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TRECHO: p. 19-21
III) da “humanidade”
● Objetificação da vida
● A existência, coletivamente, se torna estranha. A essência individual altera a
concepção do ser genérico humanidade
● Refere-se à relação do indíviduo com a coletividade (alienação da condição
humana, uma vez que rebaixada aos processos capitalistas)
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● Marx propõe uma nova ciência humana. A alienaçao do trabalho seria a raiz de um
complexo de alienações
● O texto se propõe a analisar os principais pontos desta estrutura teórica
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I) Origens do Conceito de Alienação
● Abordagem Judaico-Cristã
○ Visão de que a ordem divina foi violada, e o homem se desviou dos caminhos de
Deus, resultado em sua queda
○ A solução da alienação humana seria o mistério de Cristo
■ Meio de solucionar as contradições entre diversos grupos de pessoas ->
Esse aperfeiçoamento hetero do cristianismo, que entendia-se como
meio para superação das diferenças humanas, permitiu que atingisse a
universalidade observada
■ Contrasta com o judaísmo -> este último não tem pressa na solução de
suas problemáticas (refletida na questão de ainda aguardar um messias)
● A noção de solidariedade do grupo (a “usura” só era permitida
com os “estranhos” ) X dominação sobre os estranhos
■ Cristianismo pregaria uma fraternidade universal, sobre a qual teria
favorecido o florescimento do espírito do judaísmo, que teria grande
influência no desenvolvimento social europeu -> estabilização da
sociedade capitalista
● Importa destacar, segundo o autor, que trata-se somente de uma
parte das complexas condições objetivas deste desenvolvimento,
sob risco de cair em anti-semitismo
■ Em síntese, judaísmo + cristiaismo se complementaram para lidar com
as contradições internas da sociedade que surgia. Parcialidade X
Universalidade, Concorrência X Monopólio -> Contradições internas que
traduzir o espírito do capitalismo
● A parcialidade só pode ser concebida se posta em contraste com
a universalidade e em seu detrimento. Da mesma forma, a
universalidade se dá pela supressão da parcialidade
○ Parcialidade do judaismo (baseada na visão de povo judeu,
escolhido, ainda que disperso, e pautado pelo dinamismo
exigido para sobrevivência desta comunidade) X
Universalidade do cistianismo (ou seja, o espírito judeu
pregava as aplicações práticas daquela sociedade,
enquanto o cristianismo era responsável abstrações
teóricas)
○ O Protestantismo serviu para gerar um
“cristianismo-judaísmo prático” - Pois incorporava diversos
aspectos da dinâmica social judaíca
Assim, passa-se à uma nova lógica social. A suposta aceitação de uma “nova servidão”,
substituindo a relação feudal, que passa à ser politicamente prevista e regulada, se torna a base
de uma sociedade civil. O dinheiro torna-se a engrenagem principal que movem as relações
humanas
Goethe: “Toda particularidade isolada deve ser rejeitada” em prol de uma “comunidade com
outros como nós mesmos” para criação de uma “frente contra o mundo”