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AÇÃO PENAL

Ação Penal  titularidade do Ministério Público – responsável por promover a ação penal.
Até mesmo na ação penal privada o Ministério Público fiscaliza os princípios da ação penal.
* Denúncia: peça inaugural que se inicia o processo
 Expressões:

Legitimidade Ordinária  MP
Legitimidade Extraordinária  vítima nas Ações Penais Privadas
Sucessores no Processo penal  cônjuge, ascendentes, descendentes e irmão (prevalência na
ordem) – art. 31
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL:

AÇÃO PENAL PÚBLICA AÇÃO PENAL PRIVADA


Oficialidade --------------------------
Obrigatoriedade – art. 24 Oportunidade ou Conveniência
Disponibilidade Disponibilidade
Indivisibilidade Divisibilidade
Intranscendência Intranscendência

Inércia  ação penal pública: O MP irá provocar; ação penal privada: o querelante (vítima)
Indivisibilidade/Divisibilidade  muda de acordo com o tipo da ação penal. Privada  Indivisibilidade;
Pública  Divisibilidade

AÇÃO PENAL PÚBLICA


Subdivide-se em:
INCONDICIONAL
CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO: é necessário que a vítima manifeste interesse em
processar o autor
 REPRESENTAÇÃO É CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE, ou seja, só pode ter investigação e
processo se ocorrer manifestação de vontade da vítima.

 RETRATAÇÃO é a retirada da representação, ou seja, a manifestação da vítima em não dar


continuidade naquela investigação ou processo.
CPP: a retratação pode ocorrer ATÉ O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.
Mª DA PENHA: a retratação pode ocorrer até o RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.
OBS  Lesão corporal leve ou culposa no âmbito “comum”: se procede mediante
REPRESENTAÇÃO.Lesão corporal leve ou culposa no âmbito da mª da penha: se procede mediante
AÇÃO PENAL INCONDICIONADA
Porém os outros crimes que se procedem mediante representação vão manter esse tipo de ação. Entretanto
para ocorrer a retratação esta precisa ser feita em audiência com juiz para essa finalidade.
Ex: ameaça se procede mediante representação.
LEI MARIA DA PENHA: Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da
ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em
audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido
o Ministério Público.
Se o crime não falar qual tipo da ação penal se procede, será mediante Ação Penal PÚBLICA
INCONDICIONADA
 Obs¹.: para que seja Ação Penal Condicionada à Representação  só pode ter
processo/investigação se a vítima tiver interesse
 Obs².: Estelionato houve alteração no ano de 2021 que passou a ser como regra de ação penal
pública condicionada à representação, SALVO administração pública, criança/adolescente, maior
de SETENTA anos ou deficiente MENTAL
TABELINHA DOS CRIMES DE REPRESENTAÇÃO
ler arts. 24/62
ATENÇÃO ESPECIAL:
28, 28-A
SUMULAS 714, 524 STF

AÇÃO PENAL PRIVADA


A ação penal privada poderá ser:
➢Ação penal privada exclusiva ou propriamente dita;
➢Ação penal privada personalíssima;
➢Ação penal privada subsidiária da pública (que decorre da inércia do MP e não diretamente por lei)

Personalíssima só a vítima pode ingressar, o CADI não pode. Único crime é o do art. 236 –
Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento
Propriamente dita/exclusiva  a vítima pode ingressar e caso ela apresente algum impedimento, seu
CADI (conjuge, ascendente, descendente e irmão) pode ingressar com a queixa-crime.
Subsidiária da pública  quando o MP deixa de fazer a denúncia/perde o prazo dentro de 5 dias (réu
preso), 15 dias (réu solto), e o ofendido se sentindo prejudicado entra com a queixa-crime no 6º dia
estando o réu preso, ou no 16º dia estando o réu solto
Pode caber ao MP aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, bem como intervir
em todos os termos do processo, fornecer elementos de provas, interpor recurso e, a todo tempo, no
caso de negligência do querelante, retomar a ação como principal.
CONTAGEM DE PRAZO PROCESSUAL: Conforme o CPP, conto o prazo para cada ato
processual em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia do vencimento.
Mas, os prazos processuais penais não começam e nem terminam em dias que não são úteis,
como sábados, domingos e feriados, conforme estabelece o artigo 798 do CPP.
No entanto, é importante destacar que conto os dias não úteis normalmente se estiverem no meio
da contagem do prazo processual penal.

Quem pode intentar a ação privada? O ofendido (querelante) ou a quem tenha qualidade para representa-
lo
Em caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial deve oferecer queixa
ou prosseguir na ação o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
CAUSAS EXTINTIVAS DA PUBLINIDADE EXCLUSIVAS DA AÇÃO PRIVADA:
Perempção  morte do processo por falta de interesse do autor/vítima
Decadência  inércia da vítima no prazo de 6 meses – art. 38
Renúncia  pode ser tácita ou expressa.. ex.:
Perdão  precisa da confirmação do querelado

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