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SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
99 minutos

 Aula 1 - Sistemas de amortização

 Aula 2 - Sistemas SAC, SACRE, misto e Sistema Americano (SAA)

 Aula 3 - Tabela Price ou Sistema de Amortização Francês (SAF)

 Aula 4 - Indexadores e cálculos dos encargos financeiros

 Referências

Aula 1

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
Nesta aula trataremos especificamente dos sistemas de amortização, de modo que
aprenderemos sobre os conceitos e características dos sistemas de amortização, as taxas de
juros efetiva e nominal e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

23 minutos

INTRODUÇÃO

Os sistemas de amortização consistem no formato adotado para efetuar o pagamento do valor principal de um

financiamento, a exemplo do financiamento objeto do nosso estudo, qual seja, o financiamento imobiliário.

Estudar os sistemas de amortização é fundamental para termos uma visão completa do financiamento

imobiliário, de modo que, sem entender essa importante parte da nossa matéria, seria impossível nos
posicionarmos, por exemplo, no mercado de trabalho com a segurança que esse campo de atuação requer.

Nesse sentido, nesta aula trataremos especificamente dos sistemas de amortização, de modo que
aprenderemos sobre os conceitos e características dos sistemas de amortização, as taxas de juros efetiva e

nominal e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Vamos lá? 

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO: NOÇÕES GERAIS

Os sistemas de amortização são relevantes instrumentos do pagamento dos débitos do financiamento, em


especial do financiamento imobiliário. Antes de tratar especificamente sobre os tipos de sistemas de

amortização disponíveis no mercado, precisamos definir no que consistem estes sistemas.

O sistema de amortização consiste especificamente na forma como o valor principal de um financiamento,

como o financiamento imobiliário, será pago ao longo de todo o contrato (FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS
CORRESPONDENTES BANCÁRIOS, 2022).

Estes sistemas servem para viabilizar as condições de pagamento do dinheiro que você tomou emprestado do

banco. Em um financiamento imobiliário, você solicita um crédito bancário para o pagamento do imóvel a um

determinado banco. Este terá que, por meio de um sistema de amortização, viabilizar o pagamento completo do

débito. 

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Nesse sentido, a Lei Federal nº 4.380/64, que trata, dentre outras coisas, do financiamento imobiliário, dispõe,

no artigo 15-B, que, nas operações de financiamento ou empréstimo pactuadas por instituições integrantes do
Sistema Financeiro da Habitação, que haja a previsão de pagamentos através de prestações periódicas,

podendo os sistemas de amortização do saldo devedor ser livremente pactuados entre as partes (BRASIL,

1964).  

O mesmo artigo, no §1º, dispõe que o valor presente do fluxo das prestações, que são compostas da
amortização do principal e dos juros contratuais, deve ser calculado com o uso da taxa de juros prevista no

contrato, não podendo resultar em valor diferente ao do empréstimo ou do financiamento concedido (BRASIL,

1964).  

O §3º do citado artigo prevê ainda que é obrigatória a oferta ao mutuário do Sistema de Amortização Constante
(SAC) e de, no mínimo, outro sistema de amortização que atenda às exigências legais, entre eles, o Sistema de

Amortização Crescente (SACRE) e o Sistema Francês de Amortização, a Tabela Price (BRASIL, 1964).

Da simples leitura do mencionado artigo, percebe-se que, prioritariamente, deve ser contratado, nos
financiamentos imobiliários, o Sistema de Amortização Constante, comumente abreviado para a sigla SAC.

Destaque-se ainda que, nos moldes do artigo 13 da Lei Federal nº 8.692/93, os contratos submetidos ao Sistema

Financeiro da Habitação, a instituição credora (que oferece o valor do imóvel) deverá manter demonstrativo de

evolução do saldo devedor do financiamento, discriminando sempre o valor das mensalidades da amortização
(BRASIL, 1993).

Estas parcelas precisam ser avaliadas considerando o valor suficiente à extinção da dívida no prazo

originalmente contratado ou no novo prazo contratado, bem como as quotas mensais de amortização

efetivamente pagas pelo mutuário (BRASIL, 1993).

É relevante frisar que o artigo 3º da Instrução Normativa do Ministério da Economia nº 1.969/2020 trata

especificamente da incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os sistemas de amortização

de financiamento.

Destaque-se também que precisamos entender as diferenças entre as taxas de juros efetiva e nominal, para
que possamos ter a total compreensão de como funciona a avaliação das parcelas dos sistemas de amortização.

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO: INTERPRETAÇÃO E APROFUNDAMENTO

Conforme devidamente explanado, os sistemas de amortização serão livremente pactuados entre as partes;
contudo, existem algumas normas que precisam ser seguidas no momento de avaliar as mensalidades da

amortização.

A incidência de juros é um bom exemplo de tema que exige normas rígidas nos contratos de financiamento. Em

consonância com o artigo 15-A, da Lei Federal nº 4.380/64, as partes estão livres para pactuar a capitalização de
juros com periodicidade mensal nas operações realizadas pelos integrantes do Sistema Financeiro da Habitação

(BRASIL, 1964).

Contudo, no ato da contratação e sempre que for solicitado pelo devedor, a instituição credora se obriga a, por

meio de planilha de cálculo que evidencie de modo claro e preciso, e de fácil entendimento e compreensão,

fornecer um conjunto de informações, dentre as quais pode-se citar a taxa de juros contratual, nominal e

efetiva, nas periodicidades mensal e anual (BRASIL, 1964).

A taxa de juros é nominal quando o valor do capital inicial tomado como base de cálculo não representa o valor

efetivamente recebido ou desembolsado (VIEIRA SOBRINHO, 1981). Esta taxa de juros é uma quantia aparente.

A taxa nominal comumente se confunde com a taxa de juros contratual, ao passo que, via de regra, os valores

dos juros coincidem. Dessa forma, alguns doutrinadores colocam a taxa de juros nominal como sinônimo de

taxa de juros contratual.

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Contudo, a taxa nominal não corresponde ao valor efetivamente colocado à disposição do cliente, na medida

em que se trata apenas de taxa aparente (VIEIRA SOBRINHO, 1981). O cálculo da taxa de juros com base no
valor efetivamente recebido nos dá a taxa efetiva de juros no período (VIEIRA SOBRINHO, 1981).

Nos contratos de financiamento imobiliário, a taxa de juros nominal é a fixada por ano, que não sofre

alterações. Já a taxa efetiva é a efetivamente paga, ou seja, dependerá do reajuste mensal. Quando falamos de

financiamento imobiliário, as taxas efetivas comumente são maiores, porque não são aparentes, são pagas mês

a mês. Contudo, nos casos de adiantamento de parcelas ou quitação antecipada, é possível que a taxa de juros

efetiva seja menor do que a taxa contratual/nominal.

Além das taxas de juros nominal e efetiva, outro elemento deve compor o sistema de amortização em um
contrato de financiamento imobiliário: o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - que incide, como o

próprio nome já diz, sobre as operações financeiras.

De acordo com o artigo 3º da Instrução Normativa do Ministério da Economia nº 1.969/2020, no caso das

operações de empréstimo pagas em prestações, a base de cálculo do IOF deverá ser apurada de acordo com o

sistema de amortização pactuado entre as partes, desde que mencionado expressamente no respectivo

contrato (MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2022).

Se o contrato for omisso em relação ao sistema de amortização, a base de cálculo do IOF devido nas operações

a que se refere o caput será apurada pelo regime de amortização progressiva (MINISTÉRIO DA ECONOMIA,
2022).

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) está previsto no texto da Constituição Federal de 1988, em seu

artigo 153, V, quando disciplina que compete à União instituir impostos sobre operações de crédito, câmbio e

seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (BRASIL, 1988).

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO: APLICAÇÃO PRÁTICA

Ainda no contexto da incidência do IOF, o Código Tributário Nacional complementa as disposições sobre a sua

incidência quando rege em seu artigo 63 que o imposto, de competência da União, sobre operações de crédito,

câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários, tem para cada operação um fato

gerador (BRASIL, 1966).

Quando se trata de uma operação de crédito, tem-se como fato gerador a sua efetivação pela entrega total ou

parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do
interessado (BRASIL, 1966).

Como no financiamento imobiliário temos, no momento da contratação, o recebimento do montante (crédito)

para a aquisição de um imóvel, temos que o próprio contrato já deverá prever o pagamento do Imposto sobre

Operações Financeiras, na medida em que a entrega do valor já é o fato que gera (fato gerador) a obrigação de

pagar o IOF.

Considerando o exposto, devemos analisar os exemplos que seguem:

Pedro foi até a instituição financeira Te Empresto S.A., com o intuito de viabilizar um financiamento do tão
sonhado imóvel. Ao se dirigir à instituição financeira, foi ofertado apenas o chamado Sistema de

Amortização Constante (SAC), para a quitação das parcelas do contrato. Pedro informou que não

concordava com aquelas condições e que a instituição deveria fornecer uma segunda opção. Contudo, a Te

Empresto informou que a contratação do sistema de amortização depende das partes, não havendo

nenhuma norma que trata do assunto. É importante relembrar, no aprofundamento do caso em comento,

que a Lei Federal nº 4.380/64, dispõe, no artigo 15-B, que, nas operações de financiamento ou empréstimo

pactuadas por instituições integrantes do Sistema Financeiro da Habitação, os sistemas de amortização do


saldo devedor poderão ser livremente pactuados entre as partes (BRASIL, 1964). A empresa acertou ao

informar que a contratação depende das partes. Contudo, o §3º do mesmo artigo disciplina que é

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obrigatória a oferta ao mutuário de, no mínimo, outro sistema de amortização além do Sistema de

Amortização Constante (SAC) (BRASIL, 1964). Assim, a empresa errou por não ofertar outra opção ao

consumidor.

Cláudio tomou um empréstimo de financiamento de imóvel da instituição Bem Emprestado S.A. para

custear o seu tão sonhado imóvel. Contudo, Cláudio se deparou, depois da contratação,  com o chamado

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Sem saber do que se tratava, Cláudio foi até a empresa para

questionar a incidência do imposto, alegando que o contrato de financiamento não exigia o pagamento de
nenhum imposto, já que ele pagava um tributo ao “passar a casa para o nome dele”. Conforme destacado,

a incidência do IOF nas operações de crédito de financiamento imobiliário se dá com a entrega total do

valor do financiamento, razão pela qual é legítima a inclusão do referido imposto no contrato firmado entre

as partes. 

VIDEOAULA

Nesta videoaula reforçaremos o conteúdo aprendido, de modo que trataremos especificamente dos sistemas

de amortização, aprenderemos mais sobre os importantes conceitos e características dos sistemas de

amortização, exploraremos as taxas de juros efetiva e nominal e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Depois disso você será capaz de entender no que consistem os supracitados sistemas. 

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Para compreendermos de forma mais aprofundada os temas abordados nesta aula, é fundamental

recorrermos a materiais complementares que permitam o entendimento mais sólido dos assuntos. Para

saber mais, clique nos links abaixo.

O artigo científico a seguir agrega mais conteúdo ao tema das taxas de juros nominal e efetiva. Para

acessar o artigo, clique no link abaixo: https://www.scielo.br/j/rae/a/G9dDVpYbkQcys3zhfSvXkxx/?lang=pt.

Acesso em: 26 mai. 2022.

Para se aprofundar no assunto sobre os sistemas de amortização, sugiro a leitura deste artigo. Seu acesso

é feito pelo link a seguir:


https://www.fucap.edu.br/dashboard/biblioteca_repoisitorio/8a9ad428993e0066292b729e7d49489c.pdf.

Acesso em: 26 mai. 2022.

O trabalho abaixo aborda o tema sobre o sistema de amortização da Caixa Econômica Federal e o do
Banco do Brasil. Acesse o link abaixo e visualize o conteúdo a seguir:

https://ccse.uepa.br/downloads/tcc/2009/marinho_2009.pdf. Acesso em: 26 mai. 2022.

Aula 2

SISTEMAS SAC, SACRE, MISTO E SISTEMA AMERICANO (SAA)


Nesta aula trataremos das definições e conceitos dos sistemas de Amortização Constante,
colocado como prioritário, do Sistema Misto, do Sistema Price e do Sistema de Amortização
Crescente, além de outros conteúdos.

23 minutos

INTRODUÇÃO
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A legislação aplicável aos contratos de financiamento de imóveis confere a liberdade às partes para pactuarem
o sistema de amortização que preferirem. Contudo, a instituição financiadora deverá ofertar, obrigatoriamente,

o Sistema de Amortização Constante e, no mínimo, outro sistema que atenda a legislação vigente.

Em razão da relevância do tema sistemas de amortização, trataremos as definições e conceitos dos seguintes
sistemas: Sistema de Amortização Constante, colocado como prioritário, o Sistema Misto, o Sistema Price e o

Sistema de Amortização Crescente.

Além disso, entenderemos mais sobre os regimes de juros simples e compostos, e as definições e conceitos do
Sistema de Amortização Americano (SAA), traçando uma comparação com o sistema SAC.

Vamos lá? 

SISTEMAS SAC, SACRE, MISTO E SISTEMA AMERICANO (SAA): NOÇÕES GERAIS

Uma das mais patentes aflições que o consumidor que está no processo de financiar um novo imóvel deveria

ter (e também o Técnico em Transações Imobiliárias) é com os métodos de amortização praticados no mercado.
 

Nesse diapasão, a Lei Federal nº 4.380/64, mais especificamente no artigo 15-B, §3º, aborda especificamente os
sistemas de amortização, dispondo que será prioritária a oferta do Sistema de Amortização Constante,

comumente abreviado para a sigla SAC.

Para que tenhamos a correta compreensão do tema sistemas de amortização, é urgente a conceituação dos
sistemas comumente utilizados no mercado, quais sejam, o Sistema de Amortização Constante, colocado como

prioritário, o Sistema Misto, o Sistema Price e o Sistema de Amortização Crescente.

O Sistema de Amortização Constante (SAC) consiste no sistema de amortização no qual as parcelas que cabem à
parte da amortização da dívida são constantes (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74). As parcelas possuem o
mesmo valor da primeira à última prestação, ocorrendo a alteração apenas dos juros que possuem como base

de cálculo o saldo devedor (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74).

Como o pagamento mensal gera a amortização constante, o saldo devedor irá diminuir mensalmente, fazendo
com que os juros sejam decrescentes, razão pela qual as parcelas, via de regra, também são decrescentes

(CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74).

O Sistema Price, por sua vez, também conhecido como Sistema Francês, consiste no sistema de amortização no
qual as parcelas mantêm o mesmo valor durante todo o período contratado, ou seja, são fixas (CRUZ;
CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74). Os juros são decrescentes e as amortizações são crescentes (CRUZ; CAMARGO

JÚNIOR, 2015, p. 74).

No Sistema Price o saldo devedor é amortizado aos poucos, servindo como base de cálculo para os juros, os
quais são embutidos nas prestações (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74). Para saber qual é o valor que está

sendo amortizado em cada uma das parcelas, basta fazer um cálculo simples de subtração do valor dos juros e
demais despesas da parcela a ser paga (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74).

O Sistema Misto é a mistura do Sistema Price com o Sistema SAC, no qual se faz a média aritmética simples
entre ambos os sistemas de amortização para a obtenção de um resultado misto (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR,

2015, p. 75).

Por fim, o Sistema de Amortização Crescente (SACRE), a seu turno, foi introduzido no Sistema Financeiro de
Habitação pela Caixa Econômica Federal em alguns de seus financiamentos, sendo exclusivo para o seu uso

(CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 75).

Este sistema consiste no método de cálculo em que o valor da parcela de amortização é superior (CRUZ;
CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 75). Para a Caixa Econômica esse método funciona como um meio de evitar a

inadimplência, pois as prestações iniciais são maiores e com o passar do tempo há um decréscimo nos valores

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das mensalidades (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 75).

Destaque-se que também existe no mercado o Sistema de Amortização Americano (SAA), que será melhor
abordado a seguir, com ênfase nas diferenças entre ele e o SAC. Ademais, veremos as principais diferenças

entre os regimes de juros simples e compostos, indispensáveis para entender as metodologias de cálculo dos
sistemas citados.  

SISTEMAS SAC, SACRE, MISTO E SISTEMA AMERICANO (SAA): INTERPRETAÇÃO E


APROFUNDAMENTO

Conforme destacado, a Lei Federal nº 4.380/64, que dispõe sobre o financiamento imobiliário, trata, no artigo
15-B, que, nos casos de operações de financiamento ou empréstimo pactuadas por instituições financeiras

integrantes do chamado Sistema Financeiro de Habitação, em que exista previsão de pagamentos por
prestações periódicas, os sistemas de amortização do saldo devedor serão livremente pactuados entre as
partes (BRASIL, 1964).  

O §3º do mesmo artigo prevê, contrariando parte do previsto acima, que é obrigatória a oferta do Sistema de

Amortização Constante e de, no mínimo, outro sistema de amortização que atenda as exigências legais (BRASIL,
1964). O mesmo artigo fala do sistema SACRE e do Sistema Price.  

Sendo assim, as partes podem pactuar livremente o sistema de amortização para o contrato de financiamento,

contudo, a instituição financeira deverá, no mínimo, ofertar o SAC e outro sistema de amortização.

Dentre os sistemas de amortização disponíveis merece realce o denominado Sistema Americano de


Amortização (SAA), que constitui no sistema que estipula que a devolução do capital emprestado é efetuada ao
final do período contratado da operação de uma só vez (HALTER, 2013, p. 53).

Apenas os juros são pagos periodicamente, ao passo que o SAA, como característica básica, não prevê a

existência de amortizações intermediárias durante o período estipulado no contrato (HALTER, 2013, p. 53).

Esse modelo de amortização prevê que o principal seja restituído por meio de uma parcela única ao fim da
operação (HALTER, 2013, p. 53). Os juros podem ser, na maioria dos casos, pagos periodicamente ou então

capitalizados e pagos juntamente com o principal no fim do prazo pactuado (HALTER, 2013, p. 53).

Percebe-se que existe uma grande diferença básica entre o SAC e o SAA: a forma do pagamento. Enquanto no
SAC a amortização (redução do débito) é constante, no SAA a amortização ocorre por meio de uma única
parcela. Além disso, via de regra, os cálculos do SAA induzem a um pagamento de juros maior do que no SAC.  

Quando tratamos dos juros pactuados, o artigo 15-A da Lei Federal nº 4.380/64 aborda que poderá ocorrer, nos

contratos de financiamento, a chamada capitalização de juros com periodicidade mensal, que consiste na
aplicação de juros compostos com incidência mensal (BRASIL, 1964).

No ato da contratação e sempre que for solicitado pelo devedor, em consonância com o artigo 15-A, §1º, II, da

Lei Federal nº 4.380/64, deverá ser apresentado pelo credor, por meio de planilha de cálculo de fácil
entendimento e compreensão, um conjunto de informações, dentre as quais pode-se citar a taxa de juros

contratual, nominal e efetiva, nas periodicidades mensal e anual (BRASIL, 1964).

Como se vê, o dispositivo acima prevê a possibilidade de aplicação dos juros simples e da capitalização de juros,

ou seja, a utilização do chamado juros compostos. Nesse diapasão, é relevante conceituar sinteticamente juros
simples e juros compostos.

A taxa de juros simples é aquela cobrada sobre o capital inicial, ou seja, sobre o valor emprestado/investido,

não havendo cobrança de juros sobre juros acumulados nos períodos anteriores (BRASIL, 2022).

A taxa de juros composta é a cobrada para cada período do contrato, ou seja, nas periodicidades diária, mensal,
anual, dentre outras, havendo sempre um “novo capital” para a cobrança da taxa de juros contratada, sendo

este a soma do capital e do juro cobrado no período anterior (BRASIL, 2022).

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SISTEMAS SAC, SACRE, MISTO E SISTEMA AMERICANO (SAA): APLICAÇÃO

PRÁTICA

O artigo 15-B da Lei Federal nº 4.380/64 dispõe que, nos casos de financiamento imobiliário do Sistema
Financeiro de Habitação em que exista previsão de pagamentos por prestações periódicas, os sistemas de

amortização do saldo devedor serão livremente pactuados entre as partes (BRASIL, 1964).

Considerando o exposto, analisaremos os exemplos que seguem:

Marcio sonha com a aquisição da sua casa própria há alguns anos, mas nunca havia buscado formas de
alcançar a referida meta. Ocorre que ele resolveu sondar instituições financeiras para realizar a referida

contratação, tendo encontrado, dentre essas, a empresa Bem Emprestado Ltda., especializada em
financiamento de imóveis. Hélio, amigo de Márcio, que trabalha em uma instituição financeira que trabalha
com veículos, acompanhou-o nesta empreitada. O vendedor da empresa apresentou para Márcio apenas o

sistema de amortização Price. Hélio então informou Márcio que este não é o melhor sistema de
amortização do mercado, aproveitando o momento para questionar o vendedor para saber se eles não

trabalhavam com outro tipo de sistema. O vendedor então disse que a empresa é livre para utilizar
qualquer tipo de sistema, de acordo com o sistema jurídico vigente. O posicionamento do vendedor

poderia fazer sentido ao interpretarmos isoladamente o artigo 15-B da Lei Federal nº 4.380/64, quando
dispõe que cabe às partes pactuar o sistema de amortização utilizável no caso concreto. Contudo, o §3º do
mesmo artigo prevê que é obrigatória a oferta do Sistema de Amortização Constante (SAC) e de, no

mínimo, outro sistema de amortização que atenda as exigências legais. O Sistema Price é um dos “outros
sistemas” que podem ser oferecidos, contudo o Sistema de Amortização Constante deve ser,

obrigatoriamente, ofertado.

Thais resolveu, depois de anos se planejando, comprar um imóvel novo na planta. Para isso, precisou
recorrer ao financiamento imobiliário da empresa Pactus Emprestimuns, instituição financeira
especializada na realização desse tipo de operação financeira. Thais escolheu a empresa porque viu a nota

dela na internet, ao passo que alguns consumidores estavam elogiando muito o vendedor Patrício, na
medida em que ele, supostamente, conseguia “juros melhores” para os seus clientes. A consumidora se

dirigiu à empresa e contatou Patrício. O vendedor apresentou dois tipos de amortização das dívidas, o SAC
e o SACRE. Contudo, ele informou que a aplicação de juros poderia ser diferenciada para Thais. Patrício

informou que a empresa utilizava, via de regra, o sistema de juros simples de 5% ao ano, mas que, se a
consumidora contratasse outro pacote, teria a aplicação de juros compostos de 5% ao ano, o que, segundo
ele, seria mais vantajoso. Como os juros compostos consistem na capitalização de juros, que incidem

periodicamente, considerando o saldo devedor cumulado com os juros, percebe-se que se traduzem pela
expressão “juros sobre juros”. Sendo assim, os juros simples geram ao cliente um menor impacto

financeiro, ao passo que você não paga juros sobre as taxas de juros já aplicadas, diferentemente dos juros
compostos. Percebe-se, dessa forma, que Patrício tentou ludibriar a consumidora para que ela pagasse

juros maiores.  

VIDEOAULA

Nesta videoaula abordaremos mais sobre as definições e conceitos do Sistema de Amortização Constante (SAC),
do Sistema Misto, do Sistema Price e do Sistema de Amortização Crescente. Ademais, estudaremos os regimes

de juros simples e compostos, bem como entenderemos o Sistema de Amortização Americano (SAA) e sua
comparação com o sistema SAC. 

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

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 Saiba mais
Para compreendermos de forma mais aprofundada os temas abordados nesta aula, é fundamental

recorrermos a materiais complementares que permitam o entendimento mais sólido dos assuntos. Para
saber mais, clique nos links abaixo.

O texto a seguir trata sobre os juros aplicáveis: https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/entendajuro.

Acesso em: 1 jun. 2022.

O trabalho a seguir discute o Sistema de Amortização Americano:


https://www.uricer.edu.br/cursos/arq_trabalhos_usuario/1275.pdf. Acesso em: 1 jun. 2022.

Aula 3

TABELA PRICE OU SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS


(SAF)
Nesta aula estudaremos mais sobre o Sistema de Amortização Francês, com ênfase em entender
se existe legalidade no seu uso.

23 minutos

INTRODUÇÃO

O artigo 15-B da Lei Federal nº 4.380/64 prevê que, nos casos de operações de financiamento ou empréstimo
pactuadas por instituições financeiras integrantes do chamado Sistema Financeiro de Habitação, os sistemas de
amortização do saldo devedor serão livremente pactuados entre as partes.

Dentre os sistemas citados, podemos destacar o Sistema de Amortização Francês, também conhecido como
Tabela Price ou Sistema Price. Existem, na prática do financiamento imobiliário, algumas dúvidas sobre a
legalidade do referido sistema, ao passo que, para muitos, existe a prática de anatocismo, vedada pelo Supremo

Tribunal Federal e pela Lei da Usura.

Estudaremos nesta aula mais sobre Sistema de Amortização Francês, com ênfase em entender se existe
legalidade no seu uso.

Vamos lá?

TABELA PRICE OU SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS (SAF): NOÇÕES GERAIS

A Lei Federal nº 4.380/64, responsável por dispor sobre o financiamento imobiliário e dar outras providências,

aborda, especificamente no artigo 15-B, sobre os sistemas de amortização, estes que consistem em
instrumentos para viabilizar o saldo devedor de um empréstimo ou financiamento.

O supramencionado artigo prevê, expressamente, que, nos casos de operações de financiamento ou


empréstimo pactuadas por instituições financeiras integrantes do chamado Sistema Financeiro de Habitação,
em que exista previsão de pagamentos por prestações periódicas, os sistemas de amortização do saldo devedor
serão livremente pactuados entre as partes (BRASIL, 1964).  

O artigo 15-B, §3º, da Lei Federal nº 4.380/64, por sua vez, dispõe que é obrigatória a oferta pela instituição

credora do Sistema de Amortização Constante e de, no mínimo, outro sistema de amortização que atenda as
exigências legais, citando expressamente o sistema SACRE e do Sistema Francês (Tabela Price) (BRASIL, 1964).

O Sistema Francês, também conhecido como Sistema Price ou Tabela Price, é o sistema de amortização no qual
as parcelas mantêm o mesmo valor durante todo o período contratado, ou seja, são fixas (CRUZ; CAMARGO
JÚNIOR, 2015, p. 74).

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Os juros são decrescentes e as amortizações são crescentes (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74). O saldo
devedor, no Sistema Price, é reduzido aos poucos, servindo como base de cálculo para os juros, os quais são
embutidos nas prestações (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74).

Para saber qual é o valor que está sendo amortizado em cada uma das parcelas, basta fazer um cálculo simples

de subtração do valor dos juros e demais despesas da parcela a ser paga (CRUZ; CAMARGO JÚNIOR, 2015, p. 74).

É importante destacar que outro sistema de amortização utiliza dos cálculos do Sistema Price, isto é, o Sistema
Misto, que consiste em uma mistura do Sistema Price com o Sistema SAC, no qual se faz a média aritmética
simples entre ambos os sistemas de amortização para a obtenção de um resultado misto (CRUZ; CAMARGO
JÚNIOR, 2015, p. 75).

Existem intensas discussões sobre se existe ou não a prática de anatocismo no Sistema Francês. O anatocismo,
em breve síntese, consiste na prática da cobrança de juros sobre juros já vencidos, assemelhando-se muito ao

conceito de juros compostos. Todavia, o anatocismo só se materializa quando a cobrança de juros se dá sobre
os juros inadimplidos.

Nesse sentido, a Lei da Usura, no artigo 1º, determina que é vedada a estipulação em qualquer contrato de
taxas de juros superiores ao dobro da taxa legal (BRASIL, 1933). A mesma lei, no artigo 2º, determina que é
proibido receber taxas maiores do que as permitidas pela própria lei (BRASIL, 1933).

Ademais, o artigo 4º da Lei da Usura proíbe a contagem de juros dos juros, que não compreende a acumulação
de juros vencidos aos saldos líquidos em conta corrente de ano a ano (BRASIL, 1933). Por fim, o Supremo

Tribunal Federal, por meio da Súmula 121, estabeleceu a vedação da capitalização de juros, ainda que
expressamente convencionada.  

TABELA PRICE OU SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS (SAF): INTERPRETAÇÃO


E APROFUNDAMENTO

Conforme destacado, o artigo 4º da Lei da Usura proíbe a contagem de juros dos juros, que não compreende a
acumulação de juros vencidos aos saldos líquidos em conta corrente de ano a ano (BRASIL, 1933). Além disso, o
Supremo Tribunal Federal, por meio da Súmula 121, estabeleceu a vedação da capitalização de juros, ainda que
expressamente convencionada.

Apesar de existirem dúvidas sobre a existência do chamado anatocismo nos contratos que utilizam o Sistema
de Amortização Francês (Tabela Price), muitos doutrinadores defendem a existência do anatocismo no referido

sistema.

Em julho de 2004, renomados professores de matemática financeira assinaram um manifesto afirmando a


existência da capitalização composta dos juros na Tabela Price, inclusive com a prática de anatocismo (DREZZA,
2021, p. 13 e 14).

Os doutrinadores citados declararam que a fórmula utilizada para o cálculo das prestações nos casos de
empréstimos ou financiamentos em parcelas iguais, conhecida por Tabela Price ou Sistema Francês de

Amortização, é construída utilizando a teoria de juros compostos (ou capitalização composta) (DREZZA, 2021, p.
13 e 14).

É relevante frisar que o extinto Banco Nacional de Habitação tratava o Sistema Price como Sistema Francês de
juros compostos (Tabela Price) (BANCO NACIONAL DE HABITAÇÃO, 1969), o que evidencia a aplicação de juros
compostos, inclusive, em certos casos de anatocismo.

O anatocismo, conforme narrado, consiste na possibilidade de o credor somar o valor dos juros vencidos sobre
o valor global não pago e, sobre este montante, reaplicar a taxa de juros contratada (MARINHO, 2022). O

conceito de juros compostos, matematicamente falando, é perfeitamente válido e utilizado de forma regular em
diversas operações financeiras (MARINHO, 2022).

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Urge destacar que, quando tratamos dos juros pactuados, o artigo 15-A da Lei Federal nº 4.380/64, aborda que
poderá ocorrer, nos contratos de financiamento, a chamada capitalização de juros com periodicidade mensal,

que consiste na aplicação de juros compostos com incidência mensal (BRASIL, 1964).

O dispositivo citado prevê a possibilidade de aplicação dos juros simples e da capitalização de juros, ou seja, a
utilização dos chamados juros compostos. A taxa de juros composta é a cobrada para cada período do contrato,
ou seja, nas periodicidades diária, mensal, anual, dentre outros, havendo sempre um “novo capital” para a
cobrança da taxa de juros contratada, sendo este a soma do capital e do juro cobrado no período anterior
(BRASIL, 2022).

Apesar da vedação do anatocismo, ou seja, da cobrança de juros sobre juros, pelo Supremo Tribunal Federal e

pela Lei da Usura, há uma Lei Federal expressa no sentido de que é permitida a capitalização de juros.

Em razão do exposto, existe grande divergência de interpretações a respeito das previsões legais apontadas, ao
passo que há possibilidade, de acordo com o artigo 15-A da Lei Federal nº 4.380/64, de aplicação de juros sobre
juros. 

TABELA PRICE OU SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS (SAF): APLICAÇÃO


PRÁTICA

Apesar da divergência sobre a existência ou não de anatocismo no Sistema Price, a previsão legal do artigo 15-A
da Lei Federal nº 4.380/64, isto é, de aplicação de juros sobre juros, possibilitou a permissão do uso do Sistema
Francês nos contratos de financiamento de imóveis brasileiros.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, por exemplo, destacou que não há ilegalidade no uso da
Tabela Price, principalmente quando nos deparamos com a alegação de ilicitude da capitalização mensal de

juros, tendo em vista que a referida prática é permitida nos contratos celebrados com instituições financeiras
(DISTRITO FEDERAL, 2020).

A Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Maria Isabel Gallotti, partilhou do mesmo entendimento em decisão
monocrática publicada em 1º de fevereiro de 2021, na qual entendeu pelo provimento ao Recurso Especial nº
951.894/DF, com o fito de afastar o entendimento de ilegalidade do uso da Tabela Price em contrato de
financiamento imobiliário celebrado entre participante e entidade fechada de previdência complementar (EFPC).

Considerando o que foi citado, devemos analisar os exemplos que seguem:

Cláudio, depois de muito tempo de trabalho, resolveu comprar um imóvel por meio de financiamento

imobiliário. Para tanto, se dirigiu à empresa Crédito S.A., instituição financeira especializada na realização
desse tipo de operação financeira, isto é, financiamento de imóveis. Ao chegar à sede da empresa, Cláudio
foi recebido por Lucinara, uma vendedora aparentemente honesta que lhe apresentou todas as formas de
financiar um imóvel. A vendedora apresentou dois tipos de amortização das dívidas, o SAC e a Tabela Price.

De acordo com ela, o sistema de juros da empresa é o de juros simples de dez por cento ao ano, mas, caso
Cláudio quisesse, poderia conversar com os seus superiores para consignar taxa de juros supostamente
mais vantajosa, com a aplicação de juros compostos de 10% ao ano. Nesse sentido, é importante relembrar
que os juros compostos consistem na capitalização de juros, que incidem periodicamente, considerando o
saldo devedor cumulado com os juros (percebe-se que se traduzem pela expressão “juros sobre juros”). Os

juros simples geram ao cliente um menor impacto financeiro, ao passo que este não paga juros sobre as
taxas de juros já aplicadas, diferentemente dos juros compostos. Infere-se, dessa forma, que Lucinara
tentou ludibriar Cláudio para que ele pagasse juros maiores.

Um determinado Tribunal de Justiça brasileiro decidiu pela ilegalidade da Tabela Price, afirmando que não
existe previsão legal que resguarde a prática da capitalização de juros. De acordo com o Tribunal, o
anatocismo é proibido pela Lei da Usura, razão pela qual inexiste cabimento na utilização da referida

tabela. Conforme tratamos ao longo da aula, o artigo 15-A da Lei Federal nº 4.380/64 aborda que poderá
ocorrer, nos contratos de financiamento, a chamada capitalização de juros com periodicidade mensal, que
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consiste na aplicação de juros compostos com incidência mensal. Dessa forma, inexiste cabimento na

alegação de inexistência de previsão legal.   

VIDEOAULA

Nesta videoaula abordaremos mais sobre as definições e conceitos do chamado Sistema de Amortização
Francês, também denominado de Sistema Price ou de Tabela Price. Além disso, estudaremos as formas de

cálculos do citado sistema, entendendo se existe ou não o chamado anatocismo na Tabela Price, bem como
sobre a previsão legal que permite a capitalização de juros. 

Videoaula

Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

 Saiba mais
Para compreendermos de forma mais aprofundada os temas abordados nesta aula, é fundamental
recorrermos a materiais complementares que permitam o entendimento mais sólido dos assuntos. Para
saber mais, clique nos links abaixo.

O texto a seguir trata sobre a decisão do STJ sobre anatocismo e Tabela Price:

https://processo.stj.jus.br/processo/dj/documento/mediado/?
tipo_documento=documento&componente=MON&sequencial=119658984&num_registro=200701080794&
data=20210201. Acesso em: 6 jun. 2022.

O trabalho científico a seguir trata sobre a inexistência de anatocismo na Tabela Price:


https://repositorio.unb.br/handle/10482/39942. Acesso em: 6 jun. 2022.

O trabalho a seguir discute a inexistência de anatocismo na Tabela Price para advogados e magistrados:
http://www.apepar.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Tabela-Price-sem-Anatocismo-para-Magistrados-e-

advogados.pdf. Acesso em: 6 jun. 2022.

Aula 4

INDEXADORES E CÁLCULOS DOS ENCARGOS FINANCEIROS


Nesta aula analisaremos os principais indexadores da economia, quais sejam, a SELIC, o CDI, o
IPCA e o IGP-M, e entender sobre os Seguro Danos Físicos do Imóvel (DFI) e o Seguro Morte e
Invalidez Permanente (MIP).

23 minutos

INTRODUÇÃO

Os indexadores financeiros são ferramentas que afetam diretamente nos financiamentos de imóveis, sendo
utilizados como referência para: 1. corrigir contratos na economia; ou 2. atualizar o valor de um ativo; o que
afeta na rentabilidade final destes.

Ademais, outros instrumentos que interferem diretamente no financiamento de imóveis são os Seguros

Habitacionais, que têm por objetivo a quitação da dívida do financiamento do segurado, correspondente ao
saldo devedor, e/ou a reposição do imóvel.

Nesta aula analisaremos os principais indexadores da economia, quais sejam, a SELIC, o CDI, o IPCA e o IGP-M.
Além disso, entenderemos sobre os Seguro Danos Físicos do Imóvel (DFI) e o Seguro Morte e Invalidez
Permanente (MIP).

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Vamos lá? 

INDEXADORES E CÁLCULOS DOS ENCARGOS FINANCEIROS: NOÇÕES GERAIS

Além dos sistemas de amortização, existem outros instrumentos que afetam diretamente um contrato de
financiamento imobiliário, mais especificamente as parcelas de amortização, quais sejam, os indexadores
financeiros.

Os indexadores financeiros são índices econômicos utilizados como referência para: 1. corrigir contratos na

economia; ou 2. atualizar o valor de um ativo, o que afeta na rentabilidade final destes.

Caso assim não fosse, as instituições financeiras seriam lesadas pelos índices de inflação, ao passo que o
montante contratado iria perdendo o seu valor com o passar do tempo. Os principais indexadores utilizados
hoje são o IPCA, o IGP-M, a taxa Selic e a taxa DI, também denominada de taxa do CDI.

Em primeiro plano, devemos entender a taxa Selic, um dos mais importantes indexadores da economia. A Selic
é a taxa básica de juros da economia, o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BACEN para
controlar a inflação (BRASIL, 2022c), isto é, para manter valor agregado à moeda corrente e o seu consequente

poder de compra.

A Selic, por ser um parâmetro básico dos mercados, influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de
juros dos empréstimos e dos financiamentos (BRASIL, 2022c). Exatamente por esse motivo, a Selic,
inevitavelmente, serve de base para a avaliação dos outros indexadores.

O índice CDI, por sua vez, é o indexador vinculado aos chamados Certificados de Depósito Interbancário, estes
que consistem em verdadeiros títulos de depósito de origem bancária. O indexador CDI consiste em uma taxa
com lastro em operações realizadas entre instituições bancárias, os depósitos interbancários (SERASA, 2022).

Os CDI são, dessa forma, títulos que as instituições financeiras emitem, com o fito de transferir os seus recursos

para outras instituições durante um curto período (SERASA, 2022). As taxas vinculadas a essas operações
formam o índice CDI, vinculado a uma espécie de empréstimo entre as instituições financeiras, os Certificados
de Depósito Interbancário (SERASA, 2022).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indexador calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que coleta os dados, em geral, do dia 1 a 30 do mês de referência (BRASIL, 2022b).

Ele é o índice de referência do sistema de metas para a inflação​, ao passo que mede o preço de uma cesta de
consumo representativa para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, em um total de 13 áreas ​

geográficas: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, B​​elo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro,
São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia e Campo Grande
(BRASIL, 2022b).

Dessa forma, é possível avaliar se os consumidores amplos, com faixas salariais de 1 a 40 salários mínimos,
estão gastando menos ou mais mês a mês, com o intuito de estabelecer taxas de atualização monetária.

Por fim, o IGP-M é uma das versões do chamado Índice Geral de Preços (IGP), que inclui, na sua avaliação, não
só preços ao consumidor (IPC), mas também preços ao produtor (IPA) e custos da construção (INCC) (BRASIL,

2022b).

Destaque-se, por fim, outro tipo de contrato que afeta diretamente o financiamento de imóveis, em especial na
amortização completa da dívida, o Seguro Habitacional. Este tem por objetivo a quitação da dívida do
financiamento do segurado, correspondente ao saldo devedor, e/ou a reposição do imóvel (BRASIL, 2022d).

INDEXADORES E CÁLCULOS DOS ENCARGOS FINANCEIROS: INTERPRETAÇÃO E


APROFUNDAMENTO

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Conforme mencionado, os indexadores da economia são fatores que interferem diretamente na amortização de

um financiamento de imóvel, em especial para definir o valor da parcela mensal. Um dos mais importantes
indexadores é a taxa Selic.

O Comitê de Política Monetária (Copom), para definir o valor da Selic, leva em consideração o panorama
econômico nacional e mundial, analisando especificamente: a taxa de inflação; todas as contas públicas; a
atividade econômica, com o domínio das riquezas em circulação no país; e o cenário financeiro e econômico do
exterior (BRASIL, 2022a). A Selic é a principal via para a manutenção da política monetária nacional, na medida

em que o controle da inflação regula, inevitavelmente, o valor da moeda nacional.

No que tange ao IPCA, por sua vez, urge destacar a existência do chamado IPCA-15, que consiste em uma prévia
do IPCA, com período de coleta do dia 16 do mês anterior ao de referência ao 15 do mês de referência (BRASIL,
2022b).

O Banco Central do Brasil atua na economia (por meio da regulação) para que a inflação anual, geralmente
medida pelo IPCA, se situe em torno do centro da meta definida por um dos órgãos normativos do Sistema
Financeiro Nacional, o Conselho Monetário Nacional (CMN)​(BRASIL, 2022b).

Quando falamos em IGP, é possível notar que existem três versões do citado índice: o IGP-DI; o IGP-M; e o IGP-

10. A diferença entre as três versões se encontra nos períodos das coletas dos dados. Os períodos de coletas
são:

Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI): os preços são coletados do dia 1 ao dia 30
(BRASIL, 2022b).

Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M): os preços são coletados do dia 21 do mês anterior ao de
referência ao dia 20 do mês de referência (BRASIL, 2022b).

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10): os preços são coletados do dia 11 do mês anterior ao de referência
ao dia 10 do mês de referência (BRASIL, 2022b).

Quando falamos em Seguros Habitacionais, temos como principais o Seguro Danos Físicos do Imóvel (DFI) e o

Seguro Morte e Invalidez Permanente (MIP).

Para a cobertura do Seguro MIP, a indenização irá corresponder ao montante necessário para o pagamento
total do financiamento, entendido assim com o saldo devedor ainda não vencido na data do sinistro, devendo o
seu pagamento ocorrer em pagamento único (BRASIL, 2022d).

Se existir mais de um segurado na composição da renda para fins de contratação do seguro, a indenização
deverá ser proporcional à parte de responsabilidade correspondente ao segurado beneficiário do Seguro MIP
(BRASIL, 2022d). Dessa forma, ocorrerá o pagamento parcial da dívida, sendo mantido o Seguro de MIP para os

demais componentes da renda, relativamente à dívida remanescente (BRASIL, 2022d).

Já na cobertura do Seguro de DFI, a indenização corresponderá ao valor necessário à reposição do imóvel ao


estado equivalente ao que se encontrava imediatamente antes do sinistro (BRASIL, 2022d).

INDEXADORES E CÁLCULOS DOS ENCARGOS FINANCEIROS: APLICAÇÃO


PRÁTICA

Após compreendermos como funciona o cálculo da indenização do Seguro Danos Físicos do Imóvel (DFI) e do
Seguro Morte e Invalidez Permanente (MIP), precisamos entender qual é a cobertura dos riscos de MPI e de DFI.

Para efeitos de cobertura do Seguro de MPI, será considerada como:

Morte: o falecimento do segurado por causas naturais ou acidentais (BRASIL, 2022d).

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Invalidez permanente: quando o segurado perder a capacidade total, em caráter permanente, para exercer
a atividade laborativa que exercia no momento do sinistro, desde que esta perda de capacidade ocorra em
data posterior à pactuação do contrato de financiamento do imóvel; contudo, isso deve ocorrer por
acidente pessoal ou doença (BRASIL, 2022d).

Já na cobertura do Seguro DFI, este deverá contemplar, no mínimo, os danos provenientes de: incêndio, raio ou

explosão; vendaval; desmoronamento total; desmoronamento parcial; ameaça de desmoronamento,


devidamente comprovada; destelhamento; inundação ou alagamento, ainda que decorrente de chuva (BRASIL,
2022d).

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), um dos órgãos reguladores do mercado de seguros, ainda
permite que, nas apólices de Seguro Habitacional em Apólices de Mercado, em caráter facultativo, sejam

oferecidas outras coberturas além das descritas acima (BRASIL, 2022d).

Diante do exposto acima, devemos analisar exemplos que seguem:

Joe Goldberg, casado com Love Quinn, contratou um Seguro Habitacional Danos Físicos do Imóvel (DFI)

para o seu imóvel recém financiado. Joe não contratou o seguro com a empresa que realizou o
financiamento, já que outra instituição oferecia melhores condições. Ocorre que, criminosamente, Joe
colocou fogo na sua casa, com o intuito de receber a indenização da quantia necessária para a reposição
do imóvel ao estado semelhante ao que estava no momento do sinistro. A empresa em comento

respondeu ao pedido de Joe informando que incêndios não estavam cobertos no seguro contratado. No
exemplo, percebe-se que a empresa errou ao não incluir o incêndio dentre as coberturas do Seguro de DFI,
ao passo que este tipo de acidente é de cobertura obrigatória, de acordo com a Susep. Contudo, Joe não
faz jus ao recebimento da indenização, na medida em que o incêndio foi criminoso, não acidental.

João contratou o Seguro MPI com a sua esposa Maria, para a proteção do imóvel recém-financiado do casal
que seria herança dos seus dois filhos. A composição da renda do seguro foi partilhada em metade dos

proventos de João e metade dos proventos de Maria. Ocorre que João, com o intuito de dar quitação ao
saldo devedor do imóvel, que estava em quarenta por cento do montante total, cometeu suicídio. Ao
receber o telefonema para o reconhecimento do corpo, Maria sofreu um infarto e também faleceu.
Analisando o caso em comento, percebemos que apenas metade da dívida será quitada pelo Seguro MPI.
Isto porque, nos casos de composição mútua da renda, a morte só gera a quitação parcial da dívida,

correspondente ao percentual de composição do falecido. Apesar de os dois terem morrido, apenas Maria
será coberta pelo referido seguro, pois João não sofreu acidente, sua morte foi fruto de suicídio.

VIDEOAULA

Nesta videoaula aprenderemos mais sobre os indexadores da economia, com o aprofundamento nos conceitos

e definições da taxa Selic, taxa básica de juros, bem como dos índices CDI, IPCA e IGP-M. Ademias, analisaremos
o cálculo do Seguro Danos Físicos do Imóvel (DFI) e do Seguro Morte e Invalidez Permanente (MIP).

Videoaula

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recorrermos a materiais complementares que permitam o entendimento mais sólido dos assuntos. Para

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O texto a seguir trata sobre a taxa Selic: https://cnt.org.br/agencia-cnt/taxa-selic-elevada-tende-a-


aumentar-o-custo-do-credito-para-os-transportadores. Acesso em: 11 jun. 2022.

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O texto a seguir trata sobre os principais indexadores da economia:


https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/indicepreco. Acesso em: 11 jun. 2022.

O texto a seguir trata do posicionamento da Susep sobre os Seguros Habitacionais:


https://www.meufuturoseguro.gov.br/seguros-previdencia-capitalizacao/seguros/seguro-habitacional.

Acesso em: 11 jun. 2022.

REFERÊNCIAS
7 minutos

Aula 1

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Institui a Carta Magna. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 27 mai. 2022.

BRASIL. Lei Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964. Institui a correção monetária nos contratos imobiliários
de interesse social, o sistema financeiro para aquisição da casa própria, cria o Banco Nacional da Habitação
(BNH), e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias, o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e

dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4380.htm. Acesso em: 27 mai.


2022.

BRASIL. Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui
normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 27 mai. 2022.

BRASIL. Lei Federal nº 8.692, de 28 de julho de 1993. Define planos de reajustamento dos encargos mensais e
dos saldos devedores nos contratos de financiamentos habitacionais no âmbito do Sistema Financeiro da

Habitação e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8692.htm#art33.


Acesso em: 27 mai. 2022.

FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS CORRESPONDENTES BANCÁRIOS. Crédito Imobiliário – Qual é o melhor sistema
para financiar um imóvel: SAC ou Price?. Disponível em: https://www.febracon.org.br/credito-imobiliario-qual-
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MARINHO, A. C. B. Modelagem do sistema de amortização constante do Financiamento Habitacional do

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https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-1.969-de-28-de-julho-de-2020-269395500. Acesso

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VIEIRA SOBRINHO, J D. Taxa de juros: nominal, efetiva ou real?. Revista de Administração de Empresas, [S.L.],
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Aula 2

BAGATINI, A. F. Sistemas de amortização de empréstimos. Trabalho de conclusão de curso. Erechim: URI,

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11/04/2023, 17:54 wlldd_222_u4_fin_imo

BRASIL. Lei Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964. Institui a correção monetária nos contratos imobiliários

de interêsse social, o sistema financeiro para aquisição da casa própria, cria o Banco Nacional da Habitação
(BNH), e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias, o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e

dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4380.htm. Acesso em: 1 jun.

2022.

CRUZ, E. C. da; CAMARGO JÚNIOR, S. B. Financiamento e investimento imobiliário. Montes Claros: Instituto
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Aula 3

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MARINHO, M. A. de M. A Capitalização dos Juros e o Conceito de Anatocismo. Disponível em:


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PUCCINI, A. L. Tabela Price sem anatocismo para magistrados e advogados. Revista Conjuntura Econômica,
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BRASIL. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP). Seguro habitacional. Disponível em:

https://www.meufuturoseguro.gov.br/seguros-previdencia-capitalizacao/seguros/seguro-habitacional. Acesso
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SERASA. O que é CDI e por que ele vale mais que a poupança?. Disponível em:

https://www.serasa.com.br/ensina/dicas/cdi/. Acesso em: 11 jun. 2022.


Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.

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