O documento descreve os princípios e diretrizes que regem o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Os princípios incluem a universalidade, integralidade e equidade no acesso à saúde. As diretrizes organizacionais são a descentralização, regionalização, hierarquização, participação comunitária e integração dos subsistemas de saúde. O planejamento do SUS deve reconhecer as particularidades locais e regionais mantendo a integração sistêmica.
Descrição original:
Sus em perspectiva (cipriano Maia de Vasconcelos; Dário Frederico Pasche) - Resumo
Título original
Sus em perspectiva - Principios e diretrizes do SUS
O documento descreve os princípios e diretrizes que regem o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Os princípios incluem a universalidade, integralidade e equidade no acesso à saúde. As diretrizes organizacionais são a descentralização, regionalização, hierarquização, participação comunitária e integração dos subsistemas de saúde. O planejamento do SUS deve reconhecer as particularidades locais e regionais mantendo a integração sistêmica.
O documento descreve os princípios e diretrizes que regem o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Os princípios incluem a universalidade, integralidade e equidade no acesso à saúde. As diretrizes organizacionais são a descentralização, regionalização, hierarquização, participação comunitária e integração dos subsistemas de saúde. O planejamento do SUS deve reconhecer as particularidades locais e regionais mantendo a integração sistêmica.
AS REGRAS DO JOGO: PRINCIPIOS E DIRETRIZES QUE NORTEIAM O
SUS
Os princípios e diretrizes do SUS são as bases que definem a organização do
sistema, bem como o quais serão e como serão ofertados os serviços e praticas de saúde. Os princípios doutrinários são: 1) Universalidade: Direito à saúde, sem discriminação, a todos os cidadãos, podendo ter livre acesso a todo o conjunto de ações e serviços ofertados pelo sistema, desde o mais simples ao mais complexo. 2) Integralidade: Direito a todas as dimensões relacionadas ao processo saúde-doença. Isto é, direito a uma prestação continuada dos serviços como promoção, proteção, cura e reabilitação física e mental. Assim, considerando as dimensões sociais e psicoafetivas além da biológica. 3) Equidade: Princípio da discriminação positiva, isto é, prioridade de acesso a grupos sociais mais vulneráveis, excluídos e em precárias condições de vida. 4) Direito a informação: Direito a informação sobre saúde individual e coletiva, bem como conhecimento sobre serviços disponíveis, prioridades de investimento e utilização dos recursos. Princípio essencial para a participação dos cidadãos nas decisões sobre os sistemas de saúde.
As diretrizes organizativas são:
1) Descentralização: Municipalização da gestão dos serviços e ações de saúde. Atribui ao município a responsabilidade pela prestação direta da maioria dos serviços. 2) Regionalização: Distribuir de forma racional e justa os recursos no território com base na distribuição da população. 3) Hierarquização: Sistema de saúde ordenado por níveis de complexidade na atenção à saúde. Assim, a atenção primária a saúde é a base, onde é ofertado os serviços básicos, sendo também a porta de entrada do sistema, além de regular o acesso aos serviços de atenção especializada. 4) Participação comunitária: Se refere a Democracia participativa, onde os cidadãos influenciam a definição e execução da política de saúde. Ocorre mediante participação dos segmentos sociais organizados nas conferencias e conselhos de saúde. 5) Integração: Se refere a integração das ações entre os subsistemas que fazem parte do sistema de saúde e serviços. É uma Condição para a continuidade e integralidade do cuidado, além de assegurar a eficácia e eficiência do sistema. O planejamento, então, deve ser capaz de reconhecer a diversidade e desigualdade loco regionais, sem perder de vista a integração sistêmica.