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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA - UNIFAVIP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA


COORDENAÇÃO DE PSICOLOGIA

Monallysa quixabeira Alves rodrigues

Resumo do cap 17- Contratranferência

Caruaru – Pe

2022
Resumo: A evolução da compreensão sobre a contratransferência tornou-se um dos conceitos
fundamentais para a prática da psicoterapia analítica, assim, tornando seu estudo de forma
indispensável. Esse tema começou a ser estudado por Freud e começar a ganhar espaço na
literatura psicanalítica nos últimos 50 anos.

O termo contratransferência é considerado mal definido e ainda existe uma plena


concordância em relação a ele. O conceito foi introduzido em 1910 por Freud, onde ele explica
que a contratransferência surge quando a contratransferência tem uma influência sobre seus
sentimentos inconscientes.

A contratransferência era considerada com um obstáculo, uma impureza do tratamento e até


mesmo uma falta de objetividade do analista. Ela se tem uma visão de que é algo alheio à
posição emocional do analista. Se restringe à reação inconsciente do analista à transferência
do paciente. É ocorrência dos conflitos neuróticos do analista, assim concordando com a
descrição clássica de Freud em 1910.

No conceito totalístico da contratransferência, onde foi considerado um fenômeno que faz


parte do processo terapêutico. De acordo com esse ponto de vista, todos os sentimentos e
atitudes do analista para com o paciente é considerado uma contratransferência. Ela opera de
três formas:

- Como um obstáculo ao qual contém um modelo clássico;

- Como um instrumento importante de a compreensão básica das relações dos objetos básicos
do paciente;

- Com um campo onde o paciente pode adquirir várias experiências diferentes das quais teve
originalmente;

Ela possui dois tipos de identificação:

- Concorda que, o ego do analista poderá se identificar com o paciente e assim, existe uma
sensação de sintonia entre o analista e paciente;

- Quando o analista poderá se identificar como objeto interno ou parte não desejada do
paciente;

A contratransferência era somente vista como algo inconsciente e passou a ser vista de forma
consciente e inconsciente. A relação de transferência do paciente, passou a ser com um todo
em relação a todos os sentimentos que o analista irá apresentar em relação ao paciente, irá
ocorrer uma busca maior de compreensão dos mecanismos envolvidos em relação à sua
dinâmica. Haverá um reconhecimento das reações contratransferência e o uso terapêuticos
dela. Terá um obstáculo em relação ao tratamento, passou a ser considerada um ajuda ao
analista em seu trabalho.

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