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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
Análise do Case

Lindssy F Rezende – 817360

Ribeirão preto
2021
Na análise do caso da prova parcial, é apresentada DSF, uma empresa
especializada em produção de fibras sintéticas. Dentre os produtos produzidos por
ela, destaca-se o Britlene, desenvolvido pela mesma, que é responsável por 95%
das vendas da empresa. O Britlene é produzido em três unidades: Bradford, onde
existe apenas uma planta, Dumfries, onde também existe apenas uma planta, e por
fim, em Tesside.
No último distrito mencionado existem três plantas, e por sua vez também é
onde é obtida a matéria prima. Bradford, Dumfries e Tesside juntas somam cinco
plantas, e possuem capacidade de produção de cinco mil toneladas por ano.
Segundo SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R., o processo
produtivo do Britlene acontece de início na polimerização de um produto químico em
um catalisador, dando sequência em grandes autoclaves e, por fim, o produto passa
por um processo de extrusão, resfriado e fiado em cones ou coletado em fardos.
Em 1996, a DSF cria um novo produto: Britlon, que utiliza da mesma matéria-
prima que o antigo produto, e aparentemente é mais resistente ao calor. Desta
forma, o novo produto pode abranger um novo mercado em vendas de vestuário,
além da utilização industrial com finalidades de isolamento térmico.
Já o processo produtivo do Britlon é parecido com do Britlene, exceto as
etapas finais. Este novo produto carece de uma nova etapa de polimerização, entre
o procedimento nas autoclaves e a extrusão. Desta forma, em 1996, a empresa
precisa então construir uma nova estrutura para introduzir a etapa do processo
produtivo, e assim iniciar a produção do Britlon.
A DSF então, contrata Alpen Engineering Company para auxiliar na
conversão das plantas para a construção e inserção do novo processo produtivo de
polimerização do novo produto Britlon.
É sugerido pela empresa, segundo SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.;
JOHNSTON, R. que se construa uma nova unidade de polímero e na sequência,
que conecte à unidade de extrusão. Assim, o processo terá uma conversão menor,
mas com durabilidade de dois anos até terminar o ciclo. A Alpen então sugere que
as conversões sejam feitas inicialmente em Dumfries e Bradford.
Analisando a tabela, é possível entender a demanda de ambos produtos

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Tabela 1: Previsão de vendas de Britlene e Britlon (em milhares de toneladas por ano)

A melhor solução será a prioridade para o novo produto, sendo assim, no ano
de 1996, teremos as cinco plantas funcionando, partindo para as mudanças próximo
ano. Em 1997, as cinco plantas continuarão funcionando na produção de Britlene,
mas com o início de construção da nova planta em Bradford.
Na sequência, em 1998, iniciaremos a construção de duas novas plantas em
Dumfries, e adaptação de uma das três plantas em Tesside. Ou seja, no total
teremos quatro plantas voltadas para produção do Britlon.
No ano de 1999, daremos início a adaptação de uma planta em Bradford,
sendo assim, teremos três plantas voltadas para produção do Britlene e uma planta
para a produção do Britlon.
Já em 2000, teremos o início da adaptação em uma planta em Dumfries, com
duas plantas em funcionamento produzindo Britlene, e quatro plantas voltadas para
produção de Britlon. Na sequência do ano, em 2001, teremos duas plantas
produzindo Britlene e cinco em produzindo Britlon.
Desta forma, em 2002, teremos duas plantas produzindo Britelene e uma
planta produzindo Britlon em Tesside, duas plantas produzindo Britlon em Bradford e
três plantas produzindo Britlon em Dumpfries.
Foi escolhido Bradford e Dumfries para iniciar o processo por conta da baixa
concorrência, e a escolha em manter as duas produções do produto antigo em
Tesside, pela preferência logística em ser apenas em um local, próxima a matéria-
prima por conta da logística.
Sobre os perigos de capacidade, no ano de 1999 em tese não será possível
produzir, então teremos três plantas produzindo o produto antigo, que por sua vez
resultaria em 15 milhares de toneladas por ano, e de acordo com a tabela 1,
precisaríamos de 17 milhares de toneladas.
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Já em 2000, produziríamos apenas dez mil toneladas no ano, tendo em vista
que o valor exigido seria de treze milhões, faltando três milhões para completar o
esperado. E, por fim, no ano de 2001 teremos cinco plantas produzindo o novo
produto, que terá capacidade de vinte e cinco milhares de toneladas por ano, apesar
do valor necessitado ser de vinte e sete milhares.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Fonte: SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R., Administração da


Produção, 8a
Edição, São Paulo: Editora Atlas, 2018.

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