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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO


ESCOLA DE MAGISTÉRIO KIMAMUENHO

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR NA ESPECIALIDADE DE


INSTRUÇÃO PRIMÁRIA

O FRACO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DOS ALUNOS


DA 6ª CLASSE SOBRE AS NOTAS MUSICAIS. ESTUDO DE CASO
REALIZADO NA ESCOLA Nº 315 – 11 DE NOVEMBRO AÇUCAREIRA
PROVÍNCIA DO BENGO

CAXITO – MARÇO
2023
1
ESCOLA DE MAGISTÉRIO KIMAMUENHO

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR NA ESPECIALIDADE DE


INSTRUÇÃO PRIMÁRIA

O FRACO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DOS ALUNOS


DA 6ª CLASSE SOBRE AS NOTAS MUSICAIS. ESTUDO DE CASO
REALIZADO NA ESCOLA Nº 315 – 11 DE NOVEMBRO AÇUCAREIRA
PROVÍNCIA DO BENGO

Trabalho de fim do curso apresentado a Escola de


Magistério Kimamuenho no Curso de Educação na
Especialidade de Instrução Primária.

AUTORA: PEDRITA CRISTINA ALFREDO VIEGAS


ORIENTADORA: JÚLIA QUETA

CAXITO – MARÇO
2
2023
PEDRITA CRISTINA ALFREDO VIEGAS

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR NA ESPECIALIDADE DE


INSTRUÇÃO PRIMÁRIA

O FRACO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DOS ALUNOS


DA 2ª CLASSE SOBRE AS NOTAS MUSICAIS. ESTUDO DE CASO
REALIZADO NA ESCOLA Nº 315 – 11 DE NOVEMBRO AÇUCAREIRA
PROVÍNCIA DO BENGO

O JURI

Presidente_________________________________________________________________

1º Vogal __________________________________________________________________

2º Vogal___________________________________________________________________

Orientador_________________________________________________________________

O Secretário _____________________________________________________________

DATA DA DEFESA______/________________________________/______________

3
I

DEDICATÓRIA

Ao meu pai Pedro Viegas (in memoria),


por ter a oportunidade de acompanhar a
minha formação académica e por estar
sempre ao meu lado.

I
II

AGRADECIMENTOS

Este trabalho não teria sido Possível sem a colaboração e participação de algumas
pessoas, muito importantes, que direta ou indiretamente contribuíram para a sua
concretização.

Primeiramente, a Deus por tudo que tem feito por mim.

Quero expressar um muito obrigado também a todos os professores que me


acompanharam nestes quatro anos de ensino médio.

A minha orientadora, a Professora Julia Queta, meu enorme obrigado, pela sua
orientação científica, apoio permanente, disponibilidade, sábios conselhos, coordenação e
essencialmente uma evolução permanente desde o início.

Ao meu pai Pedro Viegas (in memoria), por ter a oportunidade de acompanhar a
minha formação académica e por estar sempre ao meu lado, pois agradeço a sincera e honesta
amizade, o apoio nas horas mais difíceis, os ótimos conselhos e acima de tudo pelo seu
carinho e paciência em mais uma etapa.

A todos os professores e diretores de turma que me apoiaram e que se demonstraram


livres para puder realizar as entrevistas, assim como a todos os pais e encarregados de
educação que responderam aos meus inquéritos por questionário, agradeço a sua confiança e o
apoio nesta tão importante etapa do estudo.

II
III

EPIGRAFE

Sabemos que a educação sozinha não transforma


conhecimentos em aprendizagens, é necessário
envolvimento de toda comunidade escolar,
direção e professores.

(By José Simões)

III
IV

RESUMO

A disciplina de Educação Musical está presente no currículo do ensino básico nacional há


mais oito anos, no entanto a informação sobre as práticas musicais nessas aulas é escassa. O
presente trabalho de fim de curso tem por objecto de estudo identificar o fraco
desenvolvimento das habilidades dos alunos da 2ª Classe sobre as notas musicais da escola 11
de Novembro Participaram 29 alunos e 2 professores, 1 Director, ao longo de duas fases do
estudo: uma fase exploratória, constituída por entrevistas qualitativas a uma pequena amostra
(2 professores e 10 alunos) e uma segunda fase, dividida em duas etapas de recolha e análise
de dados – questionário a alunos e professores (construído com base nos resultados do estudo
exploratório). Trata-se de um estudo misto (qualitativo e quantitativo sistemático). O
questionário teve como objectivo averiguar as percepções dos alunos e dos professores
relativamente às práticas pedagógicas desenvolvidas na aula de Educação Musical. Seguiram-
se as entrevistas focalizadas ao Director e professor, que tiveram o intuito de os confrontar
com as suas respostas e com as dos seus alunos e ampliar a compreensão das mesmas. Os
resultados mostraram que os professores realizam maioritariamente actividades no âmbito das
áreas de interpretação, teoria e audição musical. Por outro lado, concretizam poucas
experiências de aprendizagem e, ainda menos, actividades de composição musical. Constata-
se que as contingências circundantes influenciam as práticas lectivas na disciplina de
Educação Musical. A profissionalidade docente é uma construção indissociável das práticas
dos professores. Discutem-se os resultados e suas implicações para intervenções pedagógicas
no âmbito da Educação Musical, numa lógica de reflexão/investigação/acção sobre a prática.

Palavras - Chave: Habilidades. Notas Musicais. Musica.

IV
V

ABSTRACT

The subject of Music Education has been present in the national basic education curriculum
for over eight years, however information about musical practices in these classes is scarce.
The present end-of-course work aims to identify the poor development of the skills of the 6th
grade students on the musical notes of the 11 de Novembro school. an exploratory phase,
chosen by qualitative interviews with a small sample (2 teachers and 10 students) and a
second phase, divided into two stages of data collection and analysis - observation of students
and teachers (built based on the results of the exploratory study) . This is a mixed study
(systematic qualitative and quantitative). The experiment aimed to verify the evidence of
students and teachers regarding the pedagogical practices of learning in the Music Education
class. This was followed by focused interviews with the Director and the teacher, with the
intention of confronting them with their answers and those of their students and broadening
their understanding. The results showed that the teachers mostly carried out activities in the
areas of interpretation, theory and music listening. On the other hand, they carry out few
learning experiences and, even less, musical composition activities. It appears that the
surrounding contingencies influence teaching practices in the Music Education discipline.
Teaching professionalism is an inseparable construction of teachers' practices. The results and
their instructions for pedagogical interventions within the scope of Music Education are
discussed, in a logic of reflection/research/action on practice.

Keywords: Skills. Grades. Musicals.

V
ÍNDICE

DEDICATÓRIA..........................................................................................................................I

AGRADECIMENTOS...............................................................................................................II

EPIGRAFE...............................................................................................................................III

RESUMO..................................................................................................................................IV

ABSTRACT...............................................................................................................................V

1- INTRODUÇÃO......................................................................................................................1

1.1- Justificativa......................................................................................................................1

1.2- Formulação do problema.................................................................................................1

1.3- Pergunta de partida..........................................................................................................2

1.4- Objectivos da pesquisa.....................................................................................................2

1.4.1- Objectivo Geral.............................................................................................................2

1.4.2- Específicos....................................................................................................................2

1.5- Objecto de Estudo............................................................................................................2

1.6- Campo de acção...............................................................................................................2

1.7- Importância do tema........................................................................................................2

1.8- Estrutura do trabalho........................................................................................................3

2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................4

2.1- Definições de Termos e Conceitos..................................................................................4

2.1.1- Habilidades...................................................................................................................4

2.1.2- Notas musical................................................................................................................4

2.1.3- Musica...........................................................................................................................5

2.2- Breve históricos sobre o Surgimento das Notas Musicais...............................................5

2.3- Música na escola: interação por meio dos sentidos.........................................................6

2.4- A importância da música na construção do saber............................................................7

2.5- As dificuldades no ensino-aprendizagem de música.......................................................8


I
2.5.1- A música no contexto escolar.......................................................................................8

2.6- A prática da musicalização e a aprendizagem das Crianças na Educação Infantil........10

3- METODOLOGIA.................................................................................................................12

3.1- Paradigma de pesquisa...................................................................................................12

3.2- Tipo de pesquisa............................................................................................................12

3.3- MÉTODO, TÉCNICA E INSTUMENTOS DE PESQUISA........................................12

3.3.1- Método de pesquisa.....................................................................................................12

3.3.2- Técnicas de Pesquisa...................................................................................................12

3.4- INSTRUMENTOS DE PESQUISA..............................................................................12

3.5- POPULAÇÃO E AMOSTRA........................................................................................13

3.5.1- População....................................................................................................................13

3.5.2- Amostra.......................................................................................................................13

3.5.3- Tipo de Amostra.........................................................................................................13

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................14

Sugestões...............................................................................................................................15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................16

APÊNDICE

ANEXOS

II
1- INTRODUÇÃO

A definição de metas de expressão musical para o final da educação pré-escolar teve


em conta que abordagem a este domínio artístico supõe uma prática.

O presente estudo é uma análise sobre o tema: O Fraco desenvolvimento das


Habilidades dos Alunos da 2ª Classe sobre as Notas Musicais. Tem como objectivo
compreender as causas do fraco desenvolvimento das habilidades sobre as notas musicais nos
alunos.

1.1- Justificativa

Escolhemos esse tema por ser um estudo bastante importante no conhecimento ou


compreensão da música. Constatamos ainda um fraco desenvolvimento na disciplina de
Educação Musical na escola nº 315. Os professores não têm aquele interesse na disciplina de
Educação Musical.

Os professores da escola nº 315 na 11 de Novembro não dão importância na disciplina


de educação musical eles dão como uma disciplina menos importante. E os alunos só têm
noção que a disciplina de Educação Musical é só cantar.

Justifica-se a importância deste trabalho, pois a infância é uma fase de suma


importância para o desenvolvimento mental, motor e emocional das crianças, pois estão em
uma fase de transição característicos da idade dos mesmos.

A musicalização nesta etapa da vida pode beneficiar o desenvolvimento integral das


crianças, não só apenas como mais uma linguagem, mas como elemento socializador e
ampliador de seus conhecimentos, além do melhoramento das funções motoras, psicológicas a
música tem o poder do relaxamento e concentração, levando-os também a refletirem sobre sua
convivência escolar e social.

1.2- Formulação do problema

Durante a nossa pesquisa identicamos os seguintes problemas:


Os alunos não conhecem as notas musicais.
Apresentam bastantes dificuldades na leitura das notas musicais.

1
1.3- Pergunta de partida

Como devemos ensinar a disciplina de Educação Musical com maior facilidade nos
alunos da 2ª Classe?

1.4- Objectivos da pesquisa

1.4.1- Objectivo Geral

Compreender as causas do fraco desenvolvimento das habilidades sobre as notas


musicais nos alunos.

1.4.2- Específicos

 Realizar um estudo teórico para sistematizar os conhecimentos sobre o assunto sobre o


assunto em causa na escola nº 315 -11 de Novembro no Município do Dande;
 Diagnosticar situação actual do desenvolvimento da habilidade na cadeira de
Educação Musical na Escola nº 11 na província;
 Apresentar a teoria e a prática da musicalização no ensino aprendizagem;
 Discutir sobre como a música pode contribuir para o desenvolvimento da criança;
 Elaborar proposta para aperfeiçoar o desenvolvimento de habilidade na escola nº 315,
11 de Novembro no município do Dande.

1.5- Objecto de Estudo

Para o referido estudo temos como objecto de estudo o fraco desenvolvimento de


habilidades dos alunos sobre as notas musicais.

1.6- Campo de acção

O campo de acção para esta pesquisa é a Escola nº 315 -11 de Novembro na


Açucareira.

1.7- Importância do tema

Este estudo é importante porque poderá ajudar os alunos a desenvolver sua expressão
individual traduzindo ideias, sentimentos e valores culturais através da música. Com isso cria-
se uma ponte entre o universo interior e exterior do individuo.

2
A música possui um papel importante na educação das crianças. Além de contribuir
para o desenvolvimento psicomotor, sócio afectivo cognitivo.

Incentivando a criança a estudar música seja através do canto ou da prática com um


instrumento musical isso desde a educação infantil.

A música é um instrumento facilitador no processo de aprendizagem pois o aluno


aprende a ouvir de maneira ativa e refletida, já que quando for o exercício de sensibilidade
para os sons maior será a capacidade para o aluno desenvolver sua atenção e memória.

1.8- Estrutura do trabalho

O trabalho está estruturado da seguinte forma:

Apresenta a introdução onde podemos encontrar os seguintes elementos: justicativa,


problema, pergunta de partida, entre outros.

Possui dois capítulos. No primeiro encontramos a fundamentação teórica.

No segundo capítulo que é a Metodologia onde encontramos a abordagem e o seu tipo,


a população e amostra, os métodos, técnicas e instrumentos de pesquisa, entre outros aspectos.

Finalmente apresenta as conclusões, sugestões, referências bibliográficas e os


apêndices.

3
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Fundamentação Teórica aborda as questões ou problemas relacionados ao assunto


propriamente dito. É apresentado de forma a distribuir o conteúdo em títulos (capítulos) e
subtítulos, visando a atingir os objectivos propostos. É conveniente destacar que a prioridade
no desenvolvimento deve estar concentrada na argumentação respeitando-se os princípios da
boa lógica.

2.1- Definições de Termos e Conceitos

Para compreensão e enquadramento teórico do nosso trabalho, apresentamos as


definições de termos e conceitos.

2.1.1- Habilidades

Segundo Primi et al (2001, p.155) coloca habilidade como a “facilidade de lidar com
uma informação”, mas para que esta transforme em competência, será preciso investimentos
na aprendizagem. Os autores destacam ainda que, se uma pessoa possui habilidade, mas não
procura investir em experiências de aprendizagem, ela não terá competência.

Segundo Chiavenato (2014, p. 24), “habilidade é a capacidade de transformar o


conhecimento em ação e que resulta no desempenho desejado.” Conhecimento em ação, que
resulte no desempenho desejado para alcance dos objetivos”.

As definições dadas entre autores são concordantes. Ricardo e Zylbersztajn (2008,


vol.13, p.262) definem habilidades elementos estão relacionadas com o saber fazer as
competências. Portanto, as habilidades servirão como referenciais para propostas pedagógicas
e para construir princípios que conduzam a uma organização curricular que alcance a
aprendizagem dos discentes, se faz necessária a utilização de práticas, por partes dos
professores, de caráter interdisciplinar e contextualizado.

2.1.2- Notas musical

Nota musical é um termo empregado para designar o menor elemento de um som,


determinada por uma fonte sonora que durante um tempo de duração emite uma frequência
sonora medida em hertz (Hz), a qual descreverá em termos físicos se a nota é grave ou aguda,
que pode ser representada por um símbolo em uma partitura ou letra em uma tablatura.

4
É dito acima que as notas musicais são sequenciais. Um detalhe importante é que, após
o final dessa sequência ela começa a se repetir novamente (LACERDA, 1967).

As notas musicais podem ser escritas de algumas formas diferentes. Em partituras, as


notas são representadas por figuras, que variam de acordo com a duração de seu som
(LACERDA, 1967).

2.1.3- Musica

Ainda é muito difícil encontrar uma definição única sobre o que seja música. Muitos
psicólogos, antropólogos, sociólogos, músicos, professores e pesquisadores têm procurado
essa definição e um só conceito, mas ainda sem grande sucesso e tampouco conclusões
unânimes sobre a arte musical.

Segundo o Dicionário de Termos e Expressões da Música do pesquisador Henrique


Autran Dourado (2008, p.214) música é “a arte de exprimir ideias por meio de sons”.

Para o artista e pensador Richard Wagner (1813 – 1883), a música é “a linguagem do


coração humano”. Este conceito nos traz a ideia de ritmo, que é um elemento indispensável
para a música assim também como para a vida, como por exemplo: batidas rítmicas do
coração, frequência da respiração entre outros. Mas também nos mostra a ideia que a música
tem grandes influências sentimentais e psicológicas no ser humano.

De acordo com Bréscia (2003), a música é uma linguagem universal, tendo participado
da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Mas o conceito mais usado é que a
Música é a combinação de (1: melodia, 2: harmonia e 3: ritmo), de maneira agradável para o
ouvinte.

2.2- Breve históricos sobre o Surgimento das Notas Musicais

A música tem um grande poder de interação e desde muito cedo adquire grande
relevância na vida de uma criança despertando sensações diversas, tornando-se uma das
formas de linguagem muito apreciada por facilitar a aprendizagem e instigar a memória das
pessoas.

Sabendo que as aulas de educação artística, onde a música está inserida não tem um
papel de grande destaque no currículo escolar, uma vez que as disciplinas seguem uma regra
hierárquica, onde as que são tidas como as mais importantes para o desenvolvimento escolar
do aluno tem um enorme destaque e são tidas como as demais necessidades para a vida
5
escolar e social do aluno, enquanto as demais disciplinas que estão presentes no currículo são
levadas em “banho-maria” nas salas de aula.

Historicamente desde o nascimento a criança emite sons, pois somos privilegiados de


um grande instrumento musical que é a nossa voz. A criança está em contato com o universo
sonoro desde a sua formação (BRITO, 2003).

Nos primórdios da humanidade, a música era caracterizada somente com sons vocais,
somente com o passar dos anos foi que o homem se aprimorou e a música evoluiu, o homem
desenvolveu instrumentos variados para acompanhar a voz. De acordo com Brasil (1998,
p.45) o Referencial Curricular para a Educação Infantil, destaca a música sendo: “ a
linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações,
sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre som e
o silêncio. ”

A música é uma linguagem, assim pode ser expressa por meio de diversos gêneros
musicais tais como; música folclórica, popular, cristã, sertaneja, e de caráter infantil, entre
outras. Através da música podemos perceber costumes, distinguir gostos, dialogar com a
subjetividade.

2.3- Música na escola: interação por meio dos sentidos

Um dos principais aspectos que a música representa no processo de ensino-


aprendizagem é o estímulo ao uso dos sentidos pelo aluno. Qualquer experiência musical,
independentemente do estilo e dos instrumentos utilizados, promove maior habilidade de
observação, localização, compreensão, descrição e representação em quem toca e quem
houve.

No que se refere à criação musical, o uso de diversos instrumentos em sala de aula


pode evidenciar habilidades desconhecidas, aumentar a interação com objetos e o “saber-
fazer”, entre outras capacidades tão importantes nessa fase de desenvolvimento pedagógico.

Para o aluno, essas habilidades serão aplicadas não apenas no desenvolvimento das
próprias aptidões musicais no futuro, como também no aprendizado de outras disciplinas. O
estudante com ouvido treinado para a observação de letras e poderá ser também um bom leitor
e intérprete de textos.

6
2.4- A importância da música na construção do saber

A maioria das crianças ingressa na educação infantil desde os primeiros meses de vida,
e logo se depara com um ambiente cheio de novidades e vai interagindo com os professores e
seus colegas, e assim a criança é recebida por música. Como citado na abordagem teórica, a
primeira música é a voz do professor, logo em seguida outros sons são descobertos e
conhecidos pela criança.

Quando uma criança começa a frequentar a escola, o novo ambiente precisa tornar-se,
o mais breve possível familiar e aconchegante. Além das novidades do ambiente físico, o
mundo sonoro é completamente desconhecido. A música pode se tornar um espaço a partir do
qual os primeiros vínculos são criados e mantidos. Além disso, as aprendizagens de forma de
expressão que comunicam estados de ânimo são imediatamente empregadas para expressar
alegria e satisfação (CRAIDY e KAERCHER, 2001).

A educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da


percepção estética, que caracteriza um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência
humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar
formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos
colegas, pela natureza e nas diferentes culturas (BRASIL, 1997).

Na escola a preocupação é a reconstrução da sociedade e a colocação do sujeito a ela.


Neste processo o aluno deverá ter a oportunidade de realizar sua visão do mundo, de sondar
suas percepções e trocá-las com outros. Nesse sentido, o papel da arte, através de uma de suas
linguagens torna-se obrigatório.

A música não pode estar segredada somente em comunidades que a compreendem, ela
deverá ser compartilhada com o objectivo de desenvolver a crítica sobre a música que chega
aos nossos ouvidos pelos meios de comunicação entendendo o objectivo que a mesma tenta
alcançar.

A música, enquanto actividade social cria um espaço onde se dão as relações


interpessoais. O espaço social criado para o aluno na escola é, desde o início, um mundo
próprio, diferente do círculo familiar, no qual existem grupos maiores que impõem certos
padrões de conduta, onde o aluno deverá desenvolver-se integrando-se a outras culturas
distintas.

7
A construção do saber é um caminho contínuo, assim quanto mais cedo for
estimulado, mais reflexos positivos terá na vida do ser humano. A música possui grande
importância no desenvolvimento da aprendizagem das crianças. A música na Educação
Infantil auxilia no desenvolvimento psicomotor, contribui no processo de socialização e
aproxima a criança da arte (GILIOLI, 2008).

2.5- As dificuldades no ensino-aprendizagem de música

Podemos, assim, entender a música como um instrumento facilitador e motivador no


processo de formação da criança na educação infantil. Logo a música tem um poder educativo
quando aplicada com objetivos e planeamento. Quando elaborada para um trabalho educativo
a música, facilita a integração, a inclusão social e o equilíbrio da criança.

O aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança,


amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para
integrar socialmente o indivíduo. O ensino a partir da inserção da música na educação infantil
deve despertar o interesse das crianças, a música precisa ser inserida de maneira adequada. O
professor deve analisar a música e definir a maneira de como ela será apresentada, elencar os
objectivos a serem alcançados e o que deve ser estimulado ao trabalhar a canção, logo analisar
os resultados obtidos (BRÉSCIA, 2003).

2.5.1- A música no contexto escolar

Como pode ser observado diante das práticas diárias dos professores, a educação em
qualquer espécie de ensino, sempre está em busca de novos instrumentos que facilitem o seu
processo de aplicação e por sequela atinjam de forma mais satisfatória os suas metas
principais, dentre eles: desenvolver cidadãos críticos, conscientes de seus atos, bem como
favorecer o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo.

Além dos comuns aparatos a disposição do docente, a busca por incentivos visuais e
sonoros vem crescendo por virtude, também, do avanço da mídia, alicerçado no pressuposto
de que a educação tem que ser um reflexo, mais aguçado, da realidade social de cada
educando.

As mudanças políticas, econômicas e culturais que ocorrem na sociedade, atualmente,


e o grande volume de informações estão se refletindo no ensino, exigindo, desta forma, que a
escola seja um ambiente estimulante, que possibilite à criança adquirir o conhecimento de

8
maneira mais motivada em movimentos de parceria, de trocas de experiências, de afetividade,
do ato de aprender a desenvolver o pensamento crítico reflexivo (BASSO MARQUES, 2009).

Assim, como o relatado acima, a música é um dos elementos que passa a fazer parte
destes novos instrumentos a disposição do professor, reconhecido pelo Decreto de Lei nº
11.769, a música, agora, tem seu ensino obrigatório no ensino regular.

A música segundo Jeandot (1997, p. 12) é considerada uma linguagem universal,


dividida em muitos dialetos, pois cada cultura tem sua forma de produzi-la, tocar seus
instrumento e maneiras peculiares de utilizá-la.

Ao adentrar a sala de aula, seja pelo estágio, é perceptível no discurso dos alunos, na
maioria deles, o anseio por se aprender música. Ao mesmo tempo, a preocupação em se ter o
ensino de música abordado de uma forma tradicional, em que todos aprenderão única e
exclusivamente o que o professor deseja, sem se preocupar com o discurso da turma, também
amedronta os alunos.

Acompanhamos nas salas de aula inúmeros discursos sobre as dificuldades na


aprendizagem musical, ora pela falta de instrumentos que eles considerem interessantes para
tocar, ora pela falta de preparo dos professores. Porém, a maioria das falas traz a questão de o
aprendizado se tornar desinteressante por ser rico em teorias e pouco pautado na prática
musical, fator que também torna difícil a compreensão dos elementos musicais por parte dos
alunos.

Trazemos para a sala de aula uma proposta de material didático que prioriza a prática
musical, através da criação e execução, e o desenvolvimento de uma escuta mais crítica,
através da apreciação musical consciente. Tudo isto, sendo abordado de forma interdisciplinar
com os conteúdos de arte visuais, onde cada unidade de trabalho contará com atividades de
prática e também de apreciação visual. E, a partir daí, será construído o conhecimento acerca
da música e das artes visuais, partindo do discurso dos alunos e fazendo intervenções que
instiguem as suas reflexões acerca deste conhecimento.

Esta proposta (no que tange maioritariamente aos conteúdos musicais) faz parte dos
princípios de SWANWICK que, se postos em prática, podem ajudar a entender ainda melhor
o estágio em que os alunos se encontram. E, desta forma, vem-se obtendo dados e resultados
importantes nas avaliações diagnósticas com os alunos, que têm apresentado uma devolutiva

9
positiva em relação ao aprendizado musical, que foi um conteúdo avaliado isoladamente,
enquanto o projeto ainda não se pautava na interdisciplinaridade.

Tendo isso em mente, é preciso seguir três princípios. Primeiro, preocupar-se com a
capacidade da criança de entender o que é proposto. Depois, observar o que ela traz de sua
realidade, as coisas que também pode contribuir. Por fim tornar o ensino fluente, como se
fosse uma conversa entre estudante e professor. Isso se faz muito mais demonstrando os sons
do que com o uso de notações musicais. (SWANWICK 2010).

Assim, esta proposta de ensino de música e artes visuais organizar-se-á em forma


de materiais didáticos, para serem utilizados em sala de aula, pelo professor e pelos alunos, de
forma que, possam contribuir para que as dificuldades no ensino-aprendizagem sejam
amenizadas, possibilitando uma aprendizagem significativa do aluno.

Suprir a lacuna a respeito do material instrucional produzido na área de música, bem


como oferecer subsídios ao debate sobre livro didático de música, não apenas apontando suas
deficiências, mas também tentando contribuir na elaboração de tentativas para superar a
realidade precária dessa área no Brasil. (SOUZA, 1997, p. 9).

2.6- A prática da musicalização e a aprendizagem das Crianças na Educação


Infantil

O trabalho com música deve considerar, portanto que ela é um meio de expressão e
forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem
necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da
expressão, do equilíbrio, do auto estima e auto conhecimento, além de poderoso meio de
integração social.

A música é uma linguagem musical capaz de expressar inúmeras sensações e emoções,


por meio de sons presentes em nossa cultura. Portanto, a música é um importante instrumento
a ser utilizada no desenvolvimento da criança, ela contribui para a socialização e integração
entre as crianças, promovendo momentos de aprendizagens e descontração, ainda é uma
forma de expressar suas emoções e assim adquirir conhecimentos para melhorar seu
desenvolvimento contribuindo para seu pleno desenvolvimento dentro e fora da sala de aula.

Praticar a musicalização em sala de aula e atingir os objectivos propostos pelo


professor, requer atenção, pois como a nossa cultura é um misto de informações, deve-se

10
evidenciar as culturas de outras regiões também, valorizar a nossa tradição e as demais é um
ato de respeito e solidariedade, além de ser uma forma de ensino-aprendizagem.

Nesse sentido deve-se trabalhar a música de diversas formas, incluindo cantos,


parlendas, cantigas de roda, brincadeiras de roda, hora do conto com história cantada, além de
realizar pesquisas juntamente com a família, e trazer para a socialização com a turma,
incluindo instrumentos musicais, como por exemplo a confecção dos mesmos.

Ainda que esses procedimentos venham sendo repensados, muitas instituições


encontram dificuldades para integrar a linguagem musical ao contexto educacional. Constata-
se uma defasagem entre o trabalho realizado na área da música e nas demais áreas do
conhecimento, evidenciado pela realização de atividades de reprodução e imitação em
detrimento de atividades voltadas a criação e a elaboração musical. Nesses contextos, a
música é tratada como se fosse um produto pronto, que se aprende a reproduzir, e não uma
linguagem cujo conhecimento constrói.

Dessa forma, podemos perceber a dificuldade que as escolas enfrentam para incluir a
música ao seu contexto educacional. Verifica-se também que a música não possui a mesma
importância do que as demais disciplinas do referencial curricular, tendo assim, uma grande
perda para o aluno na qual poderia ser oferecido atividades que estimulassem a sua construção
de saberes e elaboração musical para que adquiram conhecimentos que aprimoram a sua
aprendizagem.

O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998) ainda destaca a


importância da música para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças na educação
infantil. Sabendo-se que a música é uma linguagem lúdica e quando o professor utiliza desta
ferramenta torna o ensino mais fascinante para o educando, sendo que ela proporciona a
criança momentos de alegrias, prazer e curiosidade. Portanto, a música quando explorada de
maneira correta, pode ser uma importante ferramenta no processo de ensino aprendizagem e
um rico instrumento de socialização e comunicação na educação infantil.

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3- METODOLOGIA

3.1- Paradigma de pesquisa

Um paradigma de pesquisa está relacionado a determinadas crenças e pressupostos que


temos sobre a realidade, sobre como as coisas são (ontologia) e sobre a forma como
acreditamos que o conhecimento humano é construído (epistemologia). Assim para esta
pesquisa utilizamos o paradigma qualitativo que facilitou o processo de formalização do
trabalho.

3.2- Tipo de pesquisa

O conceito de pesquisa descritiva pode ser definido como aquela que descreve uma
realidade, como o próprio nome diz. Por exemplo, as pesquisas de opinião, as pesquisas
eleitorais, as pesquisas de mercado, governamentais são tipos de pesquisas que se encaixam
nesta categoria. Deste modo, o tipo de pesquisa neste trabalho é a descritiva.

3.3- MÉTODO, TÉCNICA E INSTUMENTOS DE PESQUISA

3.3.1- Método de pesquisa

Utilizamos os seguintes métodos:Bibliográfico, indutivo-dedutivo e o histórico-lógico.

 Método bibliográfico: Este método foi utlizado na medida em que fomos a busca dos
conteúdos a partir dos livros, jornais, revistas, entre outros.
 Dedutivo: O método dedutivo, raciocínio dedutivo ou dedução é um conceito
utilizado em diversas áreas e que está relacionado com as distintas formas de
raciocinar.
 Indutivo: esse raciocínio vai do menor ao maior ou de uma premissa singular ou
particular para outra, geral. Diferente do método dedutivo, onde a conclusão está
implícita nas premissas, aqui, sua conclusão vai além desses enunciados. Assim, o
método indutivo é mais amplo sendo muito utilizado nas ciências.
 Histórico-lógico: também chamado de método crítico ou crítica histórica, compreende
o conjunto de técnicas, métodos e procedimentos usados pelos historiadores para
gerenciar fontes primárias e outras evidências (arqueologia, arquivística, disciplinas
auxiliares da história, etc.) para investigar eventos passados relevantes para as
sociedades humanas.

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3.3.2- Técnicas de Pesquisa

 Entrevista: Aplicamos esta técnica por intermédio de guião de entrevista como


objectivo de recolher informações acerca do nosso estudo.
 Observação: Usamos esta técnica para vivenciarmos de perto a forma como os alunos
se procedem durante as aulas de música.

3.4- INSTRUMENTOS DE PESQUISA

 Guião de entrevista: Utilizamos este instumentos composto com algumas perguntas


para recolher algumas informações por intermédio de uma entrevista aberta aos alunos
e professores.
 Grelha de observação: Este instrumento foi aplicado aos alunos e professores para
observarmos a forma como se coportam ao longo das aulas de música.

3.5- POPULAÇÃO E AMOSTRA

3.5.1- População

A população deste trabalho é representada por 87 alunos da 2ª classe e 3 professores


do ensino primário, dando um totade 90 indivíduos.

3.5.2- Amostra

A amostra é uma parcela convencional selecionada do universo (população), ou seja, é


o subconjunto do universo. Amostragem não probabilística é aquela que é feita, mas
dependendo do critério do investigador para a sua selecção (MARCONI e LAKATOS, 2010).

Temos uma amostra de 27 indivíduos, correspondendo a trinta porcento do total da


população.

3.5.3- Tipo de Amostra

Para o nosso estudo usamos a amostra do tipo aleatória simples para aferição da
qualidade da pesquisa.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se atestar que através da música as distintas áreas do conhecimento podem ser
incitados. Temos na musicalização um apetrecho para amparar os educandos a desenvolverem
o espaço que une expressão de sentimentos, valores culturais, ideias e facilita a comunicação
própria do indivíduo. Portanto cabe a nós buscarmos a maior variedade de informações e
inserirmos o conhecimento no nosso convívio no dia-a-dia para que assim interfiramos
positivamente e provoquemos nos alunos a verdadeira motivação.

A educação musical necessita considerar que o ensino e a aprendizagem de música não


ocorrem apenas na sala de aula, mas em circunstâncias mais ampla. Por isso, o professor não
deve discutir a música na escola, mas refletir sobre em que a educação musical pode ajudar no
dia-a-dia dos alunos, interesses e dificuldades, buscando sempre decifrar a realidade em que
vivem e atuam e quais formas de conhecer e aprender.

O acto musical no espaço escolar ajuda no processo de aprendizagem despertando e


estimulando a área afetiva, cognitiva e linguística das crianças. As regalias que a música
proporciona nesta fase, seja pela expressão de emoções, seja pelo raciocínio, sociabilidade,
concentração, comunicação, é de grande aproveitamento para a vida.

Diante da realidade que nos deparamos nas instituições de ensino, a música é


desenvolvida de maneira resumida, por meio de repetição e imitação, algo quase mecânico,
sem um discernimento. Podendo realizar um trabalho significativo com material reciclável
para a confecção de instrumentos para exploração de sons e outras atividades que poderia
contribuir para o desenvolvimento da inteligência musical, fazendo assim com que a música
seja mais um suporte para a melhoria da educação das nossas crianças, tornando-as pessoas
com senso crítico e cidadãos com mais aceitação e participação cultural.

14
Sugestões

Quanto tudo que se verificou consoante o trabalho somos a sugerir a direcção da escola:

 Que se de mais atenção ao ensino das notas musicais;


 Que direcção da escola acompanhe os professores da Cadeira de Educação Musical se
empenhem de modo a melhorar a percepção dos alunos;
 Que os professores utilizem métodos facilitador, para que os alunos entendam de
forma simples;
 Direcionar as aulas práticas de Educação Musical dos alunos da 2ª classe da escola nº
315.

Recomendações

Recomendamos aos professores da disciplina que prestem mais atenção nas aulas práticas;

 Criar um modelo de ação para lucidar os alunos de modo a entenderem as notas


musicais;
 Que direcção oriente os professores a selecionarem aulas que estimulam os alunos a
gostarem das notas musicais;
 Realizar actividades lúdico sobre as notas musicais no sentido de
 Criar caminhos para a valorização do contato da criança com a música
 Identificar a possíveis formas para eliminar o fracasso dos alunos da 2ª classe sobre as
notas musicais como um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro;
 Cultivar um ambiente recreativo sobre a importância da música na vida dos alunos;
 Implementar um campo de acção para a realização de concurso de músicas;
 Avaliar os alunos por meio de um desafio e prémios para estimular o gosto pela
música;
 Acompanhar os professores da disciplina a ter um relacionamento normal com os
alunos dentro e fora da sala de aula;
15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nº 9.394 de 20 de
Dezembro de 1996. Brasília, 1996.
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preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
 GAIO, Roberta, MENEGHETTI, Rosa G. Krob. Caminhos Pedagógicos da Educação
Especial, 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
 GARCIA, Vitor Ponchio; SANTOS, Renato dos. A importância da utilização da
música na educação infantil. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, n. 169,
2012.
 JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. 2. ed. São Paulo: Scipione,
1997.
 FLEURY, Maria Tereza Leme; FLEURY, Afonso. Construindo o conceito de
competência. Revista de administração contemporânea, v. 5, n. SPE, p. 183-196, 2001.
 GARCIA, Lenise Aparecida Martins. Competências e habilidades: você sabe lidar
com isso. Educação e Ciência On Line, p. 3, 2005.
 PRIMI, Ricardo et al. Competências e habilidades cognitivas: diferentes definições
dos mesmos construtos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 17, n. 2, p. 151-159, 2001.
 RICARDO, E. C. Competências, interdisciplinaridade e contextualização: dos
Parâmetros Curriculares Nacionais a uma compreensão para o ensino das Ciências.
Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica). Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis: UFSC, 2005.
 RICARDO, E. C.; ZYLBERSZTAJN, A.; Os Parâmetros Curriculares Nacionais para
as Ciências do Ensino Médio: uma análise a partir da visão de seus elaboradores.
Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v.13, n.3, p. 257-274, 2008.

16
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perspectivas a partir de situações-problema. Porto Alegre: Educação Por Escrito, v. 5,
n. 1, p. 17-29, jan.-jun. 2014.
 SILVA, E. L.; MARCONDES, M. E. R. Visões de Contextualização de Professores de
Química na Elaboração de seus Próprios Materiais Didáticos. Belo Horizonte: Rev.
Ensaio,v.12, n. 01, p.101-118, jan- abr. 2010.
 Becker, H. S. (2010). Mundos da arte. Lisboa: Livros Horizonte.
 BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed Editora,
2001.
 GONZAGA, Ana. Keith Swanwick “Aprender música exige tocar, ouvir e compor.” In:
Revista Nova Escola. Janeiro/Fevereiro 2010, p. 2226.
 HENTSCHKE, Liane. Avaliação do conhecimento musical dos alunos: opção ou
necessidade? In: Anais do III Encontro Anual da Associação Brasileira de Educação Musical
- ABEM. Salvador. 1994, p. 45 – 60.
 SWANWICK, Keith. Ensinando Música Musicalmente. Tradução de Alda Oliveira e Cristina
Tourinho. São Paulo: Editora Moderna, 2003.
 BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil. 3°. Volume. Brasília: MEC/SEF, 1998.
 BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e ação
preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
 BRITO, Teca de Alencar. Música na educação infantil: propostas para a formação
integral da criança. São Paulo: Petrópolis, 2003.
 CHIARELLI. L. K. M. A música como meio de desenvolver a inteligência e a
integração do ser. Instituto Catarinense de Pós-Graduação. Revista Recrerte Nº3 Junho
2005.
 NOGUEIRA, Monique Andries. A música e o desenvolvimento da criança. Revista da
UFG, Vol. 5, No. 2, dez 2003. Disponível em: www.proec.ufg.br. Acesso em: 20 de
maio de 2019.
 SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Editora
Cortez, 3.ed. 1999
 ROSA, N. S. S. Educação musical para a pré-escola. São Paulo: Ática, 1990.

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APÊNDICE
ANEXOS

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