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Aromaterapia e Alzheimer
Aromaterapia e Alzheimer
Laszlo
18 de julho de 2018 ·
No Brasil estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. A doença ocorre
principalmente entre pessoas com 60 e 90 anos. O número de pacientes é estimado em 35,6 milhões
no mundo. Como estamos vivendo mais, nossa expectativa de vida aumentou, consequentemente
cresceu também o número de casos de doenças degenerativas cerebrais.
Desde o início dos sintomas, como o esquecimento, até um comprometimento mais grave, com
limitação de marcha e da capacidade de engolir, podem se passar de 10 a 15 anos. A doença em si
não leva à morte, mas sim as complicações decorrentes do comprometimento de diversas funções.
Ainda são desconhecidas as causas da doença de Alzheimer, embora se saiba que ocorre em
decorrência de um processo de perda de células cerebrais. O que se sabe é que existe uma forte
relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença. O
Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético. O que se estima é que haja a transmissão da
predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, pode ou não desencadeá-la.
Os primeiros sinais são a perda de memória, com períodos de esquecimento, principalmente de fatos
mais recentes, com certa preservação de memórias mais antigas. É uma perda de memória que se
caracteriza por comprometer o dia a dia da pessoa, como por exemplo, esquecimento de nomes de
pessoas próximas, dificuldade de nomear objetos, esquecimentos de compromissos, gastos
inadequados, problemas com leitura e escrita, entre outros. As alterações comportamentais podem
ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença, o que se caracteriza por fases
depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações e comportamentos
inadequados.
O diagnóstico atualmente é feito com entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de
exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética). Não existe ainda um exame
específico para o diagnóstico da doença de Alzheimer.
Quanto à prevenção, uma alimentação bem balanceada, rica em ômega 3 e com reduzido teor de
gordura e produtos industrializados, associada à prevenção de fatores de riscos vasculares
(hipertensão, diabetes, obesidade) e à realização de atividade física adequada (aeróbica, no mínimo,
três vezes por semana), é a melhor forma de se tentar prevenir a doença. É importante também
manter a mente ocupada com tarefas novas, como aprender uma nova língua, aprender a dançar,
estimular o cérebro com leitura de bons livros, revistas, jogos de memória.
Nesse quadro exposto, a Massagem é um bom recurso que pode ajudar o paciente de Alzheimer,
ativando a circulação, aliviando dores, rigidez, nervosismo, agitação, insônia, fazendo-o sentir-se
mais acolhido pelo toque e proporcionando mais consciência de seu corpo. Também quem é
responsável por seus cuidados, que muitas vezes sente-se sobrecarregado de responsabilidades e
emocionalmente afetado, beneficia-se com uma boa Massagem, tendo assim um tempo para si e para
cuidar de seu bem estar, alongar-se e relaxar.
Lavanda: regenerador celular e equilibrante do sistema nervoso, muito útil em casos de insônia e
agitação, portanto, mais recomendado para uso noturno ou em crises de agitação.
Pau-Rosa: ajuda à reestabelecer as sinapses neurais quando há falhas, sendo muito útil para
problemas relacionados à senilidade.
Noz Moscada: seu principal componente, a miristicina, atua diretamente na seratonina do cérebro
(seratonina é um neurotransmissor que atua sobre o humor, sono, atividades motoras e cognitivas,
temperatura corporal, liberação de hormônios, etc). Este óleo deve ser utilizado em baixa dosagem
pois, do contrário, pode ser tóxico.
Alecrim: excelente para memória fraca, grande estimulante, deve ser utilizado durante o dia para não
comprometer o sono. Contraindicado para hipertensos e epiléticos
Até mesmo os céticos da indústria médica estão achando esta descoberta notável – e não é difícil
perceber o porquê.
Os cientistas deram a membros de cada grupo jogos de palavras como distração. Ao mesmo tempo,
esporadicamente pediram aos participantes para se envolverem em testes de memória complexos.
Curiosamente, os participantes do grupo da lavanda tiveram o pior desempenho. Aqueles que não
participaram da aromaterapia tiveram um desempenho na média, e o grupo do alecrim teve um
aumento “estatisticamente significativo” em sua função de memória.
Os compostos presentes no alecrim realmente interagem com o cérebro de uma forma semelhante
aos medicamentos de Alzheimer convencionais. Um desses compostos é chamado 1,8-cineol.
O óleo essencial de melissa pode ser bom aliado na promoção da boa saúde, tudo graças à substância
acetilcolina. De acordo com estudos feitos pelo terapeuta americano David Crow, ela pode ser
utilizada para facilitar a aprendizagem, já que estimula o neurotransmissor relacionado às funções
cognitivas.
Outra pesquisa, do Instituto de Saúde e Velhice de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra, aponta que
esse óleo essencial é indicado para tratamento da doença de Alzheimer, já que a acetilcolina atua
como coadjuvante para o bom desempenho da memória. A melissa ainda protege contra a ação
danosa dos radicais livres, considerados contribuintes para o desenvolvimento dessa doença e de
cânceres. E atua como sedativo, sendo o seu uso recomendado para pessoas muito agitadas.
O médico egípcio Imhotep recomendava o uso de óleos com fragrâncias no banho, nas massagens e
no embalsamento dos mortos. O pai da medicina moderna, Hipócrates, seguiu os mesmos princípios.
Contudo, com o declínio do Império Romano estes conhecimentos foram, em grande parte, perdidos.
Foi apenas no século XIX que cientistas europeus decidiram dedicar-se ao estudo dos efeitos destes
óleos essenciais no homem. A palavra “aromaterapia” é uma invenção do químico francês René
Maurice Gattefosse que, em 1910, descobriu os poderes curativos do óleo de lavanda quando se
queimou no seu laboratório de perfumes e, procurando um alívio imediato, mergulhou a mão num
recipiente com óleo de lavanda. O alívio da dor foi imediata e o processo de cicatrização rápido,
indolor e sem marcas posteriores.
Quando inalamos óleos essenciais, as células olfativas são estimuladas e esse impulso é
encaminhado para o sistema límbico – o centro emocional do cérebro – ligado à memória, à
respiração, à circulação sanguínea e aos hormônios.
O processo do pensamento
Os neurônios são as principais células do sistema nervoso. Para que nosso corpo execute qualquer
ação é necessário que impulsos nervosos percorram um vasto caminho formado por bilhões de
neurônios. Acontece que há um espaço entre os neurônios, eles não são ligados fisicamente. Então é
necessário que o primeiro libere substâncias químicas que estimulem o neurônio seguinte, e assim o
impulso nervoso passa de um para o outro, num evento chamado sinapse. A essas substâncias
liberadas se dá o nome de neurotransmissores, que são fundamentais no processo. Eles são
produzidos nos neurônios, usados na transmissão dos impulsos nervosos e, em seguida, são
destruídos por enzimas, num ciclo perfeito.
O principal neurotransmissor do corpo humano é a Acetilcolina. Ela controla vários órgãos do corpo,
ajuda no controle muscular, no aprendizado, na performance sexual, nas emoções. Os movimentos
físicos e a memória só são possíveis pelo bom funcionamento dela.
E após o uso da acetilcolina para permitir o fluxo de um impulso nervoso, ela é automaticamente
destruída por uma enzima, a Acetilcolinesterase.
Com a idade, é normal que o nosso corpo produza menos acetilcolina. E com isso aparece a falta de
concentração e o esquecimento, além de outros sinais típicos da velhice.
Porém temos que atentar para não confundir esses probleminhas normais da idade com uma doença
séria e silenciosa, o Alzheimer. O que ocorre com pacientes com essa doença é que os neurônios vão
se degenerando. Com isso os níveis de acetilcolina caem muito mais do que o normal, e a rapidez de
destruição dela fica maior do que a capacidade de fabricação. Os problemas gerados com isso –
como a locomoção, pensamento, fala e até controle dos esfíncteres – são muito mais profundos do
que os efeitos normais da velhice.
Para que o corpo mantenha os níveis saudáveis de acetilcolina é preciso incentivar a produção dela e
principalmente diminuir a destruição dela pela acetilcolinesterase.
O corpo produz acetilcolina a partir dos nutrientes colina, lecitina, e DMAE, e vitamina C, B1, B5, e
B6, e minerais zinco e cálcio. Alimentos que contenham esses elementos devem entrar no cardápio,
e é possível também a suplementação deles.
Já para impedir a destruição das moléculas de acetilcolina são necessários elementos inibidores da
acetilcolinesterase. Com essa função trabalham os medicamentos para o Alzheimer, porém sua
eficácia ainda não é muito satisfatória.
Várias pesquisas promissoras vêm sendo feitas nesse sentido, com tratamentos farmacológicos e
também com o uso de plantas e extratos naturais.
Pois a Sálvia é uma das plantas que mais vem se destacando na busca pela atenuação desses
problemas de perda de memória e das faculdades cognitivas. Tanto os problemas causados
naturalmente pela idade quanto os mais severos, como o Alzheimer.
O óleo essencial (OE) Sálvia possui inibidores potentes sobre a enzima acetilcolinesterase, e os
testes clínicos já feitos com o OE de várias espécies dessa planta são animadores.
Ainda não há medicamentos à base de Sálvia para tratar desses problemas. Porém ela é
popularmente conhecida na medicina ayurvédica e na medicina tradicional ocidental por sua
habilidade de “revigorar os pensamentos”. Veja esses relatos e as datas de suas publicações:
“Esta planta (Sálvia) é singularmente eficaz para tratar os males da cabeça e do cérebro, vivifica os
nervos e a memória “(João Gerard, 1597)
“Sálvia retarda o rápido progresso de decadência que pisa em nossos calcanhares tão rápido nos
últimos anos da vida, preserva as faculdades da memória, que são mais valiosas para a mente
racional do que a própria vida” (John Hill, 1756).
Na aromaterapia a Sálvia, entre outras propriedades, é um tônico mental, habilidade que é explicada
por esses estudos recentes. Ela também promove os insights, que são aquela junção de ideias vagas
que levam a uma conclusão clara de um assunto. E isso ocorre justamente porque ela promove o
bom funcionamento das sinapses.
Uma das formas mais eficientes de fazer um OE chegar ao cérebro é através do olfato. A partir da
inalação, as moléculas do que se está cheirando levam de 8 a 10 segundos para chegar ao sistema
nervoso. Incrível, né?
Então para trazer os benefícios da Sálvia para a sua vida só é necessário um difusor pessoal e OE de
Sálvia (Salvia sclarea). Faça um tratamento durante dois meses, todos os dias usando o difusor
pessoal com uma gotinha do OE de Sálvia, e fique atento para sentir as diferenças.
*HINOKI, O ÓLEO QUE FAZ CRESCER CABELOS, REDUZ TRAUMAS EMOCIONAIS E AINDA AMENIZA
SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER*
A palavra hinoki no Japão representa uma variedade de Cipreste. Existem muitos tipos de ciprestes diferentes e os
Chamaecyparis apresentam não só um número de variedades muito grandes como também óleos essenciais bem
diferentes daqueles obtidos dos gêneros Cupressus, ou
Cedrus. A Laszlo dispõe o óleo de duas espécies de hinokis, o hinoki prata (Chamaecyparis lawsonia) e hinoki
dourado (Chamaecyparis obtusa), ambos com indicações similares.
*CRESCIMENTO CAPILAR*
Um estudo koreano de 2013 [1] demonstrou que o óleo obtido das folhas do hinoki possui potencial de estimular o
crescimento de cabelos e pelos. Os cientistas rasparam cuidadosamente o pelo das costas de ratos e separam em dois
grupos, um que empregava minoxidil a 3% e outro que empregava o óleo de hinoki também diluído a 3% em uma
loção no local. Eles descobriram que com apenas 4 semanas de uso deste óleo essencial, houve um grande aumento
no crescimento dos pelos, superando o minoxidil.
Este estudo demonstrou que o óleo de hinoki estimula fatores associados com o crescimento do cabelo (como a
fosfatase alcalina e gama-glutamil transpeptidase), aumenta a produção local em 96% de VEGF (fator de crescimento
vascular), enquanto o minoxidil aumentou 74%. O VEGF promove o aumento do crescimento de vasos próximo aos
fios aumentando a circulação e disponibilização de nutrientes para o bulbo capilar. Também houve aumento da
produção de IGF-1 (fator de crescimento insulínico), que também promove crescimento dos cabelos, e inibição de
EGF (fator de crescimento epidermal) que se aumentado, inibe o crescimento.
O óleo de hinoki induziu a um aumento da proliferação e divisão de células do folículo capilar e manteve a fase
anágena (onde o cabelo cresce).
O estudo concluiu que o óleo de hinoki evitou a morte neuronal e a disfunção da memória associada à doença de
Alzhemimer, apontando o óleo de hinoki como uma droga fitoterápica candidata para o tratamento do Alzheimer.
*CONCLUSÂO*
Além de todas estes características, o óleo de hinoki tem propriedades repelentes de insetos, ação antifúngica e
antibacteriana, possui atividade antioxidante e anti-alérgica (rinite). Possui aroma típico de coníferas, herbáceo e
parecido ao de pinheiro. Você pode empregá-lo via inalação em difusores (6-12 gotas com água0 ou em massagens
(2-3%). ele combina superbem com óleo de coníferas (pinheiros, ciprestes, cedros), cítricos e ervas aromáticas em
geral como lavanda e alecrim.
É um óleo ainda negligenciado e ainda pouco conhecido na aromaterapia, mas que promete ficar, pois traz consigo
um poderoso arsenal terapêutico.