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Resumo: A presente resenha tem por objetivo, fazer uma analise dos sobre os manuais
hermenêuticos de Jean Grondin e Lawrence k. Schimidt, mas devido ao enorme conteúdo que
ambos os textos possuem, trabalharemos a partir de alguns recortes de ambos os textos, para
uma melhor fluidez e compreensão. Iniciaremos a partir do segundo autor já mencionado.
Seguiremos agora para o IV capitulo onde o autor nos mostra as principais contribuições de
Bultiman, um dos pupilos de Heidegger, para ele, a hermenêutica de seu mestre produzia uma
descrição neutra da existência humana, desta forma o teólogo pode se servir no seu trabalho
de interpretar. Ao se basear no texto de Dilthey sobre a origem da hermenêutica, este, expõe o
problema da hermenêutica, mas ele faz uma critica sobre a concepção de entendimento, de
Dilthey. Pois, Bultiman acredita que o entendimento está voltado para a coisa (sache) do
texto, no entanto, esse entendimento da coisa não pode ser guiado por um pré-entendimento
do interprete. Por fim, Grondin, afirma que Bultiman demonstra ter apreendido perfeitamente
a ligação entre o entendimento e a interpretação-explicitante em seu professor. Foi o primeiro
a aplicar expressamente a concepção heideggeriana do circulo hermenêutico nas questões
tradicionais da hermenêutica desenvolvendo e praticando assim, uma hermenêutica
existencial dos textos.
Por fim, falaremos brevemente sobre o capitulo IX, onde Grondin aborda duas concepções
hermenêuticas muito influentes na pós-modernidade. Richard Rorty e Gianni Vattimo são os
principais nomes, porem somente sobre primeiro é que vamos falar. Estes, se apoiam na ideia
de Gadamer que: “O ser que pode ser entendido é linguagem”. Rorty, terá uma visão distante
de seu “mestre” por pensa de forma pragmática a hermenêutica, devido sua concepção ser
anti-ontológica e nominalista, ele, acaba por “abraçar” relativismo. Gadamer faz criticas ao
nominalismo, pois a razão se torna instrumental a partir desta pespectiva. Outro ponto
interessante a ser mencionado é que a hermenêutica deve substituir a epistemologia, ele diz
isso, devido a epistemologia ser o pensamento dominante de seu tempo no mundo anglo-
saxão, quando está acaba fracassando, devido suas reflexões sobre a hermenêutica os anglo-
saxônicos puderam conhecer a arte de interpretar.
Faremos agora a analise do colega Augusto Cesar, Este já escreve de forma diferente do
Thales, pois esse, fez sua resenha comparando uma ideia de um autor logo após expõe as ideia
do outro. já o Augusto expõe grande parte dos principais pontos do um autor e ao terminar ele
faz o mesmo com o outro autor. Algo que não é demostrado na resenha do primeiro colega é o
fato do significado da palavra hermenêutica no livro do Grondin, o Augusto aponta no livro
do autor já mencionado, que a significado da palavra hermenêutica tem como origem o
filosofo Friedrich Nietzche, que apesar de não escrever muito sobre o assunto inspirou, outros
a escrever sobre. Mas assim como Thales observa que Schimidt é quem trabalha o conceito de
hermeutica, grosso modo, a fundo Augusto apresenta a definição de Lawrence que a
hermenêutica é: uma técnica de interpretação.
Outro ponto mencionado é que, apesar dos autores entenderem que a hermenêutica e
interpretação estão interligados, eles possuem pontos de vista diferente a hermenêutica. Como
já mencionado o colega ao apontar os principais pontos dos autores ele menciona a
hermenêutica mais atual e sobre as questões que envolvem o relativismo, neste ponto, a
resenha do outro colega até fala, no entanto é sobre o ponto de vista como os autores
enxergam os filósofos, assim como já mencionado o exemplo do Paul Ricour. Ao falar dos
filósofos que discutem a hermenêutica, Augusto também expõe de forma parafraseada o
pensamento destes. E por fim, ao falar do conteúdo trabalhado nos textos ele diz que são
conteúdos diferentes sendo trabalhados, pois, Grondin escreve de forma mais livre com
apontamentos individuais, e Lawrence, em cada tópico coloca o ponto chave do texto
abordado para ficar mais claro e didático.