254, I, CPP 254, IV, CPP 252, V, CPP 252, VI, CPP
ESPÉCIES
INTERPRETAÇÃO
.QUANTO AO SUJEITO:
AUTÊNTICA ou LEGISLATIVA: Realizada
DA LEI PROCESSUAL
pelo LEGISLADOR. Pode ser:
a) Contextual: no próprio texto
b) Posterior: tem eficácia retroativa
DOUTRINÁRIA ou CIENTIFICA: é
realizada pelos estudiosos do Direito.
JURISPRUDENCIAL ou JUDICIAL: é
realizada pelos órgãos jurisdicionais
(juízes ou Tribunais)
É o processo de autointegração da
lei, e é aplicável no processo penal. QUANTO AO RESULTADO:
DECLARATIVA: correspondência entre
o texto da lei e sua vontade.
RESTRITIVA: o interprete restringe o
alcance.
EXTENSIVA: o interprete aplica o
PRINCÍPIOS GERAIS conteúdo.
PROGRESSIVA: se adapta às
São premissas éticas que mudanças político-sociais.
fundamentam o ordenamento
jurídico.
Ao contrário da Lei Penal, a LEI PROCESSUAL PENAL NÃO
trabalha com o PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE
IMPORTANTE
LEI PROCESSUAL
NO TEMPO
RESSALVAS AO PRINCÍPIO
PRINCÍPIOS
CARACTERÍSTICAS
JURISDIÇÃO: é o poder-dever de o
Estado aplicar o direito ao caso
concreto, por meio de um processo,
como forma de pacificar os conflitos
sociais.
É a MEDIDA DA JURISDIÇÃO.
Limita o campo de
aplicação do direito
objetivo ao caso
concreto por Todos os juízes possuem JURISDIÇÃO.
Porém, as regras de competência
determiado juiz.
atribuem a cada um dos órgãos, o
efetivo exercício da função
jurisdicional;
COMPETÊNCIA I
NATUREZA DA INFRAÇÃO
Lugar da CONSUMAÇÃO
REGRA GERAL.
TEORIA DO RESULTADO TENTATIVA: lugar do ÚLTIMO ATO
DE EXECUÇÃO
Rega criada com base no interesse público Regra criada com base nos interesses das
Insuscetível de modificação pela vontade partes;
das partes do juiz Possibilidade de flexibilização;
Causa de nulidade absoluta: pode ser Causa de nulidade relativa: deve ser
arguida a qualquer tempo, ser reconhecida arguida em momento oportuno,
de ofício pelo juiz e o prejuízo é presumido. NÃO pode ser reconhecida de ofício pelo
juiz e o prejuízo deve ser demonstrado.
critério do LOCAL DA INFRAÇÃO
1. Determinar o FORO
COMPETENTE
critério do DOMICÍLIO DO RÉU
Por DISTRIBUIÇÃO
Por PREVENÇÃO
COMPETÊNCIA III
PREVENÇÃO
CRIME PERMANENTE/CONTINUADO
cometido em território de 2 ou mais
comarcas.
LIMITE territorial INCERTO entre duas ou ANTES da distribuição
mais comarcas;
Infração cometida em lugar que não se tem
CERTEZA se pertence a uma ou outra
1 JUIZ pratica ato relevante
comarca.
Lugar da infração DESCONHECIDO se o réu relacionado ao delito
tiver 02 RESIDENCIAS.
No caso de CONEXÃO não houver FORO
PREVALENTE, delitos da mesma categoria de Torna-se PREVENTO
jurisdição e tiverem as mesmas penas.
DISTRIBUIÇÃO
CONEXÃO
SUBJETIVA:
OBJETIVA: POR CONCURSO: 2 ou mais
Quando o crime é infrações praticadas por várias
praticado para pessoas em concurso.
FACILITAR A EXECUÇÃO POR RECIPROCIDADE: 2 ou
de outro, OCULTAR-LHE mais infrações praticadas por
CONEXÃO E ou GARANTIR A 2 ou mais pessoas, uma contra
MANUTENÇÃO de sua as outras.
vantagem ou POR SIMULTANEIDADE: 2 ou
mais infrações praticadas ao
CONTINÊNCIA IMPUNIDADE (art. 76, II,
mesmo tempo por várias
CPP) pessoas reunidas, sem ajuste
prévio e sem uma saber da
outra.
CONTINÊNCIA
TIPOS
FORO PREVALENTE
SEPARAÇÃO DE PROCESSOS
CONFLITO DE
COMPETÊNCIA
CONFLITO DE COMPETÊNCIAS
CLASSIFICAÇÃO
SUJEITOS
SECUNDÁRIOS: embora
imprescindiveis à formação do ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO
processo, nele poderão intervir DEFENSOR
como escopo de formular AUXILIARES DA JUSTIÇA
determinada pretensão.
SUJEITOS DO
PROCESSO PENAL I
AUXILIARES DA ACUSAÇÃO
AUXILIARES DA JUSTIÇA
DEFENSOR
SUJEITOS DO
PROCESSO PENAL II
MINISTÉRIO PÚBLICO
NATUREZA DA INSTITUIÇÃO
DÚPLICE FUNÇÃO
DÚPLICE FUNÇÃO
IMPEDIMENTO DO JUIZ
PÚBLICA
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO:
legitimidade do Ministério Público
mediante REPRESENTAÇÃO do
ofendido ou do CADI.
CONDICIONADA A REQUISIÇÃO:
legitimidade do Ministério Público Cônjuge/companheiro
mediante REQUISIÇÃO do Ministro da CADI: Ascendente
Descendente
Justiça Irmão.
OBSERVAÇÃO!
Súmula 714, STF: Ação penal por crime contra a honra de
servidor público em razão do exercício de suas funções.
AÇÃO PENAL I
OFENDIDO: queixa
LEGITIMIDADE CONCORRENTE do
Ministério Público;
condicionada a
representação do
ofendido
QUEIXA-CRIME
EXCLUSIVA OU
PROPRIAMENTE
DITA: legitimidade do
PRIVADA OFENDIDO ou
REPRESENTANTE LEGAL.
TRATA-SE DO INSTRUMENTO
QUE DÁ INÍCIO AO PROCESSO PERSONALÍSSIMA: legitimi
PENAL ATRAVÉS DO QUAL O
ESTADO PODERÁ EXERCER O dade SOMENTE DO
SEU IUS PUNIENDI. OFENDIDO.
QUANDO HOUVER
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: legitimidade
INÉRCIA DO MINISTÉRIO
do OFENDIDO ou REPRESENTANTE PÚBLICO
LEGAL
DEPOIS DE OFERECIDA A DENÚNCIA: a representação é IRRETRATÁVEL
EXCETO: art. 16 da Lei 11340/06 - a retratação é possível até o
recebimento da denúncia
DECADÊNCIA DO DIREITO DE
REPRESENTAÇÃO
CONDIÇÕES DA AÇÃO
Materialidade
Justa causa Indícios de autoria
PENAL
Condição autônoma
Fundada suspeita de fato penal
ESPECÍFICAS
Representação do ofendido;
Requisição do Ministro da Justiça;
Ingresso do agente em território nacional;
Transito da sentença que anula casamento
TIPOS
DENÚNCIA
QUEIXA-CRIME
REQUISITOS COMUNS
Nome do querelado
Menção ao fato criminoso
PRAZOS PARA O OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA
REGRAS
PEÇA ACUSATÓRIA DA
PRAZOS ESPECIAIS:
AÇÃO PENAL II
PRAZOS ESPECIAIS:
Desistência do querelante/ofendido de
prosseguir na Ação Penal Privada.
É ato BILATERAL, pois depende da
ACEITAÇÃO por parte do querelado.
PLURALIDADE DE
QUERELADOS: o direito de
cada um (aceitar ou não)
NÃO prejudica os demais.
PRINCÍPIO DA
INDIVISIBILIDADE DA PEREMPÇÃO
AÇÃO PENAL PRIVADA:
o ofendido não pode
fracionar a denúncia AÇÃO PENAL
nem o perdão. Se Pode ocorrer DURANTE o
oferece a um dos processo;
infratores se ESTENDE PRIVADA
Trata-se da perda do direito de
AOS DEMAIS. prosseguir a ação penal privada;
é uma espécie de sanção
aplicada ao ofendido/querelante
em decorrência da sua INÉRCIA;
Quando o ofendido deixa de
realizar os atos necessários ao
andamento processual;
RENÚNCIA Implica na MORTE DO DIREITO.
Indícios de autoria
Justa causa:
Materialidade
FINALIDADE
INQUÉRITO
POLICIAL I
NATUREZA JURÍDICA
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO de caráter
informativo e preparatório da fase da persecução penal.
NÃO se aplica os princípios da AMPLA DEFESA e do
CONTRADITÓRIO.
IMPORTANTE: por força disso, eventuais vícios
constantes no IP NÃO possuem condão de causar
nulidade processual.
CARACTERÍSTICAS
Inquitisitivo/indispensável
Dispensável/discricionário
Oficial
Sigiloso
Oficioso
O REQUERIMENTO DO OFENDIDO conterá sempre que possível (art. 5º, § 1º,
CPP):
A NARRAÇÃO DO FATO com todas as circunstâncias;
A INDIVIDUALIZAÇÃO do indiciado ou seus sinais característicos e as
razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor do fato delitivo.
A NOMEAÇÃO DE TESTEMUNHAS com indicação de sua profissão e
residência.
INSTAURAÇÃO DO
INQUÉRITO POLICIAL I
INSTAURAÇÃO DO
INQUÉRITO POLICIAL II
POLICIAL FLUXOGRAMA
REQUISIÇÃO REQUERIMENTO
DE OFÍCIO AUTO DE PRISAO
DO MP DE QUALQUER
EM FLAGRANTE
OU DO JUIZ INTERESSADO
INDEPENDE DA
PORTARIA.
VONTADE DA VÍTIMA
REQUISIÇÃO REQUISIÇÃO DO
REPRESENTAÇÃO AUTO DE PRISAO
DA VÍTIMA
DO MP MINISTRO DA
EM FLAGRANTE
OU DO JUIZ JUSTIÇA
INSTRUIDA COM O
DESDE QUE REQUERIMENTO DA
FORMAS DE INSTAURAÇÃO ACOMPANHADA DA VÍTIMA OU DE SEU
DO IP REPRESENTAÇÃO DA REPRESENTANTE
VÍTIMA OU DA LEGAL
REQUISIÇÃO DO
MINISTRO DA JUSTIÇA,
CONFORME O CASO.
REQUERIMENTO REQUISIÇÃO
DA VÍTIMA OU AUTO DE PRISÃO
REPRENSENTANTE
DO MP EM
LEGAL OU DO JUIZ FLAGRANTE
POLICIAL II
A autoridade policial deverá ouvir o indiciado observando
no que for aplicável, as regras do interrogratório judicial.
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
GARANTIA CONSTITUCIONAL
INDICIAMENTO
Magistrados;
Pessoas não sujeitas ao indiciamento:
Membros do MP;
Parlamentares.
INQUÉRITO
POLICIAL
FLUXOGRAMA
ARQUIVAMENTO - PACOTE
ANTICRIME
ARQUIVAMENTO DO
IP DELEGADO
JUIZ DE
COMUNICA GARANTIAS
VÍTIMA OU CHEFIA
DO ÓRGÃO DE
REPRESENTAÇÃO
MINISTÉRIO
PÚBLICO ORDENA
ENCAMINHA PARA A
INSTÂNCIA DE REVISÃO HOMOLOGAÇÃO
MINISTERIAL
POLICIAL III
DISPENSABILIDADE DO IP
ENCAMINHAMENTO DO IP
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO
POLICIAL
PRAZOS ESPECIAIS
Oferecer a denúncia;
Requisitar novas diligências;
Promover o arquivamento;
Realizar o Acordo de Não Persecução Penal.
INQUÉRITO
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA
POLICIAL IV
É necessária a existência da justa causa, isto é, a
prova da materialidade fato (crimes materiais) ou
da ocorrência do fato (crimes formais) e prova dos
indícios de autoria.
REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIAS
É o conhecimento ESPONTÂNEO OU
PROVOCADO, por parte da autoridade policial, de
um fato aparentemente criminoso.
ESPÉCIES
DELATIO CRIMINIS
ESPÉCIES
LEGITIMIDADE
ARQUIVAMENTO DO
INQUÉRITO
EXCEÇÕES:
DESARQUIVAMENTO DO IP
MINISTÉRIO
PÚBLICO OFERECER A SE HOUVER MATERIALIDADE
DENÚNCIA E AUTORIA
AO RECEBER OS AUTOS
DO IP O MINISTÉRIO
PÚBLICO PODE:
SOLICITAR O
ARQUIVAMENTO FALTA DE JUSTA CAUSA;
FATO NÃO CONSTITUI CRIME;
DO IP
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.
ARQUIVAMENTO DO
IP JUIZ
CONCORDA OU NÃO
COM O
ARQUIVAMENTO?
SIM NÃO
PROCURADOR
ARQUIVAMENTO
GERAL
VÍTIMA NÃO
INTERFERE
DETERMINAR OU
OFERECER A
DENÚNCIA
DETERMINAR O
O JUIZ É ARQUIVAMENTO
OBRIGADO A
ARQUIVAR
Cabe ao membro do Ministério Público ordenar o
ARQUIVAMENTO do inquérito policial.
ARQUIVAMENTO DO
INQUÉRITO
POLICIAL
OBRIGATORIEDADE
JUIZ DE GARANTIAS
Se a vítima ou seu representante
legal NÃO CONCORDAR com o
arquivamento poderá no prazo O juiz de garantias deve ser INFORMADO sobre a
de 30 dias do RECEBIMENTO DA instauração de qualquer investigação criminal.
COMUNICAÇÃO, submeter a
matéria de revisão à instância
correspondente do órgão
Ministerial. Cabe ao Juiz de garantias PRORROGAR o prazo do
inquérito policial:
Por ATÉ 15 DIAS
Razões apresentadas pela autoridade policial;
Investigado PRESO.
PERSECUÇÃO PENAL I
Busca conferir maior celeridade na aplicação das
sanções para os delitos menos graves, permitindo ao
MP e ao Judiciário demandar maior atenção aos
crimes mais graves.
REQUISITOS SUBJETIVOS
REQUISITOS OBJETIVOS
NÃO SER CABÍVEL A TRANSAÇÃO PENAL: esta, sendo mais ampla e benéfica, é
preferencial ao acordo.
PROCEDIMENTO
DISCORDÂNCIA JUDICIAL
DESCUMPRIMENTO DO ACORDO
Cumprindo integralmente o
acordo, torna-se EXTINTA A
O Ministério Público comunica o juízo para fins de
PUNIBILIDADE do fato.
RESCISÃO do acordo e posterior OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA, o que poderá ser utilizado com fundamento
para o não oferecimento da suspensão condicional do
processo.
ACORDO DE NÃO
PERSECUÇÃO
PENAL
FLUXOGRAMA
ACORDO DE
NÃO PERSECUÇÃO CRIME QUE NÃO FOR
PENAL COMETIDO COM VIOLÊNCIA
OU GRAVE AMEAÇA
QUANDO SUFICIENTE
PARA A REPROVAÇÃO
QUANDO COUBER E PREVENÇÃO DO
TRANSAÇÃO PENAL CRIME
VIOLÊNCIA CONTRA
A MULHER DESCUMPRIMENTO DO
TERMO DE ANPP
ACORDO, TRANSAÇÃO OU
SUSPENSÃO
CONDICIONAL DO
PROCESSO NOS ÚLTIMOS
SIM NÃO
5 ANOS
OFERECIMENTO
HABITUALIDADE, DA DENÚNCIA
REITERAÇÃO OU USO
DO CRIME COMO
GANHO DE VIDA
(SALVO
INSIGNIFICÂNCIA)
ARQUIVAMENTO
(EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE)
CONCEITO
ATUAÇÃO
GARANTIAS
IMPEDITIVO: causa objetiva de nulidade de
decisão.
COMPETÊNCIA
ATRIBUIÇÕES
Compete-lhe:
OBSERVAÇÃO
Contravenções penais;
SUMARÍSSIMO
RITOS DO
PROCESSO PENAL
ATRIBUIÇÕES
Drogas
Lei Especial: Competência originária do Tribunal do Justiça;
Abuso de autoridade;
Imprensa;
Estatuto do Idoso;
Violência doméstica e familiar
DE EXISTÊNCIA
Jurisdição.
OBJETIVOS: pedido
PRESSUPOSTOS
PROCESSUAIS
DE VALIDADE
Capacidade processual;
Capacidade postulatória;
SUBJETIVOS:
Capacidade do juiz;
Imparcialidade do juiz.
OBJETIVOS:
Perempção
Extrinsecos: Litispendência
Coisa julgada
ESPÉCIES
CITAÇÃO REAL: em regra, ocorre por
CITAÇÃO mandado, cumprido por oficial de justiça,
realizada na pessoa do réu, havendo
certeza de que este tomou conhecimento
da acusação.
CARACTERÍSTICAS
TRIBUNAL DO JÚRI I
PRINCÍPIOS DO JURI
ENCERRAMENTO
PRIMEIRA FASE
RECURSO CABÍVEL: recurso em sentido estrito
- RESE (art. 581, IV, CPP)
4ª RESPOSTA à ACUSAÇÃO
3ª CITAÇÃO DO RÉU Até 8 testemunhas;
Citação real; Prazo de 5 dias para o MP;
Citação por edital; Inquirição das testemunhas e a
Citação por hora certa. realização das diligências (10 dias)
5º AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
ORAL
TRIBUNAL DO JÚRI Oitiva do ofendido, quando
possível;
PRIMEIRA FASE Inquirição das testemunhas
de acusação;
Inquirição das testemunhas
de defesa;
Esclarecimentos;
Interrogatório do acusado
PRAZO: 90 DIAS
DENÚNCIA
MANIFESTAÇÃO DA
REJEIÇÃO RESE ACUSAÇÃO SOBRE
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
AUDIÊNCIA
Ofendido (se possível);
Testemunhas;
Peritos;
Acareações;
Reconhecimentos
Interrogatórios;
Decisão (em audiência ou em 10
IMPRONÚNCIA dias)
APELAÇÃO
ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA
DESCLASSIFICAÇÃO
RESE
PRONÚNCIA
2º FASE DO JÚRI
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Morte do agente;
Anistia, graça, indulto;
Abolitio criminis;
Prescrição;
Decadência;
Perempção;
Perdão judicial.
EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE
Erro de proibição;
Descriminantes putativas;
Coação moral irresistível;
Obediência hierárquica.
ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA
EXCLUDENTE DE ILICITUDE
Legitima defesa;
Estado de necessidade;
Estrito cumprimento do dever legal;
Exercício regular do Direito
EXCLUDENTE DE TIPICIDADE
Insignificância;
Adequação social;
Erro de tipo;
Desistência voluntária;
Crime impossível.
EXECUÇÃO AUTOMÁTICA DA PENA NO
TRIBUNAL DO JURI
DESCLASSIFICAÇÃO EM PLENÁRIO
SEGUNDA FASE
FLUXOGRAMA
SESSÃO DE JULGAMENTO
6º DEBATES:
5º INTRUÇÃO PLENÁRIO: MP: 1h30min (ou
Vítima (se possível); 2h30min + réus)
1º INÍCIO: com ao menos 15 Testemunhas Defesa: idem
jurados presentes. acusação; ____________
Testemunhas defesa; RÉPLICA
Interrogatório. MP: 1h (ou 2h + réus)
DEFESA: idem
2º ADVERTÊNCIA: ao
jurados sobre
impedimentos (arts. 448,
449 e 466, CPP) 7º EXPLICAÇÃO/QUESITOS
LEITURA DA SENTENÇA
OITIVA DO OFENDIDO
NÃO É TESTEMUNHA, não presta compromisso e
não está sujeito ao crime de falso testemunho.
PROIBIDO DEPOR
COMPROMISSO
LEGAL
Ascendente
Descendente
Afim de linha reta
Cônjuge
Ex-cônjuge DO ACUSADO
Irmão
Pai adotivo
Mãe adotiva
Filho adotivo
QUESTÕES
CARACTERÍSTICAS
PREJUDICIAIS
ESSENCIALIDADE OU INTERDEPENDÊNCIA: o
mérito da ação principal depende da resolução da
questão prejudicada.
CLASSIFICAÇÃO
EXCEÇÕES
RESTITUIÇÃO DE COISAS
APREENDIDAS
INCIDENTE DE INSANIDADE
MENTAL
Trata-se de incidente que visa averiguar higidez mental
do réu/indiciado.
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
Sequestro
Hipoteca legal
TIPOS Arresto prévio
Arresto
CONCEITO
JUIZ DELEGADO
QUAL O PRAZO?
RESTITUIÇÃO DE
COISAS APREENDIDAS
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
UTILIZAÇÃO TEMPORÁRIA
UTILIZAÇÃO DO BEM
SEQUESTRO
Visa a retenção de bens imóveis e móveis adquiridos com o
proveito da infração criminal.
MEDIDAS
FINALIDADE: impedir que o acusado se desfaça dos bens
no decorrer do processo e viabilizar o pagamento de
ASSECURATÓRIAS
indenização ou impossibilitar o lucro com a infração.
HIPOTECA LEGAL
ARRESTO PRÉVIO
ARRESTO
PENAL EXTRAPENAL
CONCEITO
Consiste na CONSTRIÇÃO de valores que equivalem a
DIFERENÇA entre os bens patrimoniais totais do agente
defronte ao patrimônio que comprovadamente seja
lícito ou oriundo de fonte legítima.
Envolve apenas CRIMES.
TIPOS
CONFISCO ALARGADO
DECRETAÇÃO DA PERDA
PATRIMÔNIO
NATUREZA JURÍDICA
TRÂNSITO EM JULGADO
PROCESSUAIS I
SUBSTITUIÇÃO
SUPRIMENTO
RATIFICAÇÃO
PRINCÍPIO DA
INSTRUMENTALIDADE
PRINCÍPIO DA PERMANÊNCIA DA
EFICÁCIA
PRINCÍPIO A DECRETAÇÃO DA
NULIDADE
ATO INEXISTENTE
NULIDADES
PROCESSUAIS III
ATO IRREGULAR
NULIDADE RELATIVA
NULIDADE RELATIVA
ESPÉCIES DE NULIDADE
Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas respostas, e contradição entre
estas. (Incluído pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
CONCEITO
OBJETIVO
OBJETO DE PROVA
TEORIA DA PROVA I
FATOS NOTÓRIOS: conhecidos por parcela
significativa da população.
PRESUNÇÃO:
Hominis: presunção do homem, oriunda da
convivência.
ÔNUS DA PROVA
Aquele que alega algo tem o ônus de provar o que alegou - art. 156,
CPP.
Aprova da alegação incumbirá a quem a fez
DISTRIBUIÇÃO:
IMEDIATO: o juiz
MEDIATO: as partes
MEIOS DE PROVA
TEORIA DA PROVA II
PROVA EMPRESTADA
É aquela produzida em outro processo e, através
da reprodução documental, juntada no processo
criminal pendente de decisão.
DOUTRINA MAJORITÁRIA: só é admissível com
MESMAS PARTES E COM CONTRADITÓRIO.
PROVA ILÍCITA
PROVA ILEGÍTIMA
TEORIAS DA PROVA
ÔNUS X OBRIGAÇÃO
ÔNUS OBRIGAÇÃO
TIPOS
PARTES
SUBJETIVO
REGRA DE
CONDUTA
ÔNUS DA PROVA
ÔNUS
DA PROVA
JUIZ
OBJETIVO
REGRA DE
JULGAMENTO
DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA
PROVA
REGRA: o ônus da prova é da acusação, que apresenta a
imputação em juízo através da denúncia ou da queixa-crime;
O réu pode chamar para si o interesse de produzir a prova -
quando alega em seu benefício algum fato que propiciará a
ÔNUS DIVIDIDO exclusão da ilicitude ou da culpabilidade.
DUAS CORRENTES O ônus da prova é imperfeito.
ÔNUS EXCLUSIVO
DA ACUSAÇÃO
ACUSAÇÃO DEFESA
CORRENTE MAJORITÁRIA:
dolo dividido 1. Fatos impeditivos: exclusão
1. Existência do fato da vontade e exclusão da
penalmente ilícito; culpa;
2. Autoria; 2. Fatos modificativos:
3. Relação de causalidade; exclusão da antijuricidade,
4. Culpa (strictu sensu); causas supralegais, etc.
dolo é presumido. 3. Fatos extintivos: prescrição,
decadência, etc.
MEIOS DE OBTENÇÃO
Busca e apreensão;
Quebra de sigilo.
FONTES DE PROVA
Droga apreendida;
Documentos;
Pessoas qualificadas.
CONCEITOS IMPORTANTES
MEIOS DE PROVA
Exame pericial;
Reconhecimento;
Depoimento.
ELEMENTOS DE PROVA
Conclusão da perícia;
Identificação;
Declaração de testemunha
sobre um fato.
PROVA TÍPICA
É aquela que além de
nominalmente prevista
possui um procedimento
estabelecido em lei
PROVA ATÍPICA
É aquela que não possui
previsão da própria prova,
ou não possui um rito
especificado na
legislalação para a sua
produção.
PROVA NOMINADA
É aquela que é referida
TEORIA DA PROVA IV pela lei (nomen iuris),
mesmo que não possua
CLASSIFICAÇÃO procedimento
regulamentado.
PROVA ANÔMALA
É aquela que é produzida
É prova desvirtuada e por observando o devido
procedimento legal, mas não
isso gera nulidade.
o procedimento específico
para a natureza da prova que
se deveria produzir, segundo o
modelo de outra prova e o
que seria apropriado.
PROVA IRRITUAL
É prova desvirtuada e por É a prova típica que é
isso gera nulidade. produzida em
desconformidade com o
modelo previsto em lei
PROVAS CAUTELARES
São aquelas produzidas, como
o próprio nome sugere, de
modo acautelatório, evitando-
se o perecimento, quando há
urgência (periculum)
incompatível com a normal
espera da sua produção no
momento oportuno (instrução
criminal).
TEORIA DA PROVA V
PROVA NÃO REPETÍVEL
É aquela que uma vez produzida,
PROVAS por sua própria natureza, não
permite a reprodução ou a
repetição. A fonte de prova
desaparece, perece ou se destrói
(normalmente pelo decurso do
tempo) e isso inviabiliza que a
prova seja refeita num segundo
momento.
PROVA ANTECIPADA
São aquelas produzidas antes
do momento oportuno fixado
pela lei. Normalmente, as
provas devem ser produzidas
após a citação e completude
da relação processual, em fase
de instrução, depois da fase
postulatória.
Mediante situações
excepcionais
PROVAS
TEORIA DA PROVA VI
CAUTELARES, NÃO
REPETÍVEIS E
ANTECIPADAS.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares,
não repetíveis e antecipadas.
MODO
DE PRODUÇÃO Acautelatório Oficioso Antecipado
AUTORIZAÇÃO
Depende Não depende Depende
JUDICIAL
Interceptação Depoimento
EXEMPLO Necrópsia
telefônica urgente
TEORIA DA PROVA VII
PROVAS ILEGÍTIMAS E
ILÍCITAS
É produzida em momento
anterior ou concomitante É produzida, em regra,
ao processo - em regra é dentro do processo.
produzida fora do processo.
CONSEQUÊNCIA: aplicação da
CONSEQUÊNCIA: direito
de exclusão - art. 157, §3º, teoria das nulidades. A
CPP. consequência é a declaração de
nulidade - absoluta ou relativa.
Art. 157, §3º, CPP: preclusa a decisão de Uma vez verificada a prova deverá ser
desentranhamento da prova declarada desentranhada o quanto antes para que não
inadmissível, esta será inutilizada por haja risco da contaminalção das demais.
decisão judicial, facultado às partes
acompanhar o incidente.
VALORAÇÃO DA PROVA
PRINCIPAIS PADRÕES
PROVA ACIMA DE
DÚVIDA RAZOÁVEL
Concretiza a presunção de inocência - a dúvida deve
favorecer o acusado.
Duvida razoável é aquela baseada na razão e no senso
comum. É uma dúvida que uma pessoa razoável possui
após cuidadosamente sopesar todas as provas.
É aquela que deixa você firmemente convencido da culpa
do acusado e não leva a você pensar que há uma real
possibilidade do acusado ser inocente.
É concreta e não abstrata.
HÁ STANDARDS PROBATÓRIOS NO
BRASIL?
ESPÉCIES DE PROVAS
INADMISSÍVEIS
PROVAS
INADMISSÍVEIS
CONSEQUÊNCIAS DA
INADMISSIBILIDADE DA PROVA
OBRIGATORIEDADE
MODALIDADES
TESTEMUNHA
CARACTERÍSTICAS
PROVAS EM ESPÉCIE
ORALIDADE: o depoimento será prestado oralmente,
NÃO sendo permitido, a testemunha trazê-lo por
PROVA TESTEMUNHAL ESCRITO.
DEPOIMENTO NA AUSÊNCIA DO
RÉU
NATUREZA JURÍDICA
PROVAS EM ESPÉCIE
INTERROGATÓRIO
MOMENTO
CONTEÚDO
INTERROGATÓRIO DE QUALIFICAÇÃO: o
magistrado faz perguntas sobre a pessoa do
interrogado.
OBSERVAÇÃO
NATUREZA JURÍDICA
OBJETO
PROVAS EM ESPÉCIE
BUSCA E APREENSÃO
MOMENTO DA BUSCA
CONTEÚDO DO MANDATO
OBSERVAÇÕES
VALOR PROBATÓRIO
CARACTERISTICAS
CLASSIFICAÇÃO
DOCUMENTO
Conforme o art. 232 do CPP, documentos são
quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos
ou privados.
REQUISITOS
VERDADE: a constatação do que está
contido no documento.
AUTENTICIDADE: identificação de quem
produziu o documento.
MOMENTO DE PRODUÇÃO
PROVAS EM ESPÉCIE
INDÍCIOS
RECONHECIMENTO DE PESSOAS E
COISAS
FINALIDADE
MOMENTO
FINALIZANDO A PERÍCIA
ETAPA EXTERNA
São as etapas relacionadas aos passos entre a
preservação do local do crime ou apreensões do local
de prova e a chegada do vestigio ao órgão pericial.
1. Recolhimento
2. Isolamento
3. FIxação
4. Coleta
5. Acondicionamento
6. Transporte
7. Recebimento
ETAPA INTERNA
São todas as etapas entre o ingresso do vestígio no
OBSERVAÇÕES órgão pericial responsável pelo seu processamento até
a conclusão do laudo e remessa ao órgão requisitante.
1. A entrada e saída dos vestígios
deverão ser protocoladas,
consignando as informações sobre as 1. Recepção
ocorrências no inquérito que a elas se 2. Conferência
relacionam, na central de custódia 3. Classificação
(art. 158-E, §2º, CPP) 4. Guarda e/ou distribuição do vestígio
2. Todas as pessoas que tiverem acesso 5. Análise pericial (VIII- processamento)
ao vestígio armazenado deverão ser 6. Guarda dos vestígios para realização da
identificadas e registradas, contendo contraprova (IX - armazenamento)
seus dados, data e hora de acesso. 7. Descarte
8. Registro da cadeia de custódia (art. 158-E, §4º, CPP)
CONCEITO
MODALIDADES
USO DA FORÇA
USO DE ALGEMAS
Ato administrativo
Trata-se de um ato complexo
Ato processual
PRISÃO
EM FLAGRANTE I
ESPÉCIES DE FLAGRANTE
MODALIDADES DOUTRINÁRIAS
FLAGRANTE
FORMALIDADES
PRISÃO
EM FLAGRANTE II
COMUNICAÇÕES
NOTA DE CULPA
JUIZ
PRISÃO
OBSERVAÇÃO:
PREVENTIVA I REVISÃO DA PRISÃO PREVENTIVA: A cada 90 dias,
mediante decisão fundamentada, sob pena de tornar a
prisão ilegal.
O juiz pode revogar de ofício a prisão preventiva e
havendo necessidade de decretá-la novamente ele
poderá.
PRESSUPOSTOS
PRAZO
IMPORTANTE
FUNDAMENTOS
Lei 7960/1939;
É modalidade de prisão cautelar com prazo de duração
determinado cuja decretação é apenas possível no âmbito do
inquérito policial, se previstos os requisitos fixados pela lei.
QUEM DECRETA?
TEMPORÁRIA
1. AUTORIDADE POLICIAL: mediante representação.
2. MINISTÉRIO PÚBLICO: mediante requerimento.
QUAL O PRAZO?
HIPÓTESES
CABIMENTO
DEMONSTRAÇÃO DA EXISTÊNCIA DA
SITUAÇÃO FÁTICA AUTORIZADORA
OBSERVAÇÃO
APLICAÇÃO
CABIMENTO
ESPÉCIES
A regra é a liberdade
ESPÉCIES
PROVISÓRIA I
SEM FIANÇA
LEGITIMADOS
JUIZ DELEGADO
SEM FIANÇA
INFRAÇÕES INAFIANÇÁVEIS
Constam descritas nos artigos 323 e 324 do CPP.
OBRIGAÇÕES DO AFIANÇADO
COM FIANÇA
QUEBRA DA FIANÇA
O descumprimento injustificado das obrigações
importará na quebra, que significa:
Perda da metade do valor caucionado ao
Fundo Penitenciário Nacional.
Possibilidade de imposição de medidas
cautelares diversas da prisão; ou
Decretação da prisão preventiva, sem
possibilidade de prestar nova fiança no mesmo
processo.
PERDA DA FIANÇA
CASSAÇÃO DA FIANÇA
Ocorre quando há equívoco na concessão da fiança
por parte da autoridade. O valor deve ser restituído ao
investigado.
REFORÇO DA FIANÇA
COMPETÊNCIA
A competência para concessão é do juiz da execução
penal.
REQUISITOS
OBJETIVOS:
Condenação a PPL igual ou superior a 2 anos.
Reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
Cumprimento de parte da pena:
ESPECÍFICOS:
Comportamento satisfatório durante a execução da
pena;
Bom desempenho no trabalho;
Aptidão para prover a própria subsistência mediante
trabalho honesto.
CONDIÇÕES
OBRIGATÓRIA:
Obter o condenado ocupação licita;
Comunicar periodicamente ao juiz a sua ocupação;
Não mudar da Comarca da execução sem prévia
autorização.
FACULTATIVA:
Não mudar de residência sem comunicar o juízo;
Recolher-se à habitação em hora fixada;
Não frequentar determinados lugares.
PERÍODO DE PROVA
REVOGAÇÃO
É o lapso temporal em que o
condenado observará as condições OBRIGATÓRIA:
impostas pelo prazo restante da Condenação irrecorrível a PPL pela prática de crime
PPL que esse deveria cumprir. havido antes ou durante o beneficio.
Findo esse período sem revogação,
FACULTATIVA:
o juiz julgará extinta a
Condenação irrecorrível por crime ou contravenção
punibilidade.
PRORROGAÇÃO: se durante o período de à pena não privativa de liberdade ou se houver
prova o liberado responder ação penal decumprimento das condições impostas.
por crime havido durante a vigência da
LC, deverá o juiz da execução prorrogar o
período de prova até o trânsito em
julgado não podendo declarar extinta a
punibilidade.
CONCEITO
FINALIDADE
PRESSUPOSTOS
Previsão legal;
OBJETIVOS: Tempestividade;
Observância das formalidades legais.
Legitimidade;
SUBJETIVOS:
Interesse.
TEORIA DOS
RECURSOS
EFEITO DOS RECURSOS
PRINCÍPIOS
PRAZO
ATENÇÃO:
No âmbito do JECRIM o prazo para imperposição da
apelação é de 10 dias, devendo ser apresentadas
conjuntamente a interposição e as razões.
Em caso de inércia do MP o prazo de 15 dias para a vítima
não habilitada como assistente de acusação para interpor
apelação (art. 598, CPP),
APELAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Recurso amplo;
De cabimento residual em relação as hipóteses
de RESE.
EFEITOS
CABIMENTO
APELAÇÃO
FLUXOGRAMA
Interposição por
petição ou por termo, Visto ao apelante para
perante o juizo oferecimento das
prolator da decisão razões recursais
5 DIAS 8 DIAS.
Controle prévio de
admissibilidade
pelo juiz.
EXCEÇÃO
PRAZO
5 dias para interporsição + 2 dias para as razões
Para lista de jurados: 20 dias para interposição + 2
dias para as razões.
RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO
EFEITOS
DEVOLUTIVO
SUSPENSIVO: é excepcional (art. 584, CPP)
Perda da fiança, de concessão de livramento
condicional, decisão que denegar apelação
ou julgá-la deserta.
CABIMENTO
PRAZO
EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO I
LEGITIMIDADE
Acusado;
Ministério Público;
Querelante;
Assistente de acusação.
EFEITOS
IMPORTANTE
EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO II
REQUISITOS
PROCEDIMENTO
PREVISÃO LEGAL
INFRINGENTES
PRAZO
PROCESSAMENTO
CABIMENTO
CARTA
TESTEMUNHÁVEL
PRAZO
INTERPOSIÇÃO
PROCEDIMENTO
CABIMENTO
Não possui hipóteses taxativas bastando se tratar de
decisão no curso da execução penal;
PROCEDIMENTO
RECURSOS
EM ESPÉCIE
COMPETÊNCIA
LEGITIMIDADE
SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa em bendfício
próprio ou alheio, com ou sem capacidade
postulatória.
SUJEITO PASSIVO: autor da ilegalidade ou do
abuso de poder, pode ser pública ou particular.
PACIENTE: é o beneficiário. Nesse caso não pode
HABEAS ser pessoa jurídica.
CORPUS
ESPÉCIES
REPRESSIVO: impetrado quando a liberdade de
locomoção já foi cerceada. Na peça deve-se requerer
alvará de soltura.
CABIMENTO
CORPUS
PESSOA FÍSICA:
NACIONAL
ESTRANGEIRA.
MINISTÉRIO
IMPETRANTE PÚBLICO
PESSOA JURÍDICA
EM FAVOR DE
PESSOA FÍSICA
COATOR
IMPETRADO
DEVERÁ INDICAR OS
PETIÇÃO SUJEITOS (IMPETRANTE,
INICIAL IMPETRADO, DETENTOR)
E DESCREVER A
SITUAÇÃO FÁTICA E OS
FUNDAMENTOS
JURÍDICOS DO PEDIDO DE
LIBERDADE.
TRIBUNAL ACOLHE O
JUIZ CONFIRMA OU CASSA CONCESSÃO DA PEDIDO OU DENEGA NO
A MEDIDA LIMINAR MEDIDA LIMINAR TODO OU EM PARTE
SIM
PACIENTE É SOLTO
SE ESTIVER PRESO OU TEM SUA
LIBERDADE RESGUARDADA
PREVENTIVAMENTE
CONCEITO
REQUISITOS
MANDADO DE SEGURANÇA
CRIMINAL
DIREITO LÍQUIDO E CERTO: é aquele em que não há
dúvidas quanto a sua existência.
Deve ter prova documental pré-constituída.
Não cabe dilação probatória o MS.
LEGITIMIDADE
MP
Querelante
Assistente de acusação
Réu
CABIMENTO
LEGITIMIDADE
REVISÃO CRIMINAL
COMPETÊNCIA
PRESSUPOSTOS
De decisão condenatória que transitou em julgado no
1º Grau ou instância superior.
De condenação do Tribunal do Júri.
CABIMENTO
CRIMINAL
EXCETO: MP
REVISÃO
CRIMINAL
PROCEDIMENTO
PROCEDENTE DENEGADO
EM ESPÉCIE
FLUXOGRAMA
DENÚNCIA
Não recebimento:
Não recebimento: APELAÇÃO RESE
carta testemunhável
RESE.
EMBARGOS
Art. 609, CPP. RECURSO
INFRINGENTES RECURSO
EXTRAÓRDINÁRIO
ESPECIAL
Se denegar:
1ª instância: Agravo de instrumento
2ª instância: agravo interno ou
regimental
ACÓRDÃO
EMBARGOS EMBARGOS
INFRINGENTES DE DECLARAÇÃO
Se previsto no Regimento
Interno
CONCEITO
CABIMENTO
Intrínseco
Extrínseco
RELAXAMENTO
DE PRISÃO I
COMPETÊNCIA
LEGITIMIDADE
PRAZO
DE PRISÃO II FLUXOGRAMA
AUTO DE PRISÃO
EM FLAGRANTE
EXISTE INDÍCIOS
DE AUTORIA EXISTE ILEGALIDADE OU
E MATERIALIDADE DESATENDIMENTO
A ALGUMA
EXIGÊNCIA LEGAL
DECRETA
PRISÃO PREVENTIVA
RELAXA-SE A PRISÃO
SE O ACUSADO PREENCHER
OS REQUISITOS
PARA RESPONDER O
PROCESSO EM LIBERDADE
LIBERDADE PROVISÓRIA
CABIMENTO
REVOGAÇÃO
DA PRISÃO
COMPETÊNCIA
LEGITIMIDADE
PRAZO
FUNDAMENTOS
HABILITAÇÃO
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO
CABIMENTO
No inquérito policial
NÃO CABE
Na execução penal
LEGITIMIDADE
O ofendido;
O representante legal do ofendido, caso este seja
incapaz;
CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão) do
ofendido caso este tenha falecido ou declarado
ausente.
PRAZO
INFRAÇÃO DE MENOR
POTENCIAL OFENSIVO
Contravenções penais;
JECRIM I
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
TEORIA DA ATIVIDADE
FINALIDADE
IMPORTANTE:
Crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a
mulher NÃO se aplicam o rito sumaríssimo tampouco os institutos
despenalizadores previsto no ordenamento jurídico vigente.
CONCEITO
Trata-se da possibilidade legal de benefício oferecido pelo
Ministério Público, no qual o acusado aceita e cumpre
determinadas condições impostas pelo juiz e ocorre após esse
cumprimento a extinção de punibilidade.
CABIMENTO
JECRIM II
SUSPENSÃO CONDICIONAL REQUISITOS
DO PROCESSO
O processo ficará SUSPENSO DE 2 A 4 ANOS desde que
cumpridos os requisitos:
REVOGAÇÃO
CABIMENTO
Contravenções penais;
JECRIM III
TRANSAÇÃO PENAL REQUISITOS
CARACTERÍSTICAS
Personalíssima;
Voluntária;
Formal;
Tecnicamente assistida pelo defensor.
MOMENTO PROCESSUAL
CONDIÇÕES
Pena restritiva de multa ou restritiva de direitos;
1. Prestação pecuniária;
2. Perda de bens e valores;
3. Limitação de fim de semana;
4. Prestação de serviço a comunidade ou a entidade pública;
5. Interdição temporária de direitos.
TRANSAÇÃO
PENAL
FLUXOGRAMA
CRIME DE MENOR
POTENCIAL
OFENSIVO. PENA:
IGUAL OU INFERIOR A
REQUISITOS
2 ANOS
PRIMARIEDADE
NÃO TER SIDO CONDENADO
DEFINITIVAMENTE NOS
ANTES DO ULTIMOS 5 ANOS - ART. 64, I, CP)
OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA
NÃO É CABÍVEL
PARA CRIMES DA CIRCUNSTÂNCIAS PESSOAIS
LEI MARIA DOS AGENTES OU
DA PENHA CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO
ASSIM INDICAREM
TRANSAÇÃO
PENAL
Súmula vinculante nº 35: A
homologação de transação penal
prevista no artigo 76 da Lei
9.099/1995 não faz coisa julgada
material e, descumpridas suas
cláusulas, retoma-se a situação
anterior, possibilitando-se ao ACEITA
Ministério Público a continuidade
da persecução penal mediante
oferecimento de denúncia ou
requisição de inquérito policial.
SIM NÃO
APLICAÇÃO DE MULTA
OU
PENAS RESTRITIVAS DE
DIREITO
MINISTÉRIO PÚBLICO
OFERECE DENÚNCIA
DESCUMPRIDAS AS
CUMPRIDAS AS CONDIÇÕES
CONDIÇÕES DA
DA TRANSAÇÃO
TRANSAÇÃO
PROCESSO
ARQUIVADO
TRANSAÇÃO
PENAL QUADRO
COMPARATIVO
TRANSAÇÃO SUSPENSÃO
ACORDO DE NÃO
PENAL CONDICIONAL
PERSECUÇÃO PENAL
DO PROCESSO
PREVISÃO
Art. 76 da Lei 9099/95 Art. 89 da Lei 9099/95 Art. 28-A do CPP
LEGAL
PENA DO Pena máxima igual Pena mínima igual Pena mínima inferior
CRIME ou inferior a 2 anos ou inferior a 1 ano a 4 anos
REQUISITO
Não ter sido beneficiado Não ter sido beneficiado Não ter sido beneficiado
por transação penal ou por transação penal ou por transação penal ou
suspensão condicional suspensão condicional suspensão condicional
do processo nos últimos do processo nos últimos do processo nos últimos
5 anos 5 anos 5 anos
Reparação do dano,
Pena de multa ou Renúncia do dano;
salvo impossbilidade
restritiva de direitos Renúncia voluntária
de fazê-lo;
dos bens, produtos,
Prestação pecuniária; Proibição de frequentar
instrumentos e
Perda de bens e valores; determinados lugares;
proveitos do crime;
Limitação de fim de Proibição de ausentar-
Prestação de serviços à
semana; se da comarca onde
CONDIÇÕES comunidade;
Prestação de serviço à reside, sem autorização
Prestação pecuniária;
comunidade ou prévia do juiz;
Cumprimento de
entidades públicas; Comparecimento
qualquer outra
Interdição temporária pessoal e obrigatório a
condição imposta pelo
de direitos. juízo mensalmente
MP desde que seja
para informar e
adequada ao caso e
justificar suas
condições do acusado.
atividades.
BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, Victor Eduardo Rios; REIS, Alexandre Cebrian Araújo. Direito Processual Penal
esquematizado. 8. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 8. Ed. Salvador: Ed.
JusPodivm, 2020.
LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 17. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020.
MOUGENOT, Edilson. Curso de processo penal. 13. ed. São Paulo : Saraiva Educação, 2019.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal. 19. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020.
_____. Curso de direito processual penal. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
PACELLI, Eugênio; CALLEGARI. Manual de Direito Penal. 5. ed. – São Paulo: Atlas, 2019.
TRINDADE, Daniel Messias da. Código de Processo Penal destacado e anotado. Editora Tryad.