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12/04/2023
Resumo. As ações penais são instrumentos utilizados para iniciar e conduzir processos
judiciais para apurar crimes e punir os responsáveis. As principais espécies de ações penais
são:
Ação Penal Privada: é aquela iniciada pela vítima ou seu representante legal. Pode
ser exclusiva, em que somente a vítima pode exercer o direito de ação, ou personalíssima,
em que somente a vítima pode exercer o direito de ação e não pode ser representada por
procurador.
É importante ressaltar que o processo penal deve seguir o devido processo legal,
que inclui o direito à ampla defesa e ao contraditório. Além disso, o Ministério Público deve
agir com imparcialidade e buscar a verdade real dos fatos, enquanto a defesa tem o papel
de proteger os interesses do acusado e garantir que seus direitos sejam respeitados. Em re-
sumo, entender as espécies de ações penais é fundamental para entender o funcionamento
do sistema processual penal e garantir que a justiça seja feita.
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A ação penal pública é aquela que é iniciada pelo Ministério Público para apurar
crimes e punir os responsáveis, independentemente da vontade da vítima. Existem dois
tipos de ação penal pública: incondicionada e condicionada.
Esse tipo de ação penal é importante porque garante que o Estado possa agir em
defesa da sociedade, mesmo que a vítima não esteja disposta a fazê-lo. Dessa forma, o
Ministério Publico tem a responsab8olidade de investigar e processar crimes, mesmo que a
vítima não esteja colaborando.
Esse tipo de ação penal é importante para garantir o respeito à autonomia da vítima
e sua vontade em buscar a responsabilização do autor do crime. Além disso, a Ação Penal
Pública Condicionada à Representação também evita que o Estado inicie um processo penal
sem o interesse da vítima, garantindo a proteção aos direitos fundamentais do acusado.
A ação penal privada é aquela que é iniciada pela vítima ou seu representante legal
para apurar crimes e punir os responsáveis. Existem dois tipos de ação penal privada:
exclusiva e personalíssima.
Em outras palavras, nesse tipo de ação penal, a iniciativa do processo cabe exclusi-
vamente à vítima ou a seu representante legal, não havendo possibilidade de o Ministério
Público promover a ação penal. A vítima deve apresentar uma queixa-crime ao juiz, indi-
cando o autor do crime e as provas que possui para comprovar a sua acusação.
Em outras palavras, nesse tipo de ação penal, a vítima tem o direito de optar por
não promover a ação penal, mesmo que se trate de um crime de ação pública. Nesse caso,
cabe ao Ministério Público promover a ação penal em nome da vítima, como substituto
processual.
Suponhamos que uma pessoa tenha sido vítima de um crime de estupro e que o
Ministério Público, responsável pela ação penal pública, tenha decidido por algum motivo
não propor a ação penal. Nesse caso, a vítima poderá requerer a ação penal privada
subsidiária da pública, ou seja, ela poderá assumir o papel de acusadora e dar continuidade
ao processo criminal. Esse seria um exemplo de ação penal privada subsidiária da pública.
Em outras palavras, nesse tipo de ação penal, a iniciativa do processo cabe somente
à vítima, que deve apresentar uma queixa-crime ao juiz, indicando o autor do crime e
as provas que possui para comprovar a acusação. Não é possível que um advogado ou
qualquer outra pessoa represente a vítima no processo penal.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Editora Saraiva, 2020.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. São Paulo: Editora Atlas, 2019.
COSTA, Álvaro Mayrink da. Ação Penal. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2018.