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Aromaterapia e Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma enfermidade caracterizada pela perda das


funções cognitivas, memória, atenção e linguagem, apresenta sintomas de
depressão, ansiedade, desorientação, que se agravam com o tempo causando
progressiva dependência. Acomete sobretudo pessoas idosas e ainda se
desconhece a cura. No Brasil, estima-se que mais de 1,2 milhões de pessoas
estejam sofrendo com essa doença e no mundo são 35,6 milhões.  Com isso,
muitos pesquisadores têm investigado novas possibilidades de tratamento e
cura.
Uma estratégia promissora para o tratamento de doenças neurológicas como
Alzheimer, é a inibição das enzimas AChE e BChE, pois estas degradam a
acetilcolina, neurotransmissor envolvido na cognição, memória e
aprendizagem.
Um estudo verificou a atividade inibitória in vitro destas enzimas, utilizando-se
de alguns óleos essenciais, e concluiu que os óleos essenciais, e concluiu que
os óleos essenciais foram muito mais eficazes do que seus ativos majoritários
isolados. Os óleos testados e suas respectivas porcentagens de inibição da
AChe foram:
Endro – 100% de inibição, Erva doce – 94,3% , Hortelã-pimenta 81,5%,
Manjerona – 94,6%, Lavanda-62,3%. Outra pesquisa revelou que o óleo da
Alecrim também inibe essas enzimas, e o 1,8 cineol, substância presente nos
óleos de Alecrim e Eucalipto, melhora a cognição e memória través da
inalação.
Outro estudo avaliou 28 idosos com quadro de demência, estando 17 deles
com Alzheimer. Durante 28 dias foram expostos ao aroma de Alecrim e Limão
pela manhã e Lavanda e Laranja pela noite, com aproximadamente 1-2 horas
de duração. Ao final, verificou-se que todos os pacientes apresentaram
melhora significativa na orientação e função cognitiva, sem efeitos colaterais.
O beta-cariofileno, substância presente em alguns óleos essenciais, como o
óleo de Copaíba e Cravo, possui atividade neuroprotetora contra as
neurotoxinas responsáveis por provocar sintomas de doenças
neurodegenerativas. Além disso, o próprio óleo de Copaíba demonstrou
experimentalmente possuir capacidade neuroprotetora e anti-inflamatória em
lesões agudas do sistema nervoso central.
Outra pesquisa revelou que o linalol, presente em diversos óleos essenciais
como Lavanda, Sálvia Esclareia e Petigrain, reverte as características
histopatológicas da doença de Alzheimer restaurando funções cognitivas e
emocionais através de efeito anti-inflamatório, sendo portanto um candidato a
prevenção desta doença.
Com isso, pode-se concluir que a terapia com óleos essenciais serve de
suporte e auxílio ao paciente com Alzheimer, contribuindo para uma melhor
qualidade de vida.
Sugestões de Uso:

● Aromatização de ambientes – 5 a 10 gotas


● Banhos – 1 a 3 gotas na bucha
● Escalda-pés – 8 a 12 gotas em 3 a 4 litros de água morna
● Massagem – 30 a 40 gotas em 60ml de Óleo vegetal
Uso Diurno: Alecrim, Hotelã-pimenta, Limão
Uso Noturno: Erva doce, Manjerona, Lavanda, Laranja, Petitgrain e Sálvia
Esclareia.
 Fonte: Phytoterápica

Laszlo
18 de julho de 2018 · 

ÓLEOS ESSENCIAIS PARA DORES CRÔNICAS EM IDOSOS


Envelhecer é aprender a dançar com a mutabilidade da vida a cada amanhecer. É perceber que
podemos abraçar com naturalidade o alvorecer dos anos, que pouco a pouco se descortinam e vão
sendo pincelados pelo tempo em nosso físico, espírito e organismo.
É certo que a maturidade traz consigo aspectos inerentes à idade. Nesse período as dores, que dão
voz a transformações particulares vividas pelo corpo, podem se tornar queixas comuns. Contudo, por
serem frequentemente encaradas como consequência inevitável do envelhecimento,
equivocadamente deixam de receber tratamento adequado.
Como os óleos essenciais podem nos ajudar?
O gengibre é um dos remédios herbais mais populares e consagrados no uso popular. Rico em
agentes anti-inflamatórios e analgésicos, ele auxilia na redução de dores locais e crônicas, como as
provocadas pela osteoartrite, também conhecida como artrose. O joelho é, comumente, a articulação
mais afetada pela doença, que pode provocar incapacidade funcional progressiva, visto que limita
atividades corriqueiras, como subir escadas ou se agachar.
Um estudo realizado com 53 voluntários acima de 60 anos revelou que o óleo essencial de gengibre,
na concentração de 1%, associado ao óleo essencial de laranja, na concentração de 0,5%, pode trazer
alívio para dores articulares no joelho, a curto prazo. Os resultados apresentados demonstram que,
quando aplicados em massagens regulares, os efeitos dos óleos são mais eficazes do que aqueles
apresentados pela administração oral de gengibre em pó.
Atuando por meio da inibição das vias de ciclo-oxigenases e prostaglandina, o óleo essencial de
gengibre é capaz de regular agentes pró-inflamatórios nos locais afetados. Desta forma, contribui
para a redução da intensidade da dor, alivia a rigidez muscular e viabiliza a mobilidade de joelhos e
pernas.
A massagem, por sua vez, propicia o aumento do fluxo sanguíneo na região, eleva os níveis de
endorfina e serotonina e, assim, refreia os estímulos da dor.
Associada aos óleos essenciais, ela tem todos os seus efeitos prolongados, potencializando os
resultados.
QUAL VARIEDADE DE ÓLEO ESSENCIAL UTILIZAR?
Ao visitar o Empório Laszlo, você encontra três variedades de óleos essenciais de gengibre: óleo
essencial destilado, óleo essencial hidrodifuso e óleo essencial CO2, que se distinguem pelo método
de extração.
O óleo essencial extraído via CO2 possui aroma e sabor mais fortes, com distinto potencial
terapêutico. Rico em princípios ativos, que não podem ser extraídos pela destilação, como o gingerol
e shoagol, ele agrega potente ação anti-inflamatória e aquecedora. Atua sobre fibras musculares e
articulações,
aliviando dores, inflamações, rigidez, nódulos e tensões musculares.
Quer melhorar sua qualidade de vida com os óleos essenciais?
Você encontra todos os nossos produtos em qualquer revenda Laszlo e em nossas lojas física e
virtual. Acesse:
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GRUPO LASZLO
REFERÊNCIAS:
FÁBIÁN LÁSZLÓ
CELICH, Kátia Lilian Sedrez; GALON, Cátia. Dor crônica em idosos e sua influência nas atividades
da vida diária e convivência social. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 12, n. 3, p. 345-
359, 2009. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=403838782004>. Acesso em: 18
jul. 2018.
YIP, Yin Bing; TAM, Ada Chung Ying. An experimental study on the effectiveness of massage with
aromatic ginger and orange essential oil for moderate-to-severe knee pain among the elderly in Hong
Kong. Complementary Therapies in Medicine, v. 16, n. 3, p. 131-138, 2008.
LASZLO
ENTENDA O ALZHEIMER E OS BENEFÍCIOS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS.
Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro, ou seja, áreas específicas, como as responsáveis
pela memória, linguagem, cálculo, comportamento e demais funções cerebrais começam a parar o
seu funcionamento normal. Trata-se de uma doença lenta e progressiva. Não deve ser confundida
com o envelhecimento natural do cérebro, pois no Mal de Alzheimer ocorrem deposições de
proteínas anormais, que geram incapacidade intelectual e social, com o decorrer do tempo há
incapacidade para realizar as atividades diárias, como se alimentar ou banhar sozinho.

No Brasil estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. A doença ocorre
principalmente entre pessoas com 60 e 90 anos. O número de pacientes é estimado em 35,6 milhões
no mundo. Como estamos vivendo mais, nossa expectativa de vida aumentou, consequentemente
cresceu também o número de casos de doenças degenerativas cerebrais.

Desde o início dos sintomas, como o esquecimento, até um comprometimento mais grave, com
limitação de marcha e da capacidade de engolir, podem se passar de 10 a 15 anos. A doença em si
não leva à morte, mas sim as complicações decorrentes do comprometimento de diversas funções.

Ainda são desconhecidas as causas da doença de Alzheimer, embora se saiba que ocorre em
decorrência de um processo de perda de células cerebrais. O que se sabe é que existe uma forte
relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença. O
Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético. O que se estima é que haja a transmissão da
predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, pode ou não desencadeá-la.

Os primeiros sinais são a perda de memória, com períodos de esquecimento, principalmente de fatos
mais recentes, com certa preservação de memórias mais antigas. É uma perda de memória que se
caracteriza por comprometer o dia a dia da pessoa, como por exemplo, esquecimento de nomes de
pessoas próximas, dificuldade de nomear objetos, esquecimentos de compromissos, gastos
inadequados, problemas com leitura e escrita, entre outros. As alterações comportamentais podem
ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença, o que se caracteriza por fases
depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações e comportamentos
inadequados.

O diagnóstico atualmente é feito com entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de
exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética). Não existe ainda um exame
específico para o diagnóstico da doença de Alzheimer.

Quanto à prevenção, uma alimentação bem balanceada, rica em ômega 3 e com reduzido teor de
gordura e produtos industrializados, associada à prevenção de fatores de riscos vasculares
(hipertensão, diabetes, obesidade) e à realização de atividade física adequada (aeróbica, no mínimo,
três vezes por semana), é a melhor forma de se tentar prevenir a doença. É importante também
manter a mente ocupada com tarefas novas, como aprender uma nova língua, aprender a dançar,
estimular o cérebro com leitura de bons livros, revistas, jogos de memória.
Nesse quadro exposto, a Massagem é um bom recurso que pode ajudar o paciente de Alzheimer,
ativando a circulação, aliviando dores, rigidez, nervosismo, agitação, insônia, fazendo-o sentir-se
mais acolhido pelo toque e proporcionando mais consciência de seu corpo. Também quem é
responsável por seus cuidados, que muitas vezes sente-se sobrecarregado de responsabilidades e
emocionalmente afetado, beneficia-se com uma boa Massagem, tendo assim um tempo para si e para
cuidar de seu bem estar, alongar-se e relaxar.

Além da Massagem, a Aromaterapia pode ser de grande utilidade

Óleos essenciais e suas indicações:

Camomila Romana: potente anti-inflamatório e calmante.

Lavanda: regenerador celular e equilibrante do sistema nervoso, muito útil em casos de insônia e
agitação, portanto, mais recomendado para uso noturno ou em crises de agitação.

Capim-Limão: tranquiliza a mente e dá foco.

Pau-Rosa: ajuda à reestabelecer as sinapses neurais quando há falhas, sendo muito útil para
problemas relacionados à senilidade.

Noz Moscada: seu principal componente, a miristicina, atua diretamente na seratonina do cérebro
(seratonina é um neurotransmissor que atua sobre o humor, sono, atividades motoras e cognitivas,
temperatura corporal, liberação de hormônios, etc). Este óleo deve ser utilizado em baixa dosagem
pois, do contrário, pode ser tóxico.

Alecrim: excelente para memória fraca, grande estimulante, deve ser utilizado durante o dia para não
comprometer o sono. Contraindicado para hipertensos e epiléticos

Pesquisadores da Universidade de Northumbria descobriram uma substância que diminui


drasticamente o aparecimento da doença de Alzheimer. A parte legal?

Você provavelmente já tem esta substância em seu pote de temperos.

Até mesmo os céticos da indústria médica estão achando esta descoberta notável – e não é difícil
perceber o porquê.

O estudo de Northumbria é o primeiro a provar que o alecrim pode retardar o desenvolvimento de


Alzheimer e melhorar a memória de pacientes saudáveis.

Os pesquisadores recrutaram 60 voluntários idosos e os dividram em 3 grupos. Um grupo participou


de aromaterapia com alecrim, e o segundo com lavanda. O último grupo não participou de nenhuma
aromaterapia.

Os cientistas deram a membros de cada grupo jogos de palavras como distração. Ao mesmo tempo,
esporadicamente pediram aos participantes para se envolverem em testes de memória complexos.

Curiosamente, os participantes do grupo da lavanda tiveram o pior desempenho. Aqueles que não
participaram da aromaterapia tiveram um desempenho na média, e o grupo do alecrim teve um
aumento “estatisticamente significativo” em sua função de memória.

Sua memória aumentou 75%.

Os compostos presentes no alecrim realmente interagem com o cérebro de uma forma semelhante
aos medicamentos de Alzheimer convencionais. Um desses compostos é chamado 1,8-cineol.

1,8-cineol funciona através da inibição da acetilcolinesterase – uma enzima que decompõe um


neurotransmissor chamado acetilcolina. Para um doente de Alzheimer, esta inibição tem o efeito de
retardar a perda de memória drasticamente.

De fato, pesquisadores de outro estudo observaram o seguinte sobre 1,8-cineol:


Todos os pacientes apresentaram melhora significativa na função cognitiva …. Em particular,
pacientes com Alzheimer apresentaram melhora significativa nos escores totais.

O óleo essencial de melissa pode ser bom aliado na promoção da boa saúde, tudo graças à substância
acetilcolina. De acordo com estudos feitos pelo terapeuta americano David Crow, ela pode ser
utilizada para facilitar a aprendizagem, já que estimula o neurotransmissor relacionado às funções
cognitivas.

Outra pesquisa, do Instituto de Saúde e Velhice de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra, aponta que
esse óleo essencial é indicado para tratamento da doença de Alzheimer, já que a acetilcolina atua
como coadjuvante para o bom desempenho da memória. A melissa ainda protege contra a ação
danosa dos radicais livres, considerados contribuintes para o desenvolvimento dessa doença e de
cânceres. E atua como sedativo, sendo o seu uso recomendado para pessoas muito agitadas.

O médico egípcio Imhotep recomendava o uso de óleos com fragrâncias no banho, nas massagens e
no embalsamento dos mortos. O pai da medicina moderna, Hipócrates, seguiu os mesmos princípios.
Contudo, com o declínio do Império Romano estes conhecimentos foram, em grande parte, perdidos.

Foi apenas no século XIX que cientistas europeus decidiram dedicar-se ao estudo dos efeitos destes
óleos essenciais no homem. A palavra “aromaterapia” é uma invenção do químico francês René
Maurice Gattefosse que, em 1910, descobriu os poderes curativos do óleo de lavanda quando se
queimou no seu laboratório de perfumes e, procurando um alívio imediato, mergulhou a mão num
recipiente com óleo de lavanda. O alívio da dor foi imediata e o processo de cicatrização rápido,
indolor e sem marcas posteriores.

Quando inalamos óleos essenciais, as células olfativas são estimuladas e esse impulso é
encaminhado para o sistema límbico – o centro emocional do cérebro – ligado à memória, à
respiração, à circulação sanguínea e aos hormônios.

O processo do pensamento

Os neurônios são as principais células do sistema nervoso. Para que nosso corpo execute qualquer
ação é necessário que impulsos nervosos percorram um vasto caminho formado por bilhões de
neurônios. Acontece que há um espaço entre os neurônios, eles não são ligados fisicamente. Então é
necessário que o primeiro libere substâncias químicas que estimulem o neurônio seguinte, e assim o
impulso nervoso passa de um para o outro, num evento chamado sinapse. A essas substâncias
liberadas se dá o nome de neurotransmissores, que são fundamentais no processo. Eles são
produzidos nos neurônios, usados na transmissão dos impulsos nervosos e, em seguida, são
destruídos por enzimas, num ciclo perfeito.

O principal neurotransmissor do corpo humano é a Acetilcolina. Ela controla vários órgãos do corpo,
ajuda no controle muscular, no aprendizado, na performance sexual, nas emoções. Os movimentos
físicos e a memória só são possíveis pelo bom funcionamento dela.

E após o uso da acetilcolina para permitir o fluxo de um impulso nervoso, ela é automaticamente
destruída por uma enzima, a Acetilcolinesterase.

Diminuição natural das capacidades x Alzheimer

Com a idade, é normal que o nosso corpo produza menos acetilcolina. E com isso aparece a falta de
concentração e o esquecimento, além de outros sinais típicos da velhice.

Porém temos que atentar para não confundir esses probleminhas normais da idade com uma doença
séria e silenciosa, o Alzheimer. O que ocorre com pacientes com essa doença é que os neurônios vão
se degenerando. Com isso os níveis de acetilcolina caem muito mais do que o normal, e a rapidez de
destruição dela fica maior do que a capacidade de fabricação. Os problemas gerados com isso –
como a locomoção, pensamento, fala e até controle dos esfíncteres – são muito mais profundos do
que os efeitos normais da velhice.

Como são os remédios para prevenir e combater esses problemas da mente

Para que o corpo mantenha os níveis saudáveis de acetilcolina é preciso incentivar a produção dela e
principalmente diminuir a destruição dela pela acetilcolinesterase.

O corpo produz acetilcolina a partir dos nutrientes colina, lecitina, e DMAE, e vitamina C, B1, B5, e
B6, e minerais zinco e cálcio. Alimentos que contenham esses elementos devem entrar no cardápio,
e é possível também a suplementação deles.

Já para impedir a destruição das moléculas de acetilcolina são necessários elementos inibidores da
acetilcolinesterase. Com essa função trabalham os medicamentos para o Alzheimer, porém sua
eficácia ainda não é muito satisfatória.

Várias pesquisas promissoras vêm sendo feitas nesse sentido, com tratamentos farmacológicos e
também com o uso de plantas e extratos naturais.

Onde entra a Sálvia nessa história

Pois a Sálvia é uma das plantas que mais vem se destacando na busca pela atenuação desses
problemas de perda de memória e das faculdades cognitivas. Tanto os problemas causados
naturalmente pela idade quanto os mais severos, como o Alzheimer.

O óleo essencial (OE) Sálvia possui inibidores potentes sobre a enzima acetilcolinesterase, e os
testes clínicos já feitos com o OE de várias espécies dessa planta são animadores.

Ainda não há medicamentos à base de Sálvia para tratar desses problemas. Porém ela é
popularmente conhecida na medicina ayurvédica e na medicina tradicional ocidental por sua
habilidade de “revigorar os pensamentos”. Veja esses relatos e as datas de suas publicações:

“Esta planta (Sálvia) é singularmente eficaz para tratar os males da cabeça e do cérebro, vivifica os
nervos e a memória “(João Gerard, 1597)

“Sálvia retarda o rápido progresso de decadência que pisa em nossos calcanhares tão rápido nos
últimos anos da vida, preserva as faculdades da memória, que são mais valiosas para a mente
racional do que a própria vida” (John Hill, 1756).

Na aromaterapia a Sálvia, entre outras propriedades, é um tônico mental, habilidade que é explicada
por esses estudos recentes. Ela também promove os insights, que são aquela junção de ideias vagas
que levam a uma conclusão clara de um assunto. E isso ocorre justamente porque ela promove o
bom funcionamento das sinapses.

Então, quer dar uma turbinada no seu cérebro?

Uma das formas mais eficientes de fazer um OE chegar ao cérebro é através do olfato. A partir da
inalação, as moléculas do que se está cheirando levam de 8 a 10 segundos para chegar ao sistema
nervoso. Incrível, né?

Então para trazer os benefícios da Sálvia para a sua vida só é necessário um difusor pessoal e OE de
Sálvia (Salvia sclarea). Faça um tratamento durante dois meses, todos os dias usando o difusor
pessoal com uma gotinha do OE de Sálvia, e fique atento para sentir as diferenças.

*HINOKI, O ÓLEO QUE FAZ CRESCER CABELOS, REDUZ TRAUMAS EMOCIONAIS E AINDA AMENIZA
SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER*
A palavra hinoki no Japão representa uma variedade de Cipreste. Existem muitos tipos de ciprestes diferentes e os
Chamaecyparis apresentam não só um número de variedades muito grandes como também óleos essenciais bem
diferentes daqueles obtidos dos gêneros Cupressus, ou
Cedrus. A Laszlo dispõe o óleo de duas espécies de hinokis, o hinoki prata (Chamaecyparis lawsonia) e hinoki
dourado (Chamaecyparis obtusa), ambos com indicações similares. 

Bom, vamos conhecer algumas propriedades deste magnífico óleo essencial:

*CRESCIMENTO CAPILAR*
Um estudo koreano de 2013 [1] demonstrou que o óleo obtido das folhas do hinoki possui potencial de estimular o
crescimento de cabelos e pelos. Os cientistas rasparam cuidadosamente o pelo das costas de ratos e separam em dois
grupos, um que empregava minoxidil a 3% e outro que empregava o óleo de hinoki também diluído a 3% em uma
loção no local. Eles descobriram que com apenas 4 semanas de uso deste óleo essencial, houve um grande aumento
no crescimento dos pelos, superando o minoxidil.

Este estudo demonstrou que o óleo de hinoki estimula fatores associados com o crescimento do cabelo (como a
fosfatase alcalina e gama-glutamil transpeptidase), aumenta a produção local em 96% de VEGF (fator de crescimento
vascular), enquanto o minoxidil aumentou 74%. O VEGF promove o aumento do crescimento de vasos próximo aos
fios aumentando a circulação e disponibilização de nutrientes para o bulbo capilar. Também houve aumento da
produção de IGF-1 (fator de crescimento insulínico), que também promove crescimento dos cabelos, e inibição de
EGF (fator de crescimento epidermal) que se aumentado, inibe o crescimento.

O óleo de hinoki induziu a um aumento da proliferação e divisão de células do folículo capilar e manteve a fase
anágena (onde o cabelo cresce). 

*AÇÃO EMOCIONAL NO TRAUMA*


O óleo de hinoki demonstrou ser capaz de reduzir o nível de estresse (reduz o cortisol), trazer sensação de bem-estar,
e aliviar a depressão em estudos [2,3]. Chegou a ser tão eficiente neste sentido, que foi demonstrada sua capacidade
via inalação em reduzir o trauma da separação materna em ratos, prevenindo na idade adulta dos animais, a aquisição
de depressão e distúrbios piscológicos graves [4]. É portanto, um óleo muito interessante para uso em condições
psicológicas conturbadas, com forte tensão emocional, especialmente associada à perda e brigas. Considerado um
óleo destraumatizador.

*AÇÃO NA MEMÓRIA E ALZHEIMER*


Outro estudo koreano com a inalação do óleo de hinoki demonstrou a sua capacidade de proteger a aprendizagem
espacial e a memória de danos ocasionados pelo acúmulo nos neurônios da proteína beta-amilóide (principal fator na
patogênese da doença de Alzheimer). Além disso, os déficits comportamentais que acompanham a doença de
Alzheimer induzido por Aβ foram atenuados pela inalação do óleo de hinoki. A atividade da acetilcolinesterase e a
apoptose (morte) neuronal também foram significativamente inibidas. 

O estudo concluiu que o óleo de hinoki evitou a morte neuronal e a disfunção da memória associada à doença de
Alzhemimer, apontando o óleo de hinoki como uma droga fitoterápica candidata para o tratamento do Alzheimer.

*CONCLUSÂO*
Além de todas estes características, o óleo de hinoki tem propriedades repelentes de insetos, ação antifúngica e
antibacteriana, possui atividade antioxidante e anti-alérgica (rinite). Possui aroma típico de coníferas, herbáceo e
parecido ao de pinheiro. Você pode empregá-lo via inalação em difusores (6-12 gotas com água0 ou em massagens
(2-3%). ele combina superbem com óleo de coníferas (pinheiros, ciprestes, cedros), cítricos e ervas aromáticas em
geral como lavanda e alecrim. 

É um óleo ainda negligenciado e ainda pouco conhecido na aromaterapia, mas que promete ficar, pois traz consigo
um poderoso arsenal terapêutico.

Consulte sempre um Aromaterapeuta, pois alguns Óleos Essenciais possuem contraindicações e,


assim, poderá obter todas as orientações necessárias para usufruir dos benefícios da Aromaterapia de
forma responsável e segura!

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