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Nicole Rocha Curia e Otávio Augusto Ferri Lopes; 3ºA

RELACIONANDO O FILME “UMA PASSAGEM PARA ÍNDIA” COM O


NEOCOLONIALISMO
O filme discute a relação desigual de poder a favor dos ingleses que
governavam a Índia naquela época, ressaltando comportamentos e posturas
políticas desse povo, que tinha o controle sobre o Estado.
A história começa com Adela Quested, uma jovem inglesa, que viaja para a
Índia, com sua futura sogra para se casar com Ronnt Healslop, um oficial
inglês. Chegando ao país, ela interage com indianos e acaba estabelecendo
com eles relação de amizade. Já nesse período do filme podemos relacionar
isto com as chamadas atividades missionárias desenvolvidas em diversos
países que ocorriam frequentemente no neocolonialismo, essas missões
facilitavam a conquista dos territórios pelos europeus, pois, segundo
historiadores, possibilitava o conhecimento do território às potências europeias.
Porém, num passeio às grutas, Adela é levada a acreditar que fora abusada
sexualmente por um de seus amigos indianos, Aziz. Por alguns momentos, a
personagem o acusa, mas logo em seguida, retira a acusação contra ele, mas
mesmo sem provas, Aziz é preso logo ao voltar do passeio.
Esse fato, pode ser considerado o principal ponto de ação da narrativa, revela
os conflitos existentes entre os dois povos e traz críticas importantes para o
entendimento das tensões culturais e políticas que se intensificam entre eles.
Assim, ficam claros traços importantes do processo de dominação
neocolonialista feito pelos povos europeus ao longo do século XIX e XX, no
que diz respeito à atitude dos ingleses (colonizadores) com relação aos
indianos (colonizados), tais como a falta de confiança, a atitude de
superioridade e a desigualdade na forma de lidar com as relações políticas e
sociais.
Os povos europeus “justificavam” o neocolonialismo como uma “missão
civilizatória”, baseando-se em uma série de ideais racistas (como o Darwinismo
social) que colocavam os povos colonizados como atrasados que
necessitavam da ajuda do homem branco para lhes levar “civilização”.

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