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TIPOS DE AÇÃO PENAL

Ação penal pública divide -se em :

Condicionada:

é preciso que haja uma representação, que nada mais é do que,


a manifestação de consentimento permitindo ao Ministério
Público agir ou da interferência do ofendido, de seu
representante legal ou da requisição do Ministro da Justiça 

Incondicionada:

a Ação Penal Pública Incondicionada será promovida por


denúncia do Ministério Público – e não é preciso a autorização
ou representação de ninguém. O promotor de Justiça não tem
um querer, mas um dever de promover a denúncia.

Aplica-se a ação incondicionada:

Princípio da oficialidade: que diz respeito ao fato de que a ação


pública é promovida pelo Ministério Público, ou seja, a
legitimidade ativa cabe somente a um órgão do Estado.

Princípio da Obrigatoriedade ou da Legalidade: este princípio se


mostra muito importante, pois se refere à obrigatoriedade que
tem o órgão do Ministério Público de exercer o poder-dever de
ação, isto é, o dever de oferecer a denúncia

Indisponibilidade: Esse princípio está consagrado no art. 42 do


CPP que trás a seguinte redação: "O Ministério Público não
poderá desistir da ação penal"
Ação privada:

movida por iniciativa da vítima ou, se for menor ou incapaz, por


seu representante legal. Movida por iniciativa da vítima ou, se
for menor ou incapaz, por seu representante legal.

Não se utiliza denúncia o que vale aqui é a queixa criminis.

Propriamente dita/ Exclusiva.

aquela em que a vítima ou seu representante legal exerce


diretamente. É a chamada Ação Penal Privada propriamente
dita. 

Transmissível ao C.A.D.I

Cônjuge

Ascendente

Descendente

Irmão

Personalíssima:

é diferente, pois a ação somente pode ser proposta pela vítima.


Somente ela tem este direito. Não há representante legal nem a
possibilidade dos legitimados no artigo 31 do cpp.

Subsidiária da pública>

sempre que numa ação penal pública o Ministério Público


apresentar inércia, deixando de atuar nos prazos legais, não
promovendo a denúncia, não pedindo arquivamento ou não
requisitando novas diligências (previsão do artigo 46 do cpp

Diferentemente da ação penal pública, onde predomina os


princípios da obrigatoriedade e indisponibilidade, na ação penal
privada é possível que o ofendido ou seu representante legal,
mesmo possuindo elementos suficientes para iniciar a demanda,
opte por não agir, utilizando-se do princípio da
oportunidade/conveniência ou até mesmo desistir da ação que
haja interposto (princípio da disponibilidade).

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