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Autoridade e Autoritarismo:

E liderança positiva e negativa na criança.

Alunas: Ester Lívia, Maria Fernanda e Giovanna


Levi
prof.ª: Carmen
Uma das primeiras palavras que surgem nas conversas de rodas
de pais é autoridade. Todos tendem a concordar que a
autoridade dos pais é indispensável para o desenvolvimento e
obediência da criança. Ela deve impor-se para que os pais sejam
obedecidos e não questionados em suas decisões.

Autoridade
O que faz com que uma pessoa seja considerada uma autoridade
em determinado campo? Geralmente, a amplos experiência e
conhecimento na área. Isso não significa que essa pessoa não
pode ser contestada, até por que, se assim fosse, o mundo não
teria evoluído e mudado tanto. Apenas significa que ela já
pensou e conhece mais do assunto do que a maioria das pessoas
e que provavelmente ela está certa. Não é diferente com a
autoridade dos pais.
Se os pais tornaram-se pais no mesmo dia em que os filhos
tonaram-se filhos, por que é “decidido” que os pais são quem
manda e os filhos são quem obedece? Simplesmente porque
somos mais experientes na vida. Estamos no mundo há mais
tempo e sabemos melhor como as coisas funcionam. Entretanto,
provavelmente, algum dia nossos filhos saberão mais do que nós
em muitos aspectos em alguns anos. Quem de nós nunca foi
considerado uma autoridade em tecnologia por um parente mais
velho?
Essa autoridade é natural, leve e é fruto da compreensão desse
processo. A segurança de saber que precisamos orientar nossos
filhos naquilo que compreendemos melhor apenas para que eles
venham a compreender futuramente, vai nos conferir a
tranquilidade necessária para exercer essa autoridade.
Autoritarismo
O autoritarismo é diferente e vem em das formas básicas:
• autoritarismo ditatorial: os pais acreditam que os filhos devem
obedecer cegamente e sem questionar pois dependem dos pais.
• superproteção: ao tentar evitar qualquer sofrimento aos filhos,
os pais o cercam não permitindo que faça nada por conta própria
Em ambos os casos, a criança ou se submete e abre mão da sua
individualidade ou passa a sentir-se sufocada e briga
constantemente com os pais por espaço, transformando a vida
da família em uma eterna luta de poder.

Autoridade: filho, é hora da refeição. Aproveite para comer


agora porque depois só vai ter o lanche mais tarde
Autoritarismo: enquanto você não comer tudo, não vai levantar.
Autoridade: no parquinho você pode ir com um tênis ou um
chinelo. Qual você quer?
Autoritarismo: você vai com esse!
Autoridade: vai esfriar, leve um casaco se não quiser vestir agora
Autoritarismo: tem que vestir um casaco para sair

Liderança na escola
É importante desenvolver a liderança em crianças e adolescentes
pois ela inspira confiança e as ajuda a resolverem problemas de
forma criativa, a trabalharem em equipe e a colaborarem com
outras pessoas. Além disso, as habilidades de liderança permitem
que os jovens tenham controle sobre suas vidas, desenvolvam o
senso de responsabilidade e a capacidade de fazer as coisas
acontecerem.
Embora algumas pessoas tenham uma postura natural de líderes
desde a infância, todo mundo tem potencial para exercitar essa
habilidade. O desenvolvimento da liderança pode ser um processo
que dura a vida toda.
Quanto mais cedo a pessoa começar esse processo, mais bem
desenvolvidas serão as habilidades necessárias para que ela
assuma papéis de liderança agora e no futuro.

Mas devemos nos alertar que as crianças tendem a imitar os


adultos. Considerar que uma criança que aja de forma mais
agressiva possa estar sendo tratada com agressividade, possa estar
sofrendo castigos e punições, possa estar repetindo o padrão de
comportamento ao qual está exposta em casa, provavelmente trará
mais clareza sobre várias de suas ações. A criança que apanha,
que vai sempre pro castigo como, se o castigo fosse sempre a
melhor solução. Ou ainda, a criança que já se habituou a esse tipo
de tratamento e não se rebela em casa, reproduz sua indiferença
em frente aos outros “sargentos” que forem aparecendo pelo
caminho, deixando-se dominar, ou pior ainda, achando que a
submissão é a sua única saída. Se não conhecem outro tipo de
relação, tenderão a repeti-lo. O mesmo vale para os outros
cuidadores, incluídos, naturalmente, os professores.
Para lidar com crianças pequenas é necessário envolvimento,
aceitação e compreensão constantes. Sem diálogo, sem
autenticidade, sem desejo genuíno de construção e renovação
contínuas com os outros profissionais, com a família, com as
crianças, dificilmente, elas, as protagonistas dos nossos esforços,
se libertarão de nossos próprios vícios e limitações, imitando o
que não fomos capazes de transformar em nós mesmos, em seu
benefício.

É importante vermos e equilibrarmos a liderança sob as crianças.


Até certo ponto, é ótimo, mas tem seus pontos negativos também.

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