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SINOPSE DO CASE: Crise econômica no setor supermercadista do Estado do Maranhão e a

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Lei n. 10.576/2017 impactando na sobrevida de uma rede de supermercados, o Maciel

Viviane Menezes de Menezes 2


Prof. Me. Daniel Almeida Rodrigues 3

1. DESCRIÇÃO DO CASO
A crise econômica dá-se por uma mudança brusca e repentina no sistema econômico de
um determinado País, Estado ou região em que se observa um momento de estabilidade e
crescimento seguido de escassez de produção e de recursos; as flutuações na economia de um
Estado são comuns e até esperadas, chamadas de ciclos econômicos porque há a alternância de
fases de expansão, depressão, recessão e recuperação no sistema econômico. O Brasil tem
passado por uma crise desde 2014 em decorrência de várias medidas do governo de prover o
crescimento nacional mas que culminaram, após anos, na desestabilidade da economia
brasileira com queda principalmente acentuada na produção de bens, investimentos no país e
aumento de impostos na tentativa de equacionar esse desnível mas ocasionando inflações,
desempregos e falta de investimentos diante da insegurança econômica instalada. No
Maranhão, semelhantemente, a crise instaurada nacionalmente teve reflexos no Estado, e em
vários segmentos empresariais inclusive no ramo supermercadistas. Surge uma Lei n. 10.576,
de 10 de abril de 2017, um programa de incentivo ao desenvolvimento dos centros de
distribuição (CD) no Estado do Maranhão, sendo regulamentada pelo Decreto n. 33.674, de 04
de dezembro do mesmo ano; vigorando em 2018, a qual discorre sobre o programa e os
incentivos fiscais dos centro de distribuição no Maranhão, os requisitos (altíssimos) e os
benefícios fiscais deste, norteando o objetivo principal, defendido na lei, de constituir um
vigoroso polo atacadista de geração de emprego e renda no estado. Em seguida, ocorre um
grande conflito social e no meio empresarial sobre a possibilidade desta última ter ocasionado
uma crise no setor supermercadistas do Maranhão em que evidencia o beneficio legal e,
consequentemente expansão exclusiva, de apenas uma rede de supermercados em detrimento à
acentuada dificuldade de operacionalização da atividade econômica e fechamento de outras

1 Case apresentado à disciplina de Direito Empresarial, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
2 Aluna do 3° Período, do Curso de Direito, da UNDB. Turma DT03AV.
3 Professor Mestre, orientador.
pequenas e grandes empresas no Maranhão. Então, questiona-se há crise na área
supermercadista no Maranhão?

2. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO

2.1. DESCRIÇÕES DAS DECISÕES POSSÍVEIS

2.1.1. Sim, há crise econômica no setor supermercadista do Estado do Maranhão, e a Lei


10.576/2017 intensificaria os problemas e a concorrência no mercado.
2.1.2. Não há crise econômica no setor supermercadista do Estado do Maranhão sendo o cenário
atual em decorrência da crise nacional e do próprio mercado inerente ao ramo empresarial.

2.2. ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO

2.2.1. Instaurada crise no Brasil, e por conseguinte houve reflexos naturalmente no Estado do
Maranhão, a Lei 10.576/2017 somente intensificaria os problemas já enfrentados no ramo de
supermercados, agravou a crise econômica vivida, causando expansão exclusiva de uma rede
de supermercados, a saber o grupo Mateus, em desfavor das demais empresas no mesmo ramo
de atuação, inclusive do grupo Maciel, que vem sofrendo o fechamento de várias de suas lojas.
A Lei 10.576/2017 fere os princípios constitucionais e empresariais, conforme Silva (2005), a
de livre concorrência, prevista no artigo 170, inciso IV, da Constituição Federal de 1988, como
um dos princípios da ordem econômica, é uma manifestação da liberdade de iniciativa, e para
assegurá-lo, a constituição prevê̂ que a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à
dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros
(artigo 173, §4o), busca-se harmonizar a economia para isso com respeito aos princípios como
livre iniciativa, livre concorrência, direito de propriedade privada, função social da empresa e
o principio da própria preservação da empresa. Ocorreu que em março de 2017 foi aprovado na
Assembleia o Projeto de Lei 234/2017, que beneficiava os centros de distribuição (CD) no
Maranhão com alíquota de apenas 2% no ICMS e o projeto estabeleceu que apenas empresas
com mais de R$ 100 milhões de patrimônio poderiam ser beneficiadas com esse incentivo
fiscal, todavia apenas o Grupo Mateus, que até então já era um CD sólido e vigoroso, e já goza
de incentivos fiscais, poderia ter mais esse beneficio; o Grupo Mateus está estruturado e com
diversas lojas em São Luís e nos interiores, com esse novo “incentivo” com a redução de 18%
para os 2% de ICMS, aumentaria o seu poder de investimento, desenvolvimento e expansão,
em detrimento aos demais empresários desse ramo, causando uma concorrência desleal no ramo
de supermercadistas do Maranhão. Entende-se que por vezes esse principio de liberdade de
concorrência é mitigado vez que o Estado pode intervir quando julgar necessário pelas questões
econômicas averiguadas não para prejudicar ou monopolizar um grupo de atividade econômica
e sim em defesa da população que é o alvo primordial nesse princípio porque deve caber a
soberania do consumidor na escolha entre as empresas que irá escolher para a aquisição dos
produtos, bens ou serviços necessários, e é salutar haver concorrência, sem esta, não há o que
se optar, e perde-se o crescimento daquele ramo de negócio, só o fato de ter apenas um grupo
de supermercado num determinado mercado dominando aquele nicho de negócios é por si só
evidência de crise instaurada, porque não há o que se falar em concorrência nessas
circunstâncias. Esse panorama tem se observado no Maranhão, que expressivamente outras
redes de supermercados vem fechando, e ficando exclusivamente de um grupo supermercadista.
A economia é cíclica e apresenta certos períodos de instabilidade, padrão normal do sistema
capitalista vigente, mas o fato de fatores de crise econômica serem visivelmente percebidos no
Maranhão pode de pronto confirmar que existe uma crise econômica na rede de supermercados
pois observa empresas fechando, menor lucratividade, aumento da taxa desemprego, menor
consumo das famílias e falência e queda de investimentos. Apenas o grupo Mateus se mantém
estável nesse mercado e mantendo sua atividade, mas daí estamos vendo um possível
monopólio. No Brasil, inclusive, tem um órgão competente, o CADE, Conselho Administrativo
de Defesa Econômica, criado pela Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, para analisar e
decidir sobre fusões, aquisições, incorporações dentre outras questões nocivas a livre
concorrência. Para Barbosa (2010), o fim mediato das leis concorrenciais é, certamente, a
defesa do consumidor, uma vez que ele é o destinatário final de tudo o que é colocado no
mercado, a concorrência desleal vai de encontro com esse princípio. As leis concorrenciais
devem primariamente defender e regular as relações entre as empresas na economia de
mercado, ela exerce uma função secundária de proteção ao consumidor, em situações que este
corre risco de ser confundido e enganado por práticas de concorrência desleal. Não caberia ao
governo do Estado gerenciar a concorrência entre redes de supermercados tampouco a
constituição não permite esse tipo de intervenção, mas evidentemente essa Lei veio em
beneficio, dentre os atuais grupos existentes, trazer preferência e privilégios a um grupo em
detrimento dos outros causando a impossibilidade de crescimento dos outros grupos. No ramo
empresarial, todos os empresários devem estar em igualdade de condições, independentemente
se um deles tem poder econômico mais fraco, tem que ser uma concorrência entre iguais, num
mesmo patamar de igualdade; a legislação prevê, inclusive, tratamento favorecido em favor das
empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e
administração no País (Art. 170, IX, CF/1988) e não concessões de vantagens para quem já é
economicamente forte; tal princípio não fora respeitada e causou desnível no ramo
supermercadista do Maranhão.
2.2.1.1. Qual a natureza e em que consiste a alegada crise do setor supermercadista do
Maranhão. A crise instaurada se deu por outras leis que concede privilégios e benefícios
distintamente, inclusive de isenção de ISS que o grupo Mateus obteve, desnivelando os grupos
empresariais e interferindo na livre concorrência, na soberania popular, propiciando inclusive
um possível monopólio no ramo supermercadista do Maranhão.

2.2.1.2. Em que medida a promulgação da Lei estadual n. 10.576/2017 agravou tal situação?
Traria agravamento diante da atual crise pois o benefício previsto em Lei permitiria uma
tributação seria infimamente menor para os CD, em detrimento aos supermercadistas restantes,
ou seja, o grupo Mateus teria ainda mais poder de investimento, crescimento e expansão, preços
baixos, poder de negociação com fornecedores e domínio desse ramo de atuação.

2.2.1.3. Quais os argumentos do governo justificariam a edição dessa Lei e quais os efeitos
desta Lei na economia estadual? Trazer investimentos para o Maranhão e um polo de centros
de distribuição no estado com consequente efeitos de geração de emprego e renda.

2.2.1.4. Quais os fundamentos jurídicos para a intervenção do estado na economia e em quais


deles a referida Lei se enquadra? Promover o crescimento econômico, a partir da diminuição
da tributação, reinvestimento no estado dos valores objeto dos benefícios fiscais.

2.2.1.5. Apresente o conteúdo dos princípios da liberdade de iniciativa, liberdade de


concorrência, função social da empresa e preservação da empresa, os relacionando com o
objeto do estudo desse case. A Lei n. 10.576/2017 viola a igualdade da livre iniciativa vez que
põe requisitos longe da realidade apresentada no estado, gera concorrência desleal já que num
mesmo ramo, terá grupos beneficiados e com pagamentos de 2% em detrimento as demais com
compromissos fiscais mais altos, a função social e a preservação da empresa é percebida pela
própria Lei que prevê a conversão desses valores pelos beneficiários em investimentos no
próprio estado de Maranhão com expansão ou novos empreendimentos.
2.1.2. Não há crise econômica no setor supermercadista do Estado do Maranhão sendo o cenário
atual decorrente da crise nacional e do próprio mercado inerente ao ramo empresarial, e a Lei
10.576/2017 não teve aplicabilidade até os dias atuais, o que existe e tem sido percebido de fato
é a própria concorrência natural comercial; na área empresarial, os mais fortes prevaleceram e
os mais fracos deixam de existir; os mais fortes obtém lucros e desenvolvimento em
contrapartida os menos preparados adquirem prejuízos e até deixam de existir, ou seja, chega a
falir já dizia o professor Fábio Ulhôa Coêlho. O poder econômico é um de fato inerente ao livre
mercado, não se pode ignorar ou pretender a eliminação desse poder, e o Estado disciplina e
fiscaliza tais medidas que possam levar a uma concorrência desleal, e inibe-a, mas o risco,
proporcionalmente a obtenção de lucro são pré-requisitos de toda atividade empresarial.
Segundo Pereira (2010) o Direito pode disciplinar o seu exercício dessa atividade, reprimindo
certas modalidades de iniciativa que ameacem ou possam ameaçar as estruturas do livre
mercado, como o domínio de mercados, a eliminação da concorrência ou o aumento arbitrário
de lucro, e conforme o princípio da função social da empresa, deve buscar conciliar com a busca
do bem-estar coletivo. Ademais, a empresa é instrumento essencial ao cumprimento da função
sócio econômica. Desde 2014, o grupo Maciel deu os primeiros sinais de dificuldade de gestão,
paralelamente ao advento da crise financeira instalada no Brasil e não soube lidar com tais
mudanças; em contrapartida surgiu um grupo concorrente que se expande rapidamente,
independentemente da crise, o grupo Mateus; enquanto alguns empresários venderam seus
estabelecimentos e estoques para tratar às dificuldades financeiras, optaram por diminuir seus
negócios e apenas sobreviver a crise, enquanto especificamente o grupo Mateus avançou em
lojas e tomada de territórios no Maranhão, expandindo inclusive para o interior do Estado,
tornando-se uma força gigante monopolista. O grupo Maciel sofreu um desvio de R$ 7 milhões
da empresa, em 2013, tal desfalque agravou ainda mais a crise enfrentada, porque fez falta ao
caixa do supermercado, que já lutava para sobreviver e se manter no mercado. A intervenção
do Estado numa politica neoliberal econômica trouxe um novo cenário local objetivando uma
concorrência externa, com o incentivo fiscal para a entrada e o estabelecimento de centros de
distribuições no Maranhão ocasionando geração de empregos e rendas, a intervenção estatal na
ordem econômica justificaria sempre que o Estado busque medidas capazes de modificar,
diminuir ou impor condições na iniciativa privada para proporcionar bem-estar social às
pessoas, bem como desenvolver a economia daquela localidade, respeitando os direitos e
garantias individuais assegurados constitucionalmente (BRAZ, 2018). A intervenção do Estado
na ordem econômica sempre se dá de forma inovadora, tendo caráter diferente dos parâmetros
comportamentais vigentes no ramo empresarial causando estranhamento aos participantes do
mercado, e o Estado não deve interferir na exploração da atividade produtiva em si mas agir na
fiscalização, incentivo e planejamento econômico com vistas ao equilíbrio do livre mercado e
da livre concorrência (RODRIGUES, 2018). As próprias sociedades empresárias para além
dos seus lucros também tem um foco de desenvolvimento sustentável, a função social, quando
revigora o mercado, quando promove o bem estar social, gera emprego, renda e
desenvolvimento e isso é inerente ao mercado e a livre concorrência; então há uma
preocupação, ao mesmo tempo, com a lucratividade e o bem comum (PEREIRA, 2010), e no
Maranhão o que se tem visto é crescimento de um grupo de supermercados que promove melhor
atendimento, variedade de produtos, satisfação de clientes, geração de empregos, renda,
desenvolvimento; só que as oportunidades foram as mesmas mas os demais não tiveram
medidas assertivas de gestão para obter esse avanço, e isso é livre concorrência.

2.2.2.1. Qual a natureza e em que consiste a alegada crise do setor supermercadista do


Maranhão. Não a crise em si, todavia a própria concorrência intrínseca no ramo empresarial,
associada a gestão inerte ou ineficiente de alguns grupos não conseguiram acompanhar as
demandas do mercado, se estagnaram e, portanto, perderam a oportunidade de crescer, a crise
nacional criou dificuldades naturais a todos os empresários independe do ramo de atuação, e
especificamente no grupo Maciel o desfalque em meados de 2013, por volta dos R$ 7 milhões;
mas os que conseguiram superar esse período, estão atuando, e vem chegando a estabilidade no
mercado.

2.2.2.2. Em que medida a promulgação da Lei estadual n. 10.576/2017 agravou tal situação?
Não agravou, gerou impacto social, boatos, e distorção da realidade, mas não interferiu em si
no sucesso ou fracasso desses estabelecimentos.

2.2.2.3. Quais os argumentos do governo justificariam a edição dessa Lei e quais os efeitos
desta Lei na economia estadual? Possibilidade de trazer novos investimentos para o Maranhão,
incentivo ao desenvolvimento de Centros de Distribuição, firmando compromisso para tornar-
se um centro de distribuição no estado com consequente benefícios em contrapartida
investimento no estado e crescimento e aquecimento no mercado interno.

2.2.2.4. Quais os fundamentos jurídicos para a intervenção do estado na economia e em quais


deles a referida Lei se enquadra? Incentivar e atrair mais investimentos para o estado do
Maranhão, previsto no art. 174, CF/88, a intervenção do Estado pode ocorrer na fiscalização,
incentivo e planejamento do setor público ou privado. Então, partindo dessa premissa o Estado
pode intervir para promover a economia e propor medidas que venha a organizar as atividades
econômicas para obter melhores resultados. A intervenção indireta do Estado na economia local
não se traduz de forma negativa ou destrutiva, privilegiada ou partidária, visa principalmente a
garantia do interesse público, da ampla concorrência e desenvolvimento social na área de sua
atuação.

2.2.2.5. Apresente o conteúdo dos princípios da liberdade de iniciativa, liberdade de


concorrência, função social da empresa e preservação da empresa, os relacionando com o
objeto do estudo desse case. A Lei n. 10.576/2017 está posta para todos quantos tiverem
interesse e conseguirem atender os requisitos de enquadramento de centros de distribuição,
respeitando os princípios de livre iniciativa e de concorrência, porque há liberdade na iniciativa
a todos quantos tenham interesse de obter tais benefícios, é facultado, e deve haver um
credenciamento e concordar num Protocolo de Intenções junto ao Estado. A função social e a
preservação da empresa são percebidos na medida que observa-se a intervenção do Estado na
economia preocupado com o crescimento e desenvolvimento de centros de distribuição no
Maranhão, com geração de emprego e renda no estado, e a conversão dos benefícios fiscais
em investimentos no próprio estado com expansão (função social) ou novos empreendimentos
(preservação da empresa e da atividade econômica).

2.3. DESCRIÇÕES DOS CRITÉRIOS E VALORES CONTIDOS NA DECISÃO

2.3.1 Crise nos supermercados e consequência da Lei 10.576/2017


1. Princípio da Livre Iniciativa.
2. Princípio da Livre Concorrência.
3. Princípio de Defesa do Consumidor.

2.3.2 Não tem crise nos supermercados


1. Princípio da Livre Iniciativa.
2. Princípio da Livre Concorrência.
3. Intervenção Estatal.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF, Senado, 1988.

BRAZ, Felipe Juliano. Intervenção do Estado no domínio econômico. Disponível em:


http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=774. Acesso em 19 de Abril de 2018.

COELHO, Fábio Ulhoa. Princípios do Direito Comercial: com anotações ao projeto do


código comercial. São Paulo: Saraiva, 2012.

RODRIGUES, Daniel Almeida; BARROSO, Thyciana Maria Brito; ALVES, Juliana Ribeiro.
Princípios da livre iniciativa e da livre concorrência: intervenção estatal no domínio
econômico. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/58775/principios-da-livre-iniciativa-e-
da-livre-concorrencia-intervencao-estatal-no-dominio-economico/1. Acesso em 22 de Abril
de 2018.

SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. 25. ed. São Paulo: Malheiros,
2005.

PEREIRA, Henrique Viana. A função social da empresa. Belo Horizonte, 2010. 121f.

https://www.youtube.com/watch?v=0yxsDBmgDaE

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