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POR ADRIANNA DE ABREU

AUTORA

Olá, eu sou Adrianna de Abreu, diretora de escola, mãe


de quatro filhos e orientadora familiar há 20 anos. Sou
também a idealizadora do Guia Prático
de Temperamentos para Mães, uma ferramenta
que já ajudou centenas de mães a educarem seus filhos e
conquistarem a harmonia familiar.

Neste e-book vou te dar reflexões e estratégias práticas


para exercer autoridade no dia a dia.
ATEN Ç Ã O !
Muitos pais têm receio ou não se sentem à vontade
em usar sua autoridade.
Você considera que sabe usar a sua autoridade?
“NÃO HÁ EDUCAÇÃO SEM AUTORIDADE"
ALEXANDER LYFORD-PYKE

"TODA EDUCAÇÃO REQUER AUTORIDADE.”


JOSÉ RAMON AYLLÓN

Autoridade na sua raiz latina é ajudar a crescer.


é um serviço para o desenvolvimento pessoal dos
filhos. É tomar consciência de que educamos para
transformar crianças em adultos e não para serem
crianças o resto da vida.

1. A AUTORIDADE DOS PAIS


PRESTÍGIO CAPAZ DE GARANTIR UMA ORDEM DADA.

Para que os pais possam educar é imprescindível que alguém


assuma o papel de adulto. Pais não podem fugir desta
responsabilidade.

Filhos não são nossos amiguinhos.


A autoridade não se apoia numa relação de igual para igual.
O adulto só conseguirá educar se a criança respeitá-lo como
alguém superior a ele
Exercer corretamente a autoridade faz com que a criança e o
adolesces e sintam seguros e queridos e percebam que se
importam com ele!

"As crianças precisam aprender desde muito cedo


que não são o centro do universo e que não têm
o direito de fazer o que querem por cima de
qualquer tipo de norma ou critério”
Pablo Garrido Gil

Ordem dada com autoridade.


Dar uma ordem não é simplesmente mandar a criança fazer alguma coisa.

Para orientar uma norma de conduta.


Com base nos valores familiares.
Acompanhada de uma informação moral sobre o que é certo ou errado.
Com critérios orientando a liberdade/responsabilidade

A autoridade dos pais


Os pais devem reforçar a autoridade um do outro.
Quando alguém contradiz a ordem do outro está prejudicando
diretamente a sua autoridade.

SABEMOS EXERCER A AUTORIDADE?


1.NÃO GRITAR quando damos ordens;
2.NÃO AMEAÇAR com "quando ..."
3.NÃO REPETIR as ordens para que as cumpram;
4.NÃO PERDOAR os castigos impostos;
5.NÃO CASTIGAR sem avisar antes o tipo de castigo que receberá;
2. LIMITES E OBEDIÊNCIA
CRIANÇAS PRECISAM DE NORMAS PARA SE SENTIREM SEGURAS

Nem sempre uma criança obediente é uma criança bem


educada. Pode estar obedecendo por motivos pouco
nobres.

Medo do castigo;
Desejo de recompensa;
Conformismo.

Queremos que nossos filhos sejam capazes de assimilar e assumir as normas


que conduzem ao bem moral. Normas que ajudam a conquistar um bem superior.

COLOCAR LIMITES É:

Saber dizer “sim” aos filhos quando for possível e “não” com firmeza sempre
que seja necessário;
Mostrar que existem coisas que podemos fazer e outras que nunca devem ser
feitas.
Ensinar que os pais e professores merecem respeito e obediência;
Ensinar a superar as frustrações;
Ensinar a diferença entre necessidade e desejo;
Ensinar que antes de reivindicar direitos, devemos cumprir nossos deveres.
Ensinar a pensar nos demais e mostrar como repercute nos demais aquilo que
eles fazem;
Ensinar a respeitar os direitos e o bem-estar dos demais;

COLOCAR LIMITES NÃO É:

Brigar, gritar e ameaçar;


Ser autoritário;
Dar palmadas;
Querer um bom comportamento da criança para não passar vergonha;
Querer que se comportem bem para não ter trabalho.
Ter regra para tudo e ser inflexível;
Negar-se a escutar os filhos.
Super proteger e não dar autonomia
OBEDIÊNCIA REQUER CLIMA DE CONFIANÇA
nas possibilidades de cada filho;
em que saberá pedir ajuda se a necessitar;
saberá escolher o melhor procedimento;
saberá retificar se se enganar;
em que amanhã será mais responsável que hoje.

OBEDIÊNCIA
Devemos apresentar a obediência como fenômeno universal, que deve ser
vivido por todos.

O que não podemos admitir?


1.Insultar ou bater nos pais JAMAIS;
2.Insultar, bater, arranhar ou morder os outros;
3.Egoísmo com os irmãos e amigos;
4.Pedir coisas exigindo;
5.Falta de respeito e obediência aos professores;
6.Maltratar os menores e mais fracos;
7.Fazer drama na hora de comer;
8.Não dormir na hora certa;
9.Mexer nas coisas que não deve;
10. Não desligar a TV ou game na hora certa;

3. COMO CRESCER EM AUTORIDADE


É PRECISO ESFORÇO DA NOSSA PARTE

REGRAS
POUCAS, BÁSICAS E CONCRETAS;
ALGUMAS SÃO INEGOCIÁVEIS;
QUE AS CRIANÇAS COLABOREM COM A ELABORAÇÃO (COMBINADOS).
HORÁRIO FAMILIAR
Une a família e diminui as tensões.

NÃO ATENDER OS DESEJOS


Distinguir necessidade de desejo e atender apenas as necessidades.
Guardar os desejos para ocasiões especiais.

IGUALDADE DE CRITÉRIOS
Em diferentes ambientes;
Entre pai e mãe;
Entre os demais cuidadores.

FORTALEZA
Resistir às queixas, protestos e por favores.

FAZER QUE ASSUMAM AS CONSEQUÊNCIAS


Sem ter pena.

PACIÊNCIA
Infinita. Pode haver retrocesso ou demora no processo.

3 PRINCÍPIOS BÁSICOS
O que se diz, se faz;
O que se promete, se cumpre;
O que não se pode fazer, não se faz.
EDUCAR COM AUTORIDADE
ESTRATÉGIAS PARA EXERCER A AUTORIDADE NO DIA A DIA

AUCTORITAS
DO LATIM:
“APOIAR PARA CRESCER"

Diante dos desafios de educar:


Pais inseguros adotam atitudes submissas.
Pais agressivos adotam atitudes dominadoras.
Pais com autoridade adotam atitudes assertivas, ou seja,
firmes e flexíveis ao mesmo tempo

1. AS REGRAS DO JOGO.
2. OS OBSTÁCULOS E O QUE NÃO FAZER.
3. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO EFICAZ
4. RESPALDAR AS PALAVRAS COM ATOS.
1. AS REGRAS DO JOGO

Ao identificar no filho:
Situação de desobediência já arraigada;
Dificuldade de assumir um comportamento adequado

O que fazer?
Estabelecer junto com o filho as regras para o comportamento dele, bem como
as consequências das suas ações.

Como fazer?
• Pais tranquilos, olhando nos olhos;
• Conversar em tom sério somente com a criança que precisa ter a conduta
melhorada;
• Apresentar claramente o que os pais querem;
• Envolver a criança no processo;
• Esquematizar o resultado final da conversa.

5 Etapas
1. Apresentar a constatação do comportamento inapropriado;
2. Explicar que não é bom para a criança nem para os envolvidos;
3. Explicitar a norma que deverá ser seguida;
4. Explicitar a consequência da desobediência da norma;
5. Reforçar que os pais estabelecem isto, pois amam o filho e querem o melhor
para ele.
“ Temos observado que você não tem conseguido brincar direito
com seu irmão (1).
Isso não é bom para você nem para ele (2).
Não permitiremos de forma alguma que você bata no seu irmão. (3)
Caso isto volte a acontecer você passará o resto do dia no seu quarto. (4)
Gostamos muito de você para permitir que faça essas coisas impróprias, que
prejudicam você e toda a família (5)”

Finalizando
• Mostrar que a consequência depende apenas da escolha da criança;
• Explicar como vai acompanhar o resultado;
• Cartaz com o plano combinado em lugar visível.

2. O QUE NÃO SE DEVE FAZER

Preparados para situações que nos tiram do sério.


Situações de frustração e impotência dos pais.

Respostas Inseguras
1.Afirmações Ineficazes
2.Perguntas ineficazes
3.Pedidos
4.Ignorar a desobediência
Respostas Agressivas
1. Frases que rebaixam os filhos
2. Frases que revelam falta de autodomínio
3. Ameaças sem conteúdo
4. Castigos excessivos
5. Castigos físicos

RESPOSTAS INSEGURAS:
• Não transmite com clareza e precisão, de uma forma
compreensível e firme, o que se espera que a criança faça.
• Portas abertas para que a criança ignore as palavras dos
pais.
• Dão a entender aos filhos que não estão falando sério ou
que não têm a fortaleza necessária para corrigi-los.

1. Afirmações Ineficazes
• Mãe: “Pedi que você arrumasse seu quarto e você ainda não o fez.”
•. A criança continua a não atender ao pedido da mãe que suspira frustrada.
“Você não me ouve...”
• A criança tem consciência que fez errado.
•. O pedido da mãe seguido unicamente pela queixa dilui a instrução e tira-lhe a
força permitindo que o filho ignore.
•A indefinição da reação materna é o que torna ineficaz a sua insegura
comprovação da desobediência do filho.

2. Perguntas Ineficazes
• Mãe: “Por que você se comporta mal comigo?”
• “Por que você não presta atenção no que eu te digo?
• Raramente o filho pode ou quer explicar o motivo. Dão de ombros.
• Filho levantando da brincadeira sem arrumar os brinquedos...
• Mãe: “ Quantas vezes tenho que lhe dizer que guarde os brinquedos depois de
acabar a brincadeira?”
3. Pedidos
• Mãe: “Está na hora de dormir.”
• Filho: “Não estou com sono.”
•. Mãe: “Já está tarde e eu estou cansada. Por favor, vá dormir.”
•. A mãe está implorando compaixão. Imagem de fragilidade

4. Ignorar as desobediências
• •Quando os pais dão uma ordem e o filho não a cumpre, é indispensável tomar
medidas para leva-lo a obedecer.
• O contrário é o mesmo que dizer: “Tenho que lhe dar esta ordem, mas se você
não me obedecer, não se preocupe que não lhe acontecerá nada.”
•. Se você der uma ordem, certifique-se de que será cumprida, ou não a dê.

RESPOSTAS AGRESSIVAS:
•Quanto mais você gritar com o seu filho, mais transmitirá a
sensação de fraqueza e descontrole e menos autoridade
terá.

•As crianças percebem perfeitamente a perda de controle e


isso as incita a uma luta pelo poder que subverte o processo
educativo normal.

•A reação agressiva leva a criança a distanciar-se dos pais


por se sentir rejeitada por eles.

1. Frases que rebaixam os filhos


• “Você é uma peste!”
• “Bagunceiro!”
• “Deixa de ser chato!”
• “Você é muito desobediente!”
2. Frases que revelam falta de
autodomínio
• “Você me deixa louco!”
• “Fico doente com você!”
•. “Não sei mais o que faço!”

3. Ameaças sem conteúdo


•. “Você vai ver!”
•. “Se você continuar, eu vou...!”
•. “Se voltar a fazer isso eu vou...!”

4. Castigos excessivos
• “Quando o castigo é excessivo, muitas vezes os pais acabam voltando atrás, o
que transmite a mensagem de que não vale a pena leva-los a sério, pois são
uns incoerentes.

5. Castigos físicos
• Os castigos físicos são quase sempre resultado de uma explosão dos pais
impensada.
•. Ocorrem quase sempre com pais submissos e permissivos como forma de
descarregar a sua frustração por não ter autoridade.
•. Esta oscilação entre os dois extremos igualmente inconvenientes deixa-o
desorientado e rejeitado.

3. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO EFICAZ


COMUNICAÇÃO EFICAZ
Para fazer com que as crianças entendam o que se quer
delas podemos utilizar 4 técnicas:

Linguagem Assertiva e Clara


Mensagens sem Palavras
Controle das Discussões
Reconhecimento das Boas Condutas

Para que as técnicas tenham êxito, é necessário aplica-las de


forma permanente, sem interrupções ou desânimo.

Linguagem Assertiva e Clara


Dirigir-se à criança com frases diretas e assertivas de forma a não deixar dúvidas
quanto ao que os pais querem exatamente o que seja feito.

"Quero que você arrume o seu quarto NESTE EXATO MOMENTO”.

“Você tem EXATAMENTE CINCO MINUTOS para guardar seus brinquedos


e vir jantar.”

“ Pare de perturbar o seu irmão AGORA.”

Como?
•. Mãe com calma e firmeza, ao filho que não quer interromper a brincadeira para
jantar:

“Compreendo que você queira continuar brincando, mas já é hora de comer e


quero que guarde estes brinquedos no lugar agora mesmo”.

Mensagens sem palavras


Para transmitir uma mensagem clara e inequívoca é preciso complementar o uso
das palavras com um modo de expressão adequado. A forma como falamos é
tão importante quanto o que falamos.
Nunca levantar a voz ao dar ordens;
Falar sempre em tom firme, mas calmo;
Transmitir tranquilidade na fala;
Sempre falar olhando nos olhos.

CONTROLE DAS DISCUSSÕES


•. Muitas vezes os filhos ao invés de obedecerem, respondem com diversos tipos de
argumentos, numa tentativa de iniciarem uma discussão para ignorar a ordem dada.

Técnica do disco riscado


Meio de evitar que a criança induza uma discussão, mantendo-se centrado no seu
objetivo.
Repetir, uma e outra vez seguidamente, a mesma ordem até conseguir que a
mensagem seja aceita.
Para crianças de 1 a 3 anos: repetir até 3 vezes e depois conduzi-la à ação;
Para crianças de 4 anos ou mais: repetir até 3 vezes e depois aplicar a
consequência.

SITUAÇÃO PRÁTICA:
Mãe com calma e firmeza, ao filho que não quer interromper a brincadeira para
jantar:
Mãe: “Compreendo que você queira continuar brincando, mas já é hora de comer
e quero que guarde estes brinquedos no lugar agora mesmo (1ª vez)”.
Filho: “Por que sempre sou eu que tenho que guardar?”
Mãe: Essa não é a questão. Quero que você guarde os brinquedos agora (2ª vez).
Filho: “ Foi o meu irmão que deixou espalhado.!”
Mãe: Este é um outro ponto. Agora quero que você guarde os brinquedos. (3ª vez).

Depois deste diálogo:


• Caso a criança arrume, deve receber elogio pela boa escolha.
•. Caso a criança tenha de 1 a 3 anos, a mãe deve conduzi-la pela mão e ajuda-la
a guardar os brinquedos.
•. Caso a criança tenha 4 anos ou mais, deve sofrer a consequência combinada
nas regras do jogo.

Técnica do nevoeiro
Meio de evitar que a criança deixe os pais nervosos quando dão respostas
provocativas.
Deve estar atrelada à técnica do disco riscado e ser conduzida da mesma forma.
Deve ser finalizada da mesma forma que a do disco riscado.
SITUAÇÃO PRÁTICA:

Mãe com calma e firmeza, ao filho que não quer interromper a brincadeira para jantar:

Mãe: “Compreendo que você queira continuar brincando, mas já é hora de comer e quero
que guarde estes brinquedos no lugar agora mesmo (1ª vez)”.

Filho: “Mamãe, você é chata!”

Mãe: Pode ser que você ache que seja chata, mas quero que você guarde os brinquedos
agora (2ª vez).

Filho: “ Mamãe, você é muito má.!”

Mãe: Você talvez pense que eu seja má, mas quero que você guarde os brinquedos agora
(3ª vez).

Depois disto...

Técnica da interrogação negativa


Uma reação hostil por parte da criança pode esconder sob a capa da
agressividade a verdadeira razão do seu descontentamento.
Esta técnica pode conduzi-lo gradualmente ao verdadeiro motivo da sua primeira
reação agressiva.
Quando um filho dá uma resposta agressiva ou faz uma crítica agressiva, quer
leva-lo a perder o controle.
Se forem dada respostas neutras, você conseguirá levar a criança a encontrar a
verdadeira razão da sua agressividade e apresentar-lhe uma solução.

SITUAÇÃO PRÁTICA:

Mãe com calma e firmeza, chama o filho para se arrumar para ir à escola.

Filho: “Não quero ir. A escola é muito ruim.”


Mãe: “O que a escola tem de ruim?”.
Filho: “É chato ficar na escola.”
Mãe: “ E por que é chato ficar na escola?”
Filho: “ Por que eu tenho que ficar sentado fazendo trabalhos.”
Mãe: “E você só fica fazendo trabalhos?”
Filho: “Não, eu brinco com os meus amigos e canto com eles”.
Mãe: “Você gosta de fazer isto?”
Filho: “Sim”.
Mãe: “Se tivesse mais tempo para brincar você gostaria de ir para escola?”
Filho: “Sim.”
Mãe: “ Que tal conversarmos com a sua professora sobre isso?
Técnica da extinção
Utilizada para interromper um comportamento negativo da criança.
As crianças mantém ou não determinadas condutas de acordo com os resultados
que geram.
Quando um comportamento não é reforçado, a sua frequência diminui até
desaparecer.
Quando não se satisfaz uma exigência inadequada dos filhos, há inicialmente uma
explosão de choro para chamar a atenção e forçar uma resposta favorável.
Diante deste tipo de choro devemos ignorar a criança, se possível sair do mesmo
ambiente sem falar nada com ela.
Ao cessar o choro, por conta própria, a criança deve receber um elogio dos pais.

Técnica do tempo fora


Consiste em coibiro comportamento indesejado da criança ou da situação
inconveniente que estimula o seu mau comportamento.
Uma criança que durante a refeição não consegue parar sentada, ou se comportar
à mesa, deve ser levada para outro lugar para comer sozinha ou ir para o quarto
sem terminar de comer.
Uma criança que num lugar não consegue respeitar a brincadeira com as outras,
deve ser retirada da brincadeira.

RECONHECIMENTO DO BOM
COMPORTAMENTO
• O elogio deve ser pensado e medido de acordo com o
nível de reforço que se queira dar.
•. Não devemos elogiar de forma desmedida uma melhora
pequena, mas também não sejamos parcos quando a criança
tiver dado um passo importante na melhora da sua conduta.

“ Muito bem, você arrumou seus brinquedos sozinho!”.

“Você está de parabéns hoje por que comeu tudo sozinho.”

“ Obrigada pela ajuda que você me deu hoje.”


Diga especificamente o que lhe agrada naquele comportamento.
Olhe nos olhos ao elogiar.
Procure elogiar a criança na frente do pai (mãe).
Que o outro adulto parabenize o comportamento ao ouvir o elogio.

4. RESPALDAR AS PALAVRAS COM ATOS

AÇÕES CORRETIVAS
•. Consistem em privar as crianças de fazer algo de que
gostam ou coloca-las para fazer algo que as contraria (sem
causar-lhes danos físicos nem psicológicos).
•. Não deixar maisbrincar com a boneca naquele dia.
•. Não ir na festa daquele fim de semana.
• Perder o direito da sobremesa.
•. Limpar a parede que sujou.
• Colocá-la no quarto por alguns minutos.
•. Retirar privilégios como a TV.
•. Condicionar a brincadeira só para depois de cumprida a
obrigação.
•. No caso dos bem pequenos: levar fisicamente a criança a
fazer o que você considera mais conveniente.

Devem ser proporcional à conduta inapropriada.


Devem ser aplicadas o quanto antes.

É importante caracterizar as medidas disciplinares como uma


escolha da criança, dando-lhe a opção de parar com a sua
conduta inapropriada ou de enfrentar a consequência que essa
conduta acarreta.
REGRAS DE OURO

Nunca cancele uma ação


corretiva!

Perdoar e esquecer!

FIM

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