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ASPECTOS FUNCIONAIS

E BIOMECÂNICOS DA MÃO
Princípios básicos para confecção de órteses
TERMINOLOGIA DAS REGIÕES DA MÃO
Região volar ou palmar Região dorsal
POSIÇÃO FUNCIONAL DA MÃO
Antebraço neutro, punho a 20º de extensão e 10º de desvio ulnar, dedos em leve flexão (sendo o indicador um
pouco mais flexionado e o dedo mínimo com maior flexão) e polegar em posição parcial aos demais dedos, com suas
articulações semifletidas (Figura 19). Nesta posição músculos, tendões e ligamentos permanecem em comprimento
de repouso e em posição de preensão e força, além de permitir a abdução do polegar para preensão através do
espaço articular
ARCOS NA MÃO
Arquitetura formada pelas estruturas ósseas e
equilíbrio muscular que permite a concavidade na
mão para apreensão de objetos.
PREGAS PALMARES
Indicam movimento das
articulações e orientam a
confecção de órtese
Conceito de obliquidade
Os dedos possuem comprimento e alturas
variáveis em relação ao outro, os dedos do
lado radial são mais longos que o lado ulnar
na posição em que a mão se encontra
fechada, este conceito é chamado de dupla
obliquidade.
PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS
Alinhamento do III metacarpiano com ossos do
antebraço
Alinhamento de dedos
EFEITO TENODESE
Inervação do membro superior
PRINCÍPIOS
Três paralelos de forças recíprocas, com forças atuando orientadas na
mesma direção, de modo proximal e distal, além de forças médias
recíprocas orientadas na direção oposta
As órteses aplicam força externa às extremidades do membro
superior, portanto, a pressão é igual a quantidade de força dividida pela
área de aplicação de forças
Pressão = _ Força Total _
Área de aplicação da força.
Segundo Wilton (1997) As órteses devem assegurar uma boa distribuição
da pressão, respeitando os contornos da mão, fornecendo assim uma
distribuição uniforme da pressão entre as zonas convexas e a periferia de
baixa pressão sobre as superfícies côncavas. Áreas com pouco tecido
subcutâneo, como o dorso da mão, as cabeças metacarpais, o processo
estilóide do rádio e da ulna requerem bastante cuidado (SILVA, 2014).
O ortesista profissional responsável habilitado para o planejamento e
fabricação de modelos mais complexos, como órteses que abrangem a região
da coluna e de membros inferiores; Enquanto os Engenheiros de Reabilitação
são responsáveis pela solução de problemas técnicos que envolvem a busca
de soluções de componentes mecânicos ou elétricos das órteses. Enquanto
isso, o do Terapeuta Ocupacional, como especialista em compreender as
tarefas ocupacionais (e como a perda funcional dos membros superiores
afetam sua rotina), tem como responsabilidade recomendar órteses
apropriadas, além de testar e treinar o seu uso ou planejar e fabricar órteses
utilizando o termoplástico (DESHAIES, 2013)
Responsabilidade TO

Conhecimento de anatomia funcional e biomecânica;

Conhecimento de materiais para confecção

Confecção de órteses que atendam as necessidades dos pacientes

Responsabilidade no processo de planejamento e confecção na órtese

Contra indicar órteses que não tragam benefícios aos pacientes


ETAPAS DO PROCESSO
DE CONFECÇÃO
Considerações anatômicas e funcionais

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