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CENTRO PAULA SOUZA

TÉCNICO EM MECÂNICA

LUIZ FELIPE MONTEIRO DA SILVA


MATEUS GABRIEL DA SILVA
NIKOLAS ALVARENGA SALVADOR
VITOR GARCEZ FERREIRA
WELLINGTON VINÍCIUS SILVA DE SIQUEIRA

PROPOSTA DE MELHORIAS NA QUALIDADE DO PROCESSO DE


TRANSFERÊNCIA DE METAL LÍQUIDO PARA FORNO DE FUSÃO

Pindamonhangaba-SP
2023
PROPOSTA DE MELHORIAS NA QUALIDADE DO PROCESSO DE
TRANSFERÊNCIA DE METAL LÍQUIDO PARA FORNO DE FUSÃO

Luiz Felipe Monteiro da Silva


Mateus Gabriel da Silva
Nikolas Alvarenga Salvador
Vitor Garcez Ferreira
Wellington Vinícius Silva de Siqueira

Resumo
O objetivo do trabalho foi compreender a importância dos imunobiológicos da
Rede de Frio e a eficiência no processo logístico. Como metodologia foi
baseada em uma pesquisa bibliográfica descritiva e qualitativa. Os dados foram
extraídos de artigos, teses, monografias e documentos indexados nas bases de
dados Scielo, Pubmed, Google Acadêmico, Capes periódicos, Enegep nos
últimos dez anos. Os resultados da pesquisa apresentaram
Concluímos que

Palavras-chaves:
Abstract
Keywords:
1 INTRODUÇÃO

A produção dos revestimentos aplicados aos aços se dá, basicamente, através


da imersão a quente das chapas desbobinadas nas ligas fundidas em um
processo contínuo. Estas, por outro lado, são obtidas a partir da fundição dos
metais em fornos de fusão e a posterior transferência do líquido para os
banhos onde as chapas serão submersas Calhas de transferência são
equipamentos utilizados na movimentação de metal no estado líquido dentro de
plantas de fundição ou outras indústrias
Para amenizar o surgimento dos problemas que aparecem durante o transporte
de metal líquido citados nas seções anteriores e contribuir significativamente
para diminuir o desperdício de energia, o uso de calhas de transferência com
maior tecnologia agregada tem se tornado frequente. Com o uso destas,
busca-se evitar a prática do superaquecimento do metal, diminuir seu contato
do hidrogênio presente no ar atmosférico e atenuar a formação de borra
Qual é a importância de elaborar um processo logístico eficiente nos
imunobiológicos da Rede de Frio?

1.1 Justificativa

A pesquisa justifica-se pela necessidade de compreender a importância


dos imunobiológicos da Rede de Frios, e como uma gestão eficiente no
processo logístico pode ser um fator diferencial.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral.


Compreender a importância dos imunobiológicos da Rede de Frio e a
eficiência no processo logístico.

1.2.2 Objetivos específicos


 Conceituar sobre a importância dos imunobiológicos e da Rede de Frio;
 Descrever sobre o processo logístico;
 Estudar sobre a importância de um processo logístico eficiente na
gestão dos imunobiológicos da Rede de Frio.

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Ponto de fusão e transferência de metal por calha

O alumínio foi descoberto por Sir Humphrey Davy em 1809, tendo sido isolado
pela primeira vez em 1825 por H. C. Oersted. Porém, apenas em 1886 foi
desenvolvido um processo industrial econômico de redução. Nesse ano, dois
cientistas trabalhando independentemente, Charles Martin Hall, nos Estados
Unidos, e Paul Louis Héroult, na França, inventaram o mesmo procedimento
eletrolítico para reduzir a alumina em alumínio. O aumento do consumo e
utilização do alumínio é a prova visível que ele se destaca por possuir
excelentes características físico-químicas, ressaltadas pelo seu baixo peso
específico, comparado com outros metais de grande consumo, pois é maleável,
de excelente resistência à corrosão, alta condutibilidade elétrica e térmica e
infinitamente reciclável GOMES, 2013
O alumínio se tornou um dos mais importantes materiais de nossa civilização
desde que o processo Hall-Héroult foi descrito tornando a obtenção do metal
viável. A indústria de transformação do alumínio tem entregado produtos cada
vez mais sofisticados, e para reduzir a não conformidade e aumentar a
eficiência na fabricação desses produtos, é necessário um elevado nível de
pureza nas ligas. A quantidade aceitável de impurezas no metal é alcançada
por meio de sucessivas etapas de filtragem REIS, 2021
De maneira simplificada, uma calha de transporte é usada para transportar
metal fundido entre equipamentos dentro da fundição, sendo uma parte
essencial deste tipo de planta. A construção básica contém os seguintes
componentes, os quais podem também ser visualizados na Figura SPOHR,
2018
Figura X - Seção transversal típica de uma calha de transferência de alumínio
líquido

Fonte: Adaptado de Spohr, 2018.

1. Refratário: material cerâmico que suporta altas temperaturas, não sendo


necessariamente um isolante, onde o alumínio líquido vai escoar;
2. Isolamento: normalmente cerâmicas ou óxidos (por exemplo lã de rocha),
tem a função de diminuir a perda de calor para o ambiente;
3. Carcaça metálica: possui função estrutural;
4. Elemento de aquecimento: normalmente queimadores ou resistências
elétricas;
5. Tampa: evita o contato do alumínio líquido com o ar ambiente e a perda de
calor por radiação.
O uso de calhas de transporte ainda é responsável por eliminar alguns custos
de equipamento e de mão-de-obra, bem como reduzir os perigos inerentes,
associados à transferência de alumínio fundido do forno de fusão para outros
equipamentos da fundição. A calha também pode ter a capacidade de manter o
alumínio fundido em uma temperatura fixa durante a transferência. No geral, o
uso de calhas ainda economiza energia e previne problemas eliminando
vazamentos de metal líquido entre equipamentos. Por exemplo, do forno de
fusão para a panela de transferência ou da panela de transferência para o
forno de espera. A utilização das calhas reduz, também, o surgimento de
óxidos que se formam cada vez que o alumínio fundido é perturbado. A Figura
6, ilustra a transferência de metal fundido entre equipamentos, mostrando a
agitação gerada, possivelmente aumentando a dissolução de hidrogênio e a
geração de borra. SPOHR, 2018
Figura X - Transferência de alumínio líquido entre equipamentos

Fonte: Adaptado de Spohr, 2018


A exposição do metal líquido na atmosfera faz com que se crie uma fina
camada de óxido de alumínio que protege a superficie do metal agindo como
uma barreira e previnindo oxidações. Quando essa camada protetora é
quebrada, o óxido de alumínio e contaminantes são introduzidos no metal. Por
esse motivo, a transferência de metal para os fornos tem bastante impacto
sobre o processo, sendo esta uma etapa crítica, pois podem ser introduzidos
óxidos no material fundido e gerar escória, e quando o metal é despejado de
uma altura acima da desejável, o ar é puxado para baixo da superfície do
banho. Esse fenômeno dáse o nome de ação cascata, e é quando há o
aumento da exposição do oxigênio no metal, fazendo com que os óxidos
permaneçam suspensos na massa fundida. Por isso é necessário que o metal
seja vazado com a mais baixa turbulência possível para que se reduza a
formação da escória, embora ela seja inevitável GOMES, 2013

2.2 Gestão da qualidade

2.3 Ferramentas da qualidade


2.3.1 Fluxograma

2.3.2 FMEA

3 METODOLOGIA

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 ANÁLISE INICIAL DO PROCESSO DE PRODUÇÃO NA LINHA DE
TRANSFERÊNCIA DE METAL PARA O FORNO DE FUSÃO

O processo que se utiliza a calha de transferência de metal líquido, se


inicia com a fusão do alumínio em um forno de fusão, levando em média 03:30
horas para que o alumínio saia da forma de lingotes para seu estado líquido.
Após o carregamento do forno de fusão, o metal é aquecido a 1000
graus até que se torne líquido, podendo assim ser transferido para um forno de
espera. Esse metal passa por um filtro de 50 PPS, para que seja retirado as
impurezas do metal, escoando por uma calha de chapa de ferro com espessura
de 5 mm, com um comprimento de 7 metros, revestida com massa moldável
refratária, em seguida uma curva em 90°, onde em sua ponta, se encontra uma
calha dobrável, com as mesmas características, e um peso de 35 quilos
aproximados.
Essa calha fica recolhida junto a calha fixa, quando se faz a
transferência, os colaboradores a abrem em 180° podendo assim ter acesso ao
forno de espera onde se encontra aquecido em 850°.
A demora para que se abra a calha, fica em média de 6 a 7 minutos,
necessitando de dois colaboradores, um para segurar com um tubo de ferro a
calha e o outro para travar. Assim o forno de espera fica com a porta aberta,
perdendo a caloria que estava retida. Fica em torno de 250° de perca.

4.2 LEVANTAMENTO DOS PONTOS DE CRITICIDADE JUNTO AO


PROCESSO

4.3 APLICAÇÃO DO FMEA PARA IDENTIFICAR AS FALHAS E NÃO


CONFORMIDADES

4.4 PROPOSTA DE MELHORIAS NA QUALIDADE DO PROCESSO


PRODUTIVO
4.5 ANÁLISE DAS MELHORIAS OBTIDAS COM A PROPOSTA
4.6 REDUÇÃO DE RISCOS DE PROCESSO JUNTO AO TRABALHADOR

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOMES, Camila Omodeu Coelho. Processo de fabricação de tarugos pelo


método hot top de ligas de alumínio da série 6xxx e as não conformidades
desse processamento. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”, UNESP, Guaratinguetá, 2013.

REIS, João Victor Nascimento. Análise numérica da transferência de calor e


das tensões em cadinhos. Universidade Federal de Pernambuco, UFPE,
Recife, 2021.

SPOHR, Carlos Alberto Mahl. Análise numérica de calhas de transferência de


metal líquido aquecidas a gás natural. Dissertação (Mestrado em Engenharia
Mecânica), Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Florianópolis,
2018.

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