Índice

1.2. Objectivo geral:..............................................................................................................................2

1.3. Objectivos específicos:...................................................................................................................2
2. História da Poesia..............................................................................................................................3
2.1. Elementos da Poesia.......................................................................................................................3
2.2. Tipos de Poesia...............................................................................................................................5
2.3. Estrutura.........................................................................................................................................6
2.4. Intertextualidade.............................................................................................................................7
2.5. Performance....................................................................................................................................8
3. Conclusão..........................................................................................................................................9
4. Referência bibliográfica...................................................................................................................10
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1. Introdução

A poesia é uma forma de expressão literária que utiliza uma linguagem cuidadosamente
construída, repleta de recursos sonoros, visuais e simbólicos para transmitir ideias e emoções.
A poesia tem sido utilizada ao longo da história como uma forma de registar experiências
humanas, reflectir sobre o mundo e explorar a imaginação. Os textos poéticos podem ser
encontrados em diversas culturas e períodos históricos, apresentando uma grande variedade
de temas, estilos e formas. O objectivo deste trabalho é explorar os diferentes aspectos da
poesia, desde sua estrutura e elementos até seus diferentes tipos e formas de intertextualidade
e performance. Através dessa análise, será possível compreender melhor a natureza e a
importância da poesia como forma de arte e expressão literária, além de apreciar os diferentes
recursos estilísticos e simbólicos utilizados pelos poetas para transmitir suas ideias e
emoções.

1.2. Objectivo geral:

Ø Analisar e compreender os diversos aspectos da poesia, incluindo sua estrutura,
elementos, tipos e formas de intertextualidade e performance, a fim de fornecer uma
visão abrangente da natureza e importância da poesia como forma de arte e expressão
literária.

1.3. Objectivos específicos:

Ø Explorar a estrutura e os elementos da poesia, incluindo rima, ritmo, métrica, estrofes,
versos e figuras de linguagem;
Ø Identificar os diferentes tipos de poesia, incluindo lírica, épica, dramática, entre outras
formas;
Ø Analisar as formas de intertextualidade presentes na poesia, como a alusão, citação,
paródia e intertextualidade cultural;
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2. História da Poesia
A poesia é uma forma de expressão artística que remonta a tempos antigos. Em todas as
culturas, há registos de poesia que serviam como forma de comunicação e Registro histórico.
A poesia foi utilizada em todas as épocas como uma maneira de transmitir ideias,
sentimentos, crenças e valores, e sua história é marcada por diversos movimentos literários e
estilos que influenciaram a produção poética ao longo dos anos.
Na antiguidade, a poesia era utilizada como forma de louvor aos deuses e heróis, além de ser
utilizada para a transmissão de histórias e lendas. Na Grécia Antiga, por exemplo, poetas
como Homero e Hesíodo escreveram obras que se tornaram clássicos da literatura ocidental,
como a Ilíada e a Odisséia.
Durante a Idade Média, a poesia foi amplamente utilizada na Europa para a transmissão de
ideais religiosos e para a celebração de grandes feitos. Na literatura inglesa, por exemplo, a
poesia épica de autores como Geoffrey Chaucer e William Langland ajudou a definir o
período.
Com o Renascimento, a poesia se tornou mais secular e passou a ser utilizada para expressar
ideias humanistas. Na Inglaterra, poetas como John Donne e William Shakespeare foram
pioneiros nesse movimento, produzindo obras que ainda hoje são estudadas e admiradas.
No século XVII, a poesia barroca se desenvolveu na Europa, marcada por uma linguagem
rebuscada e pelo uso de figuras de linguagem. Na literatura portuguesa, poetas como Camões
e Luís de Camões escreveram obras importantes nesse estilo.
No século XVIII, a poesia neoclássica se desenvolveu na Europa, caracterizada pelo retorno
às formas clássicas da poesia. Na Inglaterra, poetas como Alexander Pope e Samuel Johnson
produziram obras importantes nesse estilo.
No século XIX, a poesia romântica se desenvolveu na Europa e nos Estados Unidos,
caracterizada pela expressão de emoções pessoais e pelo uso da natureza como tema. Na
Inglaterra, poetas como William Wordsworth e Percy Bysshe Shelley foram importantes
nesse movimento.
No século XX, a poesia modernista se desenvolveu, caracterizada pelo uso de técnicas
experimentais e pelo rompimento com as formas tradicionais da poesia. Poetas como T.S.
Eliot, Ezra Pound e Wallace Stevens foram importantes nesse movimento.
Hoje em dia, a poesia continua a ser uma forma de expressão artística importante, com poetas
de diversas partes do mundo produzindo obras que refletem a realidade contemporânea e que
exploram novas formas de linguagem e de expressão.

2.1. Elementos da Poesia

Dentre esses elementos, podemos destacar:
Ø Ritmo e métrica: a poesia é marcada pelo uso de uma linguagem musical, que se
traduz na criação de ritmos e padrões de acentuação que ajudam a dar ênfase a
determinadas palavras e expressões. A métrica, por sua vez, se refere à organização
dos versos em unidades rítmicas, geralmente com base em um padrão de sílabas
tônicas e átonas. Autores como John Hollander, em seu livro “Rhyme’s Reason”, e
Robert Frost, em “The Cambridge Companion to Robert Frost”, exploram
amplamente esses aspectos da poesia.
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Ø Concentração de linguagem: os textos poéticos frequentemente apresentam uma

concentração de linguagem, com cada palavra e imagem escolhida cuidadosamente
para criar o máximo impacto estético e emocional. A poesia muitas vezes usa um
estilo conciso e econômico, evitando palavras desnecessárias e focando em transmitir
a mensagem com a maior eficácia possível. Autores como Ezra Pound, em “A
Retrospect”, e Marianne Moore, em “Poetry”, discutem a importância da
concentração de linguagem na poesia.
Ø Uso de símbolos: os textos poéticos frequentemente utilizam símbolos e imagens, que
representam ideias e conceitos maiores do que eles mesmos. Os símbolos poéticos
podem ser culturais, históricos, religiosos ou pessoais, e ajudam a criar uma camada
de significado e complexidade na poesia. Autores como Gaston Bachelard, em “The
Poetics of Space”, e W. B. Yeats, em “The Symbolism of Poetry”, discutem a
importância do uso de símbolos na poesia.
Ø Figuras de linguagem: a poesia faz uso intenso de figuras de linguagem, como
metáforas, comparações, hipérboles, ironias e paradoxos, que ajudam a criar imagens
e significados que vão além do sentido literal das palavras. Autores como Aristóteles,
em sua “Retórica”, e Paul de Man, em “Aesthetic Ideology”, discutem a importância
das figuras de linguagem na poesia.
Ø Tema e imagem: a poesia geralmente se concentra em temas universais, como amor,
morte, natureza e sociedade, e utiliza imagens intensas e simbólicas para expressar
esses temas. Autores como Ezra Pound, em “The ABC of Reading”, e T.S. Eliot, em
“The Sacred Wood”, discutem a importância da imagem na poesia moderna.
Ø Som e sentido: a poesia explora a relação entre som e sentido, utilizando rimas,
aliterações, assonâncias e outras técnicas para criar efeitos sonoros que reforçam o
significado das palavras. Autores como W. H. Auden, em “The Dyer’s Hand”, e
Helen Vendler, em “The Art of Shakespeare’s Sonnets”, discutem a importância da
relação entre som e sentido na poesia.
Ø Estrutura e forma: a poesia é marcada por uma forte estruturação formal, que se
manifesta na organização dos versos em estrofes, na utilização de esquemas de rima e
métrica, e na escolha de formas específicas, como sonetos, haicais e odes. Autores
como Derek Attridge, em “The Singularity of Literature”, e William Carlos Williams,
em “The Collected Poems of William Carlos Williams, Volume 1: 1909-1939”,
discutem a importância da estrutura e da forma na poesia.
Ø Ironia e ambiguidade: a poesia muitas vezes utiliza a ironia e a ambiguidade para
criar tensão e complexidade, desafiando as expectativas do leitor e exigindo uma
interpretação ativa. Autores como Cleanth Brooks, em “The Well Wrought Urn”, e
Jacques Derrida, em “Limited Inc”, discutem a importância desses elementos na
poesia moderna.
Ø Narrativa e drama: a poesia pode utilizar elementos narrativos e dramáticos, criando
personagens e situações que ajudam a contar uma história ou a expressar um conflito
emocional. Autores como Robert Pinsky, em “The Sounds of Poetry”, e Glyn
Maxwell, em “On Poetry”, discutem a importância da narrativa e do drama na poesia.
Ø Voz e persona: a poesia pode criar uma voz poética ou uma persona, que fala em
nome do poeta ou de um personagem fictício, criando um tom e uma perspectiva que
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ajudam a dar unidade e coesão ao poema. Autores como Richard D. Altick, em “The
Art of Literary Research”, e Edward Hirsch, em “How to Read a Poem and Fall in
Love with Poetry”, discutem a importância da voz e da persona na poesia.

2.2. Tipos de Poesia

Existem diversos tipos de poesia, que variam de acordo com sua estrutura, tema, estilo e
função. Alguns dos principais tipos de poesia são:
Ø Poesia lírica: é o tipo de poesia que expressa sentimentos pessoais, emoções e
estados de espírito do poeta. A poesia lírica é caracterizada por uma linguagem
subjectiva, musicalidade e ritmo, e pode abordar diversos temas, como amor, saudade,
tristeza, felicidade, entre outros.
Ø Poesia épica: é o tipo de poesia que narra eventos históricos ou lendários, geralmente
relacionados a heróis ou acções grandiosas. A poesia épica é caracterizada por uma
linguagem objectiva, descritiva e grandiosa, e pode ser escrita em versos longos e
rimados.
Ø Poesia satírica: é o tipo de poesia que critica de forma irónica ou humorística os
vícios, costumes e valores da sociedade. A poesia satírica é caracterizada por uma
linguagem sarcástica, agressiva e muitas vezes obscena, e pode abordar diversos
temas, como política, religião, moralidade, entre outros.
Ø Poesia de protesto: é o tipo de poesia que expressa indignação e revolta em relação a
situações de injustiça, opressão ou violência. A poesia de protesto é caracterizada por
uma linguagem directa, contundente e muitas vezes engajada, e pode abordar temas
como a luta por direitos civis, a resistência a regimes autoritários, entre outros.
Ø Poesia concreta: é o tipo de poesia que explora a dimensão visual e espacial dos
elementos gráficos da linguagem, como letras, palavras e frases. A poesia concreta é
caracterizada por uma linguagem não-linear, fragmentada e muitas vezes abstracta, e
pode ser escrita em formas variadas, como poemas visuais, cartazes, instalações, entre
outros.
Ø Poesia Haikai: é um tipo de poesia originário do Japão, que consiste em um poema
breve e conciso, composto por três versos de 5, 7 e 5 sílabas, respectivamente. O
haikai é caracterizado por uma linguagem simples, objectiva e muitas vezes
contemplativa, e pode abordar temas como a natureza, a estação do ano, a vida
quotidiana, entre outros.
Ø Poesia Soneto: é um tipo de poema composto por 14 versos, geralmente escritos em
versos decassílabos, e divididos em dois quartetos (quatro versos) e dois tercetos (três
versos). O soneto é caracterizado por uma estrutura fixa, com rimas e métrica
definidas, e pode abordar temas como amor, morte, tempo, entre outros.
Ø Poesia haiku: é uma forma de poesia japonesa que se concentra em um momento
fugaz na natureza. É composto de três linhas que somam 17 sílabas, divididas em 5-7-
5. A poesia haiku geralmente apresenta um contraste inesperado entre as duas
primeiras linhas e a última linha, conhecida como kireji.
Ø Poesia Ode: é um tipo de poema que exalta e celebra um objecto ou pessoa. A ode é
caracterizada por uma linguagem grandiosa e elevada, e pode ser escrita em versos de
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comprimento variado. A ode pode ser composta por uma série de estrofes, cada uma
delas terminando com um refrão ou uma estrofe repetida.
Ø Poesia Elegia: é um tipo de poema que lamenta a morte de uma pessoa ou a perda de
algo precioso. A elegia é caracterizada por uma linguagem melancólica e triste, e
pode ser escrita em versos de comprimento variado. A elegia também pode abordar
temas como o fim de um relacionamento, a destruição de uma cidade, entre outros.
Ø Poesia Balada: é um tipo de poema narrativo que conta uma história trágica ou
romântica. A balada é caracterizada por uma linguagem simples e musical, com rimas
e refrões que se repetem ao longo do poema. A balada é geralmente escrita em versos
de comprimento variado.
Ø Poema narrativo: é um tipo de poema que conta uma história, geralmente de
natureza épica ou mitológica. O poema narrativo é caracterizado por uma linguagem
descritiva e grandiosa, e pode ser escrito em versos longos e rimados. O poema
narrativo também pode incluir elementos de diálogo, monólogo e narrativa.

2.3. Estrutura
A estrutura dos textos poéticos é uma das características mais importantes da poesia. A
estrutura pode se referir tanto à organização formal do poema. Dentre as estrelas encontramos
:
Ø Versos: os versos são as unidades básicas da poesia, compostas por uma sequência de
sílabas. Segundo Cândido (2002, p. 100), “o verso é a unidade rítmica da poesia”. A
forma dos versos pode variar, desde a métrica regular e os versos rimados até a poesia
livre, que não segue um padrão fixo de métrica ou rima. A escolha da forma do verso
é uma das decisões mais importantes que um poeta deve tomar, pois afecta a sensação
de ritmo e musicalidade do poema.
Ø Estrofes: as estrofes são grupos de versos que formam uma unidade maior dentro do
poema. As estrofes podem variar em tamanho e formato, desde as estrofes simples de
dois versos (dísticos) até as estrofes mais complexas e longas. Segundo Todorov
(2010, p. 126), “a estrofação é uma característica fundamental da poesia, pois permite
ao poeta distribuir o conteúdo e a forma do poema em unidades significativas”. As
estrofes são importantes para a organização e estruturação do poema, ajudando a criar
uma sensação de unidade e coesão.
Ø Rima: a rima é um elemento importante da estrutura da poesia, que se refere à
repetição de sons no final das palavras. A rima pode ser de sons idênticos ou de sons
semelhantes, e é uma das maneiras mais comuns de criar uma sensação de
musicalidade e ritmo na poesia. A escolha da rima é uma decisão importante para o
poeta, pois pode afectar a sensação geral do poema e sua eficácia em transmitir a
mensagem desejada.
Ø Pausa: as pausas são outra característica importante da estrutura da poesia, que se
referem às interrupções no fluxo do poema. As pausas podem ser indicadas por
pontuação, espaçamento ou outras marcas gráficas, e são usadas para criar uma
sensação de ritmo e fluxo na poesia. Segundo Jakobson (2013, p. 207), “a pausa é a
mais simples e a mais frequente marcação da estruturação do texto poético”. A
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escolha e o uso das pausas é uma decisão importante para o poeta, pois pode afectar a
sensação geral do poema e sua eficácia em transmitir a mensagem desejada.
Ø Disposição: a disposição dos elementos do poema na página também é uma
consideração importante na estrutura da poesia. A forma como os versos e as estrofes
são dispostos pode afectar a sensação geral do poema e sua eficácia em transmitir a
mensagem desejada. Alguns poetas usam a disposição dos elementos na página como
uma forma de criar imagens e efeitos visuais, adicionando outra dimensão à estrutura
da poesia.
Ø Métrica: a métrica é a medida ou padrão rítmico dos versos da poesia. Segundo
Candido (2002, p. 102), “a métrica é a medida do verso, é a maneira pela qual se
repartem as sílabas entre as partes do verso”. A escolha da métrica pode afectar a
sensação de ritmo e musicalidade do poema.
Ø Figuras de linguagem: as figuras de linguagem são recursos linguísticos que ajudam
a criar imagens e significados mais profundos na poesia. Alguns exemplos de figuras
de linguagem comuns na poesia incluem metáfora, símile, metonímia, sinestesia, entre
outras.
Ø Tema: o tema é o assunto central do poema, e a escolha do tema pode afectar a
sensação geral do poema e sua eficácia em transmitir a mensagem desejada.
Ø Voz poética: a voz poética é o ponto de vista ou a perspectiva a partir da qual o
poema é escrito. A escolha da voz poética pode afectar a sensação geral do poema e
sua eficácia em transmitir a mensagem desejada.
Ø Ritmo: o ritmo é a sensação de movimento ou fluidez que é criada pela estrutura da
poesia. A escolha da métrica, rima e pausas pode afectar a sensação geral de ritmo do
poema.
Ø Linguagem: a escolha da linguagem é uma consideração importante na estrutura da
poesia, pois pode afectar a sensação geral do poema e sua eficácia em transmitir a
mensagem desejada. Alguns poetas usam uma linguagem mais formal ou arcaica para
criar uma sensação de tradição ou reverência, enquanto outros usam uma linguagem
mais informal ou quotidiana para criar uma sensação de intimidade ou familiaridade.

2.4. Intertextualidade
Intertextualidade é um conceito que se refere às relações que um texto estabelece com outros
textos, sejam eles literários ou não. Segundo Kristeva (1966, p. 36), “a palavra, o texto, o
discurso só têm sentido em função de uma rede muito vasta de citações, referências, reenvios
a outros textos”. Dessa forma, um texto pode fazer referência a outro texto, citá-lo
directamente ou indirectamente, imitá-lo, parodiá-lo, entre outras formas de relacionamento.
Na poesia, a intertextualidade pode ser utilizada de diversas maneiras. Por exemplo, um
poema pode fazer referência a uma obra literária famosa, citando um trecho ou imitando o
estilo do autor. Ou ainda, um poema pode se inspirar em um evento histórico ou cultural e
utilizar elementos desse contexto em seu texto. A intertextualidade pode também ser utilizada
para criar uma ironia ou paródia, utilizando elementos de outros textos para subvertê-los ou
satirizá-los.
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A intertextualidade é uma forma de enriquecer a leitura do texto, pois permite ao leitor

estabelecer conexões com outras obras ou contextos, ampliando o significado e a
profundidade do poema. Além disso, a intertextualidade pode ser uma forma de homenagear
ou dialogar com outros autores, obras ou tradições literárias.

2.5. Performance
Na poesia, a performance refere-se à apresentação oral do poema, muitas vezes acompanhada
de gestos, entonação de voz, movimentos corporais e outros elementos cénicos. Segundo
Hélio Oiticica (1983, p. 33), a performance poética é uma “acção cénica que utiliza a palavra,
o movimento e a expressão plástica em um único momento”.
A performance é uma forma de expressão poética que busca explorar a dimensão sensorial e
emocional da poesia, criando uma experiência mais vívida e imersiva para o público. Através
da performance, o poema ganha vida e se torna uma experiência compartilhada entre o poeta
e o público, criando uma conexão mais directa e intensa.
A performance poética tem raízes na tradição oral da poesia, em que os poemas eram
transmitidos de geração em geração através da palavra falada. Actualmente, a performance
poética é uma forma de arte que é praticada em todo o mundo, em festivais, eventos culturais
e espaços alternativos.
A performance poética pode ser uma forma de resistência e de afirmação de identidade,
especialmente para grupos marginalizados e minoritários, que encontram na poesia um
espaço de expressão e de empoeiramento. Através da performance, esses grupos podem
compartilhar suas histórias, lutas e perspectivas, criando uma forma de resistência cultural e
social.
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3. Conclusão
Através desta análise dos textos poéticos, podemos concluir que a poesia é uma forma de arte
e expressão literária que possui características únicas e distintas. A estrutura poética, como a
métrica, rima e estrofes, contribui para a beleza e harmonia da obra, enquanto os elementos
poéticos, como as figuras de linguagem, simbolismos e metáforas, enriquecem o significado e
a profundidade do texto. A intertextualidade, por sua vez, demonstra como a poesia é
influenciada por outras obras literárias e culturais, criando um diálogo intertextual que
enriquece ainda mais o significado da obra. A performance, por fim, mostra como a poesia
pode ser apresentada de diferentes formas, seja através da leitura em voz alta ou da
apresentação ao vivo, criando um momento único e especial para o público.
Assim, podemos concluir que a poesia é uma forma de arte e expressão literária que continua
a fascinar e encantar as pessoas de todas as idades e culturas. Através do seu uso cuidadoso
da linguagem e dos recursos estilísticos, a poesia nos oferece uma janela para a imaginação e
para o mundo emocional humano, permitindo-nos refletir sobre a vida, o amor, a natureza e a
condição humana em geral. Como tal, a poesia permanece uma forma vital e vibrante de arte,
capaz de nos inspirar, emocionar e transformar.
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4. Referência bibliográfica
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