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OBJETIVO 2: DEFINIR OS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS (LEI 8080 E 7508)

A universalidade, é um padrão a ser atingido, logo, uma das particularidades do


sistema que se pretende ter melhor avanço. Para que o SUS seja universal é preciso estimular
um método de universalização, ou seja, um forma de extensão de abrangência dos serviços,
para que dessa forma venham, aos poucos, a se tornar acessíveis a toda a população. Para
tanto, é preciso suprimir empasses jurídicos, econômicos, culturais e sociais que se inserem
entre a população e os atendimentos prestados.

A noção de equidade refere-se a fornecer mais para quem realmente precisa de mais,
de forma imparcial. Logo, “tratar desigualmente os desiguais” de maneira a se atingir a
igualdade de sobrevivência, de evolução pessoal e social entre os elementos da sociedade. O
ponto de partida da noção de equidade é o reconhecimento de que muitas dessas
desigualdades são injustas e devem ser superadas.

A noção de integralidade diz respeito ao individuo como um todo, observando suas


necessidades. A integralidade é uma característica do modelo de atenção, compreende-se que
então que ela contempla o conjunto de ações de ascensão da saúde, prevenção de riscos e
danos, assistência e recuperação. Um modelo “integral”, portanto, é aquele que dispõe de
estabelecimentos, unidades de prestação de serviços, pessoal capacitado e recursos
necessários, que parte de pequenas palestras educacionais sobre higiene pessoal até uma
cirurgia cardiovascular.

A descentralização da gestão implica na divisão de esferas onde em tese uma esfera


não intervém na outra. Logo existe uma transferência e esta parte da redefinição das
funcionalidades e responsabilidade. Logo em relação ao comando político administrativo do
sistema de saúde em sua área (nacional, estadual, municipal).

A regionalização e a hierarquização dos serviços, fazem menção ao respeito à


maneira de gerenciar dos estabelecimentos (unidades de unidades) entre si e com a
população. A regionalização dos serviços provoca a demarcação de uma base territorial para o
sistema de saúde, que considera a divisão político administrativa do país. A hierarquização dos
serviços, faz menção as responsabilidades de cada esfera de forma específica. Estabelecendo
assim, uma rede de comunicação entre os serviços simples e complexos, por meio de um
sistema de referência e contrarreferência. Como prova desse sistema, temos o suporte de
atendimento a urgências/emergências, ou a rede de atenção à saúde mental.

Finalmente, a participação social dentre as medidas, preventivas e curativas tem


relação à oportunidade de se determinar um perfil de propostas de ações e serviços do sistema
que distinga as várias alternativas de interferência sobre as necessidades do local em que
aquela população está inserida, para que de maneira equânime todos possam usufruir dos
serviços disponíveis.

REFERÊNCIA

TEIXEIRA, Carmen. Os princípios do sistema único de saúde. Texto de apoio elaborado para


subsidiar o debate nas Conferências Municipal e Estadual de Saúde. Salvador, Bahia,
2011.

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