Para responder essa atividade, inicialmente faremos uma breve análise da história e desenvolvimento da Netflix: a primeira ideia do projeto da Netflix se deu em 1997, quando seus fundadores tiveram a ideia de alugar DVDs pelo correio. De 1997 a 2007, a empresa manteve-se no ramo de locação de DVDs da forma tradicional, assim como era feito pela empresa Blockbuster, grande pioneira neste setor. A partir de 2008, a Netflix, no entanto, implementou o sistema de streaming, criando parcerias com a Xbox e outros aparelhos de Blu- ray, enquanto os seus concorrentes ficaram para trás, e, posteriormente, chegaram à falência devido a falta de inovação. A partir de 2010, para smartphones e televisões. E, a partir de 2013, inicia-se o processo de criação de conteúdo (filmes & séries) originais. Essa timeline da concretização da marca como pioneira em streaming é extremamente relevante ao que é abordado no livro “Dez tipos de inovação” – pois, a empresa não inventou o ato de assistir séries e filmes, ela na verdade inovou este meio através de uma nova oferta, com novos equipamentos devido à evolução constante de tecnologia. O impacto que a Netflix teve nos serviços audiovisuais é inegável. A quantidade de empresas que seguiu os seus passos é surpreendente – HBO Go, Amazon Prime, Apple TV e, mais recentemente, Disney. No Brasil isso também é refletido através da Globo Play, Telecine Play, Paramount, SportTv, entre outros. A ideia de “tv à cabo” fica cada vez mais de lado, tornando-se nítida a ramificação dos serviços de streaming – a escolha por parte do consumidor fica, consequentemente, mais analítica e minuciosa. Ao longo do livro, o autor descreve dez tipos de inovação, divididos em três grupos: configuração, oferta e experiência. É sabido que o processo realizado pela Netflix descrevido nos parágrafos acima abrange as três categorias propostas, pois houve inovação nos serviços de audiovisual nos âmbitos: de estrutura (de físico para virtual), de processo (locação por DVD passa a ser mensalidade), de desempenho de produto (filmes de baixa qualidade passam a ser renderizados para qualidade de Blu-ray ou 4K), de serviços, de canal, de marca e de envolvimento do cliente (disponibilidade a qualquer momento, qualquer lugar). A Netflix atualmente se encaixa no nicho de entretenimento, e, com o crescimento de seus concorrentes, é necessário ser visionário para não ficar para trás. Isso deve ser acompanhado através do estudo de lucro da empresa, e dos fatores de inovação. É necessário oferecer além do produto, e sim pela experiência, algo que a empresa já é bem-sucedida. Assim, podemos concluir que a Netflix é uma empresa inovadora, que tomou os riscos quando necessário e cativou seus clientes no período correto, assim como continua fazendo hoje em dia. Outras empresas como a Uber, Airbnb, Coursera também são classificadas como negócios disruptivos, por terem inovado através de pilares da era digital, assim como a Netflix.