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Eberton de Oliveira Silva - 11263467; Eric Sang Hoon Shin - 11263561; Larissa
Marceli Lemes Paris - 10649594; Leonardo Nini Manente - 11265160; Lucas
Macedo - 10763400; Renato Ferreira de Andrade - 5126570; Victor Eduardo
Mirando; e Vinicius Silvino Paris - 10978581.
GRUPO - 3
MONITOR: André.
Este é o relatório.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e
das seguintes contribuições sociais: (...)
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as
contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão
não-cumulativas
Por decorrência lógica, constata-se que à lei ordinária não cabe decidir, ao
tratar do tema da não-cumulatividade do PIS e da COFINS, de outra coisa que não
o setor de atividade econômica a que se aplicará. No caso concreto, observa-se
situação diversa. As leis 10.637/2002 e 10.833/2003 buscam, por meio do art. 3,
§2º, II, condicionar o regime não cumulativo a situações que ensejariam a dedução.
Isto significa ultrapassar os limites constitucionais previstos, eivando-se de nulidade
posto que incompetente o legislador infraconstitucional.
Uma vez que o constituinte derivado escolheu, para serem não cumulativos,
os tributos que incidem sobre a receita, é imperioso que toda a aquisição de bens e
serviços capazes de gerá-la, deve dar direito a crédito. Desse modo, o
entendimento a que se chega é o de que a interpretação constitucional deve ser
interpretada em seu sentido amplo e irrestrito, permitindo o cálculo do crédito do PIS
e da COFINS sobre a totalidade dos bens e serviços, sem exceção.
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance
de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou
implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados,
ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou
limitar competências tributárias.
4. Conclusão