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Posicionamento
A Batalha por sua mente
Durante anos, nós da área de marketing, ensinamos nossos alunos a montar um plano de
marketing baseado nos “quatro Pês”: Produto, Preço, Ponto de venda e Promoção.
Mas com a tecnologia e mudança dos tempos, alguns passos importantes devem preceder
os quatro Pês. Todo bom planejamento de marketing deve começar com:
● Segmentação : A maior parte das empresas não consegue atender todos os segmentos.
● Posicionamento : Não é o que você faz com o produto, é o que você faz com a mente de seu
potencial cliente, ou seja, você posiciona o produto na mente do consumidor.
Introdução
O posicionamento é uma chave muito importante de seu negócio, e pode afetar diretamente
os quatro Pês: Produto, Preço, Ponto de venda e Promoção.
A forma com que você entra na mente do consumidor pode te enriquecer ou te quebrar, e
isso está cada vez mais evidente.
Há muito dinheiro sendo jogado fora. Devemos lembrar que a maioria da população são
pessoas comuns, e como pessoas comuns lidam com as explosões dos produtos e mídia?
Uma pessoa é capaz de receber apenas uma quantidade limitada de sensações. Além de
certo ponto, o cérebro tem um branco e se recusa a funcionar normalmente.
• A maneira mais fácil de entrar na mente de uma pessoa é ser o primeiro a chegar.
Qual o nome da montanha mais alta do mundo? O Monte Everest, no Himalaia, certo?
E qual o nome da segunda?
Qual o nome da primeira pessoa que pisou na lua? Neil Armstrong, é claro. E o nome
da segunda?
Seção 1: Como entrar na mente das pessoas
Qual o nome da primeira pessoa que você fez amor? E da segunda?
Quem foi o homem mais rápido do mundo, nas últimas olimpíadas? Usain Bolt, lógico.
e o segundo?
• Entendeu? Nossa mente não tem facilidade em guardar segundos, terceiros, quartos
lugares, é do primeiro que ela lembra.
• Se você não for o primeiro a penetrar na mente do consumidor, então você tem um
problema de posicionamento. E como lidar com esse problema? Veremos no decorrer
do livro.
• Mas, antes de tudo, tente ao máximo encontrar alguma atividade em que seja o
primeiro. Antes ser um peixão em uma lagoa pequena (e depois aumentar o tamanho
da lagoa) a ser um peixe pequeno em uma grande lagoa.
Seção 1: Como entrar na mente das pessoas
A ERA DO PRODUTO
• Nos anos de 1950, a publicidade estava na era do produto, nos velhos tempos em que
a “melhor ratoeira” e algum dinheiro para promovê-la eram tudo o que você precisava.
• O fim da era do produto chegou com uma avalanche de produtos do tipo “eu também”,
que irromperam no mercado.
A sua “melhor ratoeira” foi rapidamente acompanhada por duas outras iguaizinhas.
E ambas afirmavam ser melhores que a primeira.
A ERA DA IMAGEM
O arquiteto da imagem era David Ogilvy. Como ele disse em seu famoso discurso a
esse respeito, “todo anúncio é um investimento a longo prazo na imagem de uma marca”.
E ele provou a validade de suas ideias com programas para a Rolls Royce, camisas
Hathaway, Schweppes e outros produtos.
• Mas assim como os produtos “eu também” acabaram com a era do produto, as empresas
“eu também” acabaram com a era da imagem.
Seção 1: Como entrar na mente das pessoas
A ERA DO POSICIONAMENTO
• A IBM não inventou o computador. Quem inventou foi a Sperry-Rand. Mas a IBM
foi a primeira empresa que construiu uma posição para os computadores na mente
do consumidor.
• Netflix, Uber, Tesla, não inventaram os filmes, caronas e carros elétricos, mas seus
posicionamentos foram marcantes.
Seção 1: Como entrar na mente das pessoas
• Devemos então entender a mente humana. Um computador tem que aceitar tudo
aquilo que você coloca dentro dele, a mente não. Ela aceita somente as novas coisas
que combinam com seu estado de espírito do momento, ela filtra e rejeita todo o resto.
Peça a duas pessoas que têm pontos de vista opostos, digamos, um democrata e um
republicano , para lerem um artigo a respeito de um tema controverso. Depois, pergunte
a cada um deles se o artigo mudou sua opinião.
Você vai perceber que cada um extrai do texto os fatos que apoiam seu ponto de vista.
Seção 1: Como entrar na mente das pessoas
• Segundo estudos, a mente humana comum não consegue lidar com várias coisas
ao mesmo tempo. Com o excesso de informação, aí que as pessoas simplificam
mesmo e deletam de sua mente todo o resto que não importa.
• Consegue lembrar dos dez mandamentos? Consegue fazer uma lista dos seus nove
melhores amigos? Sabe o nome de todos os ministros da república?
• Subir a escada mental pode ser extremamente difícil, se as marcas que estão acima
têm uma base forte.
• É por isso que, se você tem um produto verdadeiramente novo, é sempre melhor
dizer ao seu potencial cliente o que o produto não é, ao invés de dizer o que é.
• O primeiro carro, por exemplo, foi denominado “uma carruagem sem cavalos”, expressão
que ajudou o público a posicionar o conceito em relação ao modo de transporte existente.
• A carroça era maravilhosa, visto ter que andar a pé. Mas o carro, meu Deus do céu,
pirou a mente das pessoas, alcançando lugares extremos de prioridade.
Seção 1: Como entrar na mente das pessoas
A POSIÇÃO “CONTRA”
• Muitas empresas são muito bem sucedidas por reconhecer a posição de segundo lugar,
e não querer bater de frente com a primeira.
Durante 13 anos consecutivos, a Avis perdeu dinheiro. Quando admitiu que era a número
dois, passou a ter lucro. A Avis só ganhou muito dinheiro pois reconheceu a posição da
Herz e não tentou atacá-la de frente.
Seção 1: Como entrar na mente das pessoas
A ARMADILHA E.O.Q.A.T.B.S. (‘’ESQUECE O QUE A TORNOU BEM SUCEDIDA”)
• Mais do que qualquer coisa, o bom posicionamento requer perseverança. Você tem que
mantê-lo ano após ano, porém, depois que uma empresa realiza uma brilhante ação de
posicionamento, ela frequentemente cai na armadilha ‘’Esquece o que a tornou bem sucedida”.
Assim que a Avis foi vendida para a ITT, decidiu que não estava mais satisfeita em ser a
número dois. Por isso, lançou anúncios que diziam “ A Avis vai ser a número um”.
“A RCA dispara ataque contra a número um”, “A RCA está ombro a ombro com a IBM”,
entre diversos outros títulos chamativos e desafiadores.
• Reforça outro ponto: Você pode ser o melhor no seu segmento, não significa que
quando quiser poderá ser o melhor em qualquer segmento. Cita exemplos de empresas
Bilionárias, que acharam que podiam bater de frente em qualquer segmento e tiveram
muitos prejuízos.
• Mas então como enfrentar um grande player? - Em vez de querer fazer igual e bater de
frente, encontre uma solução que ele não ofereça e que você tenha expertise.
SEÇÃO 3
O Posicionamento de um líder e de
um seguidor
Seção 3: O Posicionamento de um líder e de um seguidor
O POSICIONAMENTO DE UM LÍDER
• A história mostra que a primeira marca que chega ao cérebro obtém na média, a longo
prazo, uma participação de mercado duas vezes maior, que a da marca número dois e
quatro vezes maior que a da marca número três. E essas relações não mudam com
facilidade.
• Fala também, que em algumas categorias existem duas marcas líderes que disputam
lado a lado, mas que uma hora ou outra, uma vai se destacar e se tornar a referência.
Entre 1925 e 1930, por exemplo, a Ford e a Chevrolet travaram uma batalha bem
equilibrada. Então a Chevrolet assumiu a liderança, em 1931.
Seção 3: O Posicionamento de um líder e de um seguidor
• Os líderes podem fazer o que quiserem. A curto prazo, os líderes são quase invulneráveis.
• O líderes não estão preocupados com o hoje, estão preocupados com o longo prazo. Para
isso, devem usar a flexibilidade de curto prazo para garantir um futuro estável em longo prazo.
• Você deve definir sua liderança nos termos do potencial cliente, não em seus próprios
termos. Reforce em seus anúncios o que fez você ser a número um, sem necessariamente
ter que afirmar isso.
Seção 3: O Posicionamento de um líder e de um seguidor
Exemplo forte e atual disso é o Facebook. Alguém lança algo inovador, ou ele compra, ou
cria uma função “idêntica” no dele, se fortalecendo sempre como o número um.
• O poder vem do produto e não da organização. Muitos confundem e acham que o sucesso
vem da organização da empresa. Mas o que fortifica a empresa é o produto e sua posição
na mente das pessoas.
POSICIONAMENTO DE UM SEGUIDOR
• A empresa número dois, acha que o caminho para o sucesso consiste em lançar um
produto do tipo “eu também”, só que melhor.
• Mas não basta ser melhor que a concorrência, você tem que lançar seu produto antes
que outro tenha a chance de estabelecer a liderança.
• Para encontrar uma posição aberta na mente do consumidor, você precisa encontrar
uma brecha. Ter a capacidade de pensar ao contrário, ir contra a corrente.
Seção 3: O Posicionamento de um líder e de um seguidor
PRINCIPAIS BRECHAS
• A brecha do tamanho: Nem tudo que é grande é o melhor. Por exemplo, se o mercado
está em uma onda de fabricar só carros sedans, encontrar uma brecha é lançar um carro
Hatch e valorizar suas qualidades. O oposto também vale, na era dos smartphones
pequenos a Samsung revolucionou com suas grandes telas.
• A brecha do preço alto: Muitas empresas se destacaram por achar uma brecha no preço,
de alguns seguimentos, lançando produtos “premium” que tem muita qualidade, por
preços mais altos e que não eram tão explorados. Porém, uma série de fatores tem que
contribuir para que a estratégia dê certo, são eles:
• Ser o primeiro a: Estabelecer a posição de preço alto, com uma história de produto válida,
em uma categoria cujos consumidores sejam receptivos a uma marca de preço alto.
Caso contrário seu preço alto só afasta os consumidores.
Seção 3: O Posicionamento de um líder e de um seguidor
• A brecha do preço baixo: Alguns seguimentos, se você não tem muita experiência, é
preferível se posicionar na brecha do preço baixo, pois se não der certo você não perde
tanto dinheiro.
• Mas a melhor das situações, é quando você combina diferentes produtos em três
estratégias de preço (alto, padrão e baixo), permitindo uma forte abordagem de marketing.
• Outras brechas:
• Sexo – Posicionar para sexos específicos, exclusividade.
• Timing – Momento do lançamento, um dos mais importantes.
• Idade – Produtos para certa idade.
• Momento do dia – Ex: remédios noturnos, suplementos diurnos.
• Distribuição – Fazer o produto chegar onde os concorrentes não chegam.
SEÇÃO 4
Reposicionando a concorrência
Seção 4: Reposicionando a concorrência
• Chega um momento em que você não consegue encontrar uma brecha. Com centenas
de variedades em cada categoria disponíveis, a chance hoje se torna muito pequena.
A estratégia é criar sua própria brecha, como assim?
• Para colocarmos uma ideia nova, ou um produto novo na mente das pessoas, primeiro
você tem de tirar uma que já se encontre lá. Prove que aquilo que está na mente das
pessoas não é real. Assim surgirá um espaço na mente das pessoas, que você poderá
ocupar.
• Críticas negativas são “legais”. Muitos acham antiético, mas a nova era do posicionamento
publicitário surfa e muito essa onda, e tem dado muito certo. Agora, a escolha é sua.
SEÇÃO 5
O Poder do nome
Seção 5: O Poder do nome
• Você deve escolher um nome que diga ao potencial cliente qual é o maior benefício
do produto, e que sejam quase, mas não inteiramente genéricos.
• Nomes inventados, que não descrevem nada do produto, como: Coca-Cola, Kodak,
Xerox, entre outras. Por que deram certo?
• Devemos lembrar que tudo é uma questão de “timing”, eles foram pioneiros.
Os maiores sucessos de nomes inventados são de pioneiros. Se você não vai criar algo
totalmente novo, só posicionar seu produto num seguimento já existente, nomes aleatórios
são no mínimo perigosos.
• Cuidado com nomes de produtos parecidos com outros de outra função, pode fazer
com que seu produto seja olhado como inferior.
Ex: Margarina. Muitos associam a uma imitação da Manteiga, ou algo parecido e pior que a manteiga,
que o povo só usa porque não pode comprar uma manteiga. Parece algo bobo, mas a mente tende a
fazer tais associações. Se as reações forem ruins ao seu produto por causa do nome, o mais sensato
a se fazer é mudar o nome.
SEÇÃO 6
As armadilhas da escolha de um nome
Seção 6: As armadilhas da escolha de um nome
• Muitas empresas acabam adotando siglas para representar seu nome, ou por ter
um nome muito extenso, ou por comodidade dos gestores. Mas, deve-se preocupar
com o ponto de vista fonético, tanto do nome, quanto da sigla. Um nome de fonética
agradável, que não gere ambiguidades, ou remeta a algo parecido com um concorrente.
• Prefira sempre criar uma identidade no nome, e não na sigla. Historicamente, provou-se
que as pessoas lembram mais do nome, mesmo existindo siglas muito famosas, de marcas
gigantescas. Mas se você não é uma delas, prefira o nome.
• A mente funciona pelo ouvido. O nome pode ser incrível, mas se não soar bem aos
ouvidos, pode ser um erro.
• Com um bom nome, sua tarefa de posicionamento será muito mais fácil.
Seção 6: As armadilhas da escolha de um nome
A ARMADILHA DA CARONA
• Um novo produto precisa de um nome novo! Quando um produto realmente novo chega
ao mercado, é quase sempre um erro pendurar nele um nome famoso. Mas, é o que mais
acontece, a pressão para adotar o nome famoso é enorme, contudo a história vem
destruindo essa ilusão.
• Empresas grandes de um setor, levam seu nome em um produto para outro setor.
Porém, a batalha da mente não é tão simples assim e inúmeros casos deram errado.
• O princípio da gangorra: Um nome não pode representar dois produtos, quando um sobe
outro desce.
Ex: Você sabia que a Heinz era a grande líder no mercado de Picles? Hoje é a número um
de Ketchup, mas o que aconteceu com o outro lado da gangorra? É claro, ela perdeu a
liderança na venda de Picles.
SEÇÃO 7
As armadilhas da extensão da linha de
produtos
Seção 7: A armadilha da extensão da linha de produtos
• A lógica disso pode parecer boa, mas na verdade não é. Mesmo sem sair muito do seu
nicho, as coisas costumam dar erradas. Se já existe um líder no produto específico, e você
entrar mesmo assim, só por seu nome e relevância em outro produto, a chance de não
colar na mente dos consumidores é grande.
• A verdade é que é muito difícil você tornar seu produto líder no setor, mas uma vez
lá, o objetivo deve ser mantê-lo e fortificá-lo a ponto de sua marca virar um nome genérico
para representar o produto.
Ex: Compra um Colgate; Preciso de um Gillette de barbear; Pega um Rexona lá pra mim; Busca um Bombril lá....
Seção 7: A armadilha da extensão da linha de produtos
• A grande força de um nome genérico é essa íntima identificação com o próprio produto.
• Podemos dizer que a extensão de linha é uma “armadilha” não um erro, e pode
funcionar se.... Mas esse é um grande “se”.
ALGUMAS REGRAS QUE LHE DIRÃO QUANDO UTILIZAR O NOME DA EMPRESA E QUANDO NÃO UTILIZAR:
• Volume de vendas esperado: Produtos que são potenciais vencedores, não deve levar o nome da
empresa. Os de pouco volume sim.
• Concorrência: Quando há um vácuo no mercado, a marca não deve ter o nome da empresa. Em um
território lotado sim.
• Apoio publicitário: Marcas que contam com grandes orçamentos publicitários não devem ter o nome
da empresa. Marcas que têm um pequeno orçamento sim.
• Distribuição: Os produtos de prateleira não devem ter o nome da empresa. Os vendidos por
representantes sim.
• Importância: Produtos que constituem um grande avanço não devem ter o nome da empresa. Os
produtos que não são diferenciados sim.
SEÇÃO 9
O seu posicionamento e de sua carreira
Seção 9: O seu posicionamento e o de sua carreira
• Defina-se! Você não pode ser tudo para todos, escolha o seguimento que você vai
se posicionar, estude muito e mereça estar lá.
• Cometa erros! Faça acontecer! Tudo que vale a pena fazer, vale a pena fazer, mesmo
que mal feito.
• Não que o mal feito seja de propósito, o importante é dar o seu melhor e evoluir sempre.
Ninguém começa grande. Você terá melhor reputação se tentar muitas vezes e só algumas
vezes tiver êxito, do que se temer o fracasso e tentar aquilo que é seguro e perfeito.
• Tenha certeza que seu nome está certo! Nomes que não soam bonito e/ou são familiares,
são mais complicados de pegar na mente.
Seção 9: O seu posicionamento e o de sua carreira
• Se você está começando, prefira um nome, do que iniciais. Ninguém vai saber quem é
J. P. Mundim, pode ser João Pedro, José Pedro... Construa seu nome, depois quando todos
souberem quem você é, você pode até tentar, mas não é o aconselhado.
• Encontre um cavalo para montar! Muitos acham que o esforço individual, trabalho duro
e somente isso, vai te fazer famoso e bem sucedido.
• Pode ser difícil para o ego aceitar isso, mas o sucesso na vida se baseia mais no
que os outros podem fazer por você, do que naquilo que você pode fazer por si mesmo.
Seção 9: O seu posicionamento e o de sua carreira
• Esse cavalo é você mesmo. É possível ter êxito nos negócios ou na vida sozinho.
Mas não é fácil!
“Geralmente o jóquei que mais vence, é o que tem o melhor cavalo, não o cavaleiro
mais leve, esperto e forte”
• Portanto, escolha um cavalo para montar e aproveite tudo o que ele tiver pra lhe dar.
SEÇÃO 10
O posicionamento do seu negócio
Seção 10: O posicionamento do seu negócio
• Por não saber o que ocorre dentro da empresa, o observador externo é mais capaz
de ver o que está acontecendo fora dela, na mente do cliente.
• Ele não faz milagres! Alguns administradores acreditam que o papel de uma agência
de publicidade é agitar uma varinha mágica, que faz os clientes correrem e comprarem
o produto imediatamente, o que não é verdade. São ótimos parceiros de crescimento,
mas não são mágicos.
SEÇÃO 11
Considerações finais para entrar no jogo
do posicionamento
Seção 11: Considerações finais para entrar no jogo do posicionamento
• As palavras não contém significados, o significado não está nas palavras e sim nas
pessoas que usam ela. Coca-Cola não significa nada, as pessoas que usam ela para
se referir a uma bebida deliciosa, a base de cola, gaseificada.
• As palavras são gatilhos. Elas acionam os significados que estão enterrados na mente.
• Empresas que se mantiveram firmes no que sabem fazer de melhor, e que se fincaram
na posição adotada tiveram um enorme sucesso.
Seção 11: Considerações finais para entrar no jogo do posicionamento
• Você deve tomar decisões a respeito do que sua empresa deve fazer, não no próximo
mês ou no próximo ano, mas em cinco ou dez anos. Você não deve sair da rota para
entrar em cada onda que chega. Uma empresa tem que mirar e manter na direção certa.
• Você precisa ter controle e sutileza, os grandes vencedores nos negócios e na vida são
aqueles que encontram posições abertas perto do centro do espectro. Não nas extremidades.
• Pouquíssimas empresas podem ser dar o luxo de lançar um novo produto em escala
nacional, em vez disso procuram lugares onde se possam tornar a marca bem-sucedida.
Depois, dirigem-se a outros mercados. Paciência!
• Você precisa ter uma visão global do mercado, mesmo atuando regionalmente, senão
uma empresa maior vem e toma seu lugar com facilidade.
Seção 11: Considerações finais para entrar no jogo do posicionamento
• Bater de frente com a empresa líder do setor, muito mais forte e bem estabelecida que
você. Você pode dar-lhe a volta, passar por cima ou por baixo dela, mas nunca pôr-se de
frente.
MUITO OBRIGADO
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