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SUBSEÇÃO DE _________________/UF
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1) DOS FATOS
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No referido remédio constitucional, o D. Juízo proferiu sentença a
favor da Autora com a concessão da segurança pretendida e a respectiva
declaração de inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do
PIS/COFINS pago indevidamente nos últimos cinco anos.
2) DO DIREITO
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corresponder exatamente à previsão constitucional, ou seja, ao faturamento sendo
que, posteriormente, foram editadas as Leis nº 9.715, de 1998, 9.718, de 1998 e
respectivas alterações.
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Convém ressaltar a incidência do princípio da razoabilidade,
pressupondo-se que o texto constitucional se mostre fiel, no emprego de institutos,
de expressões e vocábulos, ao sentido próprio que assim possuam, tendo em vista
o que assentado pela doutrina e pela jurisprudência, para enaltecer a regra
constante do artigo 110 do Código Tributário Nacional, reza:
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comercial, o que, consequentemente, faz com que os valores que não originados de
operação mercantil, como é o caso do ICMS, incidência de natureza tributária,
receita das diversas unidades da federação, não configurem faturamento ou receita
e, portanto, não devam nem possam legalmente integrar a base de cálculo das
contribuições sociais.
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da venda de bens nas operações nas operações de conta própria, do preço dos
serviços prestados e do resultado auferido nas operações de conta alheia”.
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no caixa das empresas foi muito bem apontado pelo saudoso Professor GERALDO
ATALIBA in “Estudos e Pareceres de Direito Tributário” ao afirmar que:
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Como consagração de todo esse pensamento, o renomado
tributarista RUY BARBOSA NOGUEIRA, eminente Professor da USP, afirmou:
“Assim, as quantias que a empresa recebe não para si, mas para
terceiros tais como o quantum de imposto cuja obrigação de cobrar
a lei lhe impõe ou reembolso de despesas que estão a cargo de
terceiros, evidentemente, não podem entrar na receita bruta da
exploração, pois essas quantias de terceiros, não constituem contas
diferenciais de receita e despesa, isto é, não integram a receita
proveniente da exploração. São valores neutros em relação à
empresa, não a beneficiando, também não podendo onerá-la”
(Parecer publicado na Revista dos Tribunais, 346/55) – grifamos.
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“(...) Notoriamente, o ICMS apresenta como contribuinte real o
consumidor da mercadoria objeto da operação (contribuinte de fato)
e a autora (contribuinte de direito) repassa, no preço da mercadoria,
o imposto devido. Após, recolhe aos cofres públicos o imposto já
pago pelo consumidor de seus produtos. Não assume, assim, a
carga tributária resultante dessa incidência, o ônus econômico do
tributo.”
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faturamento desta e, portanto, excluído está da base de cálculo da
contribuição para o PIS. (...) Assim, na receita da empresa, não há
como fazer integrar importância que apenas transitam por ela e que,
quando do seu ingresso, já tem sua destinação definida (receita
tributária da União ou do Estado-membro), sem qualquer acréscimo
patrimonial para a empresa contribuinte (...)”. Apelação Cível
33025, Registro 90.03.311650-3, 4ª Turma do TRF 3ª Região, v. u.,
j. 22.05.91.
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A parcela relativa ao ICMS, definitivamente, por constituir-se de
natureza tributária, autêntico ônus fiscal, não se revela apta a medir a capacidade
contributiva como exige o artigo 145, §1º, da Constituição Federal.
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2.4) DA JURISPRUDÊNCIA ORIUNDA DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL – ICMS NA BASE DE CÁLCULO DA COFINS – EXCLUSÃO
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não cabe chamar o tributo de faturamento, uma vez que este será repassado
integralmente ao Estado.
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O julgamento do Mandado de Segurança nº ______________ foi
no mesmo sentido do julgamento ocorrido no Supremo, conforme sentença anexada
e transcrita abaixo:
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2.6) DA MODULAÇÃO DOS EFEITOS
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Indubitável o direito da Autora a pleitear a repetição dos valores
recolhidos indevidamente por meio de Ação Declaratória, conforme Código Civil
e Súmula 461 do STJ, respectivamente transcritos abaixo:
“Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica
obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe
dívida condicional antes de cumprida a condição.”
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[...]
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular,
ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade
administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com
créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo
contra a Fazenda pública.”
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3) DOS PEDIDOS
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Dá-se à causa o valor de R$ _________________ (valor da restituição que está
sendo pedida).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Rol de Documentos:
1) Procuração;
2) Contrato social/Inscrição no MEI;
3) Carta de Preposto e sua Identidade;
4) Comprovante de Residência;
5) Declaração de Hipossuficiência;
6) Demonstrativos contábeis do recolhimento do PIS e da COFINS dos últimos
5 anos;
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