MANUAL DE

COMUNICAÇÃO
INCLUSIVA
VOL.2
VOL.2
VOL.2
INTRODUÇÃO
Agora, você tem um novo Manual de
Comunicação Inclusiva para chamar de seu!

Olá, FoodLover!
Para Alimentar o Futuro do Mundo,
precisamos garantir um ambiente diverso
e que respeite as características e
individualidades de cada FoodLover.
Pensando nisso, em parceria com o time de
D&I e Pólen, fizemos o volume 2 do Manual
de Comunicação Inclusiva, para continuar
direcionando você a ter uma uma linguagem
cada vez mais plural. Vem com a gente!

Quer saber mais?

Acesse o QR CODE e confira o 1° Manual de
Comunicação Inclusiva. Lá você encontra
conteúdos sobre machismo, LGBTfobia,
Capacitismo e expressões racistas.
ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE
ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE
Expressões gordofóbicas para você eliminar
do seu vocabulário ............................................................ pág 2

Xenofobia aqui não! .......................................................... pág 4

Afinal, você sabe o que é Etarismo? ............................... pág 5

Tire o Preconceito Linguístico do seu dia a dia ............. pág 6

Saiba mais sobre a Diversidade Religiosa ..................... pág 7

Expressões gordofóbicas para
você eliminar do seu vocabulário!

VOCÊ SABIA QUE O PRECONCEITO CONTRA PESSOAS

GORDAS É CONHECIDO COMO GORDOFOBIA?
Isso acontece quando alguma pessoa é
avaliada por outra como inferior, problemática
ou como motivo de piada pelo fato de ter
excesso de peso ou ser gorda.
Confira alguns exemplos para você não
reproduzir no dia a dia:

Acima do peso ideal: Essa expressão,

“peso ideal” dá a ideia de que existe
um peso certo e padrão para todas as
pessoas; quem está fora do peso ideal
(ou “certo”) está errada.

Gordice: Termo comum

em rodas de conversas e
redes sociais. “Gordice”
(ou coisa de pessoa gorda)
está associado à comida,
como se pessoas gordas só
fizessem/só servissem para
isso. O que existe é prazer
e desejo de comer.
Expressões gordofóbicas para
você eliminar do seu vocabulário!

Você emagreceu? Tá mais bonito(a) assim!:

Esse é um deslize clássico, quantas vezes você
já viu esse comentário gordofóbico disfarçado
de elogio? Muitas vezes a pessoa não faz
com má intenção, porém, esse é um dos
maiores problemas da gordofobia, situações
que já estão enraizadas no inconsciente que
expressamos com naturalidade.

“Ele(a) precisa cuidar da

saúde.”: Ser uma pessoa
gorda, não significa que não
exista cuidados com a saúde
ou que a pessoa esteja com a
saúde debilitada. Os corpos não
precisam seguir padrões para
serem considerados aceitos
pela sociedade e sobre a saúde
de uma pessoa, apenas o(a)
médico(a) pode falar, combinado?

Fulano(a) é “fofinho(a)”:
Com o objetivo equivocado
de “amenizar”, como se ser
“gordo(a)” fosse uma coisa
ruim. Uma pessoa gorda é uma
pessoa gorda e tá tudo bem!
Não existe “fofinho(a)”.
Xenofobia aqui não!
A xenofobia significa a aversão
e o preconceito contra pessoas
estrangeiras ou de culturas diferentes.
Esse termo surgiu das palavras gregas
xénos (estranho, estrangeiro) e
phóbos (medo, aversão).
Quais tipos de xenofobia existem?
A xenofobia está entre pessoas de
um país que desenvolvem aversão,
desconfiança, antipatia a imigrantes de
outros países, ou até mesmo dentro de
um país onde há um fluxo migratório
de pessoas de regiões diferentes.
E como ela se expressa?
A xenofobia pode ser expressa por ataques,
como agressões físicas, verbais e psicológicas,
mas também de maneira mais silenciosa,
quando o preconceito é expresso por atos
que, de alguma forma, menosprezam uma
pessoa estrangeira ou de outra região do país.
Pessoas refugiadas não estão saindo de seus
países por uma vontade pessoal. Existem
diversos motivos que contribuem com isso,
como por exemplo: pressão social, questões
políticas, guerras civis e outros fatores.
Confira alguns exemplos de Xenofobia:
• Ridicularizar sotaques e local de origem
da pessoa imigrante;
• Comentários desrespeitosos sobre
cultura, povo ou determinado local;
• Inferiorizar os costumes e tradições;
• Considerar a pessoa imigrante inferior
intelectualmente.
Afinal, você sabe o que é Etarismo?

Esse é o termo utilizado para descrever atos de discriminação e preconceito por conta
da idade. Sim, esse tipo de preconceito existe e é mais comum do que se imagina. Ele é
sustentado pela ideia que a idade está diretamente ligada a capacidade da pessoa tomar
decisões e exercer atividades pessoais e profissionais. Confira alguns exemplos:

• Comentários ou insultos relacionados à idade:

Em um ambiente de trabalho, por exemplo,
quando a liderança ou a equipe faz comentários
relacionados à idade ou falam com pessoas mais
velhas em tom irônico ou humilhante!
• Termos como “gagá”, “senil” ou “antiquado(a)”
são utilizados para caracterizar, de forma
pejorativa, a faixa etária 60+ e isso pode criar
um ciclo de preconceito.
• Essa forma pejorativa prejudica pessoas
com mais idade de conseguir um emprego
por acreditarem que elas não se adaptam às
novas tecnologias.

• Micro agressões: Manifestações preconceituosas

de forma verbal e comportamental que sejam
intencionais ou não intencionais.

Você sabia? Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), o crescimento da população idosa está aumentando no
Brasil, que conta com mais de 32,9 milhões de pessoas idosas. Entre os anos
de 2012 e 2019, houve um aumento de 29,5% na população idosa brasileira.
Tire o Preconceito Linguístico do seu dia a dia
A nossa língua é viva e, por isso, ela está em constante
modificação! O preconceito linguístico nasce da
comparação entre as regras da gramática e a língua falada,
que é variável, de acordo com idade, nível educacional,
região, gênero ou etnia da pessoa que fala.

Comentários ou atitudes de menosprezo ao

modo como determinada pessoa se comunica
são comportamentos rudes, capazes de
silenciar essas pessoas na sociedade e não
respeitar as variantes da língua.

Também é importante lembrar que a variação

na língua nem sempre ocorre apenas pela
região. Outro importante fator que gera
distintos modos de se comunicar é o tempo.
Um exemplo disso são as gírias! Tá ligado(a)?

Vem conferir alguns exemplos:

• Rir ou fazer piada de alguém por causa do sotaque;
• Debochar de quem usa gírias antigas;
• Corrigir a pronúncia regional de alguém;
• Debochar ou imitar com desdém os sotaques
regionais, como cearense, carioca, mineiro, paulista,
gaúcho e outros.
• Dizer que uma pessoa fala “errado” porque não segue
as regras da gramática;
• Ridicularizar os nomes diferentes que as coisas têm
em cada região (como mandioca, macaxeira e aipim);

O Brasil é um país muito grande e com uma imensa diversidade cultural

que se reflete nas variações linguísticas regionais e tem espaço para
respeitar todas as singularidades e admirar os nossos sotaques, né?
Saiba mais sobre a Diversidade Religiosa

Antes de começar, bora saber qual é

a definição sobre religião?

Reunião dos princípios, crenças e/ou rituais particulares

a um grupo social, determinado de acordo com certos
parâmetros, a partir do pensamento de uma divindade
e de sua relação individual.

Veja alguns exemplos de

diversidade religiosa:

• Religiões de matriz africana

• Religiões de matriz europeia e asiática
• Candomblé, Umbanda e Tambor de Mina
• Cristianismo, Budismo, Judaísmo e Islamismo
• Ateísmo e agnosticismo

E o que é a Intolerância Religiosa?

É um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas

ou mesmo a quem não segue uma religião. Esse é um crime de ódio que fere a
liberdade e a dignidade humana.

Você sabia? No dia 21 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional

de Combate à Intolerância Religiosa. O objetivo da data é alertar
a população para o perigo da discriminação e o preconceito
religioso e além disso, dar visibilidade à luta pelo respeito a
todas as religiões. Além disso, a Pesquisa Datafolha aponta que
50% de brasileiros(as) são católicos(as), 31%, evangélicos(as)
e 10% não têm religião. As mulheres representam 58% de
evangélicos(as) e são 51% entre os católicos(as).

FoodLover, respeitar as particularidades

de cada pessoa é uma tarefa de
todos(as). Bora #AllTogether garantir
um iFood cada vez mais inclusivo?